Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Manhã marcada por corte de vias e lançamento de gás lacrimogéneo sobre manifestantes [dropcap]O[/dropcap] corte de importantes estradas e o disparo de gás lacrimogéneo sobre manifestantes marcaram a manhã em Hong Kong, no quarto dia seguido de confrontos violentos que começaram com uma greve geral convocada para segunda-feira. Pouco depois das 07:00, grupos de manifestantes bloquearam o túnel que liga a ilha de Hong Kong ao continente, enquanto uma outra importante via, a de Tolo, que liga várias áreas da periferia, permanece cortada desde a noite de quarta-feira. A ponte número 2 dessa rodovia está localizada ao lado da Universidade Chinesa de Hong Kong, onde foram registados os confrontos mais violentos nos últimos dias e onde numerosos estudantes permanecem entrincheirados, construindo barricadas e armazenando bombas incendiárias. A associação estudantil daquela universidade tentou ontem obter uma ordem judicial para impedir que a polícia anti-motim entre novamente no campus, mas o tribunal rejeitou a reivindicação. Por outro lado há uma centena de estudantes barricados na Universidade Politécnica, que anunciou ontem que suspendeu as aulas até ao fim da semana por razões de segurança. Dada a situação, as autoridades de educação da cidade decidiram cancelar hoje os dias lectivos em todos os jardins de infância, escolas primárias e secundárias e centros especiais até segunda-feira. Os ‘media’ locais indicaram que há a registar pelo menos dois feridos graves na quarta-feira: um trabalhador de um departamento do Governo, que foi atingido na cabeça por um objecto supostamente lançado por manifestantes, e um jovem de 15 anos que foi também atingido na cabeça por uma granada de gás lacrimogéneo. Ambos permanecem em estado grave. Estes dois casos fazem crescer o saldo de feridos graves: um jovem de 21 anos que foi baleado por um polícia de trânsito na segunda-feira e um homem de 57 anos que, no mesmo dia, foi incendiado por um manifestante após uma discussão política. Além disso, a polícia encontrou na quarta-feira à noite, um homem de 30 anos morto, vestido de preto, a cor usual dos manifestantes, supostamente após ter caído de um prédio. O jornal de Hong Kong South China Morning Post noticiou hoje que a chefe do Governo local, Carrie Lam, reuniu-se na quarta-feira à noite com altos funcionários do Governo para discutir se as eleições para os conselhos distritais, programadas para dia 24, devem ser adiadas, não existindo para já uma comunicação oficial das autoridades sobre o assunto. As manifestações em Hong Kong começaram em Junho, após uma proposta de emendas a uma lei de extradição, já retirado pelo Governo, mas que espoletou em um movimento que exige uma reforma dos mecanismos democráticos de Hong Kong e uma oposição à crescente interferência de Pequim. No entanto, alguns manifestantes optaram por tácticas mais radicais do que protestos pacíficos e confrontos violentos com a polícia tornaram-se habituais nas ruas de Hong Kong.
Hoje Macau SociedadeKevin Ho assina acordo de gestão de hotel na ex-sede do Jornal de Notícias [dropcap]O[/dropcap] empresário de Macau Kevin Ho afirmou hoje ter assinado um acordo de gestão com o grupo Marriott para gerir um novo hotel, que vai ocupar o antigo edifício do Jornal de Notícias, no Porto. “Foi assinado um contrato de gestão com uma das marcas do grupo, a Marriott Autograph Collection, mas o nome será outro”, afirmou o também vice-presidente do grupo de comunicação social Global Media à Lusa, sobre o novo projeto hoteleiro com mais de 200 quartos. “O montante total do investimento, incluindo a compra do edifício e a renovação, vai rondar os 30 milhões de euros”, disse. A notícia foi avançada na terça-feira pelo portal Macau News Agency. O empresário e proprietário, juntamente com outros sócios, adiantou que vão ser contratadas “equipas de arquitetos e de engenheiros, todas portuguesas”, para desenvolverem os trabalhos de reconversão do edifício. Kevin Ho acrescentou que o nome do novo hotel vai ser “Journal Hotel” e foi escolhido “por equipas de marca e de ‘design’”, numa alusão à história do edifício. “Pareceu-nos ser o melhor nome para representar o edifício, a história e a cidade”, sublinhou. Em relação ao condomínio residencial de luxo, previsto para a Foz do Douro, Kevin Ho disse que “estão a ser pedidas diferentes licenças e autorizações” à câmara municipal do Porto, sem avançar o valor do projeto. Sobre o projeto de desenvolvimento de uma incubadora de ‘startups’ em Vila Nova de Gaia, assinado entre o município e a Câmara de Comércio de Macau, no ano passado, o empresário adiantou estar “ainda na fase inicial”. A futura incubadora pretende reunir ‘startups’ portuguesas e da província de Guangdong, mas os dois lados continuam a “procurar a melhor abordagem para o projeto”, que poderá incluir “talvez a colaboração da Universidade do Porto e outras instituições”, indicou. Em 2017, Kevin Ho, através da KNJ Investment, adquiriu 30% da Global Media, dona do Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), TSF e Dinheiro Vivo, entre outros, num investimento de 15 milhões de euros. Em outubro último, o BCP vendeu a totalidade da participação de 10,5% que detinha naquele grupo, “em partes iguais a dois acionistas de referência da Global Media Group”, sem indicar quais. Os principais acionistas da Global Media são, além da KNJ, o empresário José Pedro Soeiro.
