Hoje Macau EventosJulião Sarmento expõe novas esculturas na galeria Carolina Nitsch [dropcap]O[/dropcap] artista Julião Sarmento vai apresentar a exposição “Undisclosed”, com esculturas inéditas, na galeria Carolina Nitsch, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a partir da próxima quinta-feira, 12 de Setembro. Segundo o sítio ‘online’ do espaço dedicado à arte contemporânea, trata-se da primeira exposição do artista português nesta galeria nova-iorquina, onde, no dia da inauguração, irá lançar um livro dedicado a lugares históricos na América. A escultura “Undisclosed” (2019), que dá título à exposição, consiste num cubo coberto por um pano que “esconde algo que recusa ser revelado”, segundo a descrição da galeria sobre a peça. “Este objecto aparentemente simples poderia esconder um objecto ou algo conceptual, como um trauma, um medo ou qualquer outra coisa desconhecida”, acrescenta. Indica ainda que a escultura “não difere das pinturas de Sarmento, que são frequentemente parcialmente ou totalmente apagadas, revelando cenários fragmentados que evocam gestos desconcertantes ou relações misteriosas”. Temores e angústias Outra escultura da exposição, em bronze, intitulada “Seism” (2018), faz referência à falha tectónica junto à qual Portugal se localiza geograficamente. O maior terremoto que aconteceu no país data de 1755, e “deixou memórias aterradoras na população, que apontam para uma futura inevitável repetição, uma hipótese que se tornou uma apreensão nacional e pessoal do artista”. Sarmento recorda, sobre o enquadramento desta obra, que o pai tinha muito medo de terramotos e, por isso, dormia sempre com um copo de água junto à cama, não para beber, mas para poder ver qualquer pequena ondulação que anunciasse um tremor da terra. O próprio artista descreve esta peça como “a representação de alguém, uma ideia, um conceito, um sentimento de angústia e medo”. Uma outra escultura mais recente, “Joana and the Wall” (2019), toca os temas do feminismo, arquitectura e instabilidade, consistindo numa figura em bronze com um vestido negro, encostada a uma parede de forma periclitante. A posição precária da figura cria uma diversidade de interpretações, dando a ideia de uma cena dramática e de incerteza. Nascido em 1948, em Lisboa, Julião Sarmento vive e trabalha no Estoril, e a sua obra utiliza uma grande variedade de meios, incluindo vídeo, som, pintura, escultura e instalação.
Hoje Macau SociedadeGoverno garante que momento captado com carruagens de metro era uma simulação [dropcap]O[/dropcap] Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes (GIT) explicou que as imagens que começaram a circular nas redes sociais, no domingo, dizem respeito a um exercício para testar a resposta de emergência. Em causa está um vídeo partilhado na rede social facebook no domingo, em que se podiam ver duas carruagens frente-a-frente, junto à Rotunda do Estádio da Taipa. Após a reacção às imagens, o Governo veio confirmar a veracidade das mesmas, mas esclareceu que tudo se tratava de um exercício de segurança, que diz ser “normal” nesta fase de testes. “Em relação ao vídeo recentemente divulgado na Internet sobre o incidente das carruagens do metro ligeiro, o Gabinete para as Infra-estruturas de Transportes apurou que o conteúdo do vídeo faz parte da simulação da resposta às situações de emergência do metro ligeiro, sendo uma prática normal antes da entrada em operação do metro ligeiro”, foi explicado. “A respectiva simulação da resposta às situações de emergência foi organizada pela equipa de operação, tendo sido realizada no viaduto do metro ligeiro da Rotunda do Estádio da Taipa ontem (dia 8) de manhã, em que simulou a situação em que o funcionamento do metro ligeiro de duas composições em circulação ficou suspenso devido ao incidente ocorrido, tendo sido mobilizado o outro metro ligeiro ao local para a assistência”, foi acrescentado. Ainda de acordo com as informações disponibilizadas, este tipo de exercício vai continuar a ser feito até que a estrutura seja finalmente aberta ao público. Também anteriormente, o secretário para os Transportes e Obras Públicas, Raimundo do Rosário, havia afirmado que o metro se encontrava numa fase de testes. “É uma simulação normal antes da entrada em operação do metro ligeiro, e vão ser organizadas simulações irregulares com temas diferentes, de modo a garantir o pessoal da operação com técnicas suficientes para responder às situações de emergência dos tipos diferentes”, esclareceu o GIT, no comunicado de ontem. O metro ligeiro deverá abrir até ao final do ano, ainda antes da tomada de posse do novo Governo, que acontece a 20 de Dezembro, mas a data ainda não foi revelada. O percurso inicial apenas envolve a circulação na zonas da Taipa e do Cotai.
Hoje Macau SociedadeDirector da PJ apela à integridade de agentes [dropcap]O[/dropcap] director da Polícia Judiciária (PJ), Sit Chong Meng, aproveitou o juramento de 75 novos agentes para pedir que se eleve a “conduta e deontologia profissional” na força de segurança. As declarações, citadas por um comunicado do Governo, foram feitas depois de na semana passada a PJ ter detectado mais um caso em que um dos seus agentes estaria alegadamente a fornecer informações sobre investigações a uma rede de agiotagem. Este foi o segundo caso desde o início do ano com agentes da PJ e ambos estão interligados. Ontem, no discurso de juramento, Sit Chong Meng apelou que os agentes se mantenham “honestos, íntegros e cumpridores de lei”, pedindo igualmente que “elevassem a sua conduta e deontologia profissional”. Por outro lado, o director da PJ incentivou os agentes a continuarem a “elevar a sua capacidade profissional e tecnologia na execução de lei, a fim de prevenir e combater a criminalidade […] e corresponderem às expectativas do público”. De acordo com a informação da PJ, os 75 investigadores têm mais de 5 anos de experiência e desempenharam funções nas subunidades de investigação, informação, ligação de polícia, comunidade, etc., e alguns deles nos Serviços de Polícia Unitários (SPU). Finalmente, Sit Chong Meng explicou que a criminalidade na RAEM é cada vez mais caracterizada por um elevado grau de tecnologia e complexidade, mas que os agentes vão usar a sua experiência para lidar com estas novas situações.
