Hoje Macau EventosExposição | Galeria da residência consular recebe “Pontes Aladas” [dropcap]C[/dropcap]hama-se “Pontes Aladas – Exposição Colectiva de Arte Contemporânea Portugal-China” e é a mais recente iniciativa cultural promovida no território pelo Instituto Português do Oriente (IPOR). A mostra será inaugurada a 11 de Setembro pelas 18h00 e tem lugar na galeria da residência consular, junto aos lagos Nam Van. A ideia é celebrar uma série de datas “no contexto das relações históricas entre Portugal e a República Popular da China, tendo Macau como ponto dinâmico de excelência”, uma vez se celebram os 40 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países, assinalando-se ainda 20º aniversário da constituição da RAEM e os 30 anos da criação do IPOR. A exposição tem, de acordo com um comunicado oficial, “nomes de marcado relevo no panorama dos dois países”, contando ainda com os apoios da Fundação Macau, do Instituto Cultural de Macau e do Instituto Camões-Instituto da Cooperação e da Língua. A curadoria está a cargo de Adelaide Ginga, numa parceria com o Museu Nacional de Arte Contemporânea. O mesmo comunicado dá conta que a escolha das obras partiu do princípio da “junção de artistas de ambas as latitudes”. Foram seleccionados “artistas portugueses que tenham desenvolvido, no seu percurso artístico, alguma relação com Macau-China e artistas chineses que, de alguma forma, tenham uma relação com Portugal”. Neste sentido, o público poderá ter acesso a uma “exposição colectiva que coloca em diálogo artistas dos dois países e a pluralidade da expressão artística, reunindo diferentes abordagens temáticas e variados suportes de apresentação”. A mostra estará patente até ao dia 11 de Outubro.
Hoje Macau EventosExposição | Galeria da residência consular recebe “Pontes Aladas” [dropcap]C[/dropcap]hama-se “Pontes Aladas – Exposição Colectiva de Arte Contemporânea Portugal-China” e é a mais recente iniciativa cultural promovida no território pelo Instituto Português do Oriente (IPOR). A mostra será inaugurada a 11 de Setembro pelas 18h00 e tem lugar na galeria da residência consular, junto aos lagos Nam Van. A ideia é celebrar uma série de datas “no contexto das relações históricas entre Portugal e a República Popular da China, tendo Macau como ponto dinâmico de excelência”, uma vez se celebram os 40 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países, assinalando-se ainda 20º aniversário da constituição da RAEM e os 30 anos da criação do IPOR. A exposição tem, de acordo com um comunicado oficial, “nomes de marcado relevo no panorama dos dois países”, contando ainda com os apoios da Fundação Macau, do Instituto Cultural de Macau e do Instituto Camões-Instituto da Cooperação e da Língua. A curadoria está a cargo de Adelaide Ginga, numa parceria com o Museu Nacional de Arte Contemporânea. O mesmo comunicado dá conta que a escolha das obras partiu do princípio da “junção de artistas de ambas as latitudes”. Foram seleccionados “artistas portugueses que tenham desenvolvido, no seu percurso artístico, alguma relação com Macau-China e artistas chineses que, de alguma forma, tenham uma relação com Portugal”. Neste sentido, o público poderá ter acesso a uma “exposição colectiva que coloca em diálogo artistas dos dois países e a pluralidade da expressão artística, reunindo diferentes abordagens temáticas e variados suportes de apresentação”. A mostra estará patente até ao dia 11 de Outubro.
Hoje Macau SociedadeCrime | Homem de Hong Kong acusado em burla de 1,75 milhões HKD [dropcap]A[/dropcap] compra de um automóvel de luxo e perdas avultadas no jogo levaram um comerciante a ser acusado de burla no valor de 1,75 milhões de dólares de Hong Kong. O arguido de apelido Hoi, comerciante com 40 anos de idade, prometeu vender um carro de luxo por 5 milhões de dólares de Hong Kong em Agosto de 2017. O comprador era alguém com quem Hoi tinha um amigo em comum. Depois de acertado o acordo, o arguido recebeu a primeira parcela do pagamento, 1,75 milhões de dólares de Hong Kong, que usou para apostar no casino. A sorte não esteve do lado de Hoi que perdeu todo o dinheiro recebido do comprador. Como nunca mais teve qualquer informação sobre a entrega do veículo, que deveria receber em Janeiro do ano passado, ou seja, cinco meses depois de paga a primeira tranche, a vítima da alegada burla apresentou queixa às autoridades. O caso chegou à barra dos tribunais, onde Hoi admitiu todas as acusações, mas alegou que devolveu os 1,75 milhões de dólares de Hong Kong para a conta VIP do comprador. Apesar da alegação de Hoi, o queixoso referiu em tribunal que nunca recebeu qualquer verba.
Hoje Macau SociedadeCrime | Homem de Hong Kong acusado em burla de 1,75 milhões HKD [dropcap]A[/dropcap] compra de um automóvel de luxo e perdas avultadas no jogo levaram um comerciante a ser acusado de burla no valor de 1,75 milhões de dólares de Hong Kong. O arguido de apelido Hoi, comerciante com 40 anos de idade, prometeu vender um carro de luxo por 5 milhões de dólares de Hong Kong em Agosto de 2017. O comprador era alguém com quem Hoi tinha um amigo em comum. Depois de acertado o acordo, o arguido recebeu a primeira parcela do pagamento, 1,75 milhões de dólares de Hong Kong, que usou para apostar no casino. A sorte não esteve do lado de Hoi que perdeu todo o dinheiro recebido do comprador. Como nunca mais teve qualquer informação sobre a entrega do veículo, que deveria receber em Janeiro do ano passado, ou seja, cinco meses depois de paga a primeira tranche, a vítima da alegada burla apresentou queixa às autoridades. O caso chegou à barra dos tribunais, onde Hoi admitiu todas as acusações, mas alegou que devolveu os 1,75 milhões de dólares de Hong Kong para a conta VIP do comprador. Apesar da alegação de Hoi, o queixoso referiu em tribunal que nunca recebeu qualquer verba.