Hoje Macau China / ÁsiaHong Kong | Estudantes do continente retirados da cidade [dropcap]E[/dropcap]studantes universitários oriundos do continente estão a ser retirados de Hong Kong, numa altura em que a região é palco de confrontos cada vez mais violentos entre manifestantes antigovernamentais e a polícia. Pelo terceiro dia consecutivo, manifestantes causaram interrupções no serviço ferroviário, bloquearam ruas e ocuparam o centro financeiro da cidade. Os confrontos, que só na segunda-feira causaram 128 feridos e mais de 260 detenções, alargaram-se, entretanto, a alguns campus universitários. As autoridades disseram que a polícia marítima usou um barco para ajudar um grupo de estudantes do continente a deixar a Universidade Chinesa de Hong Kong, que permaneceu barricada por manifestantes após confrontos violentos com a polícia na terça-feira. Segundo o jornal chinês Beijing Evening News, estudantes do continente dizem que os seus dormitórios foram invadidos e que foram pintados insultos nas paredes. Muitos estão a beneficiar de um programa que oferece uma semana de acomodação grátis em hotéis e albergues de Shenzhen. Várias estações de metropolitano e de comboio foram encerradas depois de os manifestantes antigovernamentais terem bloqueado as entradas e vandalizado as instalações. O Departamento de Educação de Hong Kong disse inicialmente que os pais podiam escolher se manteriam os filhos em casa, mas acabou por suspender as aulas nas escolas primárias e secundárias. Pelo menos 11 instituições de ensino superior anunciaram que as aulas estão suspensas, de acordo com a emissora de Hong Kong RTHK. Descrevendo a situação como desanimadora, a agência apelou para “as crianças em idade escolar ficarem em casa, não saírem à rua, ficarem longe do perigo e não participarem em actividades ilegais”. Violência à solta Na Universidade Chinesa de Hong Kong, estudantes e outros preparavam-se para confrontos com a polícia. Bombas e cocktails Molotov iluminaram partes do campus na noite anterior, enquanto a polícia lançava gás lacrimogéneo e disparava balas de borracha contra os manifestantes. Grupos de polícia de choque foram mobilizados para o centro de Hong Kong e territórios periféricos para tentar conter a violência. Nos arredores da metrópole, muitos estudantes universitários estavam armados com bombas incendiárias, enquanto outros carregavam arcos e flechas.
Hoje Macau EventosCinema | Sound & Image Challenge exibe película sobre comunidade macaense Chama-se “Macaenses – An odyssey” e é o documentário da autoria de António Pinto Marques que será exibido na edição deste ano do festival de curtas-metragens Sound & Image Challenge, em Dezembro. O cartaz, que celebra dez anos de existência, conta ainda com outros filmes realizados em Macau e que venceram a competição nos últimos anos [dropcap]A[/dropcap] décima edição do festival de curtas-metragens Sound & Image Challenge, organizado pela Creative Macau, decorre entre os dias 3 e 10 de Dezembro e celebra os dez anos de existência de uma iniciativa que visa mostrar o que de melhor se faz ao nível de curtas-metragens em Macau, mas não só. O cartaz deste ano faz uma retrospectiva às produções que foram ganhando a competição nos últimos anos, dando destaque aos projectos desenvolvidos em Macau. Na secção de documentários, de salientar a exibição de “Macaenses – An Odyssey”, de António Pinto Marques, no dia 4 de Dezembro. Este filme, com pouco mais de 28 minutos de duração, foi feito o ano passado e relata a história da comunidade macaense na diáspora, neste caso na América do Norte. O documentário contém diversas entrevistas feitas a macaenses que há muito deixaram a sua terra natal, resultado de diversos fluxos migratórios que se sucederam após a Guerra do Ópio e o Tratado de Nanjing, em 1842. Ao longo dos anos, a comunidade macaense tem emigrado, sobretudo para a Austrália, Portugal, Canadá, Brasil ou Estados Unidos, reagindo a cenários económicos ou políticos menos favoráveis. O realizador, António Pinto Marques, fez os seus estudos na London School of Film, tendo trabalhado no documentário “The World at War” para a BBC, considerado “uma inovadora série documental” de 26 episódios narrados pelo actor Lawrence Oliver sobre a II Guerra Mundial. O programa inclui também o documentário “Histórias de Lobos”, realizado em Portugal por Agnes Meng, em 2018. Em cerca de 22 minutos conta-se a história da localidade de Pitões das Junias, onde os poucos habitantes convivem com lobos em plena montanha. Agnes Meng estudou na Universidade Tsinghua, em Pequim. O público poderá também ver documentários realizados na Índia, Irão, Indonésia e Turquia, entre outros. Pequenos de Macau O Sound & Image Challenge mostra também as curtas-metragens realizadas em Macau e que se revelaram vencedoras em competições anteriores. É o caso de “Motivation”, do realizador português António Caetano de Faria, que faz parte do conjunto de produções vencedoras entre 2012 e 2013, juntamente com “Drugs are Good”, de Kenny Leong, ou “The Facebookers of Macau”, de Óright. Estes filmes serão exibidos na tarde do dia 4 de Dezembro, entre outras produções estrangeiras. O festival inclui também a secção “Cinema Expandido”, que também a 4 de Dezembro, às 19h00, exibe o documentário “Bijagó, o Tesouro Sagrado”, de Domingos Sanca, da Guiné-Bissau. Esta produção, feita em 2018, conta a tradição da ilha de Canhabaque, na Guiné-Bissau, onde os homens são obrigados a separar-se das suas mulheres por questões rituais, o que causa um enorme sofrimento às mulheres da ilha devido a estas práticas ancestrais. Domingos Sanca estudou cinema em Cuba e já realizou diversos documentários, com presença em vários festivais internacionais. Todos os filmes são exibidos no Teatro D.Pedro V. No dia 3 de Dezembro, dia de arranque do festival, haverá um concerto da banda da Casa de Portugal em Macau, a partir das 17h30.
