Hoje Macau DesportoCovid-19 | “Não me arrependo de ter assinado pelo Wuhan”, diz Daniel Carriço [dropcap]O[/dropcap] futebolista internacional português Daniel Carriço afirmou hoje não estar arrependido de ter assinado pelos chineses do Wuhan Zall, apesar de a equipa estar retida em Espanha, devido à epidemia de Covid-19, provocada por um novo coronavírus. “Não me arrependo. Estou entusiasmado, porque quero participar na Liga chinesa e desfrutar de uma nova experiência. Além do mais, asseguraram a minha segurança e que vamos trabalhar em Espanha até que a situação se mantenha na China”, disse o central luso à imprensa espanhola. Daniel Carriço assinou pelo Wuhan Zall, do principal escalão chinês, no último mercado de ‘inverno’, após seis temporadas e meia ao serviço do Sevilha. O jogador, de 31 anos, está integrado na equipa do Wuhan Zall que se encontra a estagiar em Espanha desde o final de janeiro e impossibilitada de regressar à China, devido ao surto de Covid-19 no país. “Tive algumas dúvidas no início, quando começámos a negociar a transferência. Não se sabia nada. Apenas que havia um novo vírus na China. No entanto, a equipa técnica assegurou-me que não regressariam à China enquanto a situação se mantivesse na China, sobretudo em Wuhan”, revelou. Carriço deseja que a Liga chinesa, que se encontra suspensa, recomece “o mais rapidamente possível” e admitiu que os colegas de equipa estão a passar um momento complicado, uma vez que “muitos têm familiares fechados em casa”. Os jogadores do Wuhan foram recebidos na sede da Liga espanhola de futebol e vão assistir ao vivo ao clássico Real Madrid-FC Barcelona, que se disputa hoje, no Santiago Bernabéu. O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.916 mortos e infectou mais de 84 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 57 países e territórios. Das pessoas infectadas, mais de 36 mil recuperaram.
Hoje Macau DesportoCovid-19 | "Não me arrependo de ter assinado pelo Wuhan", diz Daniel Carriço [dropcap]O[/dropcap] futebolista internacional português Daniel Carriço afirmou hoje não estar arrependido de ter assinado pelos chineses do Wuhan Zall, apesar de a equipa estar retida em Espanha, devido à epidemia de Covid-19, provocada por um novo coronavírus. “Não me arrependo. Estou entusiasmado, porque quero participar na Liga chinesa e desfrutar de uma nova experiência. Além do mais, asseguraram a minha segurança e que vamos trabalhar em Espanha até que a situação se mantenha na China”, disse o central luso à imprensa espanhola. Daniel Carriço assinou pelo Wuhan Zall, do principal escalão chinês, no último mercado de ‘inverno’, após seis temporadas e meia ao serviço do Sevilha. O jogador, de 31 anos, está integrado na equipa do Wuhan Zall que se encontra a estagiar em Espanha desde o final de janeiro e impossibilitada de regressar à China, devido ao surto de Covid-19 no país. “Tive algumas dúvidas no início, quando começámos a negociar a transferência. Não se sabia nada. Apenas que havia um novo vírus na China. No entanto, a equipa técnica assegurou-me que não regressariam à China enquanto a situação se mantivesse na China, sobretudo em Wuhan”, revelou. Carriço deseja que a Liga chinesa, que se encontra suspensa, recomece “o mais rapidamente possível” e admitiu que os colegas de equipa estão a passar um momento complicado, uma vez que “muitos têm familiares fechados em casa”. Os jogadores do Wuhan foram recebidos na sede da Liga espanhola de futebol e vão assistir ao vivo ao clássico Real Madrid-FC Barcelona, que se disputa hoje, no Santiago Bernabéu. O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.916 mortos e infectou mais de 84 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 57 países e territórios. Das pessoas infectadas, mais de 36 mil recuperaram.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Na China, epidemia coloca negócios entre a doença e a falência [dropcap]A[/dropcap]lice Zhang, gerente de uma confeitaria em Pequim, deixou de estar alarmada com a possibilidade de infecção pelo Covid-19 para se preocupar com a possibilidade de ficar desempregada, à medida que a China permanece paralisada. “Vamos todos perder o emprego em breve”, admitiu à agência Lusa a gerente da Comptoirs de France de Sanlitun, tradicionalmente uma das zonas mais movimentados da capital chinesa, mas desde há um mês convertida numa espécie de bairro fantasma. Volvidas cinco semanas desde o início da epidemia do novo coronavírus, é cada vez mais evidente que muitos negócios não sobreviverão às restritas medidas de prevenção adoptadas pelas autoridades chinesas, que incluem restrições sob a movimentação de centenas de milhões de pessoas ou o encerramento forçado de estabelecimentos. André Zhou, natural de Braga e proprietário do Viva, um dos poucos restaurantes portugueses em Xangai, a “capital” financeira da China, revelou à Lusa só ter recebido hoje (sexta-feira) autorização para reabrir, mas aguarda agora que os funcionários cumpram 14 dias de quarentena para poderem voltar ao trabalho. Em Pequim e Xangai, viajantes oriundos de outras zonas do país têm de ficar em casa duas semanas após voltarem das suas terras natais, o que impede o regresso imediato ao trabalho de milhões de trabalhadores migrantes, que em Janeiro passado foram a casa celebrar o Ano Novo Lunar e só agora começam a voltar às prósperas cidades do litoral. Inaugurado há cinco anos, o Viva fica em Weihai Lu, próximo de uma das ruas comerciais mais frequentadas do centro de Xangai. Com cerca de oitenta metros quadrados, o espaço custa a André o equivalente a quase dez mil euros por mês. “Está difícil”, admitiu. “Tenho a renda paga até Abril, depois logo se vê”. Zhang Kejian, funcionário da Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional, órgão máximo de planificação económica da China, assumiu que as autoridades chinesas enfrentam um “dilema” entre recuperar a actividade económica e evitar a propagação da doença, que matou já 2.788 pessoas e infectou 78.824 no país asiático. Analistas dizem, porém, que a actividade económica não voltará ao normal até pelo menos meados de Março. O turismo e outras indústrias