Hoje Macau China / ÁsiaFilipinas | Erupção obriga a fechar escolas, serviços públicos e aeroporto de Manila Uma explosão de lava foi ontem registada num vulcão nas Filipinas, após uma súbita erupção de cinzas e vapores que forçaram os moradores a fugir e os serviços públicos, escolas e do aeroporto de Manila a fechar [dropcap]A[/dropcap] erupção do vulcão Taal, que começou no domingo, provocou nuvens de cinzas que atingiram a capital, Manila, a cerca de 100 quilómetros de distância, obrigando ao encerramento do principal aeroporto do país, com mais de 240 voos internacionais e domésticos cancelados. Um aeroporto alternativo, a norte de Manila, no porto de Clark, permanece aberto, mas as autoridades admitiram que também possa ser encerrado, caso a queda das cinzas coloque em causa a segurança dos voos, de acordo com a Autoridade de Aviação Civil das Filipinas. A agência de resposta a desastres do Governo informou que cerca de oito mil moradores foram deslocados para pelo menos 38 centros de acolhimento na província de Batangas e nas proximidades da província de Cavite, mas as autoridades disseram esperar que o número aumente, com centenas de milhares a serem retiradas dos locais de risco. Alguns moradores não puderam sair de aldeias cobertas de cinzas devido à falta de transportes e pouca visibilidade, enquanto outros se recusaram a abandonar os locais. “Temos um problema: o povo está em pânico devido ao vulcão porque quer salvar o sustento, porcos e rebanhos de vacas”, afirmou o autarca da cidade de Balete, Wilson Maralit, à rádio DZMM. “Estamos a tentar impedi-los de regressar e avisámos que o vulcão pode explodir novamente a qualquer momento e atingi-los”, acrescentou. Um entre muitos Maralit, cuja cidade fica ao longo da costa do lago Taal, em torno do vulcão em erupção, apelou para o envio de tropas e polícias adicionais para impedir que moradores voltem às aldeias costeiras, zonas de alto risco. Depois de meses de inquietação, o Taal voltou subitamente a dar sinais de vida no domingo, lançando vapor, cinzas e pedras a uma distância de 15 quilómetros, segundo o Instituto de Vulcanologia e Sismologia filipino. A agência governamental de monitorização de vulcões elevou o perigo para o nível 4, indicando “uma erupção perigosa iminente”. Apesar da explosão de lava, o vapor e a queda de cinzas diminuiu ontem. Alguns moradores começaram a retirar os poucos centímetros de cinzas que cobriam casas e carros em Tagaytay, uma popular cidade turística numa cordilheira com vista para o pitoresco vulcão. Geralmente movimentada, pelo tráfego e turistas, muitos dos restaurantes e cafetarias de Tagaytay estavam fechados, e a estrada principal coberta de lama vulcânica. O instituto de vulcanologia lembrou ao público que a pequena ilha onde fica o vulcão é uma “zona de perigo permanente”, embora as aldeias de pescadores existam ali há anos. As autoridades aconselharam os moradores a permanecerem em ambientes fechados e a usarem máscaras e óculos de proteção ao ar livre. Os serviços públicos e as aulas nas escolas de várias cidades foram suspensos, inclusive em Manila, para evitar riscos à saúde causados pelas cinzas. Um dos menores vulcões do mundo, o Taal está entre as duas dúzias de vulcões activos no arquipélago das Filipinas, situado ao longo do chamado “Anel de Fogo” do Pacífico, uma região sismicamente activa na qual se registam frequentes terramotos e erupções vulcânicas. Cerca de 20 tufões e outras grandes tempestades também atingem as Filipinas todos os anos, tornando-o num dos países mais propensos a desastres do mundo.
Hoje Macau China / ÁsiaFilipinas | Erupção obriga a fechar escolas, serviços públicos e aeroporto de Manila Uma explosão de lava foi ontem registada num vulcão nas Filipinas, após uma súbita erupção de cinzas e vapores que forçaram os moradores a fugir e os serviços públicos, escolas e do aeroporto de Manila a fechar [dropcap]A[/dropcap] erupção do vulcão Taal, que começou no domingo, provocou nuvens de cinzas que atingiram a capital, Manila, a cerca de 100 quilómetros de distância, obrigando ao encerramento do principal aeroporto do país, com mais de 240 voos internacionais e domésticos cancelados. Um aeroporto alternativo, a norte de Manila, no porto de Clark, permanece aberto, mas as autoridades admitiram que também possa ser encerrado, caso a queda das cinzas coloque em causa a segurança dos voos, de acordo com a Autoridade de Aviação Civil das Filipinas. A agência de resposta a desastres do Governo informou que cerca de oito mil moradores foram deslocados para pelo menos 38 centros de acolhimento na província de Batangas e nas proximidades da província de Cavite, mas as autoridades disseram esperar que o número aumente, com centenas de milhares a serem retiradas dos locais de risco. Alguns moradores não puderam sair de aldeias cobertas de cinzas devido à falta de transportes e pouca visibilidade, enquanto outros se recusaram a abandonar os locais. “Temos um problema: o povo está em pânico devido ao vulcão porque quer salvar o sustento, porcos e rebanhos de vacas”, afirmou o autarca da cidade de Balete, Wilson Maralit, à rádio DZMM. “Estamos a tentar impedi-los de regressar e avisámos que o vulcão pode explodir novamente a qualquer momento e atingi-los”, acrescentou. Um entre muitos Maralit, cuja cidade fica ao longo da costa do lago Taal, em torno do vulcão em erupção, apelou para o envio de tropas e polícias adicionais para impedir que moradores voltem às aldeias costeiras, zonas de alto risco. Depois de meses de inquietação, o Taal voltou subitamente a dar sinais de vida no domingo, lançando vapor, cinzas e pedras a uma distância de 15 quilómetros, segundo o Instituto de Vulcanologia e Sismologia filipino. A agência governamental de monitorização de vulcões elevou o perigo para o nível 4, indicando “uma erupção perigosa iminente”. Apesar da explosão de lava, o vapor e a queda de cinzas diminuiu ontem. Alguns moradores começaram a retirar os poucos centímetros de cinzas que cobriam casas e carros em Tagaytay, uma popular cidade turística numa cordilheira com vista para o pitoresco vulcão. Geralmente movimentada, pelo tráfego e turistas, muitos dos restaurantes e cafetarias de Tagaytay estavam fechados, e a estrada principal coberta de lama vulcânica. O instituto de vulcanologia lembrou ao público que a pequena ilha onde fica o vulcão é uma “zona de perigo permanente”, embora as aldeias de pescadores existam ali há anos. As autoridades aconselharam os moradores a permanecerem em ambientes fechados e a usarem máscaras e óculos de proteção ao ar livre. Os serviços públicos e as aulas nas escolas de várias cidades foram suspensos, inclusive em Manila, para evitar riscos à saúde causados pelas cinzas. Um dos menores vulcões do mundo, o Taal está entre as duas dúzias de vulcões activos no arquipélago das Filipinas, situado ao longo do chamado “Anel de Fogo” do Pacífico, uma região sismicamente activa na qual se registam frequentes terramotos e erupções vulcânicas. Cerca de 20 tufões e outras grandes tempestades também atingem as Filipinas todos os anos, tornando-o num dos países mais propensos a desastres do mundo.
Hoje Macau China / ÁsiaOMS | Surto de doença respiratória na China não se alastrou [dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) identificou a origem de uma doença respiratória que matou uma pessoa e infectou outras 40 na China num mercado de mariscos da cidade de Wuhan, mas ressalvou que a doença não se alastrou. A OMS disse que o surto não se alastrou para além do mercado de mariscos situado nos subúrbios de Wuhan, cidade do centro da China que funciona como um importante centro de transporte doméstico e internacional. O mercado foi encerrado e não houve casos detectados em outras partes da China ou fora do país, detalhou a organização. “As evidências sugerem que o surto está associado a exposições a um mercado de mariscos em Wuhan”, informou a OMS, acrescentando que o mercado foi encerrado no início do mês. “Não há, nesta fase, registos de infecção entre os profissionais de saúde ou evidências claras de transmissão entre seres humanos”, disse. O surto alimentou receios sobre uma potencial epidemia, depois de uma investigação ter identificado a doença como um novo tipo de coronavírus, uma espécie de vírus que causam infecções respiratórias em seres humanos e animais e são transmitidos através da tosse, espirro ou contacto físico. Entre as 41 pessoas infectadas com a nova pneumonia viral, um homem de 61 anos de idade morreu na semana passada. Sete outras estão em estado crítico, detalharam as autoridades de saúde de Wuhan.