Hoje Macau EventosCinema | Sound & Image Challenge exibe película sobre comunidade macaense Chama-se “Macaenses – An odyssey” e é o documentário da autoria de António Pinto Marques que será exibido na edição deste ano do festival de curtas-metragens Sound & Image Challenge, em Dezembro. O cartaz, que celebra dez anos de existência, conta ainda com outros filmes realizados em Macau e que venceram a competição nos últimos anos [dropcap]A[/dropcap] décima edição do festival de curtas-metragens Sound & Image Challenge, organizado pela Creative Macau, decorre entre os dias 3 e 10 de Dezembro e celebra os dez anos de existência de uma iniciativa que visa mostrar o que de melhor se faz ao nível de curtas-metragens em Macau, mas não só. O cartaz deste ano faz uma retrospectiva às produções que foram ganhando a competição nos últimos anos, dando destaque aos projectos desenvolvidos em Macau. Na secção de documentários, de salientar a exibição de “Macaenses – An Odyssey”, de António Pinto Marques, no dia 4 de Dezembro. Este filme, com pouco mais de 28 minutos de duração, foi feito o ano passado e relata a história da comunidade macaense na diáspora, neste caso na América do Norte. O documentário contém diversas entrevistas feitas a macaenses que há muito deixaram a sua terra natal, resultado de diversos fluxos migratórios que se sucederam após a Guerra do Ópio e o Tratado de Nanjing, em 1842. Ao longo dos anos, a comunidade macaense tem emigrado, sobretudo para a Austrália, Portugal, Canadá, Brasil ou Estados Unidos, reagindo a cenários económicos ou políticos menos favoráveis. O realizador, António Pinto Marques, fez os seus estudos na London School of Film, tendo trabalhado no documentário “The World at War” para a BBC, considerado “uma inovadora série documental” de 26 episódios narrados pelo actor Lawrence Oliver sobre a II Guerra Mundial. O programa inclui também o documentário “Histórias de Lobos”, realizado em Portugal por Agnes Meng, em 2018. Em cerca de 22 minutos conta-se a história da localidade de Pitões das Junias, onde os poucos habitantes convivem com lobos em plena montanha. Agnes Meng estudou na Universidade Tsinghua, em Pequim. O público poderá também ver documentários realizados na Índia, Irão, Indonésia e Turquia, entre outros. Pequenos de Macau O Sound & Image Challenge mostra também as curtas-metragens realizadas em Macau e que se revelaram vencedoras em competições anteriores. É o caso de “Motivation”, do realizador português António Caetano de Faria, que faz parte do conjunto de produções vencedoras entre 2012 e 2013, juntamente com “Drugs are Good”, de Kenny Leong, ou “The Facebookers of Macau”, de Óright. Estes filmes serão exibidos na tarde do dia 4 de Dezembro, entre outras produções estrangeiras. O festival inclui também a secção “Cinema Expandido”, que também a 4 de Dezembro, às 19h00, exibe o documentário “Bijagó, o Tesouro Sagrado”, de Domingos Sanca, da Guiné-Bissau. Esta produção, feita em 2018, conta a tradição da ilha de Canhabaque, na Guiné-Bissau, onde os homens são obrigados a separar-se das suas mulheres por questões rituais, o que causa um enorme sofrimento às mulheres da ilha devido a estas práticas ancestrais. Domingos Sanca estudou cinema em Cuba e já realizou diversos documentários, com presença em vários festivais internacionais. Todos os filmes são exibidos no Teatro D.Pedro V. No dia 3 de Dezembro, dia de arranque do festival, haverá um concerto da banda da Casa de Portugal em Macau, a partir das 17h30.
Hoje Macau PolíticaEnsino | Pereira Coutinho pede mais medidas para materiais digitais [dropcap]O[/dropcap] deputado José Pereira Coutinho interpelou o Governo sobre a necessidade de estabelecer mais medidas para a introdução de um maior número de materiais digitais nas escolas. Numa interpelação escrita, Pereira Coutinho disse que não basta o Fundo de Desenvolvimento Educativo (FDE), da responsabilidade da Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), dar financiamento às escolas. “A mera atribuição de subsídios por via do FDE para a aquisição de materiais didácticos electrónicos complementares é manifestamente insuficiente para acompanhar as políticas educacionais mais avançadas a nível mundial”, apontou o deputado, dando como exemplo os casos de Singapura ou alguns países do norte da Europa. Nesse sentido, Coutinho questiona se as autoridades educativas “vão tomar como referência os países mais avançados na área educacional, nomeadamente Singapura, Finlândia, Holanda e Suíça, quanto ao uso de tecnologias nas salas de aula, possibilitando aos professores e alunos um massivo aumento de acesso à informação no sentido de melhorar e aumentar o ensino de qualidade”. O deputado acredita ainda que os meios digitais podem também ser utilizados para “elevar os conhecimentos linguísticos pela via tecnológica, evitando que sejam contratados por exemplo, intérpretes-tradutores do interior da China, por, alegadamente, os cursos ministrados nas escolas e universidades locais não terem qualidade”.
Hoje Macau SociedadeLei dos Arquivos | Consulta pública começa esta sexta-feira [dropcap]T[/dropcap]em início esta sexta-feira, dia 15, o processo de consulta pública relativo à revisão da lei dos arquivos. De acordo com um comunicado oficial emitido ontem pelo Instituto Cultural (IC), a consulta pública terá a duração de 30 dias. O regime arquivístico em vigor data de 1989 e fixa as regras de selecção, conservação, eliminação, transferência e incorporação de documentos dos arquivos dos órgãos do Governo e dos serviços da Administração Pública. Além disso, o diploma prevê os elementos necessários para a classificação e gestão de arquivos privados, os prazos para acesso aos arquivos públicos, o processo de reprodução de documentos e o regime sancionatório. O IC defende que, desde 1999, “o sistema político, as organizações governamentais, o ambiente económico e o enquadramento social diferenciam-se muito dos da época de elaboração do referido decreto-lei”, pelo que “algumas disposições do regime arquivístico vigente já não se adaptam à realidade actual”. Nesse sentido, a proposta que vai amanhã a consulta pública prevê “o reforço da gestão dos arquivos públicos, da protecção e da utilização dos arquivos privados”, o regime sancionatório a aplicar, a forma como será feito o acesso aos arquivos públicos e a reprodução de arquivos públicos, entre outras áreas.
Hoje Macau SociedadeLei dos Arquivos | Consulta pública começa esta sexta-feira [dropcap]T[/dropcap]em início esta sexta-feira, dia 15, o processo de consulta pública relativo à revisão da lei dos arquivos. De acordo com um comunicado oficial emitido ontem pelo Instituto Cultural (IC), a consulta pública terá a duração de 30 dias. O regime arquivístico em vigor data de 1989 e fixa as regras de selecção, conservação, eliminação, transferência e incorporação de documentos dos arquivos dos órgãos do Governo e dos serviços da Administração Pública. Além disso, o diploma prevê os elementos necessários para a classificação e gestão de arquivos privados, os prazos para acesso aos arquivos públicos, o processo de reprodução de documentos e o regime sancionatório. O IC defende que, desde 1999, “o sistema político, as organizações governamentais, o ambiente económico e o enquadramento social diferenciam-se muito dos da época de elaboração do referido decreto-lei”, pelo que “algumas disposições do regime arquivístico vigente já não se adaptam à realidade actual”. Nesse sentido, a proposta que vai amanhã a consulta pública prevê “o reforço da gestão dos arquivos públicos, da protecção e da utilização dos arquivos privados”, o regime sancionatório a aplicar, a forma como será feito o acesso aos arquivos públicos e a reprodução de arquivos públicos, entre outras áreas.