de serviços podem não conseguir recuperar as vendas perdidas. Cenários de quebra Na Comptoirs de France de Sanlitun, os fins de tarde costumavam ser movimentados, à medida que os alunos da escola primária adjacente acorriam à confeitaria para comer éclairs, mil folhas ou muffins de chocolate. As escolas, no entanto, continuam encerradas, por período indefinido, com os alunos a assistir às aulas via ‘online’. As mesas do estabelecimento permanecem vazias ao longo do dia. A operar na China desde 2006, para a Comptoirs de France, que só em Pequim tem doze estabelecimentos, e cuja facturação depende ainda das vendas para hotéis ou companhias aéreas, outros dois sectores fortemente atingidos pelo surto, a paralisia dos negócios representou uma queda homóloga das receitas de 85 por cento, explicou a gerente. Despesas com fornecedores, rendas e mais de 200 funcionários, no entanto, mantiveram-se. Um inquérito realizado pela Câmara de Comércio da União Europeia revelou um cenário idêntico para outros negócios europeus no país. Segundo os resultados a que a agência Lusa teve acesso, quase metade das empresas inquiridas prevê uma queda de dois dígitos nas receitas e um quarto estima uma queda superior a 20 por cento, no primeiro semestre de 2020. Joerg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio, apontou que a “rede de regras conflitantes” aplicadas no combate contra o vírus produziu “centenas de feudos”, à medida que funcionários e comités locais adoptam medidas por si, “tornando quase impossível a movimentação de mercadorias ou pessoas no país”. “Todos os entrevistados sofreram consequências em graus variados e foram sujeitos a restrições e regulamentações frequentemente conflituantes”, apontou. “Embora a contenção do vírus seja a tarefa mais importante, medidas de padronização em jurisdições maiores devem ser priorizadas para recuperar a economia real”, aconselhou.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Na China, epidemia coloca negócios entre a doença e a falência [dropcap]A[/dropcap]lice Zhang, gerente de uma confeitaria em Pequim, deixou de estar alarmada com a possibilidade de infecção pelo Covid-19 para se preocupar com a possibilidade de ficar desempregada, à medida que a China permanece paralisada. “Vamos todos perder o emprego em breve”, admitiu à agência Lusa a gerente da Comptoirs de France de Sanlitun, tradicionalmente uma das zonas mais movimentados da capital chinesa, mas desde há um mês convertida numa espécie de bairro fantasma. Volvidas cinco semanas desde o início da epidemia do novo coronavírus, é cada vez mais evidente que muitos negócios não sobreviverão às restritas medidas de prevenção adoptadas pelas autoridades chinesas, que incluem restrições sob a movimentação de centenas de milhões de pessoas ou o encerramento forçado de estabelecimentos. André Zhou, natural de Braga e proprietário do Viva, um dos poucos restaurantes portugueses em Xangai, a “capital” financeira da China, revelou à Lusa só ter recebido hoje (sexta-feira) autorização para reabrir, mas aguarda agora que os funcionários cumpram 14 dias de quarentena para poderem voltar ao trabalho. Em Pequim e Xangai, viajantes oriundos de outras zonas do país têm de ficar em casa duas semanas após voltarem das suas terras natais, o que impede o regresso imediato ao trabalho de milhões de trabalhadores migrantes, que em Janeiro passado foram a casa celebrar o Ano Novo Lunar e só agora começam a voltar às prósperas cidades do litoral. Inaugurado há cinco anos, o Viva fica em Weihai Lu, próximo de uma das ruas comerciais mais frequentadas do centro de Xangai. Com cerca de oitenta metros quadrados, o espaço custa a André o equivalente a quase dez mil euros por mês. “Está difícil”, admitiu. “Tenho a renda paga até Abril, depois logo se vê”. Zhang Kejian, funcionário da Comissão de Desenvolvimento e Reforma Nacional, órgão máximo de planificação económica da China, assumiu que as autoridades chinesas enfrentam um “dilema” entre recuperar a actividade económica e evitar a propagação da doença, que matou já 2.788 pessoas e infectou 78.824 no país asiático. Analistas dizem, porém, que a actividade económica não voltará ao normal até pelo menos meados de Março. O turismo e outras indústrias de serviços podem não conseguir recuperar as vendas perdidas. Cenários de quebra Na Comptoirs de France de Sanlitun, os fins de tarde costumavam ser movimentados, à medida que os alunos da escola primária adjacente acorriam à confeitaria para comer éclairs, mil folhas ou muffins de chocolate. As escolas, no entanto, continuam encerradas, por período indefinido, com os alunos a assistir às aulas via ‘online’. As mesas do estabelecimento permanecem vazias ao longo do dia. A operar na China desde 2006, para a Comptoirs de France, que só em Pequim tem doze estabelecimentos, e cuja facturação depende ainda das vendas para hotéis ou companhias aéreas, outros dois sectores fortemente atingidos pelo surto, a paralisia dos negócios representou uma queda homóloga das receitas de 85 por cento, explicou a gerente. Despesas com fornecedores, rendas e mais de 200 funcionários, no entanto, mantiveram-se. Um inquérito realizado pela Câmara de Comércio da União Europeia revelou um cenário idêntico para outros negócios europeus no país. Segundo os resultados a que a agência Lusa teve acesso, quase metade das empresas inquiridas prevê uma queda de dois dígitos nas receitas e um quarto estima uma queda superior a 20 por cento, no primeiro semestre de 2020. Joerg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio, apontou que a “rede de regras conflitantes” aplicadas no combate contra o vírus produziu “centenas de feudos”, à medida que funcionários e comités locais adoptam medidas por si, “tornando quase impossível a movimentação de mercadorias ou pessoas no país”. “Todos os entrevistados sofreram consequências em graus variados e foram sujeitos a restrições e regulamentações frequentemente conflituantes”, apontou. “Embora a contenção do vírus seja a tarefa mais importante, medidas de padronização em jurisdições maiores devem ser priorizadas para recuperar a economia real”, aconselhou.