Hoje Macau SociedadeTalentos | Zheng Anting quer mais medidas para regresso de profissionais [dropcap]O[/dropcap]s talentos suportam o desenvolvimento, o desenvolvimento cultiva os talentos”, é esta a ideia expressa pelo deputado Zheng Anting, que pede ao Governo mais medidas para atrair o regresso de quadros locais formados no estrangeiro. Segundo o número dois de Mak Soi Kun, o objectivo passa por aumentar a competitividade da economia do território e para alcançar a muito desejada diversificação da economia de Macau, além do sector do jogo. Ainda de acordo com o legislador, há mais de 230 mil residentes de Macau que optam por morar ou viajar para o exterior e entre eles um número de quadros profissionais qualificados. Aliás, segundo a interpelação de Zheng Anting, existe alguma resistência para estes regressarem à RAEM porque encontram dificuldades em arranjar um emprego capaz de corresponder às perspectivas das suas carreiras profissionais. Por outro lado, o deputado aponta o dedo ao sistema de acreditação profissional, que faz com que algumas certidões e diplomas de instituições de ensino não sejam reconhecidos em Macau. Zheng Anting acredita ainda que a taxa de retorno de locais não parece ter aumentado significativamente nos últimos cinco anos, apesar de o Governo ter estabelecido um “Grupo Especializado do Incentivo ao Regresso de Talentos a Macau” da Comissão de Desenvolvimento de Talentos. Portanto, o deputado à AL quer saber qual o número de talentos de alto nível especializados que optaram por voltar para Macau, desde a criação do grupo especializado, e quais são as políticas que planeiam implementar para atingir o aumento do retorno. Zheng quer ainda que o Governo crie condições favoráveis para promover o regresso e aumentar a proporção dos talentos locais, como a criação de uma série de sistemas de reconhecimento profissional.
Hoje Macau SociedadeTalentos | Zheng Anting quer mais medidas para regresso de profissionais [dropcap]O[/dropcap]s talentos suportam o desenvolvimento, o desenvolvimento cultiva os talentos”, é esta a ideia expressa pelo deputado Zheng Anting, que pede ao Governo mais medidas para atrair o regresso de quadros locais formados no estrangeiro. Segundo o número dois de Mak Soi Kun, o objectivo passa por aumentar a competitividade da economia do território e para alcançar a muito desejada diversificação da economia de Macau, além do sector do jogo. Ainda de acordo com o legislador, há mais de 230 mil residentes de Macau que optam por morar ou viajar para o exterior e entre eles um número de quadros profissionais qualificados. Aliás, segundo a interpelação de Zheng Anting, existe alguma resistência para estes regressarem à RAEM porque encontram dificuldades em arranjar um emprego capaz de corresponder às perspectivas das suas carreiras profissionais. Por outro lado, o deputado aponta o dedo ao sistema de acreditação profissional, que faz com que algumas certidões e diplomas de instituições de ensino não sejam reconhecidos em Macau. Zheng Anting acredita ainda que a taxa de retorno de locais não parece ter aumentado significativamente nos últimos cinco anos, apesar de o Governo ter estabelecido um “Grupo Especializado do Incentivo ao Regresso de Talentos a Macau” da Comissão de Desenvolvimento de Talentos. Portanto, o deputado à AL quer saber qual o número de talentos de alto nível especializados que optaram por voltar para Macau, desde a criação do grupo especializado, e quais são as políticas que planeiam implementar para atingir o aumento do retorno. Zheng quer ainda que o Governo crie condições favoráveis para promover o regresso e aumentar a proporção dos talentos locais, como a criação de uma série de sistemas de reconhecimento profissional.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Activistas dizem que retirada da lei é positiva, mas insuficiente O braço de ferro entre activistas e o Governo de Hong Kong continua, apesar do anúncio de Carrie Lam da retirada da polémica lei da extradição que esteve na origem dos protestos. A porta-voz do movimento pró-democracia promete não desistir da luta até ver todas as cinco reivindicações dos manifestantes satisfeitas [dropcap]A[/dropcap] porta-voz do movimento pró-democracia que tem liderado os maiores protestos em Hong Kong disse à Lusa que as manifestações vão continuar apesar do Governo ter anunciado ontem a retirada formal da lei da extradição. “Os ‘slogans’ que têm sido entoados nas ruas são claros. ‘Cinco exigências: nem uma a menos’”, disse Bonnie Leung, que é também vice-coordenadora da Frente Cívica de Direitos Humanos (FCDH) que reúne mais de uma dezena de partidos e organizações não governamentais. “Esta [a lei da extradição] era a mais simples de responder, mas as outras quatro são igualmente importantes”, sublinhou, defendendo que “seria também simples aceitar a criação de uma comissão de inquérito independente para averiguar a actuação da polícia” que é acusada de usar força excessiva. A responsável da FCDH frisou que tanto a retirada da lei como a criação da comissão de inquérito são aquelas que aparecem no topo das exigências da comunidade estudantil “em sondagens científicas” que têm sido efectuadas pelas universidades. “Sem o inquérito independente a sociedade não pode avançar, porque as agressões indiscriminadas e o uso de armas letais continuam a acontecer todos os dias por parte da polícia”, sustentou. “Ontem [terça-feira], um estudante quase morreu e voltaram a ser negados primeiros socorros”, assinalou a activista. Governo cede A chefe do Governo de Hong Kong anunciou a retirada da lei da extradição, que esteve na origem dos protestos que duram há três meses no território. Esta é a única cedência de Carrie Lam às cinco reivindicações do movimento pró-democracia. Num anúncio pré-gravado e transmitido pelas televisões pouco antes das 18:00, Carrie Lam voltou a recusar a criação de uma comissão de inquérito independente e a amnistia aos manifestantes detidos. Lam disse ainda que a alteração da denominação dos incidentes violentos, que os manifestantes exigem que não sejam chamados de motins, depende das linhas mestras que guiam os processos judiciais. A governante sustentou a ideia de que a discussão sobre o sufrágio universal para o cargo de chefe de Governo e para o parlamento de Hong Kong deve ser realizada num ambiente favorável