Hoje Macau PolíticaPlano Quinquenal | Chui elogia união da população e Governo Central [dropcap]O[/dropcap] ambiente económico tem vários desafios e está cada vez mais complexo, no entanto, os esforços do Governo Central e a união com a sociedade local vão permitir alcançar os objectivos definidos no Plano Quinquenal. Foi esta a principal ideia deixada pelo Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, no encontro anual de ontem da Comissão para Construção do Centro Mundial de Turismo e Lazer, e surge depois de o Presidente Xi Jinping ter feito um discurso em que definiu Macau, Hong Kong e Taiwan como um dos “desafios” no desenvolvimento da China. Segundo a informação oficial, a reunião de ontem serviu para fazer um balanço do Plano Quinquenal, que começou em 2016 e está previsto que chegue ao fim em 2020. Contudo, o final já será apadrinhado pelo próximo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng. Ontem, Chui Sai On focou a transição de Governo e pediu aos representantes dos serviços públicos que façam esforços para “manter uma conjuntura estável de desenvolvimento, dando prioridade a projectos que optimizem a qualidade de vida da população”. Chui pediu igualmente que se garanta que a transição decorra de forma suave, para que a concretização dos objectivos do Plano Quinquenal não seja afectada pela mudança de Executivo. O encontro serviu igualmente para fazer um balanço dos trabalhos entre 2016 e 2018. Segundo o comunicado, “os três níveis de avaliação, ou seja, do Governo, de terceiros e da sociedade, concluíram que o Plano Quinquenal atingiu resultados graduais”, com taxas de concretização anuais dos objectivos a rondar os 90 por cento.
Hoje Macau PolíticaPlano Quinquenal | Chui elogia união da população e Governo Central [dropcap]O[/dropcap] ambiente económico tem vários desafios e está cada vez mais complexo, no entanto, os esforços do Governo Central e a união com a sociedade local vão permitir alcançar os objectivos definidos no Plano Quinquenal. Foi esta a principal ideia deixada pelo Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On, no encontro anual de ontem da Comissão para Construção do Centro Mundial de Turismo e Lazer, e surge depois de o Presidente Xi Jinping ter feito um discurso em que definiu Macau, Hong Kong e Taiwan como um dos “desafios” no desenvolvimento da China. Segundo a informação oficial, a reunião de ontem serviu para fazer um balanço do Plano Quinquenal, que começou em 2016 e está previsto que chegue ao fim em 2020. Contudo, o final já será apadrinhado pelo próximo Chefe do Executivo, Ho Iat Seng. Ontem, Chui Sai On focou a transição de Governo e pediu aos representantes dos serviços públicos que façam esforços para “manter uma conjuntura estável de desenvolvimento, dando prioridade a projectos que optimizem a qualidade de vida da população”. Chui pediu igualmente que se garanta que a transição decorra de forma suave, para que a concretização dos objectivos do Plano Quinquenal não seja afectada pela mudança de Executivo. O encontro serviu igualmente para fazer um balanço dos trabalhos entre 2016 e 2018. Segundo o comunicado, “os três níveis de avaliação, ou seja, do Governo, de terceiros e da sociedade, concluíram que o Plano Quinquenal atingiu resultados graduais”, com taxas de concretização anuais dos objectivos a rondar os 90 por cento.
Hoje Macau China / ÁsiaONG acusa subcontratada da Apple de violar direitos do trabalhadores na China [dropcap]U[/dropcap]ma organização de defesa dos direitos dos trabalhadores acusou hoje a empresa taiwanesa do sector tecnológico Foxconn, importante montadora dos ‘smartphones’ da norte-americana Apple, de violar vários direitos nas suas fábricas na China. Num relatório intitulado “iPhone 11 Ilegalmente Produzido na China”, a China Labor Watch (CLW) revela que mais de metade dos operários da fábrica da Foxconn em Zhengzhou, no centro da China, tem contratos temporários, violando uma lei chinesa que limita a proporção de precários a 10% do total da força de trabalho de uma unidade. Trabalhadores temporários são muitas vezes usados pelas fábricas para aumentar a produção durante picos sazonais de procura. Estes trabalhadores não têm direito a segurança social, mas são antes oferecidos bónus, que a China Labor Watch acusa a Foxconn de não cumprir. Com uma área total de 1,4 milhões de metros quadrados, a unidade em Zhengshou da Foxconn é a maior fabricante mundial de dispositivos da Apple, sendo conhecida como “Cidade iPhone”. “A Apple e a Foxconn sabem que estão a infringir a lei, mas contratar trabalhadores temporários é lucrativo e, portanto, não se importam”, afirmou Li Qiang, director da China Labor Watch, que tem sede nos Estados Unidos. A organização, que diz ter pessoas infiltradas naquela fábrica, acredita que muitos funcionários não receberam os bónus a que tinham direito. A Foxconn, que emprega mais de um milhão de pessoas na China, é o maior empregador privado do país, onde a mão de obra barata contribuiu para o rápido crescimento da empresa. Em comunicado, a empresa taiwanesa reconheceu na segunda-feira “alguns problemas de conformidade na força de trabalho”, mas garante estar tudo “resolvido”. Também a Apple admitiu ter “descoberto que a percentagem de trabalhadores precários excede” os padrões da empresa, e que está a trabalhar em “estreita colaboração” com a Foxconn para “resolver o problema”. No entanto, a Apple rejeitou outras acusações: “A maioria das alegações é falsa. Confirmamos que todos os trabalhadores estão a ser remunerados adequadamente, incluindo salários e bónus por horas extras. Todo o trabalho de horas extras foi voluntário e não há evidências de trabalho forçado”. As acusações ocorrem nas vésperas de a gigante norte-americana lançar três novos iPhones. A empresa tem sido repetidamente criticada pelas suas práticas de trabalho na sua vasta cadeia de produção na China. No final do ano passado, a Apple lançou uma investigação depois de um outro grupo de direitos dos trabalhadores ter denunciado o uso ilegal de estudantes na montagem dos Relógios Apple, na cidade chinesa de Chongqing.