Hoje Macau SociedadeEconomia | PIB de Macau com queda de 4,7 por cento [dropcap]O[/dropcap] Produto Interno Bruto (PIB) de Macau caiu 4,7 por cento em 2019 e registou uma contração de 8,1 por cento no último trimestre do ano passado. Os dados, divulgados no sábado pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) atestam assim que o ano passado foi o primeiro dos últimos três a registar uma queda. Quanto aos motivos, a DSEC aponta que “em 2019 a economia foi arrastada pelas quedas do investimento e das exportações de serviços, registando um crescimento negativo desde o primeiro trimestre e uma contração anual de 4,7 por cento em termos reais”. Também a procura interna apresentou um “comportamento desfavorável”, com uma retracção anual de 4,6 por cento, onde se destaca destaca a queda de 20,1 por cento na formação bruta de capital fixo, provocada pelo decréscimo substancial do investimento do sector privado em construção. Apesar do aumento do número de visitantes, a procura externa também registou uma quebra anual de 3,4 por cento, motivada pela redução dos gastos dos visitantes e tendência descendente das receitas de jogo verificada no último trimestre de 2019. Destacam-se as descidas homólogas de 4 por cento nas exportações de serviços do jogo e de 5,7 por cento de outros serviços turísticos, enquanto as exportações de bens recuaram 8,3 por cento. Em 2019, o PIB de Macau atingiu 434,7 mil milhões de patacas, enquanto o PIB per capita correspondeu a 645.438 patacas.
Hoje Macau SociedadeEconomia | PIB de Macau com queda de 4,7 por cento [dropcap]O[/dropcap] Produto Interno Bruto (PIB) de Macau caiu 4,7 por cento em 2019 e registou uma contração de 8,1 por cento no último trimestre do ano passado. Os dados, divulgados no sábado pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) atestam assim que o ano passado foi o primeiro dos últimos três a registar uma queda. Quanto aos motivos, a DSEC aponta que “em 2019 a economia foi arrastada pelas quedas do investimento e das exportações de serviços, registando um crescimento negativo desde o primeiro trimestre e uma contração anual de 4,7 por cento em termos reais”. Também a procura interna apresentou um “comportamento desfavorável”, com uma retracção anual de 4,6 por cento, onde se destaca destaca a queda de 20,1 por cento na formação bruta de capital fixo, provocada pelo decréscimo substancial do investimento do sector privado em construção. Apesar do aumento do número de visitantes, a procura externa também registou uma quebra anual de 3,4 por cento, motivada pela redução dos gastos dos visitantes e tendência descendente das receitas de jogo verificada no último trimestre de 2019. Destacam-se as descidas homólogas de 4 por cento nas exportações de serviços do jogo e de 5,7 por cento de outros serviços turísticos, enquanto as exportações de bens recuaram 8,3 por cento. Em 2019, o PIB de Macau atingiu 434,7 mil milhões de patacas, enquanto o PIB per capita correspondeu a 645.438 patacas.
Hoje Macau SociedadeQuinta ronda de máscaras começa amanhã [dropcap]A[/dropcap] quinta ronda de fornecimento de máscaras começa amanhã. O anúncio foi feito na passada quinta-feira pelo director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion. “A partir de 3 de Março vamos iniciar a quinta ronda de distribuição”, disse por ocasião da conferência diária sobre o Covid- 19.