e não polarizado, sublinhando, contudo, que esse é um objectivo último inscrito na Lei Básica. Por outro lado, prometeu iniciar já este mês diligências no âmbito da anunciada plataforma de diálogo com a sociedade e prometeu o desenvolvimento de um estudo para determinar as razões na origem das insatisfações de natureza social. Caos instalado Motivados pela proposta que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China continental, os protestos evoluíram, entretanto, para uma campanha pró-democracia, que tem resultado em violentos confrontos entre manifestantes e a polícia. Desde Junho, mais de um milhar de pessoas foram detidas, entre elas proeminentes activistas e deputados. Sob pressão de vários sectores e após uma manifestação que levou quase um terço da população de Hong Kong à rua, segundo a organização, Carrie Lam já tinha suspendido a proposta a 15 de Junho. Não satisfeitos, e temendo que a proposta pudesse voltar à mesa do Conselho Legislativo, os manifestantes exigiram a sua retirada definitiva, a que se somaram outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Activistas dizem que retirada da lei é positiva, mas insuficiente O braço de ferro entre activistas e o Governo de Hong Kong continua, apesar do anúncio de Carrie Lam da retirada da polémica lei da extradição que esteve na origem dos protestos. A porta-voz do movimento pró-democracia promete não desistir da luta até ver todas as cinco reivindicações dos manifestantes satisfeitas [dropcap]A[/dropcap] porta-voz do movimento pró-democracia que tem liderado os maiores protestos em Hong Kong disse à Lusa que as manifestações vão continuar apesar do Governo ter anunciado ontem a retirada formal da lei da extradição. “Os ‘slogans’ que têm sido entoados nas ruas são claros. ‘Cinco exigências: nem uma a menos’”, disse Bonnie Leung, que é também vice-coordenadora da Frente Cívica de Direitos Humanos (FCDH) que reúne mais de uma dezena de partidos e organizações não governamentais. “Esta [a lei da extradição] era a mais simples de responder, mas as outras quatro são igualmente importantes”, sublinhou, defendendo que “seria também simples aceitar a criação de uma comissão de inquérito independente para averiguar a actuação da polícia” que é acusada de usar força excessiva. A responsável da FCDH frisou que tanto a retirada da lei como a criação da comissão de inquérito são aquelas que aparecem no topo das exigências da comunidade estudantil “em sondagens científicas” que têm sido efectuadas pelas universidades. “Sem o inquérito independente a sociedade não pode avançar, porque as agressões indiscriminadas e o uso de armas letais continuam a acontecer todos os dias por parte da polícia”, sustentou. “Ontem [terça-feira], um estudante quase morreu e voltaram a ser negados primeiros socorros”, assinalou a activista. Governo cede A chefe do Governo de Hong Kong anunciou a retirada da lei da extradição, que esteve na origem dos protestos que duram há três meses no território. Esta é a única cedência de Carrie Lam às cinco reivindicações do movimento pró-democracia. Num anúncio pré-gravado e transmitido pelas televisões pouco antes das 18:00, Carrie Lam voltou a recusar a criação de uma comissão de inquérito independente e a amnistia aos manifestantes detidos. Lam disse ainda que a alteração da denominação dos incidentes violentos, que os manifestantes exigem que não sejam chamados de motins, depende das linhas mestras que guiam os processos judiciais. A governante sustentou a ideia de que a discussão sobre o sufrágio universal para o cargo de chefe de Governo e para o parlamento de Hong Kong deve ser realizada num ambiente favorável e não polarizado, sublinhando, contudo, que esse é um objectivo último inscrito na Lei Básica. Por outro lado, prometeu iniciar já este mês diligências no âmbito da anunciada plataforma de diálogo com a sociedade e prometeu o desenvolvimento de um estudo para determinar as razões na origem das insatisfações de natureza social. Caos instalado Motivados pela proposta que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China continental, os protestos evoluíram, entretanto, para uma campanha pró-democracia, que tem resultado em violentos confrontos entre manifestantes e a polícia. Desde Junho, mais de um milhar de pessoas foram detidas, entre elas proeminentes activistas e deputados. Sob pressão de vários sectores e após uma manifestação que levou quase um terço da população de Hong Kong à rua, segundo a organização, Carrie Lam já tinha suspendido a proposta a 15 de Junho. Não satisfeitos, e temendo que a proposta pudesse voltar à mesa do Conselho Legislativo, os manifestantes exigiram a sua retirada definitiva, a que se somaram outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.
Hoje Macau EventosPalestra | Halen Woo leva FIMM numa viagem pela música africana [dropcap]A[/dropcap] música africana vai estar em discussão no próximo dia 12 de Outubro, sábado, entre as 15h e as 17h, no Auditório do Conservatório de Macau. O evento, que faz parte do cartaz do Festival Internacional de Música de Macau, tem como orador o músico Halen Woo, que nasceu em Madagáscar e cresceu em Hong Kong. A porta de entrada para o mundo da música foi aberta com lições de guitarra, seguindo-se a música afro-ocidental e cubana. A partir de 2010, Halen Woo visitou Cuba várias vezes para receber formação com “LALI” Raul González Brito, Francisco “Frank” Oropesa “El Matador” e Degoberto Sacerio Oliva, entre outros músicos. Em 2013, começa a visitar o Japão com frequência para aprender música e dança africanas com diferentes especialistas como Hiroki Murai, Yacouba Diabate, Yacouba Diabate, Lamine Traoré, Rumiko Fuji, Takada Shinobu entre outros. Em 2014, apresentou-se com a conhecida Gekidan Africa no espectáculo anual “Carnaval” em Fukuoka, no Japão, e foi convidado para se tornar um membro da Gekidan Africa. Halen Woo foi um dos fundadores, em 2012, do ONE Harmony Drumming Factory, um grupo de música africana cujos espectáculos mais significativos incluem Imagine Peace, Africa Soul Party, Freespace Happening, etc. Halen também é percussionista da Banda Orbita, um grupo de jazz afrocubano de Hong Kong. Como professor de guitarra e de música africana e cubana, Halen Woo lecciona em diferentes escolas e organizações e realiza workshops, por convite, sobre música cubana.