Hoje Macau China / Ásia MancheteAlunos de Hong Kong formam cordão humano solidário com movimento pró-democracia [dropcap]M[/dropcap]ilhares de estudantes formaram hoje um cordão humano em várias escolas de Hong Kong em solidariedade para com os manifestantes pró-democracia, após mais um fim de semana marcado por violentos confrontos. O protesto silencioso dos estudantes é promovido após o Governo de Hong Kong condenar o “comportamento ilegal de manifestantes radicais” e alertar os governos estrangeiros a “não interferirem de forma alguma nos assuntos internos” da região administrativa especial chinesa. Milhares de manifestantes promoveram uma marcha pacífica no domingo até ao Consulado dos EUA para pedirem o apoio de Washington, mas a violência, à semelhança do que aconteceu ao longo de todo o verão, acabou por eclodir mais tarde. Alguns jovens vandalizaram estações de metro, foram responsáveis por vários focos de incêndio no centro da cidade e bloquearam o tráfego, levando a polícia a disparar gás lacrimogéneo e a realizar cargas policiais para dispersar os manifestantes. O Governo de Hong Kong anunciou na semana passada a retirada formal das emendas à polémica lei da extradição que esteve na base da contestação social desde o início de Junho. Contudo, os manifestantes continuam a exigir que o Governo responda a quatro outras reivindicações: a libertação dos manifestantes detidos, que as acções dos protestos não sejam identificadas como motins, um inquérito independente à violência policial e, finalmente, a demissão da chefe de Governo e consequente eleição por sufrágio universal para este cargo e para o Conselho Legislativo. Venezuela condena protestos O Governo venezuelano condenou no domingo os protestos pró-democracia em Hong Kong, dizendo que foram promovidos por interesses estrangeiros, e solidarizou-se com a China e as suas instituições nos esforços para se garantir a tranquilidade pública. “A República Bolivariana da Venezuela expressa o seu mais enérgico repúdio aos factos de violência que durante as últimas semanas se têm gerado na Região Administrativa Especial de Hong Kong, acontecimentos abertamente promovidos por interesses estrangeiros, com o objectivo de lesar a ordem interna, a segurança pública e a integridade territorial da República Popular da China”, explica-se no comunicado. No documento, divulgado pelo Ministério de Relações Exteriores venezuelano explica-se que a Venezuela registou “eventos análogos induzidos a partir do estrangeiro no seu próprio território, durante os anos 2014 e 2017”, quando se verificaram grandes manifestações de contestação ao regime. “A Venezuela alerta a comunidade internacional sobre a repetição em Hong Kong de um padrão semelhante, que se executa através da promoção de manifestações violentas e actos de vandalismo que atentam contra a vida, a estabilidade e os bens públicos e privados, pretendendo alterar a paz e as leis da República Popular da China”, afirma-se. No documento pode ainda ler-se que o Governo venezuelano “se solidariza com o povo chinês e as suas instituições, e apoia os esforços que as autoridades nacionais e locais realizam para manter a tranquilidade pública e a paz, com a certeza de que uma vez mais triunfará a unidade, o patriotismo e a dignidade da grande nação chinesa, contras as ambições imperialistas de ontem e de hoje”.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Trocas com EUA diminuem com escalada da guerra de tarifas Enquanto não chega a próxima ronda de negociações, marcada para Outubro, entre os dois gigantes mundiais, os números das trocas comerciais continuam a cair drasticamente [dropcap]A[/dropcap]s trocas comerciais entre a China e os EUA estão a cair de forma acentuada, reflectindo as crescentes disputas entre os dois países e a incerteza sobre o desfecho da guerra de tarifas, apesar do acordo para retomar as negociações. As importações de produtos norte-americanos pela China caíram 22 por cento em Agosto, face ao mesmo mês de 2018, para os 10,3 mil milhões de dólares, na sequência do aumento de tarifas imposto pela China e de vários cancelamentos de encomendas, indicam dados alfandegários citados pela AP. As exportações para os Estados Unidos – o maior mercado de destino dos produtos chineses – registaram, por seu lado, uma quebra de 16 por cento para 44,4 mil milhões de dólares, reflectindo a pressão das tarifas impostas por Donald Trump em resposta à política de Pequim para o sector tecnológico. Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa. A imposição de tarifas alfandegárias por ambos os países custou já milhares de milhões de euros em importações e causaram fortes perturbações nas trocas comerciais de vários produtos, desde soja a equipamentos médicos. O outro mundo Além dos efeitos da escalada da guerra comercial com os Estados Unidos da América, as empresas chinesas têm também de lidar com os efeitos do abrandamento da economia mundial, atrapalhando a linha de orientação da China em busca de mercados alternativos ao norte-americano. As exportações totais da China caíram 3 por cento para os 214,8 mil milhões de dólares, enquanto as importações subiram 1,7 por cento para 180 mil milhões de dólares. Na quinta-feira, o Governo chinês anunciou em comunicado que as delegações da China e Estados Unidos que negoceiam um acordo comercial vão voltar a reunir em Outubro, em Washington, informou ontem o Governo chinês, numa altura de crescentes disputas entre os dois países. “Os dois lados concordaram em realizar a décima terceira ronda de negociações económicas e comerciais de alto nível em Washington, no início de Outubro, antes da qual estarão em constante contacto”, revela o comunicado. A mesma nota confirma que as delegações vão reunir, em meados de Setembro, como anteriormente anunciado, “para preparar um progresso significativo durante as negociações de alto nível”. “Ambas as partes concordaram que deveriam trabalhar juntas e tomar medidas práticas para criar condições favoráveis às negociações”, aponta. A nova ronda de negociações ficou marcada após uma conversa via telefone, segundo a mesma fonte. O telefonema realizou-se no início deste mês, no mesmo dia em que entraram em vigor, nos Estados Unidos, novas taxas alfandegárias, de 15 por cento, sobre cerca de 300 mil milhões de dólares de importações oriundas da China. O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou também que vai elevar as taxas de 25 por cento para 30 por cento, sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China, a partir de Outubro. Washington e Pequim aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um, numa guerra comercial que despoletou há mais de um ano. As disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo ameaçam também a economia mundial: o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu este mês as suas projecções de expansão global para 3,2 por cento, em 2019, um décimo a menos do que as previsões feitas em Abril.