Hoje Macau SociedadeEpidemia | Macau decreta isolamento para quem esteve em Itália ou Irão [dropcap]M[/dropcap]acau vai isolar quem entra no território e tenha estado em Itália ou no Irão 14 dias antes, anunciaram as autoridades no sábado. A medida, que já entrou em vigor, destina-se a reforçar a prevenção, explicaram as autoridades em comunicado. “Os indivíduos que tenham estado na Itália ou no Irão nos 14 dias anteriores à entrada em Macau, devem efectuar, a pedido dos Serviços de Saúde, observação clínica de isolamento nos locais indicados em Macau, com a duração de 14 dias, sem prejuízo de outras medidas de prevenção da epidemia”, indicaram. “Os residentes de Macau podem realizar a observação médica domiciliária em local considerado apropriado pelos Serviços de Saúde; por sua vez, os indivíduos não residentes de Macau devem pagar todas as despesas de observação médica de isolamento efectuadas no hotel designado”, salientaram. Também no sábado passado, o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT) emitiu um alerta de viagem (nível 2) para Itália. O aviso traduz-se num “alerta aos residentes de Macau que planeiem viajar ou que se encontrem naquele país, para reconsiderarem a viagem neste momento”, pelo que “é sugerido que se evitem viagens não essenciais neste período para aquele destino”.
Hoje Macau SociedadeEpidemia | Macau decreta isolamento para quem esteve em Itália ou Irão [dropcap]M[/dropcap]acau vai isolar quem entra no território e tenha estado em Itália ou no Irão 14 dias antes, anunciaram as autoridades no sábado. A medida, que já entrou em vigor, destina-se a reforçar a prevenção, explicaram as autoridades em comunicado. “Os indivíduos que tenham estado na Itália ou no Irão nos 14 dias anteriores à entrada em Macau, devem efectuar, a pedido dos Serviços de Saúde, observação clínica de isolamento nos locais indicados em Macau, com a duração de 14 dias, sem prejuízo de outras medidas de prevenção da epidemia”, indicaram. “Os residentes de Macau podem realizar a observação médica domiciliária em local considerado apropriado pelos Serviços de Saúde; por sua vez, os indivíduos não residentes de Macau devem pagar todas as despesas de observação médica de isolamento efectuadas no hotel designado”, salientaram. Também no sábado passado, o Gabinete de Gestão de Crises do Turismo (GGCT) emitiu um alerta de viagem (nível 2) para Itália. O aviso traduz-se num “alerta aos residentes de Macau que planeiem viajar ou que se encontrem naquele país, para reconsiderarem a viagem neste momento”, pelo que “é sugerido que se evitem viagens não essenciais neste período para aquele destino”.
Hoje Macau China / ÁsiaAutoridades de Hong Kong prenderam fundador do jornal Apple Daily e dois políticos pró-democracia [dropcap]A[/dropcap] polícia de Hong Kong deteve na sexta-feira o fundador de um diário e dois políticos pró-democracia associados a uma manifestação proibida que se realizou a 31 de Agosto, no âmbito das manifestações anti-governamentais no território. De acordo com o jornal South China Morning Post, as forças de segurança detiveram, ao início da manhã do dia 28, por “intimidar um jornalista” e por “manifestação ilegal” o fundador do diário Apple Daily Jimmy Lai Chee-ying, conhecido por apoiar o movimento pró-democracia e os protestos e pela oposição ao Governo do território. Fontes policiais indicaram terem sido também detidos dois antigos deputados pró-democracia que participaram na manifestação proibida em 31 de Agosto. Um deles é o fundador do Partido Trabalhista de Hong Kong e secretário-geral da Confederação de Sindicatos local Lee Cheuk-yan. Aquele partido confirmou a detenção de Lee esta manhã e acusou a polícia de abuso de poder. A manifestação de 31 de Agosto, que marcou o 13.º fim de semana consecutivo de protestos na cidade, decorreu com a participação de dezenas de milhares de pessoas, de acordo com os organizadores, apesar da chuva e da proibição da polícia. Embora o objectivo fosse protestar em frente ao Gabinete de Ligação do Governo central em Hong Kong, muitos manifestantes concentraram-se junto à sede da polícia, que decidiu empregar canhões de água tingida de azul pela primeira vez desde o início das manifestações, no início de junho de 2019. A marcha foi convocada pela Frente Cívica de Direitos Humanos (CHRF), organismo responsável pelas manifestações mais pacíficas e com mais participantes. As autoridades negaram autorização para o protesto, alegando que em outras manifestações anteriores tinham ocorrido episódios de violência. A data marcava ainda o quinto aniversário da decisão das autoridades chinesas de não permitirem o sufrágio universal e livre para eleger o chefe do Executivo da região administrativa especial de Hong Kong, decisão que desencadeou os protestos conhecidos como ‘revolução dos guarda-chuvas amarelos’ em 2014. Com o surto do coronavírus Covid-19, que já causou mais de 2.800 mortos e mais de 83 mil infectados, as manifestações anti-governamentais em Hong Kong quase desapareceram, mas os apoiantes do movimento pró-democracia já avisaram que poderão regressar às ruas quando a crise de saúde pública terminar.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Português infectado no Japão teve alta hospitalar [dropcap]A[/dropcap]driano Maranhão, o primeiro português infectado com o novo coronavírus recebeu hoje alta hospitalar no Japão, depois de resultados negativos nas análises, segundo a sua mulher, Emmanuelle Maranhão. “Após as duas análises às narinas e saliva, estávamos a aguardar que as duas dessem negativo, porque assim ficaria então comprovado que não é portador, nem está contagioso, nem sequer tem a doença dentro do sistema dele”, afirmou em declarações à Lusa, a mulher de Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess que já teve um exame positivo de infeção pelo novo coronavírus. Emmanuelle explicou como é que o marido, hospitalizado no Japão com confirmação de infeção, teve um resultado positivo e hoje dois negativos: “Fez umas únicas análises, logo no início, com uma zaragatoa, que deu positivo ainda no navio. Depois foi