Hoje Macau EventosPalestra | Halen Woo leva FIMM numa viagem pela música africana [dropcap]A[/dropcap] música africana vai estar em discussão no próximo dia 12 de Outubro, sábado, entre as 15h e as 17h, no Auditório do Conservatório de Macau. O evento, que faz parte do cartaz do Festival Internacional de Música de Macau, tem como orador o músico Halen Woo, que nasceu em Madagáscar e cresceu em Hong Kong. A porta de entrada para o mundo da música foi aberta com lições de guitarra, seguindo-se a música afro-ocidental e cubana. A partir de 2010, Halen Woo visitou Cuba várias vezes para receber formação com “LALI” Raul González Brito, Francisco “Frank” Oropesa “El Matador” e Degoberto Sacerio Oliva, entre outros músicos. Em 2013, começa a visitar o Japão com frequência para aprender música e dança africanas com diferentes especialistas como Hiroki Murai, Yacouba Diabate, Yacouba Diabate, Lamine Traoré, Rumiko Fuji, Takada Shinobu entre outros. Em 2014, apresentou-se com a conhecida Gekidan Africa no espectáculo anual “Carnaval” em Fukuoka, no Japão, e foi convidado para se tornar um membro da Gekidan Africa. Halen Woo foi um dos fundadores, em 2012, do ONE Harmony Drumming Factory, um grupo de música africana cujos espectáculos mais significativos incluem Imagine Peace, Africa Soul Party, Freespace Happening, etc. Halen também é percussionista da Banda Orbita, um grupo de jazz afrocubano de Hong Kong. Como professor de guitarra e de música africana e cubana, Halen Woo lecciona em diferentes escolas e organizações e realiza workshops, por convite, sobre música cubana.
Hoje Macau SociedadeCasinos | Devedora obrigada a ser filmada nua [dropcap]U[/dropcap]ma mulher com cerca de 20 anos foi forçada a ser filmada nua, depois de ter sido incapaz de pagar as dívidas de jogo. O caso foi revelado ontem pelas autoridades. A mulher foi sequestrada por dois homens, com 31 e 35 anos, durante cerca de 37 horas na Taipa, depois de no domingo ter perdido 60 mil yuan a jogar nas mesas dos casinos locais. Este montante tinha sido emprestado pelos dois homens, que além do valor emprestado tinham de receber 5 mil yuan, em juros, e ainda 20 por cento de qualquer aposta ganha pela jogadora. Foi durante o sequestro que os homens obrigaram a mulher a despedir-se e filmaram-na nua. As imagens foram utilizadas para enviar a familiares e amigos com um pedido de pagamento das dívidas. Terá sido através de um desses vídeos que um amigo da vítima alertou as autoridades. De acordo com a polícia um dos suspeitos foi detido e tinha no seu telemóvel imagens da mulher. O detido terá confessado a prática. Já o outro homem encontra-se a monte.
Hoje Macau SociedadeCasinos | Devedora obrigada a ser filmada nua [dropcap]U[/dropcap]ma mulher com cerca de 20 anos foi forçada a ser filmada nua, depois de ter sido incapaz de pagar as dívidas de jogo. O caso foi revelado ontem pelas autoridades. A mulher foi sequestrada por dois homens, com 31 e 35 anos, durante cerca de 37 horas na Taipa, depois de no domingo ter perdido 60 mil yuan a jogar nas mesas dos casinos locais. Este montante tinha sido emprestado pelos dois homens, que além do valor emprestado tinham de receber 5 mil yuan, em juros, e ainda 20 por cento de qualquer aposta ganha pela jogadora. Foi durante o sequestro que os homens obrigaram a mulher a despedir-se e filmaram-na nua. As imagens foram utilizadas para enviar a familiares e amigos com um pedido de pagamento das dívidas. Terá sido através de um desses vídeos que um amigo da vítima alertou as autoridades. De acordo com a polícia um dos suspeitos foi detido e tinha no seu telemóvel imagens da mulher. O detido terá confessado a prática. Já o outro homem encontra-se a monte.
Hoje Macau PolíticaProtestos | Governo garante igualdade de tratamento na zona do Leal Senado [dropcap]C[/dropcap]heong Ioc Ieng, chefe de gabinete do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, assegurou que as autoridades garantem um tratamento igual a todos os grupos de manifestantes que escolhem o Largo do Senado para protestar. A garantia foi dada em resposta a uma interpelação escrita do deputado Sulu Sou. A responsável disse que actualmente “há grupos que se reúnem quase diariamente no Largo do Senado e que são considerados de forma igual” pelas autoridades, sendo que “todos os limites (para a realização dos protestos) são mencionados num despacho” incluindo os critérios adoptados pelas autoridades para a imposição desses limites. Na sua interpelação, o deputado Sulu Sou havia questionado o Governo sobre a importância de estabelecer um melhor mecanismo de comunicação entre a polícia e manifestantes, tendo em conta o caso em que foram colocadas barreiras durante a vigília do 4 de Junho, em memória das vítimas de Tiananmen, e a intimação verbal da parte das autoridades policiais para que os manifestantes da Associação Novo Macau se afastassem do local, à porta da Escola Luso-Chinesa Técnico-Profissional, que serviu de assembleia de voto. Cheong Ioc Ieng disse que, quando as manifestações ou reuniões são agendadas em locais onde existe a possibilidade de influenciar de forma negativa a ordem e a segurança públicas, a Polícia de Segurança Pública (PSP) reúne antes com os organizadores dessas acções, a fim de garantir uma coordenação das actividades. Além disso, a chefe de gabinete de Wong Sio Chak destaca o facto de os participantes “terem o dever de cumprir a lei, ocupando de forma racional o espaço público”. Se houver alguma dúvida sobre a forma de tratamento do caso adoptado pelos agentes policiais, os organizadores dos protestos podem comunicar directamente com os polícias, adiantou Cheong Ioc Ieng.