Hoje Macau China / ÁsiaOMS | Surto de doença respiratória na China não se alastrou [dropcap]A[/dropcap] Organização Mundial de Saúde (OMS) identificou a origem de uma doença respiratória que matou uma pessoa e infectou outras 40 na China num mercado de mariscos da cidade de Wuhan, mas ressalvou que a doença não se alastrou. A OMS disse que o surto não se alastrou para além do mercado de mariscos situado nos subúrbios de Wuhan, cidade do centro da China que funciona como um importante centro de transporte doméstico e internacional. O mercado foi encerrado e não houve casos detectados em outras partes da China ou fora do país, detalhou a organização. “As evidências sugerem que o surto está associado a exposições a um mercado de mariscos em Wuhan”, informou a OMS, acrescentando que o mercado foi encerrado no início do mês. “Não há, nesta fase, registos de infecção entre os profissionais de saúde ou evidências claras de transmissão entre seres humanos”, disse. O surto alimentou receios sobre uma potencial epidemia, depois de uma investigação ter identificado a doença como um novo tipo de coronavírus, uma espécie de vírus que causam infecções respiratórias em seres humanos e animais e são transmitidos através da tosse, espirro ou contacto físico. Entre as 41 pessoas infectadas com a nova pneumonia viral, um homem de 61 anos de idade morreu na semana passada. Sete outras estão em estado crítico, detalharam as autoridades de saúde de Wuhan.
Hoje Macau China / ÁsiaTecnologia | China na ‘era pós-privacidade’ abre “caixa de Pandora” A vanguarda em redes de quinta geração e os avanços na área da inteligência artificial estão a mudar dia-a-dia das cidades e das pessoas, levantando a autênticas revoluções de costumes, mobilidade compartilhada e desaparecimento do dinheiro físico. Pelo caminho, também a privacidade entra em vias de extinção [dropcap]C[/dropcap]hang não atravessa a rua fora da passadeira desde que, da última vez, recebeu imediatamente uma multa para pagar no telemóvel; Yuan conduz com cautela, sabendo que uma infracção pode-lhe deduzir prontamente pontos na carta. A liderança em redes de quinta geração, reconhecimento facial, Inteligência Artificial ou ‘big data’ [análise de dados massiva] colocou a China na vanguarda da transformação digital, permitindo a criação de cidades inteligentes, sistemas de mobilidade compartilhada ou o desaparecimento do dinheiro físico. Críticos alertam, no entanto, para a entrada da sociedade chinesa numa ‘era pós-privacidade’, que suscita novas questões éticas e legais, à medida que a conveniência gerada pelos avanços tecnológicos acarreta custos para a privacidade e ameaças para a segurança. “Hollywood devia fazer um filme sobre isto”, comenta à agência Lusa um matemático indiano a residir nos Estados Unidos, e especialista em ‘big data’, na sua primeira visita à China. “A quantidade de dados acumulados e a falta de regulação criaram aqui um mundo novo”, observa. Tom Van Dillen, gestor em Pequim da consultora Greenkern, explica assim a rápida implementação das novas tecnologias no país asiático: “Quanto mais privacidade estás disposto a perder, mais conveniente a tua vida se torna”. “O que realmente me impressiona é que, a necessidade por conveniência tornou-se uma parte tão elementar de como as pessoas entendem a liberdade, que estão dispostas a sacrificar a sua própria privacidade”, explica. Michael Zakkour, vice-presidente da consultora Asia Market Strategy, considera à Lusa tratar-se de um fenómeno global e não exclusivo da China: “moral, ética e legalmente, as sociedades não acompanharam as implicações da transformação digital para a existência humana”. Mas o Governo chinês tem utilizado os novos recursos tecnológicos para aprimorar o seu caráter totalitário e reforçar os instrumentos de controlo da polícia chinesa, que detém já amplos poderes para conduzir interrogatórios e fazer detenções. Cerca de 200 milhões de câmaras de vigilância foram, nos últimos anos, instaladas nas principais cidades do país, segundo dados oficiais. Muitas estão dotadas de reconhecimento facial, que é cada vez mais complementado com a instalação nas ruas, bairros ou acesso a edifícios residenciais, de colectores de números internacionais do subscritor móvel (IMSI, na sigla em inglês) e os números de série electrónicos (ESM) dos telemóveis – cada dispositivo tem os seus próprios números -, permitindo associar o rosto ao telemóvel de quem vai passando. “As pessoas passam e deixam uma sombra; o telefone passa e deixa um número. O sistema conecta os dois”, lê-se numa brochura de uma empresa chinesa que desenvolve aquele tipo de sistema de vigilância para esquadras de polícia locais. No entanto, numa altura em que a privacidade e uso de dados dos utilizadores são alvo de debate político e legislação no Ocidente, sobretudo após escândalos como os do uso de dados de utilizadores da rede social Facebook pela empresa Cambridge Analytica nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016, também na China começam a surgir sinais de consciencialização, sobretudo quanto à segurança dos dados – dados pessoais são frequentemente vendidos a grupos que levam a cabo esquemas fraudulentos por telefone. Num caso recentemente noticiado pela imprensa chinesa, Guo Bing, professor de Direito na Universidade de Ciência e Tecnologia da província de Zhejiang, na costa leste do país, apresentou queixa contra um zoológico local que exigia aos visitantes que se submetessem a reconhecimento facial. Guo argumentou que o vazamento ou uso fraudulento de dados pessoais “pode facilmente comprometer a segurança e a propriedade dos consumidores”. Os comentários sobre o caso acumularam mais de 100 milhões de visualizações na rede social Weibo, o Twitter chinês, com muitos internautas a pedirem a proibição total da recolha de dados biométricos. Num artigo recente, Lao Dongyan, também professor de Direito na prestigiada Universidade Tsinghua, em Pequim, descreveu mesmo o reconhecimento facial como “um pacto com o diabo”. “A promoção arbitrária desta tecnologia (…) abrirá a caixa de Pandora”, comentou. “O preço a pagar não será apenas a nossa privacidade, mas também a própria segurança”, concluiu.
Hoje Macau China / ÁsiaTecnologia | China na ‘era pós-privacidade’ abre “caixa de Pandora” A vanguarda em redes de quinta geração e os avanços na área da inteligência artificial estão a mudar dia-a-dia das cidades e das pessoas, levantando a autênticas revoluções de costumes, mobilidade compartilhada e desaparecimento do dinheiro físico. Pelo caminho, também a privacidade entra em vias de extinção [dropcap]C[/dropcap]hang não atravessa a rua fora da passadeira desde que, da última vez, recebeu imediatamente uma multa para pagar no telemóvel; Yuan conduz com cautela, sabendo que uma infracção pode-lhe deduzir prontamente pontos na carta. A liderança em redes de quinta geração, reconhecimento facial, Inteligência Artificial ou ‘big data’ [análise de dados massiva] colocou a China na vanguarda da transformação digital, permitindo a criação de cidades inteligentes, sistemas de mobilidade compartilhada ou o desaparecimento do dinheiro físico. Críticos alertam, no entanto, para a entrada da sociedade chinesa numa ‘era pós-privacidade’, que suscita novas questões éticas e legais, à medida que a conveniência gerada pelos avanços tecnológicos acarreta custos para a privacidade e ameaças para a segurança. “Hollywood devia fazer um filme sobre isto”, comenta à agência Lusa um matemático indiano a residir nos Estados Unidos, e especialista em ‘big data’, na sua primeira visita à China. “A quantidade de dados acumulados e a falta de regulação criaram aqui um mundo novo”, observa. Tom Van Dillen, gestor em Pequim da consultora Greenkern, explica assim a rápida implementação das novas tecnologias no país asiático: “Quanto mais privacidade estás disposto a perder, mais conveniente a tua vida se torna”. “O que realmente me impressiona é que, a necessidade por conveniência tornou-se uma parte tão elementar de como as pessoas entendem a liberdade, que estão dispostas a sacrificar a sua própria privacidade”, explica. Michael Zakkour, vice-presidente da consultora Asia Market Strategy, considera à Lusa tratar-se de um fenómeno global e não exclusivo da China: “moral, ética e legalmente, as sociedades não acompanharam as implicações da transformação digital para a existência humana”. Mas o Governo chinês tem utilizado os novos recursos tecnológicos para aprimorar o seu caráter totalitário e reforçar os instrumentos de controlo da polícia chinesa, que detém já amplos poderes para conduzir interrogatórios e fazer detenções. Cerca de 200 milhões de câmaras de vigilância foram, nos últimos anos, instaladas nas principais cidades do país, segundo dados oficiais. Muitas estão dotadas de reconhecimento facial, que é cada vez mais complementado com a instalação nas ruas, bairros ou acesso a edifícios residenciais, de colectores de números internacionais do subscritor móvel (IMSI, na sigla em inglês) e os números de série electrónicos (ESM) dos telemóveis – cada dispositivo tem os seus próprios números -, permitindo associar o rosto ao telemóvel de quem vai passando. “As pessoas passam e deixam uma sombra; o telefone passa e deixa um número. O sistema conecta os dois”, lê-se numa brochura de uma empresa chinesa que desenvolve aquele tipo de sistema de vigilância para esquadras de polícia locais. No entanto, numa altura em que a privacidade e uso de dados dos utilizadores são alvo de debate político e legislação no Ocidente, sobretudo após escândalos como os do uso de dados de utilizadores da rede social Facebook pela empresa Cambridge Analytica nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016, também na China começam a surgir sinais de consciencialização, sobretudo quanto à segurança dos dados – dados pessoais são frequentemente vendidos a grupos que levam a cabo esquemas fraudulentos por telefone. Num caso recentemente noticiado pela imprensa chinesa, Guo Bing, professor de Direito na Universidade de Ciência e Tecnologia da província de Zhejiang, na costa leste do país, apresentou queixa contra um zoológico local que exigia aos visitantes que se submetessem a reconhecimento facial. Guo argumentou que o vazamento ou uso fraudulento de dados pessoais “pode facilmente comprometer a segurança e a propriedade dos consumidores”. Os comentários sobre o caso acumularam mais de 100 milhões de visualizações na rede social Weibo, o Twitter chinês, com muitos internautas a pedirem a proibição total da recolha de dados biométricos. Num artigo recente, Lao Dongyan, também professor de Direito na prestigiada Universidade Tsinghua, em Pequim, descreveu mesmo o reconhecimento facial como “um pacto com o diabo”. “A promoção arbitrária desta tecnologia (…) abrirá a caixa de Pandora”, comentou. “O preço a pagar não será apenas a nossa privacidade, mas também a própria segurança”, concluiu.