Hoje Macau SociedadeTSI | Polícias condenados por condução com álcool [dropcap]D[/dropcap]ois polícias foram condenados no âmbito de um caso de um acidente causado por condução com excesso de álcool ocorrido no dia 10 de Janeiro, noticiou o canal chinês da Rádio Macau. Nesse dia, os dois polícias estavam de folga, sendo que um deles foi apanhado a conduzir com excesso de álcool no sangue, tendo sido condenado, pelo Tribunal de Segunda Instância (TSI) a uma pena de três anos e três meses de prisão, e proibição de condução por três anos. Quanto ao colega, que assumiu as culpas do acidente, foi condenado a um ano e três meses de prisão com pena suspensa. O acidente ocorreu no cruzamento da Avenida Almirante Lacerda com a Rua de João de Araújo, tendo o carro atingido um peão. O agente policial que não consumiu álcool assumiu ser o condutor da viatura, mas após a investigação, verificou-se que era o outro agente alcoolizado o responsável pelo acidente. O teste de alcoolemia registou 2.07 gramas de álcool por litro de sangue.
Hoje Macau SociedadeAutoridade Monetária | Celebrado acordo com Timor-Leste [dropcap]T[/dropcap]endo por base o desenvolvimento da “Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) celebrou um novo “Acordo de cooperação” com o Banco Central de Timor-Leste. O acordo foi assinado em Portugal pelo presidente do Conselho de Administração da AMCM, Chan Sau San e pelo governador do Banco Central de Timor-Leste, Abraão de Vasconcelos, sob o testemunho do governador do Banco de Portugal, Carlos da Silva Costa. A cooperação entre as duas instituições, inclui uma aposta no intercâmbio, através do diálogo periódico e ainda, a realização de formação profissional e estudos relativos à cooperação, tendo as partes, assumido o compromisso de realizar encontros periódicos. O novo “Acordo de cooperação” foi o resultado da negociação baseada no “Acordo de Cooperação e Assistência Técnica”, celebrado em 2008 pelas duas instituições.
Hoje Macau SociedadeAutoridade Monetária | Celebrado acordo com Timor-Leste [dropcap]T[/dropcap]endo por base o desenvolvimento da “Plataforma de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, a Autoridade Monetária de Macau (AMCM) celebrou um novo “Acordo de cooperação” com o Banco Central de Timor-Leste. O acordo foi assinado em Portugal pelo presidente do Conselho de Administração da AMCM, Chan Sau San e pelo governador do Banco Central de Timor-Leste, Abraão de Vasconcelos, sob o testemunho do governador do Banco de Portugal, Carlos da Silva Costa. A cooperação entre as duas instituições, inclui uma aposta no intercâmbio, através do diálogo periódico e ainda, a realização de formação profissional e estudos relativos à cooperação, tendo as partes, assumido o compromisso de realizar encontros periódicos. O novo “Acordo de cooperação” foi o resultado da negociação baseada no “Acordo de Cooperação e Assistência Técnica”, celebrado em 2008 pelas duas instituições.
Hoje Macau Manchete SociedadeColoane | Associação acusa Governo de destruir ecossistema A segunda fase de reflorestação da paisagem dos trilhos de Coloane, motivada pela passagem do tufão Hato em 2017, já está em marcha. Mas a implementação está longe de ser pacífica. Isto porque há árvores cortadas na área a ser regenerada. O Governo segue o plano traçado, mas a Macau Green Student Union afirma que as medidas estão a aniquilar por completo o ecossistema da região [dropcap]O[/dropcap]s danos do Governo em Coloane são maiores que os provocados pelo Tufão Hato”. É desta forma que o ambientalista e presidente da Macau Green Student Union, Joe Chan, classificou junto do HM o modo de actuação da segunda fase de regeneração da paisagem dos trilhos de Coloane, anunciada há dias pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM). Em causa está o facto de se ter verificado, após alerta lançado nas redes sociais pelo grupo “Econscious”, que a segunda fase de reflorestação iria abranger o corte de árvores na área, antes de ser iniciada a plantação propriamente dita. Além disso, prevendo que a recuperação total na zona afectada pelo tufão Hato, estimada em 500 hectares, deva demorar uma década, o IAM decidiu também plantar árvores decorativas em algumas áreas de modo a dar aos residentes “uma paisagem agradável”. Segundo o IAM, o número de plantas acrescentadas e substituídas na primeira fase do plano atingiu as 35 mil. “O Governo acha que consegue manipular e controlar a natureza, mas isso é impossível. Acho que esta solução não é a correcta. Desde de sempre que a natureza procura encontrar um equilíbrio por ela própria, neste caso para se regenerar, no entanto, acho que é necessário que haja também algum tipo de intervenção, porque o próprio ecosistema de Macau é muito frágil e não consegue recuperar por si só”, apontou Joe Chan. Do mesmo modo, e considerando que já não é a primeira vez que o Governo prescinde de consultar a opinião de especialistas na matéria em questão e a opinião pública em geral, antes de iniciar o plano de intervenções, a activista Annie Lao disse ao HM que a situação de Coloane é “muito frustrante e desastrosa”. “O Governo nunca nos pede opinião e os especialistas ficaram de fora do debate. Não é necessário cortarem árvores porque a natureza consegue cuidar de si própria. É preciso sim “plantar mais árvores”, acrescentou Annie Lao, frisando que a medida “não é sustentável a longo prazo”. Começar do zero Em termos de impacto ambiental tanto Joe Chan como Annie Lao consideram que aquilo que está a acontecer em Coloane é desastroso ao nível do ecossistema da região e que o plano de reflorestação não teve em conta as todas as implicações, implicando basicamente, plantar todo um ecossistema do zero, destruindo, para isso, o que ainda existe. “Num ecossistema todos os elementos dependem uns dos outros. “Sempre que uma árvore é plantada ela vai demorar mais de 20 anos até atingir o mesmo tamanho. para não mencionar também os efeitos que isso tem no ecossistema. Porque uma árvore não vive por si só, há todo um ecossistema que vem atrás”, acrescentou o presidente do Macau Green Student Union. Já Annie Lao considera que a longo prazo, o Governo deve criar mais “iniciativas verdes” e traçar mais objectivos significativos em termos ambientais. “É necessário que o governo defina objectivos e métricas pálpaveis como por exemplo, a percentagem de emissões de CO2 na atmosfera que se pretende reduzir e número de árvores a plantar no decorrer de um ano”, referiu ao HM. “Na minha opinião plantava mais árvores, não construía edifícios à volta para criar um ambiente amigável para o ecossistema! Isto é não é saudável para os pássaros, não é bom para qualquer habitat natural por causa da poluição. É preciso trabalhar nesses aspectos. Eles andam a brincar com todo o ecossistema. P.A.