transportado, ficou toda a semana em quarentena, monitorizado e a cumprir os procedimentos, mas sobre esse quadro clínico foram também feitas mais duas análises, com um período de 48 horas entre elas, razão porque só soubemos hoje”. A mulher de Adriano Maranhão adiantou que as análises com 48 horas de diferença tiveram em vista resultados “mais fiáveis” e “dar tempo para ver se dentro do corpo alguma coisa se manifestava”. Confiante nos resultados das últimas análises, Emmanuelle mostrou esperança num regresso do português: “Ao fim deste tempo todo, ele não tem nada neste momento e teve os dois exames negativos. Já tem na mão o certificado de alta médica, por estar saudável. Agora para regressar vai ser outro procedimento”. Emmanuelle explicou ainda que deverá ser a empresa para a qual o português trabalha a “tratar do regresso dele de forma mais oficial, levá-lo para um hotel”. “Tem de ter os papéis para desembarque e depois voltará num voo”, afirmou, considerando ter recebido hoje “a melhor notícia” que a acordou logo cedo de manhã. “Depois deste esforço, agradeço a todos este desfecho feliz”, concluiu. Na passada terça-feira, Emmanuelle Maranhão foi transferido para um hospital na cidade de Okazaki, na província de Aichi, recém-construído e cuja inauguração estava prevista para Abril. Um dia antes, na segunda-feira, a directora-geral da Saúde disse que o português, canalizador no navio de cruzeiros atracado no porto japonês de Yokohama, seria enviado nessa madrugada para um hospital de referência local. Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess, não tinha inicialmente sintomas, mas o exame revelou-se positivo. Além de Adriano Maranhão, há um outro cidadão português hospitalizado no Japão com confirmação de infecção.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Português infectado no Japão teve alta hospitalar [dropcap]A[/dropcap]driano Maranhão, o primeiro português infectado com o novo coronavírus recebeu hoje alta hospitalar no Japão, depois de resultados negativos nas análises, segundo a sua mulher, Emmanuelle Maranhão. “Após as duas análises às narinas e saliva, estávamos a aguardar que as duas dessem negativo, porque assim ficaria então comprovado que não é portador, nem está contagioso, nem sequer tem a doença dentro do sistema dele”, afirmou em declarações à Lusa, a mulher de Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess que já teve um exame positivo de infeção pelo novo coronavírus. Emmanuelle explicou como é que o marido, hospitalizado no Japão com confirmação de infeção, teve um resultado positivo e hoje dois negativos: “Fez umas únicas análises, logo no início, com uma zaragatoa, que deu positivo ainda no navio. Depois foi transportado, ficou toda a semana em quarentena, monitorizado e a cumprir os procedimentos, mas sobre esse quadro clínico foram também feitas mais duas análises, com um período de 48 horas entre elas, razão porque só soubemos hoje”. A mulher de Adriano Maranhão adiantou que as análises com 48 horas de diferença tiveram em vista resultados “mais fiáveis” e “dar tempo para ver se dentro do corpo alguma coisa se manifestava”. Confiante nos resultados das últimas análises, Emmanuelle mostrou esperança num regresso do português: “Ao fim deste tempo todo, ele não tem nada neste momento e teve os dois exames negativos. Já tem na mão o certificado de alta médica, por estar saudável. Agora para regressar vai ser outro procedimento”. Emmanuelle explicou ainda que deverá ser a empresa para a qual o português trabalha a “tratar do regresso dele de forma mais oficial, levá-lo para um hotel”. “Tem de ter os papéis para desembarque e depois voltará num voo”, afirmou, considerando ter recebido hoje “a melhor notícia” que a acordou logo cedo de manhã. “Depois deste esforço, agradeço a todos este desfecho feliz”, concluiu. Na passada terça-feira, Emmanuelle Maranhão foi transferido para um hospital na cidade de Okazaki, na província de Aichi, recém-construído e cuja inauguração estava prevista para Abril. Um dia antes, na segunda-feira, a directora-geral da Saúde disse que o português, canalizador no navio de cruzeiros atracado no porto japonês de Yokohama, seria enviado nessa madrugada para um hospital de referência local. Adriano Maranhão, canalizador no Diamond Princess, não tinha inicialmente sintomas, mas o exame revelou-se positivo. Além de Adriano Maranhão, há um outro cidadão português hospitalizado no Japão com confirmação de infecção.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Luxemburgo regista primeiro caso de infecção [dropcap]O[/dropcap] Luxemburgo confirmou o primeiro caso de contágio provocado pelo novo coronavírus num homem de 40 anos que passou uns dias em Itália, revelou o ministério da Saúde do país. A ministra luxemburguesa de Saúde, Paulette Lenert, citada hoje pela agência espanhola EFE, informou que o paciente manifestou sintomas no início desta semana e que estão a identificar as pessoas com quem esteve em contacto. O paciente foi isolado com a família no Centro Hospitalar de Luxemburgo, embora a família não apresente sintomas, segundo o jornal “Le Soir”. Este caso levou o aeroporto de Charleroi, o segundo mais importante na Bélgica (país vizinho do Luxemburgo), a ativar a fase três do plano de epidemia de saúde, o que significa a implementação de novas medidas, como a abertura de um centro de crise, informou a agência noticiosa belga. Na Bélgica, houve um caso confirmado da doença de covid-19 num homem repatriado da cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto. A epidemia, que teve origem na China, já infectou 85.641 pessoas em 58 países, das quais morreram 2.933. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Luxemburgo regista primeiro caso de infecção [dropcap]O[/dropcap] Luxemburgo confirmou o primeiro caso de contágio provocado pelo novo coronavírus num homem de 40 anos que passou uns dias em Itália, revelou o ministério da Saúde do país. A ministra luxemburguesa de Saúde, Paulette Lenert, citada hoje pela agência espanhola EFE, informou que o paciente manifestou sintomas no início desta semana e que estão a identificar as pessoas com quem esteve em contacto. O paciente foi isolado com a família no Centro Hospitalar de Luxemburgo, embora a família não apresente sintomas, segundo o jornal “Le Soir”. Este caso levou o aeroporto de Charleroi, o segundo mais importante na Bélgica (país vizinho do Luxemburgo), a ativar a fase três do plano de epidemia de saúde, o que significa a implementação de novas medidas, como a abertura de um centro de crise, informou a agência noticiosa belga. Na Bélgica, houve um caso confirmado da doença de covid-19 num homem repatriado da cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto. A epidemia, que teve origem na China, já infectou 85.641 pessoas em 58 países, das quais morreram 2.933. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Primeiro morto na Austrália é ex-passageiro de navio onde foram infectados portugueses [dropcap]A[/dropcap] Austrália anunciou hoje a primeira morte causada pelo novo coronavírus, um nacional de 78 anos, ex-passageiro de um navio de cruzeiro colocado em quarentena no Japão onde também foram infectados dois portugueses, que permanecem hospitalizados. O homem morreu esta manhã num hospital em Perth (sudoeste), disse um porta-voz do Ministério da Saúde da Austrália. A mulher, de 79 anos, e também contaminada a bordo do navio, continua hospitalizada em Perth. Mais de 700 casos de coronavírus foram identificados entre os passageiros e a tripulação do navio. A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Primeiro morto na Austrália é ex-passageiro de navio onde foram infectados portugueses [dropcap]A[/dropcap] Austrália anunciou hoje a primeira morte causada pelo novo coronavírus, um nacional de 78 anos, ex-passageiro de um navio de cruzeiro colocado em quarentena no Japão onde também foram infectados dois portugueses, que permanecem hospitalizados. O homem morreu esta manhã num hospital em Perth (sudoeste), disse um porta-voz do Ministério da Saúde da Austrália. A mulher, de 79 anos, e também contaminada a bordo do navio, continua hospitalizada em Perth. Mais de 700 casos de coronavírus foram identificados entre os passageiros e a tripulação do navio. A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Escritor Luis Sepúlveda é o primeiro caso confirmado nas Astúrias, Espanha [dropcap]O[/dropcap] Governo das Astúrias, Espanha, confirmou no sábado o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus na região, que, segundo a imprensa espanhola, se trata do escritor chileno Luis Sepúlveda, que esteve recentemente em Portugal. Segundo as autoridades de saúde locais, trata-se de um homem de 70 anos, que se encontra “estável”. De acordo com o jornal La Voz de Asturias, Luis Sepúlveda é o primeiro caso confirmado na região, estando o escritor em isolamento no Hospital Universitário Central das Astúrias, em Oviedo. O escritor e a mulher estiverem na Póvoa do Varzim (distrito do Porto), no festival Correntes d’Escritas, entre 18 e 23 de Fevereiro, e os primeiros sintomas surgiram no dia 25, segundo a edição ‘online’ da publicação, tendo Luis Sepúlveda procurado ajuda médica dois dias depois. A mulher também se encontra em isolamento naquela unidade de saúde, não estando ainda confirmado que está infectada. Segundo dados de sábado da Organização Mundial de Saúde, Espanha tem actualmente 45 casos confirmados de infecção, não havendo registo de vítimas mortais.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Escritor Luis Sepúlveda é o primeiro caso confirmado nas Astúrias, Espanha [dropcap]O[/dropcap] Governo das Astúrias, Espanha, confirmou no sábado o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus na região, que, segundo a imprensa espanhola, se trata do escritor chileno Luis Sepúlveda, que esteve recentemente em Portugal. Segundo as autoridades de saúde locais, trata-se de um homem de 70 anos, que se encontra “estável”. De acordo com o jornal La Voz de Asturias, Luis Sepúlveda é o primeiro caso confirmado na região, estando o escritor em isolamento no Hospital Universitário Central das Astúrias, em Oviedo. O escritor e a mulher estiverem na Póvoa do Varzim (distrito do Porto), no festival Correntes d’Escritas, entre 18 e 23 de Fevereiro, e os primeiros sintomas surgiram no dia 25, segundo a edição ‘online’ da publicação, tendo Luis Sepúlveda procurado ajuda médica dois dias depois. A mulher também se encontra em isolamento naquela unidade de saúde, não estando ainda confirmado que está infectada. Segundo dados de sábado da Organização Mundial de Saúde, Espanha tem actualmente 45 casos confirmados de infecção, não havendo registo de vítimas mortais.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Mais de 3.500 infectados na Coreia do Sul, 376 novos casos em 24 horas [dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 376 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 3.526 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 17 pessoas. Quase 90% dos novos casos foram registados em Daegu, no centro da Coreia do Sul e na província vizinha de Gyeongsang do Norte, de acordo com o comunicado do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas. Em outras cidades importantes do país, também ocorreram novas infeções, incluindo cinco em Seul e uma em Busan. Entre os casos mais recentes, está o de um bebé de mês e meio. O pai do bebé é um seguidor da seita Christian Shincheonji (considerada pelas autoridades como foco do surto viral nacional) e que deu resultado positivo para o patógeno na quinta-feira, noticiou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. A Coreia do Sul intensificou o seu programa de testes depois de declarar o nível máximo de alerta face ao rápido aumento de casos detetados. Hoje, a Coreia do Sul prevê testar 32.422 pessoas. A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan. Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infecção. Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) registou 59 casos suspeitos de infecção, dois dos quais ainda em estudo na sexta-feira. Os restantes 57 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.