Hoje Macau EventosPresença portuguesa nos Óscares com nomeação de “Klaus” nas longas de Animação [dropcap]A[/dropcap] produção espanhola “Klaus”, dos realizadores Sergio Pablos e Carlos Martínez López, foi nomeada para o Óscar de Melhor Longa-metragem de Animação, contando com os portugueses Sérgio Martins e Edgar Martins na equipa. “Klaus: A Origem do Pai Natal”, do espanhol Sergio Pablos, cocriador dos filmes “Gru – o Maldisposto”, apresenta, de acordo com a Netflix, “um estilo de animação único que combina técnicas tradicionais de desenho 2D com a tecnologia mais avançada”. O filme, disponível naquela plataforma de ‘streaming’ desde 15 de Novembro, foi realizado na íntegra nos SPA Studios, em Madrid, com uma equipa que junta pessoas de mais de 20 países, incluindo dois portugueses: Sérgio Martins, ‘Animation Supervisor’, e Edgar Martins, ‘Story Department Supervisor’. Já antes, “Klaus”, primeiro filme de animação da Netflix, havia sido nomeado para os prémios Annie, considerados os “Óscares do cinema de animação”. O filme conta com um elenco composto por nomes como Jason Schwartzman, J.K. Simmons, Rashida Jones, Joan Cusack, entre outros. Por outro lado O filme “Tio Tomás, A Contabilidade dos Dias”, da realizadora portuguesa Regina Pessoa, ficou ontem de fora dos cinco nomeados aos Óscares na categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação, do qual era um dos finalistas. O filme “Joker”, de Todd Phillips, lidera as nomeações aos Óscares, com 11 no total, seguindo-se, com 10 cada, “O Irlandês”, de Martin Scorsese, “1917”, de Sam Mendes, e “Era Uma Vez… Em Hollywood”, de Quentin Tarantino. A lista dos nove candidatos ao prémio de Melhor Filme é composta por “Le Mans’66: O Duelo”, de James Mangold, “O Irlandês”, “Jojo Rabbit”, de Taika Waititi, “Joker”, “Mulherzinhas”, de Greta Gerwig, “Marriage Story”, de Noah Baumbach, “1917”, de Sam Mendes, “Era uma vez… em Hollywood” e “Parasitas”. A melhor realização, para além de Joon-Ho, é completada por Martin Scorsese, Todd Phillips, Sam Mendes e Quentin Tarantino. Já no domínio da categoria de melhor Filme Internacional (antigamente designado Melhor Filme Estrangeiro), os nomeados foram o polaco “Corpus Christi – A Redenção”, de Jan Komasa, o norte-macedónio “Honeyland”, o francês “Os Miseráveis”, de Ladj Ly, “Dor e Glória”, do espanhol Pedro Almodóvar, e “Parasitas”. Para melhor actor principal, foram nomeados Antonio Banderas (“Dor e Glória”), Joaquin Phoenix (“Joker”), Leonardo DiCaprio (“Era Uma Vez… em Hollywood”), Adam Driver (“Marriage Story”) e Jonathan Pryce (“Dois Papas”). A lista das melhores actrizes principais é constituída por Cynthia Erivo (“Harriet”), Scarlett Johansson (“Marriage Story”), Saoirse Ronan (“Mulherzinhas”), Charlize Theron (“Bombshell – O Escândalo”) e Renée Zellweger (“Judy”). A cerimónia dos Óscares acontecerá a 9 de Fevereiro em Los Angeles, Califórnia, e não terá um apresentador anfitrião, repetindo-se o que aconteceu em 2019.
Hoje Macau SociedadeCTM assina memorando com Angola Cables [dropcap]A[/dropcap] Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM) assinou um memorando de entendimento com a multinacional de telecomunicações Angola Cables para aumentar as oportunidades de negócios entre Macau, China continental e países lusófonos africanos e Brasil. Macau e as regiões vizinhas na área da Grande Baía têm condições e oportunidades para serem o terminal do sistema de cabos internacionais e a localização ideal para receber centros de dados e promover um o ecossistema digital da região, indicou a CTM, líder no fornecimento de telecomunicações em comunicado. A parceria, assinada em Dezembro, pretende estabelecer os termos, promover estratégias e oportunidades para ligar a área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau a África e às Américas, em particular aos países de língua portuguesa nos dois continentes. Para o presidente do conselho de administração da CTM, Vandy Poon, a parceria reflecte o posicionamento da empresa de participar activamente na concretização do papel de Macau na Grande Baía e na iniciativa chinesa “uma faixa, uma rota”. “A CTM acredita que o crescente nível de integração na Grande Baía, Macau desempenhará um papel significativo na promoção da cooperação comercial entre empresas chinesas e países africanos de língua portuguesa e das Américas (Brasil)” e a “exploração conjunta de novas oportunidades de investimento e de negócios e mercados”, disse, de acordo com o mesmo comunicado. Para lá do fosso Já o responsável da Angola Cables, António Nunes, considerou que a “cooperação entre as partes pode ser” fundamental para “ultrapassar o fosso existente entre o continente e o resto do mundo”. “A expansão da conectividade em todo o hemisfério sul tem o potencial para desbloquear muitas vantagens e benefícios trazidos por um acesso digital seguro”, desde a promoção do comércio externo a um desenvolvimento económico robusto, indicou. De acordo com a mesma nota da CTM, a Angola Cables tem uma rede de cabos submarinos que liga os continentes na região atlântica, com “elevada disponibilidade e boa qualidade”, detém centros de dados em Angola e no Brasil e está a promover o Atlântico sul como ‘hub’ digital.
Hoje Macau SociedadeJogo | MGM anuncia pagamento de bónus aos funcionários [dropcap]A[/dropcap] MGM será a quarta operadora de jogo a atribuir bónus salarial aos seus funcionários. De acordo com um comunicado, o bónus atinge todo o pessoal que não está ligado a funções de gestão, representando mais de 90 por cento da empresa. O bónus será equivalente a um mês de salário e será pago em duas fases, uma em meados deste mês e outra em Fevereiro. Grant Bowie, CEO e director-executivo da MGM China, disse que este pagamento adicional constitui “uma apreciação e reconhecimento da nossa parte pelo trabalho duro desempenhado pelos membros da nossa equipa no ano passado”. “Vamos continuar a investir no desenvolvimento dos nossos funcionários e fazer da MGM o local ideal para que os locais possam crescer e desenvolver as suas carreiras. O ano de 2020 representa um novo começo, vamos dar as boas-vindas a novos desafios e oportunidades para Macau com uma mentalidade inovadora”, disse ainda o empresário.