Hoje Macau Manchete SociedadeColoane | Associação acusa Governo de destruir ecossistema A segunda fase de reflorestação da paisagem dos trilhos de Coloane, motivada pela passagem do tufão Hato em 2017, já está em marcha. Mas a implementação está longe de ser pacífica. Isto porque há árvores cortadas na área a ser regenerada. O Governo segue o plano traçado, mas a Macau Green Student Union afirma que as medidas estão a aniquilar por completo o ecossistema da região [dropcap]O[/dropcap]s danos do Governo em Coloane são maiores que os provocados pelo Tufão Hato”. É desta forma que o ambientalista e presidente da Macau Green Student Union, Joe Chan, classificou junto do HM o modo de actuação da segunda fase de regeneração da paisagem dos trilhos de Coloane, anunciada há dias pelo Instituto para os Assuntos Municipais (IAM). Em causa está o facto de se ter verificado, após alerta lançado nas redes sociais pelo grupo “Econscious”, que a segunda fase de reflorestação iria abranger o corte de árvores na área, antes de ser iniciada a plantação propriamente dita. Além disso, prevendo que a recuperação total na zona afectada pelo tufão Hato, estimada em 500 hectares, deva demorar uma década, o IAM decidiu também plantar árvores decorativas em algumas áreas de modo a dar aos residentes “uma paisagem agradável”. Segundo o IAM, o número de plantas acrescentadas e substituídas na primeira fase do plano atingiu as 35 mil. “O Governo acha que consegue manipular e controlar a natureza, mas isso é impossível. Acho que esta solução não é a correcta. Desde de sempre que a natureza procura encontrar um equilíbrio por ela própria, neste caso para se regenerar, no entanto, acho que é necessário que haja também algum tipo de intervenção, porque o próprio ecosistema de Macau é muito frágil e não consegue recuperar por si só”, apontou Joe Chan. Do mesmo modo, e considerando que já não é a primeira vez que o Governo prescinde de consultar a opinião de especialistas na matéria em questão e a opinião pública em geral, antes de iniciar o plano de intervenções, a activista Annie Lao disse ao HM que a situação de Coloane é “muito frustrante e desastrosa”. “O Governo nunca nos pede opinião e os especialistas ficaram de fora do debate. Não é necessário cortarem árvores porque a natureza consegue cuidar de si própria. É preciso sim “plantar mais árvores”, acrescentou Annie Lao, frisando que a medida “não é sustentável a longo prazo”. Começar do zero Em termos de impacto ambiental tanto Joe Chan como Annie Lao consideram que aquilo que está a acontecer em Coloane é desastroso ao nível do ecossistema da região e que o plano de reflorestação não teve em conta as todas as implicações, implicando basicamente, plantar todo um ecossistema do zero, destruindo, para isso, o que ainda existe. “Num ecossistema todos os elementos dependem uns dos outros. “Sempre que uma árvore é plantada ela vai demorar mais de 20 anos até atingir o mesmo tamanho. para não mencionar também os efeitos que isso tem no ecossistema. Porque uma árvore não vive por si só, há todo um ecossistema que vem atrás”, acrescentou o presidente do Macau Green Student Union. Já Annie Lao considera que a longo prazo, o Governo deve criar mais “iniciativas verdes” e traçar mais objectivos significativos em termos ambientais. “É necessário que o governo defina objectivos e métricas pálpaveis como por exemplo, a percentagem de emissões de CO2 na atmosfera que se pretende reduzir e número de árvores a plantar no decorrer de um ano”, referiu ao HM. “Na minha opinião plantava mais árvores, não construía edifícios à volta para criar um ambiente amigável para o ecossistema! Isto é não é saudável para os pássaros, não é bom para qualquer habitat natural por causa da poluição. É preciso trabalhar nesses aspectos. Eles andam a brincar com todo o ecossistema. P.A.
Hoje Macau PolíticaOrçamento 2020 | Lao Pun Lap elogia contas de Chui Sai On [dropcap]L[/dropcap]ao Pun Lap, presidente da Associação Económica de Macau, disse, de acordo com o canal chinês da Rádio Macau, que Chui Sai On teve uma boa comunicação com o Chefe do Executivo eleito, Ho Iat Seng, uma vez que o orçamento apresentado esta terça-feira para o ano de 2020 é semelhante ao deste ano. Tal mostra que Ho Iat Seng e Chui Sai On possuem ideias semelhantes ao nível da economia, defendeu Lao Pun Lap, que acredita que o novo Executivo vai investir mais em infra-estruturas. O responsável disse também ter visto sinais de uma maior diversificação económica ao longo dos dois mandatos de Chui Sai On como Chefe do Executivo. Chan Chi Fong, professor do Instituto Politécnico de Macau (IPM), considera que a existência de um sistema de educação gratuita no território representa plenamente a igualdade de oportunidades no ensino. No que diz respeito ao desenvolvimento de especialistas nesta área, Chan Chi Fong lembrou que tanto o IPM como a Universidade de Macau possuem já qualidade lectiva a nível internacional, esperando que o próximo Executivo continue a investir no sector educacional para apoiar o desenvolvimento dos jovens.
Hoje Macau PolíticaOrçamento 2020 | Lao Pun Lap elogia contas de Chui Sai On [dropcap]L[/dropcap]ao Pun Lap, presidente da Associação Económica de Macau, disse, de acordo com o canal chinês da Rádio Macau, que Chui Sai On teve uma boa comunicação com o Chefe do Executivo eleito, Ho Iat Seng, uma vez que o orçamento apresentado esta terça-feira para o ano de 2020 é semelhante ao deste ano. Tal mostra que Ho Iat Seng e Chui Sai On possuem ideias semelhantes ao nível da economia, defendeu Lao Pun Lap, que acredita que o novo Executivo vai investir mais em infra-estruturas. O responsável disse também ter visto sinais de uma maior diversificação económica ao longo dos dois mandatos de Chui Sai On como Chefe do Executivo. Chan Chi Fong, professor do Instituto Politécnico de Macau (IPM), considera que a existência de um sistema de educação gratuita no território representa plenamente a igualdade de oportunidades no ensino. No que diz respeito ao desenvolvimento de especialistas nesta área, Chan Chi Fong lembrou que tanto o IPM como a Universidade de Macau possuem já qualidade lectiva a nível internacional, esperando que o próximo Executivo continue a investir no sector educacional para apoiar o desenvolvimento dos jovens.