Hoje Macau China / ÁsiaCovid-19 | Mais de 3.500 infectados na Coreia do Sul, 376 novos casos em 24 horas [dropcap]A[/dropcap]s autoridades de saúde sul-coreanas anunciaram hoje 376 novos casos de contaminação pelo novo coronavírus, elevando para 3.526 o total de pessoas infectadas no país, onde já morreram 17 pessoas. Quase 90% dos novos casos foram registados em Daegu, no centro da Coreia do Sul e na província vizinha de Gyeongsang do Norte, de acordo com o comunicado do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças Contagiosas. Em outras cidades importantes do país, também ocorreram novas infeções, incluindo cinco em Seul e uma em Busan. Entre os casos mais recentes, está o de um bebé de mês e meio. O pai do bebé é um seguidor da seita Christian Shincheonji (considerada pelas autoridades como foco do surto viral nacional) e que deu resultado positivo para o patógeno na quinta-feira, noticiou a agência de notícias sul-coreana Yonhap. A Coreia do Sul intensificou o seu programa de testes depois de declarar o nível máximo de alerta face ao rápido aumento de casos detetados. Hoje, a Coreia do Sul prevê testar 32.422 pessoas. A epidemia de Covid-19, que teve origem na China, em dezembro de 2019, já infectou mais de 86 mil pessoas em 53 países de cinco continentes, das quais morreram quase três mil. Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infectados. A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia. Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan. Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infecção. Em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) registou 59 casos suspeitos de infecção, dois dos quais ainda em estudo na sexta-feira. Os restantes 57 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.
Hoje Macau SociedadeRestauração | Koi Kei Bakery fecha duas lojas em Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] grupo Koi Kei Bakery anunciou na sua página de Facebook que vai encerrar temporariamente três lojas em Hong Kong, a partir de amanhã, devido ao surto de Covid- 19, que, segundo a empresa, não mostra sinais de abrandamento. As lojas em questão situam-se em Tsim Sha Tsui, Causeway Bay e Mong Kok, mantendo-se, contudo, aberta a loja no Aeroporto de Hong Kong. Este último estabelecimento terá apenas um ajuste no horário de funcionamento, que assim abrirá portas entre as 7h e as 20h15. “A decisão foi baseada na abordagem à epidemia tomada pela administração de empresa em Macau, tendo em conta três factores: movimento de visitantes, logística e matéria-prima. Assim sendo, será necessário algum tempo até voltarmos à normalidade e até Macau conseguir fornecer, a curto-prazo, produtos suficientes para as lojas de Hong Kong.”, lê-se no comunicado da empresa. Importa realçar que o centro de produção da Koi Kei situa-se em Macau e emprega mais de 400 pessoas.
Hoje Macau SociedadeRestauração | Koi Kei Bakery fecha duas lojas em Hong Kong [dropcap]O[/dropcap] grupo Koi Kei Bakery anunciou na sua página de Facebook que vai encerrar temporariamente três lojas em Hong Kong, a partir de amanhã, devido ao surto de Covid- 19, que, segundo a empresa, não mostra sinais de abrandamento. As lojas em questão situam-se em Tsim Sha Tsui, Causeway Bay e Mong Kok, mantendo-se, contudo, aberta a loja no Aeroporto de Hong Kong. Este último estabelecimento terá apenas um ajuste no horário de funcionamento, que assim abrirá portas entre as 7h e as 20h15. “A decisão foi baseada na abordagem à epidemia tomada pela administração de empresa em Macau, tendo em conta três factores: movimento de visitantes, logística e matéria-prima. Assim sendo, será necessário algum tempo até voltarmos à normalidade e até Macau conseguir fornecer, a curto-prazo, produtos suficientes para as lojas de Hong Kong.”, lê-se no comunicado da empresa. Importa realçar que o centro de produção da Koi Kei situa-se em Macau e emprega mais de 400 pessoas.