Hoje Macau SociedadeJogo | MGM anuncia pagamento de bónus aos funcionários [dropcap]A[/dropcap] MGM será a quarta operadora de jogo a atribuir bónus salarial aos seus funcionários. De acordo com um comunicado, o bónus atinge todo o pessoal que não está ligado a funções de gestão, representando mais de 90 por cento da empresa. O bónus será equivalente a um mês de salário e será pago em duas fases, uma em meados deste mês e outra em Fevereiro. Grant Bowie, CEO e director-executivo da MGM China, disse que este pagamento adicional constitui “uma apreciação e reconhecimento da nossa parte pelo trabalho duro desempenhado pelos membros da nossa equipa no ano passado”. “Vamos continuar a investir no desenvolvimento dos nossos funcionários e fazer da MGM o local ideal para que os locais possam crescer e desenvolver as suas carreiras. O ano de 2020 representa um novo começo, vamos dar as boas-vindas a novos desafios e oportunidades para Macau com uma mentalidade inovadora”, disse ainda o empresário.
Hoje Macau DesportoPiloto português Paulo Gonçalves morre em queda no Dakar2020 [dropcap]O[/dropcap] piloto português Paulo Gonçalves, de 40 anos, morreu ontem na sequência de uma queda na 7.ª etapa do rali Dakar na Arábia Saudita, anunciou a organização. Paulo Gonçalves, segundo da edição de 2015 e que disputava o seu 13.º Dakar, caiu ao quilómetro 276 da especial. De acordo com a informação da Amaury Sport Organization (ASO), o alerta foi dado às 10h08 horas locais. Foi enviado de imediato um helicóptero que chegou junto do piloto às 10h16, tendo encontrado Paulo Gonçalves inconsciente e em paragem cardio-respiratória. “Depois de várias tentativas de reanimação no local, o piloto foi helitransportado para o hospital de Layla, onde foi confirmada a morte”, lê-se. Paulo Gonçalves participava no Dakar pela 13.ª vez desde 2006, ano de estreia na prova. Foi segundo classificado em 2015, atrás do espanhol Marc Coma, o seu melhor resultado, depois de já ter sido campeão mundial de ralis cross-country em 2013. Ocupava a 46.ª posição das motas à partida para esta etapa. Reacções à tragédia O Presidente da República lamentou a morte de Paulo Gonçalves, lembrando que o piloto português foi “um digníssimo representante de Portugal” na prova. “Paulo Gonçalves morreu a tentar alcançar o sonho de vencer uma das mais duras e perigosas provas de rally do mundo, na qual foi sempre um digníssimo representante de Portugal, chegando a alcançar o segundo o lugar em 2015”, pode ler-se na nota publicada no site da Presidência. Marcelo Rebelo de Sousa apresentou ainda “as mais sentidas condolências” à família do ‘motard’ português. O argentino Kevin Benavides (Honda) em motas e o espanhol Carlos Sainz (Mini) em automóveis, venceram ontem a sétima de 12 etapas do Rali Dakar de todo-o-terreno. A vitória nas duas rodas foi atribuída a Kevin Benavides depois de ter sido retirado ao piloto da Honda o tempo em que esteve parado junto a Paulo Gonçalves a tentar prestar auxílio, tal como o australiano Toby Price (KTM), vencedor em 2019. Assim, Benavides concluiu a mais longa etapa da prova, com 546 quilómetros de especial entre Riad e Wadi Al Daeasir, em 4:36.22 horas, menos 1.23 minutos do que o espanhol Joan Barreda (Honda), o segundo, e 4.17 minutos do austríaco Mathias Walkner (KTM).
Hoje Macau EventosUSJ | Relação entre turismo e património em palestra com Gonçalo de Vasconcelos e Sousa Na próxima sexta-feira, a Universidade de São José promove uma palestra que mostra o exemplo de como o turismo pode promover a preservação de lugares históricos numa cidade. Gonçalo Vasconcelos e Sousa, professor da Universidade Católica Portuguesa, traz a Macau o exemplo da recuperação do complexo patrimonial da Terceira Ordem de São Francisco, no Porto [dropcap]O[/dropcap] enorme aumento do turismo que Macau e outras cidades têm vivenciado nos últimos anos levantou questões quanto à capacidade para receber turistas. Nesse sentido, a Faculdade de Indústrias Criativas da Universidade de São José (USJ) promove na próxima sexta-feira, dia 17, uma palestra intitulada “Património histórico, turismo e desenvolvimento: O caso de estudo da Terceira Ordem de São Francisco no Porto (2016-2020)”. A conversa conta com a presença de Gonçalo Vasconcelos e Sousa, professor da Universidade Católica Portuguesa do Porto (UCP). A ideia é mostrar como um turismo acabou por ajudar à preservação de um lugar histórico. “A cidade do Porto registou um crescimento significativo do turismo, com resultados económicos significativos para a cidade. Nos últimos cinco anos, as receitas do turismo e as oportunidades de negócio alteraram por completo o centro histórico”, explica um comunicado. É neste centro histórico da cidade do Porto que existem as igrejas e o Museu de São Francisco, “um complexo arquitectónico único em Portugal, visitado por quase 400 mil pessoas anualmente”. “A partir das receitas do turismo, em crescimento crescente, houve uma profunda renovação das instituições ligadas ao património cultural histórico. Em adição às políticas de valorização do património material e imaterial, as receitas obtidas tornaram possível a renovação do hospital e a sustentabilidade das actividades promovidas pela Terceira Ordem de São Francisco no Porto”, acrescenta a mesma nota. Um homem das artes No que diz respeito ao orador, Gonçalo de Vasconcelos e Sousa possui um doutoramento em história de arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde também fez a sua tese de mestrado. Entre os anos de 2011 e 2016, foi director do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes e do Centro Interpretativo da Ourivesaria do Norte de Portugal. O professor universitário está ainda ligado à Academia Portuguesa de História e à Academia Nacional das Belas-Artes desde o ano de 2001.
Hoje Macau EventosUSJ | Relação entre turismo e património em palestra com Gonçalo de Vasconcelos e Sousa Na próxima sexta-feira, a Universidade de São José promove uma palestra que mostra o exemplo de como o turismo pode promover a preservação de lugares históricos numa cidade. Gonçalo Vasconcelos e Sousa, professor da Universidade Católica Portuguesa, traz a Macau o exemplo da recuperação do complexo patrimonial da Terceira Ordem de São Francisco, no Porto [dropcap]O[/dropcap] enorme aumento do turismo que Macau e outras cidades têm vivenciado nos últimos anos levantou questões quanto à capacidade para receber turistas. Nesse sentido, a Faculdade de Indústrias Criativas da Universidade de São José (USJ) promove na próxima sexta-feira, dia 17, uma palestra intitulada “Património histórico, turismo e desenvolvimento: O caso de estudo da Terceira Ordem de São Francisco no Porto (2016-2020)”. A conversa conta com a presença de Gonçalo Vasconcelos e Sousa, professor da Universidade Católica Portuguesa do Porto (UCP). A ideia é mostrar como um turismo acabou por ajudar à preservação de um lugar histórico. “A cidade do Porto registou um crescimento significativo do turismo, com resultados económicos significativos para a cidade. Nos últimos cinco anos, as receitas do turismo e as oportunidades de negócio alteraram por completo o centro histórico”, explica um comunicado. É neste centro histórico da cidade do Porto que existem as igrejas e o Museu de São Francisco, “um complexo arquitectónico único em Portugal, visitado por quase 400 mil pessoas anualmente”. “A partir das receitas do turismo, em crescimento crescente, houve uma profunda renovação das instituições ligadas ao património cultural histórico. Em adição às políticas de valorização do património material e imaterial, as receitas obtidas tornaram possível a renovação do hospital e a sustentabilidade das actividades promovidas pela Terceira Ordem de São Francisco no Porto”, acrescenta a mesma nota. Um homem das artes No que diz respeito ao orador, Gonçalo de Vasconcelos e Sousa possui um doutoramento em história de arte pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde também fez a sua tese de mestrado. Entre os anos de 2011 e 2016, foi director do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes e do Centro Interpretativo da Ourivesaria do Norte de Portugal. O professor universitário está ainda ligado à Academia Portuguesa de História e à Academia Nacional das Belas-Artes desde o ano de 2001.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Grupo chinês coloca obrigações em Macau para a lusofonia [dropcap]U[/dropcap]m grupo estatal chinês admitiu à cotação na quarta-feira obrigações em Macau, com o objectivo de ajudar a cidade a desenvolver serviços financeiros entre a China e os países de língua portuguesa. Segundo um comunicado da Chongwa (Macao) Financial Asset Exchange, a empresa que gere uma plataforma financeira sediada em Macau, a Nanjing Southeast State-Owned Assets Investment Group colocou à venda títulos no valor de mil milhões de yuan. O presidente da Nanjing Southeast, Li Bin, disse durante a cerimónia que o dinheiro seria usado para criar uma zona de comércio livre na cidade de Nanjing, capital da província de Jiangsu. Ran Hua, o vice-presidente da câmara municipal de Nanjing, esteve presente na cerimónia realizada em Macau. Li Bin expressou também o desejo de que a admissão das obrigações possa apoiar o desenvolvimento em Macau de serviços financeiros entre a China e os países de língua portuguesa, assim como de um mercado de obrigações. De acordo com o comunicado, a Nanjing Southeast, que se dedica à reabilitação urbana e construção de infra-estruturas, vai pagar aos investidores 4,6 por cento ao ano até 2029.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Grupo chinês coloca obrigações em Macau para a lusofonia [dropcap]U[/dropcap]m grupo estatal chinês admitiu à cotação na quarta-feira obrigações em Macau, com o objectivo de ajudar a cidade a desenvolver serviços financeiros entre a China e os países de língua portuguesa. Segundo um comunicado da Chongwa (Macao) Financial Asset Exchange, a empresa que gere uma plataforma financeira sediada em Macau, a Nanjing Southeast State-Owned Assets Investment Group colocou à venda títulos no valor de mil milhões de yuan. O presidente da Nanjing Southeast, Li Bin, disse durante a cerimónia que o dinheiro seria usado para criar uma zona de comércio livre na cidade de Nanjing, capital da província de Jiangsu. Ran Hua, o vice-presidente da câmara municipal de Nanjing, esteve presente na cerimónia realizada em Macau. Li Bin expressou também o desejo de que a admissão das obrigações possa apoiar o desenvolvimento em Macau de serviços financeiros entre a China e os países de língua portuguesa, assim como de um mercado de obrigações. De acordo com o comunicado, a Nanjing Southeast, que se dedica à reabilitação urbana e construção de infra-estruturas, vai pagar aos investidores 4,6 por cento ao ano até 2029.