Hoje Macau PolíticaProtestos | Governo garante igualdade de tratamento na zona do Leal Senado [dropcap]C[/dropcap]heong Ioc Ieng, chefe de gabinete do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, assegurou que as autoridades garantem um tratamento igual a todos os grupos de manifestantes que escolhem o Largo do Senado para protestar. A garantia foi dada em resposta a uma interpelação escrita do deputado Sulu Sou. A responsável disse que actualmente “há grupos que se reúnem quase diariamente no Largo do Senado e que são considerados de forma igual” pelas autoridades, sendo que “todos os limites (para a realização dos protestos) são mencionados num despacho” incluindo os critérios adoptados pelas autoridades para a imposição desses limites. Na sua interpelação, o deputado Sulu Sou havia questionado o Governo sobre a importância de estabelecer um melhor mecanismo de comunicação entre a polícia e manifestantes, tendo em conta o caso em que foram colocadas barreiras durante a vigília do 4 de Junho, em memória das vítimas de Tiananmen, e a intimação verbal da parte das autoridades policiais para que os manifestantes da Associação Novo Macau se afastassem do local, à porta da Escola Luso-Chinesa Técnico-Profissional, que serviu de assembleia de voto. Cheong Ioc Ieng disse que, quando as manifestações ou reuniões são agendadas em locais onde existe a possibilidade de influenciar de forma negativa a ordem e a segurança públicas, a Polícia de Segurança Pública (PSP) reúne antes com os organizadores dessas acções, a fim de garantir uma coordenação das actividades. Além disso, a chefe de gabinete de Wong Sio Chak destaca o facto de os participantes “terem o dever de cumprir a lei, ocupando de forma racional o espaço público”. Se houver alguma dúvida sobre a forma de tratamento do caso adoptado pelos agentes policiais, os organizadores dos protestos podem comunicar directamente com os polícias, adiantou Cheong Ioc Ieng.
Hoje Macau China / Ásia MancheteChefe do Governo de Hong Kong retira formalmente lei da extradição [dropcap]A[/dropcap] chefe do Governo de Hong Kong anunciou hoje a retirada da lei da extradição, que esteve na origem dos protestos que duram há três meses no território. Esta é a única cedência de Carrie Lam às cinco reivindicações do movimento pró-democracia. Num anúncio pré-gravado e transmitido pelas televisões pouco antes das 18:00, Carrie Lam voltou a recusar a criação de uma comissão de inquérito independente e a amnistia aos manifestantes detidos. Lam disse ainda que a alteração da denominação dos incidentes violentos, que os manifestantes exigem que não sejam chamados de motins, depende das linhas mestras que guiam os processos judiciais. A governante sustentou a ideia de que a discussão sobre o sufrágio universal para o cargo de chefe de Governo e para o parlamento de Hong Kong deve ser realizada num ambiente favorável e não polarizado, sublinhando, contudo, que esse é um objectivo último inscrito na Lei Básica. Por outro lado, prometeu iniciar já este mês diligências no âmbito da anunciada plataforma de diálogo com a sociedade e prometeu o desenvolvimento de um estudo para determinar as razões na origem das insatisfações de natureza social. Em entrevista à Lusa na semana passada, o presidente da Ordem de Advogados de Hong Kong disse que o Governo devia reiniciar o processo do sufrágio universal no território, mas considerou irrealista a exigência de libertar detidos em protestos pró-democracia. Motivados pela proposta que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China continental, os protestos evoluíram, entretanto, para uma campanha pela democracia, que tem resultado em violentos confrontos entre manifestantes e a polícia. Desde Junho, mais de um milhar de pessoas foram detidas, entre elas proeminentes activistas e deputados. Sob pressão de vários sectores e após uma manifestação que levou quase um terço da população de Hong Kong à rua, segundo a organização, Carrie Lam já tinha suspendido a proposta a 15 de Junho. Não satisfeitos, e temendo que a proposta pudesse voltar à mesa do Conselho Legislativo, os manifestantes exigiram a sua retirada definitiva, a que se somaram outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.
Hoje Macau China / Ásia ManchetePossível retirada da lei de extradição faz ‘disparar’ bolsa de Hong Kong [dropcap]A[/dropcap] bolsa de Hong Kong subiu hoje mais de 3%, depois de o jornal South China Morning Post noticiar que a chefe do Governo vai retirar integralmente a lei da extradição, que desencadeou uma grave crise política no território. O jornal de Hong Kong, que cita fontes governamentais, avança que Carrie Lam vai abandonar, por completo, as emendas propostas à lei de extradição, cuja discussão está suspensa desde Junho. A confirmar-se, esta será uma cedência do Governo a uma das cinco exigências dos manifestantes, que enchem há 13 semanas as ruas de Hong Kong, no maior desafio ao Governo chinês desde a transferência da ex-colónia britânica, em 1997. Motivados pela proposta que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China continental, os protestos evoluíram, entretanto, para uma campanha pela democracia, que tem resultado em violentos confrontos entre manifestantes e a polícia. Sob pressão de vários sectores e após uma manifestação que levou quase um terço da população de Hong Kong à rua, segundo a organização, Carrie Lam já tinha suspendido a proposta a 15 de Junho. Não satisfeitos, e temendo que a proposta pudesse voltar à mesa do Conselho Legislativo, os manifestantes exigiram a sua retirada definitiva, a que se somaram outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.