Hoje Macau China / ÁsiaComércio | Trocas com EUA diminuem com escalada da guerra de tarifas Enquanto não chega a próxima ronda de negociações, marcada para Outubro, entre os dois gigantes mundiais, os números das trocas comerciais continuam a cair drasticamente [dropcap]A[/dropcap]s trocas comerciais entre a China e os EUA estão a cair de forma acentuada, reflectindo as crescentes disputas entre os dois países e a incerteza sobre o desfecho da guerra de tarifas, apesar do acordo para retomar as negociações. As importações de produtos norte-americanos pela China caíram 22 por cento em Agosto, face ao mesmo mês de 2018, para os 10,3 mil milhões de dólares, na sequência do aumento de tarifas imposto pela China e de vários cancelamentos de encomendas, indicam dados alfandegários citados pela AP. As exportações para os Estados Unidos – o maior mercado de destino dos produtos chineses – registaram, por seu lado, uma quebra de 16 por cento para 44,4 mil milhões de dólares, reflectindo a pressão das tarifas impostas por Donald Trump em resposta à política de Pequim para o sector tecnológico. Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa. A imposição de tarifas alfandegárias por ambos os países custou já milhares de milhões de euros em importações e causaram fortes perturbações nas trocas comerciais de vários produtos, desde soja a equipamentos médicos. O outro mundo Além dos efeitos da escalada da guerra comercial com os Estados Unidos da América, as empresas chinesas têm também de lidar com os efeitos do abrandamento da economia mundial, atrapalhando a linha de orientação da China em busca de mercados alternativos ao norte-americano. As exportações totais da China caíram 3 por cento para os 214,8 mil milhões de dólares, enquanto as importações subiram 1,7 por cento para 180 mil milhões de dólares. Na quinta-feira, o Governo chinês anunciou em comunicado que as delegações da China e Estados Unidos que negoceiam um acordo comercial vão voltar a reunir em Outubro, em Washington, informou ontem o Governo chinês, numa altura de crescentes disputas entre os dois países. “Os dois lados concordaram em realizar a décima terceira ronda de negociações económicas e comerciais de alto nível em Washington, no início de Outubro, antes da qual estarão em constante contacto”, revela o comunicado. A mesma nota confirma que as delegações vão reunir, em meados de Setembro, como anteriormente anunciado, “para preparar um progresso significativo durante as negociações de alto nível”. “Ambas as partes concordaram que deveriam trabalhar juntas e tomar medidas práticas para criar condições favoráveis às negociações”, aponta. A nova ronda de negociações ficou marcada após uma conversa via telefone, segundo a mesma fonte. O telefonema realizou-se no início deste mês, no mesmo dia em que entraram em vigor, nos Estados Unidos, novas taxas alfandegárias, de 15 por cento, sobre cerca de 300 mil milhões de dólares de importações oriundas da China. O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou também que vai elevar as taxas de 25 por cento para 30 por cento, sobre 250 mil milhões de dólares de bens importados da China, a partir de Outubro. Washington e Pequim aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de cada um, numa guerra comercial que despoletou há mais de um ano. As disputas comerciais entre as duas maiores economias do mundo ameaçam também a economia mundial: o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu este mês as suas projecções de expansão global para 3,2 por cento, em 2019, um décimo a menos do que as previsões feitas em Abril.
Hoje Macau EventosProjecto do atelier de Rui Leão na mostra “100 Arquitectos do Ano” em Seul [dropcap]U[/dropcap]m projecto do atelier de Macau LBA Arquitectura e Planeamento, do português Rui Leão, foi seleccionado para a mostra “100 arquitectos do ano”, organizada pela União Internacional de Arquitectos (UIA) e a decorrer este mês, em Seul. Contactado pela agência Lusa, o arquitecto sublinhou “a importância deste tipo de reconhecimento” para Macau, “uma cidade de turismo e de património”, que para defender “esta narrativa” deve também erguer-se como “uma cidade de arquitectura”. Sobre o projecto, uma subestação desenhada para a Companhia de Electricidade de Macau (CEM), Rui Leão defende “que contesta a mensagem de que este tipo de infraestruturas são importantes no desenho da cidade”, mesmo que a interacção humana seja “baixa ou nula”. “Normalmente estes edifícios de infraestrutura, por uma razão ou outra, são menos tidos como boa arquitectura. Há um bocado a noção, o conceito de que o lugar da arquitectura é nos equipamentos públicos, museus, assembleias”, apontou. “O público não usa o edifício, mas não é razão, nunca deveria ser, para não ser desenhado com nobreza”, acrescentou o também presidente do Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa (CIALP). O projecto “PSS4” garante a Rui Leão e Carlotta Bruni, co-fundadores da LBA, a segunda presença na mostra anual organizada pelo UIA e o Instituto Coreano de Arquitectos (KIA), que este ano decorre entre 20 e 26 de Setembro em Seul. Em 2017, o atelier ganhou destaque na capital sul-coreana com um projecto de habitação social na zona do Fai Chi Kei, encomendado pelo Gabinete para o Desenvolvimento de Infraestruturas de Macau. Este novo reconhecimento é, assim, um “encorajamento ao esforço de não fazer um projecto só para responder a um programa, mas que tenha preocupações de responder ao contexto urbano”, salientou o arquitecto. Para Macau se erguer como uma cidade de arquitectura, “é preciso construir o património do futuro”, disse.