Hoje Macau SociedadeBNU | Negados problemas de segurança em aplicação móvel [dropcap]O[/dropcap] Banco Nacional Ultramarino nega que a aplicação móvel BNU App tenha problemas de segurança, como tinha sido indicado na semana passada pelo programa de antivírus McAfee. Uma imagem da aplicação a ser classificada como de “risco elevado” pelo antivírus tinha sido partilhada nas redes sociais, mas o banco garante que a situação já foi resolvida. “A BNU App é uma aplicação financeira segura que cumpre com os mais recentes e elevados padrões de qualidade e segurança. Ontem [quinta-feira passada], o software antivírus da McAfee categorizou, erradamente, a nossa aplicação como insegura, o que foi prontamente corrigido da parte deles”, esclareceu o BNU, numa resposta enviada ao HM. De acordo com a versão da instituição com sede em Macau e que pertence ao Grupo Caixa Geral de Depósitos, a aplicação foi escrutinada pela Google e Apple, antes de ser aceite nas lojas das marcas para descarregamento. “Não obstante, aproveitamos para esclarecer que a BNU App, para além dos procedimentos de segurança interna adoptados pelo BNU que garantem a sua fiabilidade, é também profundamente analisada pelas duas principais lojas de aplicações nas quais pode ser encontrada para download – a Google Play e a Apple Store”, foi defendido. Por estes motivos, o BNU mostra-se confiante que a aplicação não representa qualquer risco para os clientes e termina a resposta enviada ao HM a reforçar esse aspecto. “Reiteramos que os clientes do BNU podem utilizar com toda a segurança a BNU App, onde todas as funções úteis para o dia-a-dia podem ser encontradas com toda a conveniência e à distância de um toque!”, é indicado.
Hoje Macau SociedadeBNU | Negados problemas de segurança em aplicação móvel [dropcap]O[/dropcap] Banco Nacional Ultramarino nega que a aplicação móvel BNU App tenha problemas de segurança, como tinha sido indicado na semana passada pelo programa de antivírus McAfee. Uma imagem da aplicação a ser classificada como de “risco elevado” pelo antivírus tinha sido partilhada nas redes sociais, mas o banco garante que a situação já foi resolvida. “A BNU App é uma aplicação financeira segura que cumpre com os mais recentes e elevados padrões de qualidade e segurança. Ontem [quinta-feira passada], o software antivírus da McAfee categorizou, erradamente, a nossa aplicação como insegura, o que foi prontamente corrigido da parte deles”, esclareceu o BNU, numa resposta enviada ao HM. De acordo com a versão da instituição com sede em Macau e que pertence ao Grupo Caixa Geral de Depósitos, a aplicação foi escrutinada pela Google e Apple, antes de ser aceite nas lojas das marcas para descarregamento. “Não obstante, aproveitamos para esclarecer que a BNU App, para além dos procedimentos de segurança interna adoptados pelo BNU que garantem a sua fiabilidade, é também profundamente analisada pelas duas principais lojas de aplicações nas quais pode ser encontrada para download – a Google Play e a Apple Store”, foi defendido. Por estes motivos, o BNU mostra-se confiante que a aplicação não representa qualquer risco para os clientes e termina a resposta enviada ao HM a reforçar esse aspecto. “Reiteramos que os clientes do BNU podem utilizar com toda a segurança a BNU App, onde todas as funções úteis para o dia-a-dia podem ser encontradas com toda a conveniência e à distância de um toque!”, é indicado.
Hoje Macau PolíticaTurismo | Ao Ieng U recusa tomar posição sobre taxa turística [dropcap]A[/dropcap] secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, recusou tomar uma posição sobre a taxa para todos os turistas que visitem Macau, na sexta-feira passada. Segundo a secretária, em causa está o facto de os resultados mostrarem uma grande diferença de opiniões entre os cidadãos e os operadores do sector turístico, o que faz com que o Executivo não queira ainda tomar uma posição sobre o assunto. Porém, Ao deixou o desejo que a partir do estudo haja uma discussão e uma análise que possa fazer com que se chegue ao melhor desfecho para todos. Por outro lado, sublinhou a necessidade de o Governo cumprir com as recomendações do documento, como a diversificação das atracções turísticas. Segundo estudo apresentado na semana passada, que contou com questionários a mais de 14.900 pessoas, 95 por cento dos cidadãos defende a criação de uma taxa para turistas. Já 80 por cento dos representantes da indústria recusa por completo essa possibilidade.
Hoje Macau PolíticaTurismo | Ao Ieng U recusa tomar posição sobre taxa turística [dropcap]A[/dropcap] secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, Ao Ieong U, recusou tomar uma posição sobre a taxa para todos os turistas que visitem Macau, na sexta-feira passada. Segundo a secretária, em causa está o facto de os resultados mostrarem uma grande diferença de opiniões entre os cidadãos e os operadores do sector turístico, o que faz com que o Executivo não queira ainda tomar uma posição sobre o assunto. Porém, Ao deixou o desejo que a partir do estudo haja uma discussão e uma análise que possa fazer com que se chegue ao melhor desfecho para todos. Por outro lado, sublinhou a necessidade de o Governo cumprir com as recomendações do documento, como a diversificação das atracções turísticas. Segundo estudo apresentado na semana passada, que contou com questionários a mais de 14.900 pessoas, 95 por cento dos cidadãos defende a criação de uma taxa para turistas. Já 80 por cento dos representantes da indústria recusa por completo essa possibilidade.
