NAPE | Assalto em quarto de hotel rende 160 mil patacas

[dropcap]O[/dropcap] Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) deteve na passada segunda-feira um homem de 30 anos, oriundo do Interior da China, suspeito de ter assaltado uma mulher num quarto de hotel no NAPE. O valor total do roubo foi de 160 mil patacas.
O caso remonta a 20 de Novembro de 2019, após a vítima, que se dedica à compra e venda privada de quartos de hotel em Macau, ter recebido uma mensagem do marido indicando que haveria um interessado na venda de uma parcela. Segundo a Polícia Judiciária (PJ), ao chegar ao hotel para se encontrar com o interessado, a vítima foi surpreendida e levada para o quarto de hotel onde estava um segundo homem. Aí terá sido agredida, ameaçada e amarrada.
Após levarem os valores que estavam dentro da mala da vítima, os suspeitos puseram-se em fuga e saíram de Macau. De acordo com a PJ, a mulher declarou que lhe foram subtraídos 120 mil dólares de Hong Kong, 22 mil renminbis e ainda um telemóvel e outros pertences no valor total de 160 mil patacas. Um dos suspeitos ainda se encontra em fuga.

18 Mar 2020

NAPE | Assalto em quarto de hotel rende 160 mil patacas

[dropcap]O[/dropcap] Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) deteve na passada segunda-feira um homem de 30 anos, oriundo do Interior da China, suspeito de ter assaltado uma mulher num quarto de hotel no NAPE. O valor total do roubo foi de 160 mil patacas.
O caso remonta a 20 de Novembro de 2019, após a vítima, que se dedica à compra e venda privada de quartos de hotel em Macau, ter recebido uma mensagem do marido indicando que haveria um interessado na venda de uma parcela. Segundo a Polícia Judiciária (PJ), ao chegar ao hotel para se encontrar com o interessado, a vítima foi surpreendida e levada para o quarto de hotel onde estava um segundo homem. Aí terá sido agredida, ameaçada e amarrada.
Após levarem os valores que estavam dentro da mala da vítima, os suspeitos puseram-se em fuga e saíram de Macau. De acordo com a PJ, a mulher declarou que lhe foram subtraídos 120 mil dólares de Hong Kong, 22 mil renminbis e ainda um telemóvel e outros pertences no valor total de 160 mil patacas. Um dos suspeitos ainda se encontra em fuga.

18 Mar 2020

CB | Bombeiro acusado de roubo tem de se apresentar às autoridades e pagar caução

[dropcap]F[/dropcap]oi ontem conhecida a sanção ao bombeiro que furtou uma loja quando se encontrava alcoolizado. De acordo com um comunicado publicado no portal da secretaria para a Segurança, o caso já foi encaminhado ao Ministério Público (MP) e foram aplicadas as medidas de coacção de prestação de caução e apresentação periódica às autoridades.

O caso remonta a 25 de Fevereiro, quando o bombeiro terá roubado uma loja no ZAPE quando se encontrava de folga. Dois dias depois, o soldado da paz deslocou-se à loja para devolver os artigos roubados e foi detido no local pela Polícia Judiciária.

A 7 de Março, o CB instaurou-lhe um processo disciplinar. O comunicado dá conta que “caso se prove a infracção disciplinar, o infractor será disciplinarmente responsabilizado em conformidade com a lei”. O bombeiro está também, temporariamente, suspenso de funções.

O CB, perante este caso, “ordenou de imediato às chefias das subunidades que reforcem a educação ética dos seus subordinados e os exortem a prestar atenção ao comportamento pessoal, cumprindo rigorosamente a lei e observando a disciplina”.

18 Mar 2020

CB | Bombeiro acusado de roubo tem de se apresentar às autoridades e pagar caução

[dropcap]F[/dropcap]oi ontem conhecida a sanção ao bombeiro que furtou uma loja quando se encontrava alcoolizado. De acordo com um comunicado publicado no portal da secretaria para a Segurança, o caso já foi encaminhado ao Ministério Público (MP) e foram aplicadas as medidas de coacção de prestação de caução e apresentação periódica às autoridades.
O caso remonta a 25 de Fevereiro, quando o bombeiro terá roubado uma loja no ZAPE quando se encontrava de folga. Dois dias depois, o soldado da paz deslocou-se à loja para devolver os artigos roubados e foi detido no local pela Polícia Judiciária.
A 7 de Março, o CB instaurou-lhe um processo disciplinar. O comunicado dá conta que “caso se prove a infracção disciplinar, o infractor será disciplinarmente responsabilizado em conformidade com a lei”. O bombeiro está também, temporariamente, suspenso de funções.
O CB, perante este caso, “ordenou de imediato às chefias das subunidades que reforcem a educação ética dos seus subordinados e os exortem a prestar atenção ao comportamento pessoal, cumprindo rigorosamente a lei e observando a disciplina”.

18 Mar 2020

CB | Bombeiro acusado de roubo tem de se apresentar às autoridades e pagar caução

[dropcap]F[/dropcap]oi ontem conhecida a sanção ao bombeiro que furtou uma loja quando se encontrava alcoolizado. De acordo com um comunicado publicado no portal da secretaria para a Segurança, o caso já foi encaminhado ao Ministério Público (MP) e foram aplicadas as medidas de coacção de prestação de caução e apresentação periódica às autoridades.
O caso remonta a 25 de Fevereiro, quando o bombeiro terá roubado uma loja no ZAPE quando se encontrava de folga. Dois dias depois, o soldado da paz deslocou-se à loja para devolver os artigos roubados e foi detido no local pela Polícia Judiciária.
A 7 de Março, o CB instaurou-lhe um processo disciplinar. O comunicado dá conta que “caso se prove a infracção disciplinar, o infractor será disciplinarmente responsabilizado em conformidade com a lei”. O bombeiro está também, temporariamente, suspenso de funções.
O CB, perante este caso, “ordenou de imediato às chefias das subunidades que reforcem a educação ética dos seus subordinados e os exortem a prestar atenção ao comportamento pessoal, cumprindo rigorosamente a lei e observando a disciplina”.