Hoje Macau EventosProjecto do atelier de Rui Leão na mostra "100 Arquitectos do Ano" em Seul [dropcap]U[/dropcap]m projecto do atelier de Macau LBA Arquitectura e Planeamento, do português Rui Leão, foi seleccionado para a mostra “100 arquitectos do ano”, organizada pela União Internacional de Arquitectos (UIA) e a decorrer este mês, em Seul. Contactado pela agência Lusa, o arquitecto sublinhou “a importância deste tipo de reconhecimento” para Macau, “uma cidade de turismo e de património”, que para defender “esta narrativa” deve também erguer-se como “uma cidade de arquitectura”. Sobre o projecto, uma subestação desenhada para a Companhia de Electricidade de Macau (CEM), Rui Leão defende “que contesta a mensagem de que este tipo de infraestruturas são importantes no desenho da cidade”, mesmo que a interacção humana seja “baixa ou nula”. “Normalmente estes edifícios de infraestrutura, por uma razão ou outra, são menos tidos como boa arquitectura. Há um bocado a noção, o conceito de que o lugar da arquitectura é nos equipamentos públicos, museus, assembleias”, apontou. “O público não usa o edifício, mas não é razão, nunca deveria ser, para não ser desenhado com nobreza”, acrescentou o também presidente do Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa (CIALP). O projecto “PSS4” garante a Rui Leão e Carlotta Bruni, co-fundadores da LBA, a segunda presença na mostra anual organizada pelo UIA e o Instituto Coreano de Arquitectos (KIA), que este ano decorre entre 20 e 26 de Setembro em Seul. Em 2017, o atelier ganhou destaque na capital sul-coreana com um projecto de habitação social na zona do Fai Chi Kei, encomendado pelo Gabinete para o Desenvolvimento de Infraestruturas de Macau. Este novo reconhecimento é, assim, um “encorajamento ao esforço de não fazer um projecto só para responder a um programa, mas que tenha preocupações de responder ao contexto urbano”, salientou o arquitecto. Para Macau se erguer como uma cidade de arquitectura, “é preciso construir o património do futuro”, disse.
Hoje Macau SociedadeTáxis | Associação quer bandeirada de 22 patacas [dropcap]O[/dropcap] vice-presidente da Associação de Taxistas de Macau, Tai Kam Leong defende o aumento de tarifas dos táxis para aliviar custos de manutenção e reparação dos veículos. O dirigente associativo revelou ao Jornal do Cidadão que 10 associações do sector pediram em Julho ao Governo o aumento da bandeirada para 22 patacas, assim como a redução de 240 metros para 220 metros por cada fracção. Em relação à Lei dos táxis que entrou em vigor em Junho, o responsável destacou que a situação de infracções melhorou aparentemente, e concordou que seja feito um novo exame aos condutores que cometam várias infracções num curto prazo. Tai Kam Leong revelou ao Jornal do Cidadão ter recebido queixas de taxistas que se sentem injustiçados devido a multas. Situação agravada por não terem equipamentos de vídeo para provar tais episódios. Como tal, o dirigente associativo espera que o Governo conclua brevemente o concurso público para a instalar equipamentos de gravação e vídeo.
Hoje Macau SociedadeTáxis | Associação quer bandeirada de 22 patacas [dropcap]O[/dropcap] vice-presidente da Associação de Taxistas de Macau, Tai Kam Leong defende o aumento de tarifas dos táxis para aliviar custos de manutenção e reparação dos veículos. O dirigente associativo revelou ao Jornal do Cidadão que 10 associações do sector pediram em Julho ao Governo o aumento da bandeirada para 22 patacas, assim como a redução de 240 metros para 220 metros por cada fracção. Em relação à Lei dos táxis que entrou em vigor em Junho, o responsável destacou que a situação de infracções melhorou aparentemente, e concordou que seja feito um novo exame aos condutores que cometam várias infracções num curto prazo. Tai Kam Leong revelou ao Jornal do Cidadão ter recebido queixas de taxistas que se sentem injustiçados devido a multas. Situação agravada por não terem equipamentos de vídeo para provar tais episódios. Como tal, o dirigente associativo espera que o Governo conclua brevemente o concurso público para a instalar equipamentos de gravação e vídeo.
Hoje Macau SociedadePrimeiro curso de medicina de Macau arrancou oficialmente na sexta-feira [dropcap]A[/dropcap] Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST) inaugurou na sexta-feira o primeiro curso de medicina no território e firmou protocolos com as faculdades de Medicina das Universidades de Lisboa e do Porto. Em quase meio milhar de candidaturas, apenas 48 estudantes iniciaram na sexta-feira o primeiro de seis anos de curso, que inclui um de estágio. No discurso da cerimónia de inauguração, o director da faculdade de Medicina, Manson Fok, pediu aos estudantes uma “atitude humilde”, que “tratem os doentes com compaixão” e “que contribuam para a indústria médica” de Macau, pode ler-se numa nota da MUST enviada à agência Lusa. Já a directora-geral, Zhang Iang, sublinhou a criação da primeira escola de medicina em Macau, considerando que, com o desenvolvimento de mais recursos qualificados, esta irá marcar uma nova era no reconhecimento da educação nesta área no território. Do intercâmbio Durante a cerimónia, foram assinados protocolos com as faculdades de Medicina das Universidades de Lisboa e do Porto, com o intuito de garantir mais intercâmbios clínicos e académicos para os novos estudantes de medicina. Segundo o portal Macau News, a MUST estabeleceu também uma parceria com a Faculdade de Medicina de Harvard para proporcionar aos alunos cursos ‘online’, durante os próximos três anos. O curso da MUST inclui, entre outras áreas, medicina geral, cirurgia, saúde mental, obstetrícia e ginecologia, pediatria e medicina geral e familiar. Fundada em 2000, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST, sigla em inglês) tornou-se a maior universidade integral de Macau. É também a universidade mais jovem no ‘ranking’ das 100 melhores universidades do Interior da China, Hong Kong, Macau e Taiwan.
Hoje Macau SociedadeÁgua | Susana Wong fala em aumento de preços em 2020 [dropcap]S[/dropcap]usana Wong, directora dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água, referiu na passada sexta-feira no programa “Fórum de Macau”, de acordo com o Jornal do Cidadão, que a tarifa de água poderá ser ajustada no próximo ano, prevendo-se um aumento de dois a três por cento para consumidores residenciais. No que diz respeito aos consumidores empresariais e industriais, o aumento deverá ser maior. Tal deve-se ao Acordo de Fornecimento de Água Guangdong- Macau que exige que o preço da água bruta fornecida por Zhuhai a Macau deve ser actualizado a cada três anos. A mesma responsável disse que nos últimos vinte anos o consumo de água per capita tem-se mantido entre 156 a 158 litros por dia, pelo que não houve uma grande mudança. A directora da DSAM avançou ainda que Macau e Zhuhai irão analisar os índices de preços no consumidor (IPC) do Interior da China, o consumo de electricidade no sistema de abastecimento de água, entre outros factores, para determinar o ajustamento dos preços a pagar pela água.