Hoje Macau China / Ásia ManchetePossível retirada da lei de extradição faz 'disparar' bolsa de Hong Kong [dropcap]A[/dropcap] bolsa de Hong Kong subiu hoje mais de 3%, depois de o jornal South China Morning Post noticiar que a chefe do Governo vai retirar integralmente a lei da extradição, que desencadeou uma grave crise política no território. O jornal de Hong Kong, que cita fontes governamentais, avança que Carrie Lam vai abandonar, por completo, as emendas propostas à lei de extradição, cuja discussão está suspensa desde Junho. A confirmar-se, esta será uma cedência do Governo a uma das cinco exigências dos manifestantes, que enchem há 13 semanas as ruas de Hong Kong, no maior desafio ao Governo chinês desde a transferência da ex-colónia britânica, em 1997. Motivados pela proposta que permitiria a extradição de suspeitos de crimes para a China continental, os protestos evoluíram, entretanto, para uma campanha pela democracia, que tem resultado em violentos confrontos entre manifestantes e a polícia. Sob pressão de vários sectores e após uma manifestação que levou quase um terço da população de Hong Kong à rua, segundo a organização, Carrie Lam já tinha suspendido a proposta a 15 de Junho. Não satisfeitos, e temendo que a proposta pudesse voltar à mesa do Conselho Legislativo, os manifestantes exigiram a sua retirada definitiva, a que se somaram outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo, o parlamento de Hong Kong.
Hoje Macau China / ÁsiaPequim nega ser origem de opióide que matou dezenas de milhares nos EUA [dropcap]C[/dropcap]hina negou ontem ser a origem de um poderoso opióide que matou já milhares de pessoas nos Estados Unidos, após o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter acusado o país de estar por detrás daquele fenómeno. A droga geralmente chega aos EUA por correio ou através da fronteira com o México. É mais forte e letal do que a heroína e responsável por dezenas de milhares de mortes no país todos os anos. No mês passado, o líder norte-americano pediu a todas as transportadoras que “procurassem e recusassem entregas de fentanil enviadas da China ou qualquer outro país”. “O Presidente [chinês], Xi [Jinping], disse que ia parar, mas não parou” com o tráfico do opióide, acrescentou Trump. Liu Yuejin, vice-director da Comissão Nacional de Controlo de Narcóticos da China, afirmou que as alegações de Trump sobre o fentanil são “completamente infundadas e falsas”. Liu afirmou que Pequim está a fazer grandes esforços para controlar a produção daquele poderoso opióide e que não deve ser rotulada como a principal fonte de fentanil dos EUA. Em Maio passado, o país asiático começou a regular todos os medicamentos compostos por fentanil como uma classe de substâncias controladas, visando conter o tráfico de drogas. Desde que as novas medidas foram aplicadas, não foi descoberto nenhum caso de contrabando de fentanil entre os EUA e a China, disse Liu. No entanto, as autoridades norte-americanas disseram, na semana passada, que a China estava ligada a uma apreensão de fentanil suficiente para matar 14 milhões de pessoas. Uma das 39 pessoas detidas na sequência da operação, que envolveu polícias de vários Estados, é acusada de encomendar fentanil a um vendedor localizado em Xangai, a “capital” económica da China. Visões distintas “A grande maioria do fentanil ilícito que chega aos EUA tem origem na China e muito chega pelos correios”, disse G. Zachary Terwilliger, advogado pelo Distrito Leste do Estado da Virgínia, citado pela imprensa norte-americana. Liu observou que as mortes por fentanil nos EUA continuam a aumentar, apesar do controlo cada vez mais rigoroso do lado chinês, sugerindo que é uma indicação de que a droga não é proveniente da China. Liu acusou ainda “alguns políticos” nos EUA de enganarem o público norte-americano sobre o trabalho desenvolvido pela China para ajudar os EUA a combater a crise de opióides. As autoridades chinesas e norte-americanas estão a trabalhar juntas para lidar com crimes relacionados com drogas, afirmou o responsável.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Pequim apoia Governo caso situação se descontrole Pequim manifesta a sua solidariedade para com as autoridades de Hong Kong e diz estar disponível para intervir caso os distúrbios se tornem ainda mais graves e a polícia perca o controlo da situação [dropcap]O[/dropcap] Governo chinês afirmou ontem que ajudará as autoridades de Hong Kong a lidar com os manifestantes, caso as tensões escalem a um ponto em que a polícia local perca o controlo sobre a situação. A porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado chinês, Xu Luying, lembrou que Pequim pode intervir de acordo com a Lei Básica, a miniconstituição de Hong Kong. A lei de Hong Kong prevê que o Executivo da região possa pedir ao exército chinês, estacionado em vários quartéis da cidade, para “ajudar a manter a ordem pública”. Xu negou que uma intervenção significasse o fim do princípio “um país, dois sistemas”, que garante um alto grau de autonomia a Hong Kong. Forças da polícia militar estão reunidas desde o mês passado em Shenzhen, cidade adjacente a Hong Kong, e, num exercício recente, a China reforçou o número de soldados estacionados nos vários quartéis da cidade. Xu enfatizou, no entanto, que Pequim “apoia resolutamente” a polícia e o governo de Hong Kong a punirem as pessoas por detrás de actos de violência. Na quarta conferência de imprensa desde o início dos protestos em Hong Kong, em Junho passado, o outro porta-voz do Gabinete de Ligação, Yang Guang, enfatizou o papel do Executivo e do judiciário de Hong Kong no restauro da ordem. O porta-voz do Governo central disse ainda que a voz dos manifestantes pacíficos e os actos dos radicais devem ser diferenciados. “As suas exigências reflectem problemas profundamente enraizados em Hong Kong e deve-se prestar atenção às suas preocupações”, acrescentou. Olhares tendenciosos Sobre os comentários de governos estrangeiros, Yang afirmou que Londres não tem o direito de interferir nos assuntos internos da China e de Hong Kong e acusou “esses governos” de terem uma visão tendenciosa quando acusam a polícia de “excessiva” e enaltecem as acções dos manifestantes violentos. Yang considerou ainda que os diplomatas ocidentais que criticaram a actuação da polícia de Hong Kong lembram “moscas que gemem