Hoje Macau Manchete SociedadeVenezuela | Caritas Macau e Portuguesa ajudam grávidas e crianças Da visita do presidente da Caritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, a Macau resultou uma parceria com a Caritas Macau que visa ajudar grávidas e crianças com fome na Venezuela. A organização liderada por Paul Pun vai ajudar com os custos de transporte de medicamentos e outros bens de apoio [dropcap]A[/dropcap] Caritas Portuguesa e de Macau vão enviar nutrientes e medicamentos para ajudar parturientes e crianças subnutridas venezuelanas, disse à Lusa o presidente da instituição de Portugal. Foi acordado o “envio de nutrientes e também de medicamentos para crianças subnutridas e para parturientes”, afirmou Eugénio Fonseca, após uma reunião com a Caritas Macau no último dia da visita que realizou ao território. “Os medicamentos foram-nos doados em Portugal e é preciso fazer chegar lá [Venezuela]”, acrescentou, explicando que “a forma mais segura”, por indicação da Caritas venezuelana “é por via postal”, precisou. A Caritas de Macau “vai ajudar a suportar o custo”, acrescentou o responsável da Caritas Portuguesa. Esta é uma das medidas concretas que resultou da visita desta semana a Macau. “Vamos conseguir apoio financeiro da Caritas de Macau para realizar em Portugal uma acção de formação em empreendedorismo social para pelo menos 40 colaboradores”, numa “área que é importante, face aos novos desafios em termos sociais, resultantes até da crise que vivemos há anos”, declarou. Mais partilhas A Caritas Portuguesa e a de Macau vão igualmente avançar com a partilha de experiências na área da reintegração social de reclusos e no intercâmbio de colaboradores. “Queremos diversificar o protocolo já assinado na área de apoio a reclusos (…) com a Direcção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais em Portugal” e “dos projectos que tenham a ver com a preparação dos reclusos para a sua reintegração social”. A ideia passa por apresentar um projecto. “E partilharmos experiências que vamos tendo em Portugal para replicar” em Macau, até porque a Caritas local “é a única que faz voluntariado e apoia em termos sociais os reclusos na cadeia em Macau”, esclareceu, adiantando que haverá ainda “intercâmbio entre colaboradores”, estando ainda por acertar “em que moldes”. Das reuniões resultou ainda um acordo para se estabelecer uma parceria entre as duas Caritas e a Universidade de São José para que seja criado um prémio que passe a distinguir “a melhor tese de mestrado”, com direito a publicação em Macau através da Editorial Caritas. Quanto ao desenvolvimento de projectos conjuntos em países como São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné-Bissau, no âmbito da qualificação de quadros qualificados, por exemplo, Eugénio Fonseca explicou à Lusa que a definição destes ficará dependente da reunião interministerial do Fórum Macau agendada para este ano e que vai juntar representantes ao mais alto nível dos países lusófonos. A visita começou na última segunda-feira e serviu para reactivar a colaboração com a congénere de Macau. A Caritas foi fundada em 1945 em Portugal e em 1951 em Macau.
Hoje Macau Manchete SociedadeVenezuela | Caritas Macau e Portuguesa ajudam grávidas e crianças Da visita do presidente da Caritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, a Macau resultou uma parceria com a Caritas Macau que visa ajudar grávidas e crianças com fome na Venezuela. A organização liderada por Paul Pun vai ajudar com os custos de transporte de medicamentos e outros bens de apoio [dropcap]A[/dropcap] Caritas Portuguesa e de Macau vão enviar nutrientes e medicamentos para ajudar parturientes e crianças subnutridas venezuelanas, disse à Lusa o presidente da instituição de Portugal. Foi acordado o “envio de nutrientes e também de medicamentos para crianças subnutridas e para parturientes”, afirmou Eugénio Fonseca, após uma reunião com a Caritas Macau no último dia da visita que realizou ao território. “Os medicamentos foram-nos doados em Portugal e é preciso fazer chegar lá [Venezuela]”, acrescentou, explicando que “a forma mais segura”, por indicação da Caritas venezuelana “é por via postal”, precisou. A Caritas de Macau “vai ajudar a suportar o custo”, acrescentou o responsável da Caritas Portuguesa. Esta é uma das medidas concretas que resultou da visita desta semana a Macau. “Vamos conseguir apoio financeiro da Caritas de Macau para realizar em Portugal uma acção de formação em empreendedorismo social para pelo menos 40 colaboradores”, numa “área que é importante, face aos novos desafios em termos sociais, resultantes até da crise que vivemos há anos”, declarou. Mais partilhas A Caritas Portuguesa e a de Macau vão igualmente avançar com a partilha de experiências na área da reintegração social de reclusos e no intercâmbio de colaboradores. “Queremos diversificar o protocolo já assinado na área de apoio a reclusos (…) com a Direcção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais em Portugal” e “dos projectos que tenham a ver com a preparação dos reclusos para a sua reintegração social”. A ideia passa por apresentar um projecto. “E partilharmos experiências que vamos tendo em Portugal para replicar” em Macau, até porque a Caritas local “é a única que faz voluntariado e apoia em termos sociais os reclusos na cadeia em Macau”, esclareceu, adiantando que haverá ainda “intercâmbio entre colaboradores”, estando ainda por acertar “em que moldes”. Das reuniões resultou ainda um acordo para se estabelecer uma parceria entre as duas Caritas e a Universidade de São José para que seja criado um prémio que passe a distinguir “a melhor tese de mestrado”, com direito a publicação em Macau através da Editorial Caritas. Quanto ao desenvolvimento de projectos conjuntos em países como São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Guiné-Bissau, no âmbito da qualificação de quadros qualificados, por exemplo, Eugénio Fonseca explicou à Lusa que a definição destes ficará dependente da reunião interministerial do Fórum Macau agendada para este ano e que vai juntar representantes ao mais alto nível dos países lusófonos. A visita começou na última segunda-feira e serviu para reactivar a colaboração com a congénere de Macau. A Caritas foi fundada em 1945 em Portugal e em 1951 em Macau.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Vitória de Tsai Ing-wen faz China clamar contra independência A enorme participação eleitoral e vitória da candidata do Partido Democrata Progressista, Tsai Ing-wen, nas presidenciais de Taiwan deste sábado levaram a China a reiterar que se opõe a “qualquer forma de independência” da Ilha Formosa. EUA felicitam vitória e União Europeia destaca significativa ida às urnas [dropcap]A[/dropcap] China reiterou este sábado a sua oposição à declaração de Estado soberano por Taiwan, apesar da esmagadora vitória eleitoral da actual presidente, a independente Tsai Ing-wen. “Nós opomo-nos veementemente a qualquer forma de ‘independência de Taiwan’”, disse Ma Xiaoguang, porta-voz do gabinete de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado da China, num breve comunicado divulgado pela imprensa estatal. A posição chinesa não mudou apesar da histórica vitória de Tsai, e Ma lembrou que continuarão a procurar a “reunificação pacífica” daquela ilha com a China continental, através do princípio ‘Um País, Dois Sistemas’. O porta-voz do governo chinês relembrou que a China aderiu ao chamado “princípio de uma China Única”, num acordo alcançado em 1992, que estabelece que existe apenas um país chamado China e que Pequim e Taipei reivindicam a soberania de todo o território, incluindo a ilha de Taiwan e a China continental. Após o fim da guerra e o estabelecimento da China comunista, em 1949, o líder da República da China derrotado, Chiang Kai-shek, e as suas tropas exilaram-se na ilha de Taiwan, onde continuaram com seu regime, e nos anos 90 começaram a realizar eleições democráticas. No entanto, Pequim ainda considera a ilha uma província rebelde. Ma disse que a China está “disposta a trabalhar” com os “compatriotas de Taiwan para promover o desenvolvimento pacífico das relações” entre ambas as partes do Estreito da Formosa, embora tenha repetido imediatamente a ideia de “reunificação pacífica da pátria mãe, de acordo com o consenso atingido em 1992”, negando a possibilidade de um Taiwan independente. A actual presidente de Taiwan declarou-se vencedora das eleições realizadas no sábado, ao receber mais de 8,1 milhões de votos (57,1 por cento do total), enquanto o seu principal rival, Han Kuo-yu, do partido Kuomintang (KMT), obteve 5,5 milhões de votos, 38,6 por cento. Com 23 milhões de habitantes, Taiwan levou às urnas 19 milhões de eleitores, tendo sido registada uma participação de 74 por cento, ou seja, 8,6 milhões de pessoas, número inédito na história eleitoral de Taiwan. Apesar da vitória nas presidenciais, o DPP perdeu sete assentos no parlamento, de acordo com a agência Bloomberg, enquanto que o KMT ganhou três lugares. O