Hoje Macau SociedadeÁgua | Susana Wong fala em aumento de preços em 2020 [dropcap]S[/dropcap]usana Wong, directora dos Serviços de Assuntos Marítimos e de Água, referiu na passada sexta-feira no programa “Fórum de Macau”, de acordo com o Jornal do Cidadão, que a tarifa de água poderá ser ajustada no próximo ano, prevendo-se um aumento de dois a três por cento para consumidores residenciais. No que diz respeito aos consumidores empresariais e industriais, o aumento deverá ser maior. Tal deve-se ao Acordo de Fornecimento de Água Guangdong- Macau que exige que o preço da água bruta fornecida por Zhuhai a Macau deve ser actualizado a cada três anos. A mesma responsável disse que nos últimos vinte anos o consumo de água per capita tem-se mantido entre 156 a 158 litros por dia, pelo que não houve uma grande mudança. A directora da DSAM avançou ainda que Macau e Zhuhai irão analisar os índices de preços no consumidor (IPC) do Interior da China, o consumo de electricidade no sistema de abastecimento de água, entre outros factores, para determinar o ajustamento dos preços a pagar pela água.
Hoje Macau PolíticaGoverno quer ajudar regiões a resolver conflitos em Portugal [dropcap]M[/dropcap]acau pode vir a ter um papel de intermediação na resolução de conflitos de consumidores chineses em Portugal. A disponibilidade foi expressa pelo secretário para a Economia e Finanças, Lionel Leong, na Reunião Conjunta das Lideranças Executivas de 2019, que decorreu na cidade chinesa de Nanning, no contexto da cooperação regional do Pan-delta do Rio das Pérolas. A região integra nove províncias/regiões localizadas na parte oriental, central e ocidental da China: Guangdong, Fujian, Jiangxi, Hunan, Guangxi, Hainan, Sichuan, Guizhou, Yunnan, mais as regiões administrativas especiais de Hong Kong e de Macau. A região representa 20 por cento do total da área da China e um terço da população do país. Mesmo excluindo Macau e Hong Kong, contribuiu com mais de 35 por cento para o total da economia da República Popular da China. “Tendo em conta a sugestão de assinar de novo um protocolo de cooperação de defesa dos direitos de consumidores, no contexto do Pan-Delta do Rio das Pérolas, Macau está disponível para servir como plataforma entre as entidades envolvidas do Pan-Delta do Rio da Pérolas e de Portugal, para tratar dos conflitos dos residentes do Pan-Delta que se deslocam ao estrangeiro”, afirmou Lionel Leong. Ajuda fraternal Lionel Leong indicou que, além de participar activamente na construção de um centro internacional de inovação tecnológica, Macau vai aproveitar as suas próprias vantagens, especialmente os quatro laboratórios de referência do Estado, o Parque Industrial de Medicina Tradicional Chinesa no âmbito da cooperação entre Guangdong-Macau e o porto franco. O objectivo é promover conjuntamente com as províncias-irmãs do Pan-Delta a cooperação e inovação tecnológica. O governante sublinhou ainda que “Macau atribui grande importância ao seu papel de plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa e promove com as províncias-irmãs do Pan-Delta do Rio das Pérolas a expansão do mercado” nos países lusófonos “nos domínios da economia, comércio, convenções e exposições e medicina tradicional chinesa”. Um papel que se estende, acrescentou, na “cooperação entre as províncias do Pan-Delta do Rio das Pérolas e os países do percurso da ‘Uma Faixa, Uma Rota’ e os países lusófonos nas áreas de protecção ambiental, infraestruturas e da indústria financeira, entre outras”. “Macau deve aproveitar as suas vantagens de manter uma estreita ligação com os países de língua portuguesa, do Sudeste Asiático, da União Europeia e com as organizações internacionais e o vasto número de chineses ultramarinos para maximizar o seu papel único na promoção do intercâmbio cultural entre o Oriente e o Ocidente”, concluiu o secretário para a Economia e Finanças.
Hoje Macau PolíticaPonte HKZM | Residente de Macau interrogado pela polícia de HK [dropcap]E[/dropcap]stou a voltar para a minha casa, em Macau”. Esta frase foi repetida várias vezes por um residente da RAEM face às insistentes solicitações da polícia da região vizinha quando o autocarro em que seguia estava prestes a chegar ao posto fronteiriço da ponte Hong Kong – Zhuhai – Macau. Segundo uma publicação na página de Facebook “Macau Buses and Public Transport Enthusiastic”, quando o transporte público se aproximava do posto fronteiriço foi interceptado pelas autoridades de Hong Kong. Nessa altura, foi exigido ao residente de Macau a apresentação do documento de identificação. Após mostrar o BIR de Macau, os agentes da polícia pediram identificação de Hong Kong, algo que o residente não tinha. Em vez disso, apresentou a senha do registo de entrada no território vizinho. Foi nessa altura que os agentes da autoridade de Hong Kong perguntaram qual a razão que tinha para se deslocar a Macau. Após a repetida resposta, os agentes autorizaram que o residente regressasse ao interior do autocarro e permitiram que o veículo continuasse o percurso até à RAEM. É referido ainda na publicação do “Macau Buses and Public Transport Enthusiastic”, um grupo dedicado aos transportes públicos, que os residentes de Macau evitem viagens a Hong Kong, a menos que sejam estritamente necessárias, e que mantenham a calma se forem abordados pela polícia. O grupo alerta ainda para os residentes não perderem a senha do registo de entrada no território vizinho e que podem sempre recorrer aos serviços do Gabinete de Gestão de Crises do Turismo.
Hoje Macau PolíticaPonte HKZM | Residente de Macau interrogado pela polícia de HK [dropcap]E[/dropcap]stou a voltar para a minha casa, em Macau”. Esta frase foi repetida várias vezes por um residente da RAEM face às insistentes solicitações da polícia da região vizinha quando o autocarro em que seguia estava prestes a chegar ao posto fronteiriço da ponte Hong Kong – Zhuhai – Macau. Segundo uma publicação na página de Facebook “Macau Buses and Public Transport Enthusiastic”, quando o transporte público se aproximava do posto fronteiriço foi interceptado pelas autoridades de Hong Kong. Nessa altura, foi exigido ao residente de Macau a apresentação do documento de identificação. Após mostrar o BIR de Macau, os agentes da polícia pediram identificação de Hong Kong, algo que o residente não tinha. Em vez disso, apresentou a senha do registo de entrada no território vizinho. Foi nessa altura que os agentes da autoridade de Hong Kong perguntaram qual a razão que tinha para se deslocar a Macau. Após a repetida resposta, os agentes autorizaram que o residente regressasse ao interior do autocarro e permitiram que o veículo continuasse o percurso até à RAEM. É referido ainda na publicação do “Macau Buses and Public Transport Enthusiastic”, um grupo dedicado aos transportes públicos, que os residentes de Macau evitem viagens a Hong Kong, a menos que sejam estritamente necessárias, e que mantenham a calma se forem abordados pela polícia. O grupo alerta ainda para os residentes não perderem a senha do registo de entrada no território vizinho e que podem sempre recorrer aos serviços do Gabinete de Gestão de Crises do Turismo.