e choram depois de baterem contra um muro”, citando um poema do fundador da República Popular da China, Mao Zedong, de 1962, quando Pequim enfrentava uma disputa ideológica com Moscovo. Yang questionou ainda sobre o que fariam os governos estrangeiros caso uma situação semelhante ocorresse nos seus países. Hong Kong vive um clima de contestação social, desde o início de Junho, desencadeado pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao Governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental. A proposta foi, entretanto, suspensa, mas as manifestações generalizaram-se e denunciam agora aquilo que os manifestantes afirmam ser uma “erosão das liberdades” na antiga colónia britânica, enquanto pedem a demissão da Chefe do Executivo, Carrie Lam, a retirada definitiva da emenda à lei, um inquérito independente à intervenção policial, a libertação dos detidos nos protestos e que estas acções não sejam consideradas motins. A solução Grande Baía O Governo chinês defendeu ontem que o desenvolvimento de Hong Kong no âmbito de um projecto de integração com o continente é “o melhor” para a região, mesmo quando “manifestantes tentam comprometer” o seu futuro. O porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado chinês Yang Guang defendeu em conferência de imprensa os “benefícios” de uma maior conectividade entre Hong Kong, Macau e Shenzhen. O porta-voz considerou que o projecto Área da Grande Baía trará a Hong Kong desenvolvimento e estabilidade “a longo prazo”. Na semana passada, o jornal oficial do Partido Comunista Chinês Global Times advertiu que, caso os tumultos persistam na antiga colónia britânica, a cidade “poderá perder o seu encanto” e levar à transferência de “alguns serviços financeiros importantes para o emergente vizinho Shenzhen”, em sectores como a captação de recursos para ‘startups’ ou a internacionalização da moeda chinesa, o yuan. Shenzhen aprovou já um plano de incentivos fiscais e subsídios visando atrair os melhores talentos de Hong Kong e Macau.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Pequim apoia Governo caso situação se descontrole Pequim manifesta a sua solidariedade para com as autoridades de Hong Kong e diz estar disponível para intervir caso os distúrbios se tornem ainda mais graves e a polícia perca o controlo da situação [dropcap]O[/dropcap] Governo chinês afirmou ontem que ajudará as autoridades de Hong Kong a lidar com os manifestantes, caso as tensões escalem a um ponto em que a polícia local perca o controlo sobre a situação. A porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado chinês, Xu Luying, lembrou que Pequim pode intervir de acordo com a Lei Básica, a miniconstituição de Hong Kong. A lei de Hong Kong prevê que o Executivo da região possa pedir ao exército chinês, estacionado em vários quartéis da cidade, para “ajudar a manter a ordem pública”. Xu negou que uma intervenção significasse o fim do princípio “um país, dois sistemas”, que garante um alto grau de autonomia a Hong Kong. Forças da polícia militar estão reunidas desde o mês passado em Shenzhen, cidade adjacente a Hong Kong, e, num exercício recente, a China reforçou o número de soldados estacionados nos vários quartéis da cidade. Xu enfatizou, no entanto, que Pequim “apoia resolutamente” a polícia e o governo de Hong Kong a punirem as pessoas por detrás de actos de violência. Na quarta conferência de imprensa desde o início dos protestos em Hong Kong, em Junho passado, o outro porta-voz do Gabinete de Ligação, Yang Guang, enfatizou o papel do Executivo e do judiciário de Hong Kong no restauro da ordem. O porta-voz do Governo central disse ainda que a voz dos manifestantes pacíficos e os actos dos radicais devem ser diferenciados. “As suas exigências reflectem problemas profundamente enraizados em Hong Kong e deve-se prestar atenção às suas preocupações”, acrescentou. Olhares tendenciosos Sobre os comentários de governos estrangeiros, Yang afirmou que Londres não tem o direito de interferir nos assuntos internos da China e de Hong Kong e acusou “esses governos” de terem uma visão tendenciosa quando acusam a polícia de “excessiva” e enaltecem as acções dos manifestantes violentos. Yang considerou ainda que os diplomatas ocidentais que criticaram a actuação da polícia de Hong Kong lembram “moscas que gemem e choram depois de baterem contra um muro”, citando um poema do fundador da República Popular da China, Mao Zedong, de 1962, quando Pequim enfrentava uma disputa ideológica com Moscovo. Yang questionou ainda sobre o que fariam os governos estrangeiros caso uma situação semelhante ocorresse nos seus países. Hong Kong vive um clima de contestação social, desde o início de Junho, desencadeado pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição, que permitiria ao Governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental. A proposta foi, entretanto, suspensa, mas as manifestações generalizaram-se e denunciam agora aquilo que os manifestantes afirmam ser uma “erosão das liberdades” na antiga colónia britânica, enquanto pedem a demissão da Chefe do Executivo, Carrie Lam, a retirada definitiva da emenda à lei, um inquérito independente à intervenção policial, a libertação dos detidos nos protestos e que estas acções não sejam consideradas motins. A solução Grande Baía O Governo chinês defendeu ontem que o desenvolvimento de Hong Kong no âmbito de um projecto de integração com o continente é “o melhor” para a região, mesmo quando “manifestantes tentam comprometer” o seu futuro. O porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado chinês Yang Guang defendeu em conferência de imprensa os “benefícios” de uma maior conectividade entre Hong Kong, Macau e Shenzhen. O porta-voz considerou que o projecto Área da Grande Baía trará a Hong Kong desenvolvimento e estabilidade “a longo prazo”. Na semana passada, o jornal oficial do Partido Comunista Chinês Global Times advertiu que, caso os tumultos persistam na antiga colónia britânica, a cidade “poderá perder o seu encanto” e levar à transferência de “alguns serviços financeiros importantes para o emergente vizinho Shenzhen”, em sectores como a captação de recursos para ‘startups’ ou a internacionalização da moeda chinesa, o yuan. Shenzhen aprovou já um plano de incentivos fiscais e subsídios visando atrair os melhores talentos de Hong Kong e Macau.