Hoje Macau VozesOlhar de cima [dropcap]R/dropcap]EC. Estaremos a viver debaixo de um céu estrelado? Ou serão antes meteoritos a vir na nossa direcção? Talvez seja um pouco dos dois. Muito se tem falado acerca do florescimento do sistema de videovigilância da RAEM e do plano de crescimento que prevê instalar mais de 4000 mil câmaras até 2028, algumas delas preparadas até para testar tecnologia de reconhecimento facial. Mas hoje o que me faz aqui sentir um pouco levado pela trela é mesmo o próprio nome do “Sistema de Videovigilância em Espaços Públicos” que vai trilhando seguro o seu caminho: “Olhos no Céu”! Mas que raio? Se por um lado parece ter “austeridade” e “controlo” estampado na testa (ou entre dois olhos talvez), por outro há qualquer coisa de celestial que fica a pairar no ar, pelo menos para mim, quando digo o nome em voz alta. Ora experimentem lá: ”Olhos [PAUSA] …no Céu”. Com os anjos a cantar ao fundo, parece soar a qualquer coisa de reconfortante e apaziguador não é? Talvez seja o conforto apaziguador de quem não pode deixar de tomar conta de todos nós, nem que seja por um segundo, e sempre para nosso bem. Mas este, digamos colo, representado sempre no palco da segurança e da eficácia do combate à criminalidade tem sido dúbio de compreender em termos da sua aplicação, pois falta saber de que forma será protegida a privacidade da população no espaço público e, por exemplo, como serão tratados e armazenados todos os dados e quem terá acesso aos mesmos. Não nego as vantagens que um sistema de videovigilância pode trazer, mas não consigo deixar de me sentir em permanente desvantagem perante alguém que olha de cima, a todo o instante. Nebuloso? Sim! Mas para já o que é certo é que Ele vai estar cada vez mais no meio de nós. Esperemos, ao menos, que não nos caia em cima. P.A.
Hoje Macau SociedadeVítima paga 25 mil renminbi após burla e pedido de resgate [dropcap]U[/dropcap]ma jovem de 14 anos foi sequestrada com recurso a um esquema de burla telefónica, após um homem, se ter feito passar por um agente da Polícia Judiciária. A mãe acabaria por transferir 25 mil renminbi, para uma conta na China, ao temer pela segurança da filha. O caso, classificado como de extorsão, foi recebido pela PJ após queixa da vítima, e transferido para o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP). O caso foi divulgado ontem, em conferência de imprensa pela Polícia Judiciária. Tudo começou na tarde do dia 11 de Novembro, quando a vítima recebeu uma mensagem da escola frequentada pela filha, na Taipa, notificando-a que a jovem não se encontrava no estabelecimento de ensino. Logo, a mãe tratou de ligar para a filha mas, ao invés de falar com ela, do outro lado, atendeu um homem dizendo, em mandarim, que a sua filha tinha sido raptada e exigindo o pagamento de um milhão de renmibi, no prazo de duas horas. Ligações perigosas Temendo pela segurança da filha, a vítima fez queixa à PJ e também uma transferência no valor 25 mil renminbi para a conta do homem na China. Mais tarde, os agentes da PJ acabariam por encontrar a jovem de 14 anos nas proximidades das Portas do Cerco. O HM tentou saber que escola da Taipa era frequentada pela jovem de 14, mas a PJ recusou-se a revelar. De acordo com a investigação levada a cabo pela Polícia, a burla foi possível porque a jovem, no dia anterior à extorsão, atendeu uma chamada de um homem, que se apresentou, em mandarim, como sendo agente da PJ, e dizendo que ela estava envolvida num caso de burla transfronteiriça, relacionada com cartões de crédito. O alegado agente referiu ainda que a chamada ia ser encaminhada para a China para acompanhamento e que a jovem deveria manter segredo das informações reveladas, pois o caso ainda se encontrava em fase de investigação. A Polícia Judiciária deixou ainda algumas recomendações que passam, sobretudo, por não revelar informações pessoais numa chamada proveniente de um número desconhecido e manter contacto permanente com os membros do seu agregado familiar.