presidente da câmara municipal de Taipei, Ko Wen-je, do partido People First Party, estreou-se no hemiciclo com 1,5 milhões obtidos contra os 4,8 milhões de votos do DPP e 4,7 milhões do KMT. Desde 2012 que as eleições legislativas acontecem ao mesmo tempo que as presidenciais. Uma emenda à Constituição, levada a cabo em 2005, permitiu que o partido que controla o Executivo também controle o parlamento. Parabéns americanos Por sua vez, os EUA felicitaram, também no sábado, Tsai Ing-wen pela reeleição para um segundo mandato presidencial em Taiwan, com a União Europeia (UE) a destacar, por sua vez, a alta participação no escrutínio e a encorajar um “diálogo construtivo” com Pequim. “Os Estados Unidos (EUA) felicitam Tsai Ing-wen pela sua reeleição no escrutínio presidencial em Taiwan”, escreveu o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, num comunicado citado pelas agências internacionais. “Sob a sua liderança, esperamos que Taiwan continue a servir como um brilhante exemplo para os países que lutam pela democracia”, referiu o secretário de Estado norte-americano. Também em reacção às presidenciais em Taiwan, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, felicitou o povo daquele território pela “alta participação” registada no escrutínio. “Os nossos respectivos sistemas de governança estão fundados num compromisso partilhado com a democracia, o Estado de Direito e os direitos humanos”, referiu uma porta-voz do Alto Representante da UE para a Política Externa, num comunicado. A mesma nota frisou que a UE acompanha atentamente o desenvolvimento da relação entre Taiwan e a China, lembrando que o bloco comunitário “tem incentivado um diálogo e um compromisso construtivo”. Relação deteriorada As eleições presidenciais deste sábado, que serviram também para eleger o parlamento da Formosa, foram marcadas pela deterioração das relações entre Taipei e Pequim, desde que Tsai assumiu o cargo, em 2016. Han, candidato do KMT, foi apresentado como uma alternativa para melhorar as relações com a China. No entanto, o KMT perdeu a vantagem que as sondagens lhe deram há menos de um ano, devido à repressão dos protestos em Hong Kong e à posição do presidente chinês Xi Jinping, que não excluiu o uso da força para alcançar a aguardada reunificação de Taiwan com a China. No seu discurso, depois da vitória nas eleições, Tsai disse que espera que Pequim possa “interpretar o sinal” dado pelos resultados eleitorais, o que, defendeu, mostra que os taiwaneses não aceitam as “ameaças” da China. “Taiwan mostrou ao mundo o quanto amamos o nosso modo de vida livre e democrático, bem como a nossa nação”, afirmou Tsai Ing-wen, em declarações à comunicação social, anunciando a sua vitória nas eleições presidenciais hoje realizadas. Segundo a agência Reuters, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) emitiu um comunicado onde também reitera que “independentemente das mudanças que ocorram internamente em Taiwan, o facto base é que há apenas uma China no mundo e que Taiwan é parte da China, e isso não irá mudar”, disse o MNE. Ontem, Tsai Ing-wen reuniu com o chefe da embaixada norte-americana em Taipei, Brent Christensen, tendo referido que, “mais uma vez, a população de Taiwan usou o voto que tinha nas suas mãos para mostrar ao mundo o valor da democracia. A democracia e a liberdade são importantes activos em Taiwan e a fundação de uma longa parceria entre Taiwan e os EUA”, disse a presidente reeleita. Além das relações tensas com a China, Taiwan tem perdido vários aliados nos últimos anos a favor da China, estando a ilha cada vez mais isolada diplomaticamente, mantendo apenas 15 países aliados. Estas eleições ficaram também marcadas pelos protestos em Hong Kong e pela maior aproximação com Washington. Tsai Ing-wen rejeitou o chamado “princípio de uma só China”, mediante o qual só existe uma China, abarcando a ilha e o continente, o que levou Pequim e Taipé a reclamar a totalidade do território. “As relações eram pacíficas até que Tsai chegou ao poder. Se voltar a ganhar, vai continuar uma espécie de ‘paz fria’ ou de ‘confrontação fria'”, afirmou o director do Centro de Estudos de Taiwan da Universidade Jiao Tong em Xangai, Lin Gang. Em resposta, Pequim ofereceu medidas para multiplicar os vínculos económicos e culturais, insistindo, ao mesmo tempo, na reunificação. No ano passado, o Presidente chinês, Xi Jinping, insistiu na possibilidade de uso de força e lembrou que não será tolerada “qualquer acção para dividir o país”. Activista detida As autoridades de Hong Kong detiveram uma activista do partido pró-democracia Demosisto que procurava viajar para Taiwan na quinta-feira para acompanhar as presidenciais de sábado na ilha, indicou o partido. Lily Wong, de 26 anos, foi detida – e depois libertada sob fiança – pelo assalto ao Conselho Legislativo a 1 de Julho e é acusada de “conspiração para cometer danos criminais”, explicou o partido Demosisto numa publicação na rede social Facebook. O secretário-geral do movimento, Joshua Wong, disse à agência de notícias Efe que a activista estava a ir para Taiwan para participar nas eleições como observadora internacional. Segundo o Demosisto, Lily Wong não sabia que a polícia de Hong Kong a havia incluído numa lista de pessoas procuradas. “Pedimos a todas as pessoas envolvidas que tomem cuidado com detenções inesperadas nos postos de controlo de imigração”, acrescentou o grupo. Deputados pró-democracia de Macau elogiam vitória de Tsai A vitória expressiva de Tsai Ing-wen nas presidenciais de Taiwan gerou reacções dos deputados do campo pró-democracia de Macau. Na sua página oficial de Facebook, o deputado Sulu Sou escreveu “obrigada Taiwan por seres, mais uma vez, um exemplo”. “Vitórias e derrotas são normais numa eleição directa com sufrágio universal. O que é importante de facto é que a razão ultrapassou o ódio e a intimidação, para que as pessoas possam continuar a viver sem medo”, acrescentou o deputado à Assembleia Legislativa (AL) da RAEM. Sulu Sou adiantou também que espera “que mais pessoas possam desfrutar da semente da democracia e realizar o seu sonho ao tomar a sua decisão”. “Esperamos ainda que, um dia, as pessoas de todo o mundo possam vir a Macau observar as nossas verdadeiras eleições com sufrágio universal”, frisou. Também Au Nam San, deputado à AL, congratulou Tsai Ing-wen “pela sua bem-sucedida reeleição”. “Que a paz democrática seja mais estável e que evolua de forma mais rápida. Que se quebre o destino da população chinesa de não desfrutar de direitos democráticos”, apontou, também na sua página de Facebook.
Hoje Macau China / ÁsiaTaiwan | Vitória de Tsai Ing-wen faz China clamar contra independência A enorme participação eleitoral e vitória da candidata do Partido Democrata Progressista, Tsai Ing-wen, nas presidenciais de Taiwan deste sábado levaram a China a reiterar que se opõe a “qualquer forma de independência” da Ilha Formosa. EUA felicitam vitória e União Europeia destaca significativa ida às urnas [dropcap]A[/dropcap] China reiterou este sábado a sua oposição à declaração de Estado soberano por Taiwan, apesar da esmagadora vitória eleitoral da actual presidente, a independente Tsai Ing-wen. “Nós opomo-nos veementemente a qualquer forma de ‘independência de Taiwan’”, disse Ma Xiaoguang, porta-voz do gabinete de Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado da China, num breve comunicado divulgado pela imprensa estatal. A posição chinesa não mudou apesar da histórica vitória de Tsai, e Ma lembrou que continuarão a procurar a “reunificação pacífica” daquela ilha com a China continental, através do princípio ‘Um País, Dois Sistemas’. O porta-voz do governo chinês relembrou que a China aderiu ao chamado “princípio de uma China Única”, num acordo alcançado em 1992, que estabelece que existe apenas um país chamado China e que Pequim e Taipei reivindicam a soberania de todo o território, incluindo a ilha de Taiwan e a China continental. Após o fim da guerra e o estabelecimento da China comunista, em 1949, o líder da República da China derrotado, Chiang Kai-shek, e as suas tropas exilaram-se na ilha de Taiwan, onde continuaram com seu regime, e nos anos 90 começaram a realizar eleições democráticas. No entanto, Pequim ainda considera a ilha uma província rebelde. Ma disse que a China está “disposta a trabalhar” com os “compatriotas de Taiwan para promover o desenvolvimento pacífico das relações” entre ambas as partes do Estreito da Formosa, embora tenha repetido imediatamente a ideia de “reunificação pacífica da pátria mãe, de acordo com o consenso atingido em 1992”, negando a possibilidade de um Taiwan independente. A actual presidente de Taiwan declarou-se vencedora das eleições realizadas no sábado, ao receber mais de 8,1 milhões de votos (57,1 por cento do total), enquanto o seu principal rival, Han Kuo-yu, do partido Kuomintang (KMT), obteve 5,5 milhões de votos, 38,6 por cento. Com 23 milhões de habitantes, Taiwan levou às urnas 19 milhões de eleitores, tendo sido registada uma participação