Hoje Macau SociedadeGuia | Estrada de Cacilhas fechada para finalizar obras do muro [dropcap]U[/dropcap]ma grande parte das obras do muro situado perto do circuito do Grande Prémio de Macau, na Rampa do Padre Vasconcelos, já foi concluída, sendo que os trabalhos começaram em finais de Julho. O orçamento para o projecto é superior a 6,4 milhões de patacas. De acordo com o jornal Ou Mun, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) assegura que o progresso da obra pode ser afectado pela ocorrência de fortes chuvas e tufões, entre outros factores. Para garantir a segurança, e evitar qualquer impacto na avaliação do circuito do Grande Prémio, é preciso fechar parte da Estrada de Cacilhas para concluir mais rapidamente os trabalhos. Nelson Kot, presidente da Associação de Estudos Sintético Social de Macau, criticou o facto de o muro estar danificado há mais de três meses sem que tenham sido feitos trabalhos de reparação de imediato. Além disso, o dirigente lembrou que as obras começaram na mesma altura do arranque de um novo ano lectivo, o que trouxe maior pressão ao trânsito, apontando críticas ao Governo ao nível da coordenação. Além disso, o responsável alerta para o facto de não ter ainda encontrado nenhuma informação relativa à realização de concurso público para adjudicar a obra em causa, exigindo mais dados por parte das autoridades. Nelson Kot pede ainda uma supervisão adequada das obras, com a presença de fiscais de forma permanente, para evitar atrasos.
Hoje Macau SociedadeGuia | Estrada de Cacilhas fechada para finalizar obras do muro [dropcap]U[/dropcap]ma grande parte das obras do muro situado perto do circuito do Grande Prémio de Macau, na Rampa do Padre Vasconcelos, já foi concluída, sendo que os trabalhos começaram em finais de Julho. O orçamento para o projecto é superior a 6,4 milhões de patacas. De acordo com o jornal Ou Mun, o Instituto para os Assuntos Municipais (IAM) assegura que o progresso da obra pode ser afectado pela ocorrência de fortes chuvas e tufões, entre outros factores. Para garantir a segurança, e evitar qualquer impacto na avaliação do circuito do Grande Prémio, é preciso fechar parte da Estrada de Cacilhas para concluir mais rapidamente os trabalhos. Nelson Kot, presidente da Associação de Estudos Sintético Social de Macau, criticou o facto de o muro estar danificado há mais de três meses sem que tenham sido feitos trabalhos de reparação de imediato. Além disso, o dirigente lembrou que as obras começaram na mesma altura do arranque de um novo ano lectivo, o que trouxe maior pressão ao trânsito, apontando críticas ao Governo ao nível da coordenação. Além disso, o responsável alerta para o facto de não ter ainda encontrado nenhuma informação relativa à realização de concurso público para adjudicar a obra em causa, exigindo mais dados por parte das autoridades. Nelson Kot pede ainda uma supervisão adequada das obras, com a presença de fiscais de forma permanente, para evitar atrasos.
Hoje Macau SociedadeAtropelamento | Tribunal condena taxista a pagar 940 mil patacas [dropcap]U[/dropcap]m taxista foi condenado pelo Tribunal Judicial de Base a pena de prisão de um ano e três meses de prisão, suspensa na sua execução pelo período de um ano e de seis meses, pela prática de um crime de ofensa à integridade física por negligência. O caso remonta ao dia 17 de Agosto de 2017, quando Leong, taxista de 36 anos de idade, seguia da Rua Seng Tou, na Taipa, para a Avenida de Guimarães quando atropelou uma mulher que atravessava a estrada na passadeira. O condutor admitiu todos os factos que lhe eram imputados, e o juiz acabou por decretar a suspensão da pena, mas inibiu o taxista de conduzir. Em matéria cível, as despesas médicas resultantes das lesões sofridas pela vítima foram avaliadas em 440 mil patacas, enquanto a indemnização por danos físicos e psíquicos ascendeu a 500 000 patacas. Ou seja, no total o taxista foi condenado a pagar à vítima de atropelamento 940 mil patacas, valor que será coberto pelo seguro da empresa.
Hoje Macau SociedadeAtropelamento | Tribunal condena taxista a pagar 940 mil patacas [dropcap]U[/dropcap]m taxista foi condenado pelo Tribunal Judicial de Base a pena de prisão de um ano e três meses de prisão, suspensa na sua execução pelo período de um ano e de seis meses, pela prática de um crime de ofensa à integridade física por negligência. O caso remonta ao dia 17 de Agosto de 2017, quando Leong, taxista de 36 anos de idade, seguia da Rua Seng Tou, na Taipa, para a Avenida de Guimarães quando atropelou uma mulher que atravessava a estrada na passadeira. O condutor admitiu todos os factos que lhe eram imputados, e o juiz acabou por decretar a suspensão da pena, mas inibiu o taxista de conduzir. Em matéria cível, as despesas médicas resultantes das lesões sofridas pela vítima foram avaliadas em 440 mil patacas, enquanto a indemnização por danos físicos e psíquicos ascendeu a 500 000 patacas. Ou seja, no total o taxista foi condenado a pagar à vítima de atropelamento 940 mil patacas, valor que será coberto pelo seguro da empresa.