Hoje Macau SociedadeCrime | Seis farmácias envolvidas em esquema de falsificação de documentos A Polícia Judiciária deteve um homem e uma mulher, por alegado envolvimento num lucrativo esquema de falsificação de recibos médicos do modelo M7. O alerta foi dado depois de uma seguradora ter alertado os serviços de saúde para comportamentos suspeitos envolvendo algumas clínicas de Macau. Os dois suspeitos são agora arguidos no caso [dropcap]D[/dropcap]ois residentes de Macau, um homem de 63 anos, responsável por uma farmácia e uma mulher de 51, trabalhadora num estabelecimento de venda de carne congelada, foram constituídos arguidos pela Polícia Judiciária por envolvimento num caso de falsificação de documentos. A informação foi revelada pela Polícia Judiciária, ontem, numa conferência de imprensa. Tudo começou quando em Maio de 2018, uma empresa de seguros de Macau alertou os serviços de saúde para comportamentos suspeitos envolvendo algumas clínicas de Macau que, em coordenação com “trabalhadores de alguns casinos”, emitiam falsificações de recibos do modelo M7. Os recibos serviam para requerer prémios de seguro indevidos e, após a denúncia feita pelos serviços de saúde ao Ministério Público, o caso foi transferido à PJ para investigação. “Os agentes da Polícia, após terem questionado 40 trabalhadores dos casinos envolvidos, ficaram a saber que estes, após terem requerido medicamentos ou mercadorias, recebiam de farmácias chinesas recibos do Modelo M7, para que pudessem pedir reembolsos à seguradora, sem que tivesse sido realizada qualquer consulta ou se tivessem deslocado às clínicas envolvidas”, referiu a porta-voz da Polícia Judiciária Lei Hon Nei. De serviço A partir daqui a PJ identificou e enviou um comando de buscas às seis farmácias chinesas envolvidas no esquema de emissão de recibos do Modelo M7 falsificados. “A Polícia deslocou-se por diversas ocasiões aos estabelecimentos para ficar a conhecer o modo de funcionamento daquelas farmácias e descobriu que algumas emitiram recibos médicos M7, mas sem presença de qualquer médico”, referiu a PJ. Uma das farmácias identificadas fica na zona da Areia Preta, onde foram apreendidos 57 recibos do modelo M7 no valor de cerca de 11.880 mil patacas. Anexado a cada recibo a PJ encontrou ainda algumas notas em papel que incluíam dados como nomes e datas para marcação de consultas. Noutra farmácia, esta localizada rua da Praia do Manduco, foram apreendidas também várias notas escritas e atestados, com assinaturas e carimbos médicos. Numa terceira farmácia, localizada na Rua 5 de Outubro foi encontrado um caderno de registos de consultas utilizado pelos clientes, sendo que um responsável deste estabelecimento, inquirido pela PJ, disse que alguns deles utilizaram ainda vales de saúde para fazer compras. Assim, usando como intermediária a mulher de 63 agora constituída arguida, os clientes desta farmácia procuravam depois clínicas dispostas a falsificar consultas, em troca dos ditos vales de saúde. Com este método, os clientes podiam ter descontos nas suas compras. Em troca, tanto as farmácias como a intermediária, cobravam comissões. Nas restantes três farmácias identificadas não foram ainda apreendidos objectos ligados ao crime, embora alguns responsáveis tenham já confessado ter ajudado na emissão dos recibos falsos. Estas três farmácias, entretanto, já fecharam actividade. “A única vítima aqui é o governo da RAEM. Segundo a investigação preliminar esta farmácia conseguiu lesar o Estado em 160 mil patacas”, frisou a porta voz da PJ. Além dos dois arguidos, há ainda sete suspeitos de envolvimento no caso, sendo que a Polícia Judiciária afirma que vai continuar com as investigações até encontrar os cúmplices em fuga. P.A.
Hoje Macau SociedadeCrime | Seis farmácias envolvidas em esquema de falsificação de documentos A Polícia Judiciária deteve um homem e uma mulher, por alegado envolvimento num lucrativo esquema de falsificação de recibos médicos do modelo M7. O alerta foi dado depois de uma seguradora ter alertado os serviços de saúde para comportamentos suspeitos envolvendo algumas clínicas de Macau. Os dois suspeitos são agora arguidos no caso [dropcap]D[/dropcap]ois residentes de Macau, um homem de 63 anos, responsável por uma farmácia e uma mulher de 51, trabalhadora num estabelecimento de venda de carne congelada, foram constituídos arguidos pela Polícia Judiciária por envolvimento num caso de falsificação de documentos. A informação foi revelada pela Polícia Judiciária, ontem, numa conferência de imprensa. Tudo começou quando em Maio de 2018, uma empresa de seguros de Macau alertou os serviços de saúde para comportamentos suspeitos envolvendo algumas clínicas de Macau que, em coordenação com “trabalhadores de alguns casinos”, emitiam falsificações de recibos do modelo M7. Os recibos serviam para requerer prémios de seguro indevidos e, após a denúncia feita pelos serviços de saúde ao Ministério Público, o caso foi transferido à PJ para investigação. “Os agentes da Polícia, após terem questionado 40 trabalhadores dos casinos envolvidos, ficaram a saber que estes, após terem requerido medicamentos ou mercadorias, recebiam de farmácias chinesas recibos do Modelo M7, para que pudessem pedir reembolsos à seguradora, sem que tivesse sido realizada qualquer consulta ou se tivessem deslocado às clínicas envolvidas”, referiu a porta-voz da Polícia Judiciária Lei Hon Nei. De serviço A partir daqui a PJ identificou e enviou um comando de buscas às seis farmácias chinesas envolvidas no esquema de emissão de recibos do Modelo M7 falsificados. “A Polícia deslocou-se por diversas ocasiões aos estabelecimentos para ficar a conhecer o modo de funcionamento daquelas farmácias e descobriu que algumas emitiram recibos médicos M7, mas sem presença de qualquer médico”, referiu a PJ. Uma das farmácias identificadas fica na zona da Areia Preta, onde foram apreendidos 57 recibos do modelo M7 no valor de cerca de 11.880 mil patacas. Anexado a cada recibo a PJ encontrou ainda algumas notas em papel que incluíam dados como nomes e datas para marcação de consultas. Noutra farmácia, esta localizada rua da Praia do Manduco, foram apreendidas também várias notas escritas e atestados, com assinaturas e carimbos médicos. Numa terceira farmácia, localizada na Rua 5 de Outubro foi encontrado um caderno de registos de consultas utilizado pelos clientes, sendo que um responsável deste estabelecimento, inquirido pela PJ, disse que alguns deles utilizaram ainda vales de saúde para fazer compras. Assim, usando como intermediária a mulher de 63 agora constituída arguida, os clientes desta farmácia procuravam depois clínicas dispostas a falsificar consultas, em troca dos ditos vales de saúde. Com este método, os clientes podiam ter descontos nas suas compras. Em troca, tanto as farmácias como a intermediária, cobravam comissões. Nas restantes três farmácias identificadas não foram ainda apreendidos objectos ligados ao crime, embora alguns responsáveis tenham já confessado ter ajudado na emissão dos recibos falsos. Estas três farmácias, entretanto, já fecharam actividade. “A única vítima aqui é o governo da RAEM. Segundo a investigação preliminar esta farmácia conseguiu lesar o Estado em 160 mil patacas”, frisou a porta voz da PJ. Além dos dois arguidos, há ainda sete suspeitos de envolvimento no caso, sendo que a Polícia Judiciária afirma que vai continuar com as investigações até encontrar os cúmplices em fuga. P.A.