Hoje Macau SociedadeElectricidade | Governo sem data para aumento dos preços [dropcap]O[/dropcap] Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético (GDSE) garantiu, em resposta a uma interpelação escrita da deputada Ella Lei, que não existe um calendário para a alteração das tarifas da electricidade. O coordenador do GDSE, Hoi Chi Leong, referiu que têm sido feitas “análises sobre o sistema tarifário progressivo de electricidade”, mas que este “tem de ser implementado num ambiente social adequado”. “A tarifa básica de electricidade nunca foi aumentada nos últimos 20 anos, por isso, de momento, ainda não existe uma calendarização específica para a sua implementação”, acrescenta Hoi Chi Leong na sua resposta. Além disso, o coordenador frisou que, “a longo prazo, a escala de produção de electricidade através de gás natural será aumentada de forma apropriada, dando-se mais um passo com vista a alcançar o objectivo de conservação energética e de redução das emissões”. A título de exemplo, Hoi Chi Leong adiantou que “o Governo tem igualmente encorajado a produção de electricidade através de interligações de energia solar fotovoltaica e tem vindo gradualmente a substituir, em todas as vias de Macau, as lâmpadas de sódio de alta pressão por luzes de rua LED”.
Hoje Macau SociedadeElectricidade | Governo sem data para aumento dos preços [dropcap]O[/dropcap] Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético (GDSE) garantiu, em resposta a uma interpelação escrita da deputada Ella Lei, que não existe um calendário para a alteração das tarifas da electricidade. O coordenador do GDSE, Hoi Chi Leong, referiu que têm sido feitas “análises sobre o sistema tarifário progressivo de electricidade”, mas que este “tem de ser implementado num ambiente social adequado”. “A tarifa básica de electricidade nunca foi aumentada nos últimos 20 anos, por isso, de momento, ainda não existe uma calendarização específica para a sua implementação”, acrescenta Hoi Chi Leong na sua resposta. Além disso, o coordenador frisou que, “a longo prazo, a escala de produção de electricidade através de gás natural será aumentada de forma apropriada, dando-se mais um passo com vista a alcançar o objectivo de conservação energética e de redução das emissões”. A título de exemplo, Hoi Chi Leong adiantou que “o Governo tem igualmente encorajado a produção de electricidade através de interligações de energia solar fotovoltaica e tem vindo gradualmente a substituir, em todas as vias de Macau, as lâmpadas de sódio de alta pressão por luzes de rua LED”.
Hoje Macau Sociedade‘Startups’ brasileiras e portuguesas à procura de investidores em Macau [dropcap]Q[/dropcap]uase duas dezenas de ‘startups’ portuguesas e brasileiras participam esta semana num evento internacional em Macau para captarem investidores e parceiros no mercado chinês, disseram ontem alguns dos seus responsáveis à agência Lusa. Depois da participação na Semana Internacional de Macau de Startups, os representantes das 17 empresas lusófonas têm agendado um circuito por três das cidades que integram a Grande Baía, a metrópole mundial que Pequim está a criar numa região com mais de 70 milhões de habitantes e que engloba também Macau e Hong Kong. “O principal alvo é o mercado da Grande Baía, conectar com investidores”, explicou à Lusa o director geral da incubadora e aceleradora brasileira Startup Rio. Por outro lado, há também o objectivo de “tentar, com a ajuda do Governo local, trazer ‘startups’ brasileiras para esta região da Grande Baía, através de subsidiárias”, acrescentou Paulo Espanha, acompanhado de responsáveis das empresas ligadas à inteligência artificial (CyberLabs e Previsiown) e à ‘internet das coisas’ (Phygitall). Do Brasil veio também o director executivo da Sunne, Yuri Frota, que está em Macau “para conhecer o mercado e reforçar o trabalho em rede com outras empresas”. O brasileiro está consciente de que “Macau pode ser uma porta de entrada para a China” para a Sunne, que está a desenvolver produtos na área das energias renováveis. Já a responsável de operações da Nu-Rise, Joana Melo, destacou que a prioridade passa por “promover relações com outras empresas e estabelecer contactos com o mercado chinês, desde investidores, aceleradores, incubadoras e fabricantes”. Joana Melo sublinhou que se trata de uma aposta estratégica da empresa portuguesa, que desenvolveu um “sistema digital que funciona em tempo real na área da radioterapia que ajuda os médicos a criarem ferramentas mais precisas e seguras”. A portuense Infraspeak também fez questão de marcar presença no evento que dura até sábado. A aposta da ‘startup’ portuguesa é em ‘software’ de gestão de manutenção de edifícios, explicou o responsável pelas parcerias internacionais da empresa, José Vieira Marques. “O foco principal é encontrar parceiros e trabalhar em rede para arranjar novos investidores, numa nova ronda de captação de investimento”, adiantou, ciente de que se encontra na capital mundial do jogo que há mais de uma década tem sido marcada pela construção de edifícios de luxo ligados, sobretudo, às operadoras de casinos. Portas abertas Em Macau, o Governo tem repetido a sua vontade em ajudar empresas oriundas de países de língua portuguesa a investirem na região, em especial após a apresentação do plano de desenvolvimento do projecto da Grande Baía. De resto, as autoridades de Macau têm sublinhado a existência do Fundo de Cooperação para o Desenvolvimento entre a China e os Países de Língua Portuguesa, de mil milhões de dólares, com esse propósito. Em Maio, o Chefe do Executivo, Fernando Chui Sai On voltou a referir que a região vai continuar a impulsionar a cooperação entre empresas chinesas e de países de língua portuguesa e apoiar ‘startups’ interessadas em desenvolverem a sua actividade no território ou na região da Grande Baía.