de 74 por cento, ou seja, 8,6 milhões de pessoas, número inédito na história eleitoral de Taiwan. Apesar da vitória nas presidenciais, o DPP perdeu sete assentos no parlamento, de acordo com a agência Bloomberg, enquanto que o KMT ganhou três lugares. O presidente da câmara municipal de Taipei, Ko Wen-je, do partido People First Party, estreou-se no hemiciclo com 1,5 milhões obtidos contra os 4,8 milhões de votos do DPP e 4,7 milhões do KMT. Desde 2012 que as eleições legislativas acontecem ao mesmo tempo que as presidenciais. Uma emenda à Constituição, levada a cabo em 2005, permitiu que o partido que controla o Executivo também controle o parlamento. Parabéns americanos Por sua vez, os EUA felicitaram, também no sábado, Tsai Ing-wen pela reeleição para um segundo mandato presidencial em Taiwan, com a União Europeia (UE) a destacar, por sua vez, a alta participação no escrutínio e a encorajar um “diálogo construtivo” com Pequim. “Os Estados Unidos (EUA) felicitam Tsai Ing-wen pela sua reeleição no escrutínio presidencial em Taiwan”, escreveu o chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, num comunicado citado pelas agências internacionais. “Sob a sua liderança, esperamos que Taiwan continue a servir como um brilhante exemplo para os países que lutam pela democracia”, referiu o secretário de Estado norte-americano. Também em reacção às presidenciais em Taiwan, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, felicitou o povo daquele território pela “alta participação” registada no escrutínio. “Os nossos respectivos sistemas de governança estão fundados num compromisso partilhado com a democracia, o Estado de Direito e os direitos humanos”, referiu uma porta-voz do Alto Representante da UE para a Política Externa, num comunicado. A mesma nota frisou que a UE acompanha atentamente o desenvolvimento da relação entre Taiwan e a China, lembrando que o bloco comunitário “tem incentivado um diálogo e um compromisso construtivo”. Relação deteriorada As eleições presidenciais deste sábado, que serviram também para eleger o parlamento da Formosa, foram marcadas pela deterioração das relações entre Taipei e Pequim, desde que Tsai assumiu o cargo, em 2016. Han, candidato do KMT, foi apresentado como uma alternativa para melhorar as relações com a China. No entanto, o KMT perdeu a vantagem que as sondagens lhe deram há menos de um ano, devido à repressão dos protestos em Hong Kong e à posição do presidente chinês Xi Jinping, que não excluiu o uso da força para alcançar a aguardada reunificação de Taiwan com a China. No seu discurso, depois da vitória nas eleições, Tsai disse que espera que Pequim possa “interpretar o sinal” dado pelos resultados eleitorais, o que, defendeu, mostra que os taiwaneses não aceitam as “ameaças” da China. “Taiwan mostrou ao mundo o quanto amamos o nosso modo de vida livre e democrático, bem como a nossa nação”, afirmou Tsai Ing-wen, em declarações à comunicação social, anunciando a sua vitória nas eleições presidenciais hoje realizadas. Segundo a agência Reuters, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) emitiu um comunicado onde também reitera que “independentemente das mudanças que ocorram internamente em Taiwan, o facto base é que há apenas uma China no mundo e que Taiwan é parte da China, e isso não irá mudar”, disse o MNE. Ontem, Tsai Ing-wen reuniu com o chefe da embaixada norte-americana em Taipei, Brent Christensen, tendo referido que, “mais uma vez, a população de Taiwan usou o voto que tinha nas suas mãos para mostrar ao mundo o valor da democracia. A democracia e a liberdade são importantes activos em Taiwan e a fundação de uma longa parceria entre Taiwan e os EUA”, disse a presidente reeleita. Além das relações tensas com a China, Taiwan tem perdido vários aliados nos últimos anos a favor da China, estando a ilha cada vez mais isolada diplomaticamente, mantendo apenas 15 países aliados. Estas eleições ficaram também marcadas pelos protestos em Hong Kong e pela maior aproximação com Washington. Tsai Ing-wen rejeitou o chamado “princípio de uma só China”, mediante o qual só existe uma China, abarcando a ilha e o continente, o que levou Pequim e Taipé a reclamar a totalidade do território. “As relações eram pacíficas até que Tsai chegou ao poder. Se voltar a ganhar, vai continuar uma espécie de ‘paz fria’ ou de ‘confrontação fria'”, afirmou o director do Centro de Estudos de Taiwan da Universidade Jiao Tong em Xangai, Lin Gang. Em resposta, Pequim ofereceu medidas para multiplicar os vínculos económicos e culturais, insistindo, ao mesmo tempo, na reunificação. No ano passado, o Presidente chinês, Xi Jinping, insistiu na possibilidade de uso de força e lembrou que não será tolerada “qualquer acção para dividir o país”. Activista detida As autoridades de Hong Kong detiveram uma activista do partido pró-democracia Demosisto que procurava viajar para Taiwan na quinta-feira para acompanhar as presidenciais de sábado na ilha, indicou o partido. Lily Wong, de 26 anos, foi detida – e depois libertada sob fiança – pelo assalto ao Conselho Legislativo a 1 de Julho e é acusada de “conspiração para cometer danos criminais”, explicou o partido Demosisto numa publicação na rede social Facebook. O secretário-geral do movimento, Joshua Wong, disse à agência de notícias Efe que a activista estava a ir para Taiwan para participar nas eleições como observadora internacional. Segundo o Demosisto, Lily Wong não sabia que a polícia de Hong Kong a havia incluído numa lista de pessoas procuradas. “Pedimos a todas as pessoas envolvidas que tomem cuidado com detenções inesperadas nos postos de controlo de imigração”, acrescentou o grupo. Deputados pró-democracia de Macau elogiam vitória de Tsai A vitória expressiva de Tsai Ing-wen nas presidenciais de Taiwan gerou reacções dos deputados do campo pró-democracia de Macau. Na sua página oficial de Facebook, o deputado Sulu Sou escreveu “obrigada Taiwan por seres, mais uma vez, um exemplo”. “Vitórias e derrotas são normais numa eleição directa com sufrágio universal. O que é importante de facto é que a razão ultrapassou o ódio e a intimidação, para que as pessoas possam continuar a viver sem medo”, acrescentou o deputado à Assembleia Legislativa (AL) da RAEM. Sulu Sou adiantou também que espera “que mais pessoas possam desfrutar da semente da democracia e realizar o seu sonho ao tomar a sua decisão”. “Esperamos ainda que, um dia, as pessoas de todo o mundo possam vir a Macau observar as nossas verdadeiras eleições com sufrágio universal”, frisou. Também Au Nam San, deputado à AL, congratulou Tsai Ing-wen “pela sua bem-sucedida reeleição”. “Que a paz democrática seja mais estável e que evolua de forma mais rápida. Que se quebre o destino da população chinesa de não desfrutar de direitos democráticos”, apontou, também na sua página de Facebook.
Hoje Macau InternacionalIrão pede ao Canadá para partilhar informações sobre avião ter sido abatido por míssil [dropcap]O[/dropcap] Irão pediu ontem ao Canadá para partilhar as informações sobre o voo 752 de Ukranian International Airlines (UIA) ter sido derrubado por um míssil iraniano, considerando que essas informações são “relatos questionáveis”. De acordo com a agência France-Presse, Teerão convidou Otava a “partilhar” com a comissão de inquérito iraniana, criada depois de o voo comercial ter caído perto da capital do Irão, na quarta-feira de manhã, provocando a morte dos 176 ocupantes, entre passageiros e tripulação. O Ministério das Relações Exteriores do Irão convidou também a Boeing, fabricante da aeronave, a “participar” na investigação. O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, afirmou hoje que o seu Governo dispõe de informações de que o voo 752 de UIA foi derrubado por um míssil iraniano. Trudeau, que falava numa conferência de imprensa, acrescentou que a ação “pode não ter sido intencional”. O aparelho, um Boeing 737 da companhia aérea privada ucraniana UIA, descolou da capital iraniana, Teerão, e tinha como destino a capital da Ucrânia, Kiev. O avião despenhou-se dois minutos depois da descolagem, matando todas as pessoas que estavam a bordo, a maioria de nacionalidade iraniana e canadiana. Pelo menos 63 cidadãos canadianos estavam a bordo. Onze ucranianos, incluindo nove membros da tripulação, estão, igualmente, entre as vítimas mortais do acidente. Também estavam dentro do avião da UIA cidadãos oriundos da Suécia, Afeganistão, Alemanha e Reino Unido. A Ucrânia enviou para Teerão uma equipa de 45 investigadores para estudar as causas do desastre aéreo. A tese de que a aeronave foi derrubada por balística iraniana também é partilhada pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que disse ter “um conjunto de informações” de que o Boeing 737 ucraniano foi “abatido por um míssil iraniano de superfície para ar”. Quatro oficiais norte-americanos que falaram sob a condição de anonimato, citados pela Associated Press, referiram que o avião ucraniano poderá ter sido confundido como uma ameaça por parte de Teerão.