Hoje Macau SociedadeSJM | Apontada quebra de receitas em Novembro [dropcap]A[/dropcap]pesar do Grande Prémio de Macau estar à porta, atraindo muitos turistas para o território, a Sociedade de Jogos de Macau (SJM) pode sofrer quebras nas receitas do jogo no mês de Novembro. A possibilidade foi adiantada por Daisy Ho, presidente do conselho de administração da SJM, que justificou a hipótese com a ausência de feriados públicos ao longo deste mês. Citada pelo Macau Post Daily, a filha de Stanley Ho acrescentou ainda “a falta de clareza na situação externa”, sem especificar, para explicar a “ligeira quebra” estimada. Importa acrescentar que as previsões de analistas apontaram para um decréscimo das receitas da operadora na ordem dos 5 por cento para o mês de Novembro. Nesse aspecto, Daisy Ho referiu que a confirmação ou não das projecções de analistas depende dos resultados individuais de cada espaço da SJM e do “panorama global”. Apesar da expectativa baixa, Ho destacou o Grande Prémio de Macau como o grande chamariz de clientela para as operações da SJM neste mês. Assim sendo, revelou que os hotéis da operadora já atingiram um volume de reservas que aponta para taxas de ocupação entre os 80 e 90 por cento. Quanto ao futuro, Daisy Ho mostrou-se entusiasmada com o Governo de Ho Iat Seng. “Estamos ansiosos pelo início do novo mandato do Executivo e queremos ver que novas políticas e orientações o novo Chefe do Executivo e a sua equipa tem para nós. A ronda de negociações para as novas concessões é algo a que estamos muitos atentos”, culmina a dirigente da SJM.
Hoje Macau SociedadeSJM | Apontada quebra de receitas em Novembro [dropcap]A[/dropcap]pesar do Grande Prémio de Macau estar à porta, atraindo muitos turistas para o território, a Sociedade de Jogos de Macau (SJM) pode sofrer quebras nas receitas do jogo no mês de Novembro. A possibilidade foi adiantada por Daisy Ho, presidente do conselho de administração da SJM, que justificou a hipótese com a ausência de feriados públicos ao longo deste mês. Citada pelo Macau Post Daily, a filha de Stanley Ho acrescentou ainda “a falta de clareza na situação externa”, sem especificar, para explicar a “ligeira quebra” estimada. Importa acrescentar que as previsões de analistas apontaram para um decréscimo das receitas da operadora na ordem dos 5 por cento para o mês de Novembro. Nesse aspecto, Daisy Ho referiu que a confirmação ou não das projecções de analistas depende dos resultados individuais de cada espaço da SJM e do “panorama global”. Apesar da expectativa baixa, Ho destacou o Grande Prémio de Macau como o grande chamariz de clientela para as operações da SJM neste mês. Assim sendo, revelou que os hotéis da operadora já atingiram um volume de reservas que aponta para taxas de ocupação entre os 80 e 90 por cento. Quanto ao futuro, Daisy Ho mostrou-se entusiasmada com o Governo de Ho Iat Seng. “Estamos ansiosos pelo início do novo mandato do Executivo e queremos ver que novas políticas e orientações o novo Chefe do Executivo e a sua equipa tem para nós. A ronda de negociações para as novas concessões é algo a que estamos muitos atentos”, culmina a dirigente da SJM.
Hoje Macau EventosConcerto | “Uma Noite Inesquecível” para celebrar os 20 anos da RAEM [dropcap]O[/dropcap] Instituto Internacional de Macau (IIM), em parceria com a Universidade de Macau (UM) e da Macau Link, está a promover um concerto para celebrar os 20 anos de transferência de soberania de Macau para a China, e tendo como pano de fundo o Encontro das Comunidades Macaenses deste ano. O concerto terá lugar no pequeno auditório do Centro Cultural de Macau (CCM) “Uma Noite Inesquecível” é o nome do espectáculo protagonizado pelo grupo musical da Orquestra Multicultural Amigu di Macau, criado em 2002 e que tem vindo a promover a cultura macaense em Toronto, cidade do Canadá. Este grupo é constituído por 16 elementos, com um reportório musical no uso de variados instrumentos musicais chineses, e com interpretação de música não só chinesa, mas também portuguesa e macaense. Além do espectáculo no CCM, estão previstas duas actuações da Orquestra Multicultural Amigu di Macau, uma delas a 25 de Novembro, na UM, e outra na cidade de Nanhai, na China, dia 28. Os bilhetes já estão à venda na sede do IIM.
Hoje Macau EventosConcerto | “Uma Noite Inesquecível” para celebrar os 20 anos da RAEM [dropcap]O[/dropcap] Instituto Internacional de Macau (IIM), em parceria com a Universidade de Macau (UM) e da Macau Link, está a promover um concerto para celebrar os 20 anos de transferência de soberania de Macau para a China, e tendo como pano de fundo o Encontro das Comunidades Macaenses deste ano. O concerto terá lugar no pequeno auditório do Centro Cultural de Macau (CCM) “Uma Noite Inesquecível” é o nome do espectáculo protagonizado pelo grupo musical da Orquestra Multicultural Amigu di Macau, criado em 2002 e que tem vindo a promover a cultura macaense em Toronto, cidade do Canadá. Este grupo é constituído por 16 elementos, com um reportório musical no uso de variados instrumentos musicais chineses, e com interpretação de música não só chinesa, mas também portuguesa e macaense. Além do espectáculo no CCM, estão previstas duas actuações da Orquestra Multicultural Amigu di Macau, uma delas a 25 de Novembro, na UM, e outra na cidade de Nanhai, na China, dia 28. Os bilhetes já estão à venda na sede do IIM.
Hoje Macau EventosCasa de Vidro | CPM ganha concurso para operar restaurante [dropcap]A[/dropcap] Casa de Portugal em Macau (CPM) ganhou um concurso para operar um restaurante na Casa de Vidro, situada na praça do Tap Seac, uma infra-estrutura com a assinatura do arquitecto Carlos Marreiros. De acordo com a Rádio Macau, o novo restaurante deverá ser inaugurado já a 2 de Dezembro, contando com a presença do secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam. O arrendamento do espaço será de 30 mil patacas mensais, com um contrato de três anos. No início, irá funcionar apenas como uma cafetaria, mas já a partir de Janeiro o restaurante vai estar aberto entre as 10 e as 22 horas. Além do espaço de restauração, a Casa de Vidro vai ter também uma galeria e uma sala de artesanato. O HM tentou chegar à fala com Amélia António, presidente da CPM, mas até ao fecho desta edição não foi possível estabelecer contacto. A CPM chegou a gerir o restaurante Lvsitanvs, que funcionava na Casa Amarela. Quando a empresa proprietária do espaço, a Future Bright Holdings, do deputado Chan Chak Mo, decidiu terminar o contrato de arrendamento com a Direcção dos Serviços de Turismo, a CPM viu-se obrigada a encerrar o restaurante, que tem vindo a funcionar na sede da associação.