Hoje Macau China / ÁsiaRússia | Putin sublinha interesses geopolíticos “coincidentes” com a China As duas nações revelam um total alinhamento em matérias de ordem militar, económica e de política internacional. Vladimir Putin reuniu-se com o vice-primeiro-ministro chinês Hu Chunhua em Vladivostoque, à margem do Fórum Económico Oriental [dropcap]O[/dropcap] Presidente da Rússia, Vladimir Putin, considerou ontem que Moscovo e Pequim têm interesses geopolíticos “coincidentes”, sublinhando a importância da cooperação entre os dois Estados para o reforço da segurança internacional. “Não falamos apenas sobre a coincidência dos nossos interesses geopolíticos, que são importantes, mas realizamos também trabalho concreto, obtivemos bons resultados e avançamos”, disse Putin, após uma reunião com o vice-primeiro-ministro chinês Hu Chunhua. A reunião do chefe de Estado russo com o alto quadro do regime chinês ocorreu às margens do Fórum Económico Oriental, que se realiza na cidade portuária de Vladivostoque, no extremo leste da Rússia. “Estamos a trabalhar activamente para fortalecer as instituições internacionais e sistemas de segurança. Colaboramos no campo militar e concordamos activamente nas nossas posições na arena internacional”, acrescentou. Putin expressou ainda satisfação por os parceiros chineses serem os principais investidores nas regiões do Extremo Oriente da Rússia. Hu enfatizou que os dois países atribuem grande importância ao fornecimento de produtos agrícolas russos à China, uma colaboração que descreveu como “muito promissora”. Um acordo entre os dois Estados prevê o aumento do cultivo de soja na Rússia, para fornecer o mercado chinês, à medida que Pequim suspende a compra de produtos agrícolas aos Estados Unidos, face à guerra comercial que trava com Washington. Em 2018, a China importou mais de 800.000 toneladas de soja da Rússia, um acréscimo de 64,7 por cento, em relação ao ano anterior. No mesmo tom O vice-primeiro-ministro chinês acrescentou que existem outras áreas de cooperação económica com potencial de crescimento, como o comércio electrónico transnacional. “Sabemos que isto exige uma simplificação adicional dos procedimentos aduaneiros. Estamos convencidos de que alcançaremos esse objectivo”, acordado entre Putin e o Presidente chinês, Xi Jinping, disse. A Rússia e a China alinharam já posições nas Nações Unidas, ao oporem-se a uma intervenção na Síria e anularem tentativas de criticar as violações dos direitos humanos pelos dois países. Moscovo apoia a oposição de Pequim à navegação da marinha norte-americana no Mar do Sul da China. Ambos os países realizaram já exercícios militares conjuntos, incluindo no Báltico. A Rússia partilhou também com a China alguma da sua tecnologia militar mais avançada. A nível económico, no entanto, a cooperação segue aquém da cooperação política e no âmbito da segurança. A China é o principal parceiro comercial da Rússia, enquanto a Rússia surge em décimo lugar entre os parceiros de Pequim.
Hoje Macau China / ÁsiaRússia | Putin sublinha interesses geopolíticos “coincidentes” com a China As duas nações revelam um total alinhamento em matérias de ordem militar, económica e de política internacional. Vladimir Putin reuniu-se com o vice-primeiro-ministro chinês Hu Chunhua em Vladivostoque, à margem do Fórum Económico Oriental [dropcap]O[/dropcap] Presidente da Rússia, Vladimir Putin, considerou ontem que Moscovo e Pequim têm interesses geopolíticos “coincidentes”, sublinhando a importância da cooperação entre os dois Estados para o reforço da segurança internacional. “Não falamos apenas sobre a coincidência dos nossos interesses geopolíticos, que são importantes, mas realizamos também trabalho concreto, obtivemos bons resultados e avançamos”, disse Putin, após uma reunião com o vice-primeiro-ministro chinês Hu Chunhua. A reunião do chefe de Estado russo com o alto quadro do regime chinês ocorreu às margens do Fórum Económico Oriental, que se realiza na cidade portuária de Vladivostoque, no extremo leste da Rússia. “Estamos a trabalhar activamente para fortalecer as instituições internacionais e sistemas de segurança. Colaboramos no campo militar e concordamos activamente nas nossas posições na arena internacional”, acrescentou. Putin expressou ainda satisfação por os parceiros chineses serem os principais investidores nas regiões do Extremo Oriente da Rússia. Hu enfatizou que os dois países atribuem grande importância ao fornecimento de produtos agrícolas russos à China, uma colaboração que descreveu como “muito promissora”. Um acordo entre os dois Estados prevê o aumento do cultivo de soja na Rússia, para fornecer o mercado chinês, à medida que Pequim suspende a compra de produtos agrícolas aos Estados Unidos, face à guerra comercial que trava com Washington. Em 2018, a China importou mais de 800.000 toneladas de soja da Rússia, um acréscimo de 64,7 por cento, em relação ao ano anterior. No mesmo tom O vice-primeiro-ministro chinês acrescentou que existem outras áreas de cooperação económica com potencial de crescimento, como o comércio electrónico transnacional. “Sabemos que isto exige uma simplificação adicional dos procedimentos aduaneiros. Estamos convencidos de que alcançaremos esse objectivo”, acordado entre Putin e o Presidente chinês, Xi Jinping, disse. A Rússia e a China alinharam já posições nas Nações Unidas, ao oporem-se a uma intervenção na Síria e anularem tentativas de criticar as violações dos direitos humanos pelos dois países. Moscovo apoia a oposição de Pequim à navegação da marinha norte-americana no Mar do Sul da China. Ambos os países realizaram já exercícios militares conjuntos, incluindo no Báltico. A Rússia partilhou também com a China alguma da sua tecnologia militar mais avançada. A nível económico, no entanto, a cooperação segue aquém da cooperação política e no âmbito da segurança. A China é o principal parceiro comercial da Rússia, enquanto a Rússia surge em décimo lugar entre os parceiros de Pequim.