Hoje Macau SociedadeJP Morgan | Jogo deverá manter-se em baixa até fim do ano Analistas da consultora JP Morgan prevêem que, afinal, não será no terceiro trimestre que o sector do jogo começará a dar sinais de recuperação no contexto da crise gerada pelo novo coronovírus. O desempenho do mercado vai depender do momento em que as autoridades chinesas sentirem segurança para eliminar proibições de entrada no país e retomarem a emissão de vistos para Macau, dizem [dropcap]A[/dropcap] consultora JP Morgan estima que a recuperação do mercado de entretenimento e de jogo não deverá acontecer antes do quarto trimestre deste ano, por oposição às ideias já apresentadas por alguns analistas de que a recuperação se daria no terceiro trimestre. A análise da JP Morgan é revelada num comunicado ontem emitido e citado pelo portal informativo GGRAsia. “Estamos perante um cenário de perdas de 24 por cento nas receitas do mercado de massas em 2020, uma acentuada quebra que varia entre 25 a 30 por cento esperados na fase do consenso pré-vírus”, escreveram os analistas DS Kim, Derek Choi e Jeremy An. Em 2019, o mercado de massas registou uma quebra de 3,4 por cento, com receitas de mais de 292 mil milhões de patacas, mesmo antes de surgir a crise causada pelo surto do Covid-19. Na mesma nota, a JP Morgan disse que as previsões para o mercado deste ano são “conservadoras”, devido à falta de respostas relativamente ao rumo que o novo coronavírus pode tomar, o que traz grandes incertezas ao mercado. Os analistas consideram que há que olhar para factores como o levantamento das proibições de viagem para a China e a emissão de vistos para que cidadãos chineses possam voltar a viajar para Macau, factores esses que podem “normalizar” o mercado. A JP Morgan diz ainda esperar quebras de 55 por cento nas receitas do mercado de massas relativas ao primeiro trimestre, e 35 por cento no segundo trimestre. Seguir-se-á “alguma estabilidade no terceiro trimestre”, descrevem. A consultora defende que o panorama económico para as seis operadoras de jogo, este ano, é “terrível”, devido aos elevados custos para manter os trabalhadores, além de que vêm aí novos concursos públicos para as licenças. “Os lucros vão, inevitavelmente, registar uma rápida quebra tendo em conta os custos de uma estrutura tão rígida – entre 15 a 20 por cento das despesas operativas estão sujeitas a contenção de custos”, escreveram os pesquisadores. Quebras no EBITDA Os analistas utilizam a metáfora de “viagem turbulenta” para descrever este ano e apontam para enormes perdas também ao nível do EBITDA (lucros antes de impostos, amortizações e depreciações) pode sofrer “uma quebra entre 45 e 80 por cento” no primeiro e segundo trimestre do ano “até atingir os valores mais baixos de sempre”. O EBITDA pode voltar a níveis “okay” no terceiro trimestre, até chegar a um patamar “sólido” no quarto trimestre do ano. “As próximas duas temporadas serão muito importantes dada a virtual falta de receitas”, aponta a JP Morgan.
Hoje Macau SociedadeJP Morgan | Jogo deverá manter-se em baixa até fim do ano Analistas da consultora JP Morgan prevêem que, afinal, não será no terceiro trimestre que o sector do jogo começará a dar sinais de recuperação no contexto da crise gerada pelo novo coronovírus. O desempenho do mercado vai depender do momento em que as autoridades chinesas sentirem segurança para eliminar proibições de entrada no país e retomarem a emissão de vistos para Macau, dizem [dropcap]A[/dropcap] consultora JP Morgan estima que a recuperação do mercado de entretenimento e de jogo não deverá acontecer antes do quarto trimestre deste ano, por oposição às ideias já apresentadas por alguns analistas de que a recuperação se daria no terceiro trimestre. A análise da JP Morgan é revelada num comunicado ontem emitido e citado pelo portal informativo GGRAsia. “Estamos perante um cenário de perdas de 24 por cento nas receitas do mercado de massas em 2020, uma acentuada quebra que varia entre 25 a 30 por cento esperados na fase do consenso pré-vírus”, escreveram os analistas DS Kim, Derek Choi e Jeremy An. Em 2019, o mercado de massas registou uma quebra de 3,4 por cento, com receitas de mais de 292 mil milhões de patacas, mesmo antes de surgir a crise causada pelo surto do Covid-19. Na mesma nota, a JP Morgan disse que as previsões para o mercado deste ano são “conservadoras”, devido à falta de respostas relativamente ao rumo que o novo coronavírus pode tomar, o que traz grandes incertezas ao mercado. Os analistas consideram que há que olhar para factores como o levantamento das proibições de viagem para a China e a emissão de vistos para que cidadãos chineses possam voltar a viajar para Macau, factores esses que podem “normalizar” o mercado. A JP Morgan diz ainda esperar quebras de 55 por cento nas receitas do mercado de massas relativas ao primeiro trimestre, e 35 por cento no segundo trimestre. Seguir-se-á “alguma estabilidade no terceiro trimestre”, descrevem. A consultora defende que o panorama económico para as seis operadoras de jogo, este ano, é “terrível”, devido aos elevados custos para manter os trabalhadores, além de que vêm aí novos concursos públicos para as licenças. “Os lucros vão, inevitavelmente, registar uma rápida quebra tendo em conta os custos de uma estrutura tão rígida – entre 15 a 20 por cento das despesas operativas estão sujeitas a contenção de custos”, escreveram os pesquisadores. Quebras no EBITDA Os analistas utilizam a metáfora de “viagem turbulenta” para descrever este ano e apontam para enormes perdas também ao nível do EBITDA (lucros antes de impostos, amortizações e depreciações) pode sofrer “uma quebra entre 45 e 80 por cento” no primeiro e segundo trimestre do ano “até atingir os valores mais baixos de sempre”. O EBITDA pode voltar a níveis “okay” no terceiro trimestre, até chegar a um patamar “sólido” no quarto trimestre do ano. “As próximas duas temporadas serão muito importantes dada a virtual falta de receitas”, aponta a JP Morgan.