18 Mar 2020

Pandemia | Macau proíbe entrada de não residentes

[dropcap]N[/dropcap]o combate à propagação da epidemia da Covid-19, Macau tomou uma nova decisão no sentido de limitar ainda mais o acesso ao território. A partir das 00h de hoje passou a ser proibida a entrada no território a todas as pessoas não residentes. As únicas excepções à medida decretada ontem pelo Chefe do Executivo em despacho publicado em Boletim Oficial referem-se aos residentes do Interior da China, Hong Kong e Taiwan, bem como de trabalhadores não residentes.

No despacho de Ho Iat Seng é ainda definido que a autoridade sanitária pode dispensar o cumprimento da medida por motivos de interesse público, como a prevenção, controlo e tratamento da doença, socorro e emergência, e em casos excepcionais de manutenção do funcionamento normal da RAEM ou das necessidades básicas de vida dos residentes.

O director dos Serviços de Saúde reconheceu ontem que a medida foi motivada pela falta de recursos no território. Em conferência de imprensa, disse que as medidas de isolamento, equipamentos e capacidade não permitiriam “a entrada de tantas pessoas, porque pode prejudicar os nossos cidadãos”. Assim, declarou que a “missão principal” são os mais de mil estudantes de Macau que deverão regressar do exterior.

Apontando que houve países a rejeitar a entrada de pessoas não residentes do próprio país, Lei Chin Ion explicou que a segurança dos residentes deve ser salvaguardada, sendo que “temos a responsabilidade de protegê-los”. No entanto “em relação aos estrangeiros” a mesma responsabilidade não se verifica. O director defendeu assim que a mudança se deveu à evolução da epidemia.

Mais dois casos

A restrição vem agravar a medida anunciada no dia anterior, que impunha uma quarentena de duas semanas ao invés de uma proibição. Surgiu no seguimento da confirmação de um novo caso importado de infecção do exterior. O 12º caso refere-se a um empresário de 47 anos de idade, de nacionalidade espanhola, que chegou a Macau vindo de Pequim no voo NX001. Apesar de não sentir desconforto foi-lhe detectada febre ainda no posto fronteiriço do aeroporto, tendo sido encaminhado directamente para o Centro Hospitalar Conde São Januário. A infecção pelo novo tipo de coronavírus foi confirmada na manhã de ontem. Os Serviços de Saúde apontaram que existiam apenas sete passageiros no voo.

Mais tarde, um comunicado do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus avançou ter sido diagnosticado um outro caso em Macau. Em causa está uma mulher de 20 anos, residente de Macau e estudante no Reino Unido. A paciente saiu Londres, via Kuala Lumpur com destino a Hong Kong, onde chegou dia 16 de Março. Entrou em Macau através da ponte do Delta. À chegada foi-lhe detectada febre tendo sido encaminhada para a urgência especial do hospital público, onde foi confirmada a infecção.

De acordo com a nota, o seu estado de saúde estava normal e os Serviços de Saúde encontravam-se a investigar o percurso e pessoas de contacto próximo.

18 Mar 2020

Pandemia | Macau proíbe entrada de não residentes

[dropcap]N[/dropcap]o combate à propagação da epidemia da Covid-19, Macau tomou uma nova decisão no sentido de limitar ainda mais o acesso ao território. A partir das 00h de hoje passou a ser proibida a entrada no território a todas as pessoas não residentes. As únicas excepções à medida decretada ontem pelo Chefe do Executivo em despacho publicado em Boletim Oficial referem-se aos residentes do Interior da China, Hong Kong e Taiwan, bem como de trabalhadores não residentes.
No despacho de Ho Iat Seng é ainda definido que a autoridade sanitária pode dispensar o cumprimento da medida por motivos de interesse público, como a prevenção, controlo e tratamento da doença, socorro e emergência, e em casos excepcionais de manutenção do funcionamento normal da RAEM ou das necessidades básicas de vida dos residentes.
O director dos Serviços de Saúde reconheceu ontem que a medida foi motivada pela falta de recursos no território. Em conferência de imprensa, disse que as medidas de isolamento, equipamentos e capacidade não permitiriam “a entrada de tantas pessoas, porque pode prejudicar os nossos cidadãos”. Assim, declarou que a “missão principal” são os mais de mil estudantes de Macau que deverão regressar do exterior.
Apontando que houve países a rejeitar a entrada de pessoas não residentes do próprio país, Lei Chin Ion explicou que a segurança dos residentes deve ser salvaguardada, sendo que “temos a responsabilidade de protegê-los”. No entanto “em relação aos estrangeiros” a mesma responsabilidade não se verifica. O director defendeu assim que a mudança se deveu à evolução da epidemia.

Mais dois casos

A restrição vem agravar a medida anunciada no dia anterior, que impunha uma quarentena de duas semanas ao invés de uma proibição. Surgiu no seguimento da confirmação de um novo caso importado de infecção do exterior. O 12º caso refere-se a um empresário de 47 anos de idade, de nacionalidade espanhola, que chegou a Macau vindo de Pequim no voo NX001. Apesar de não sentir desconforto foi-lhe detectada febre ainda no posto fronteiriço do aeroporto, tendo sido encaminhado directamente para o Centro Hospitalar Conde São Januário. A infecção pelo novo tipo de coronavírus foi confirmada na manhã de ontem. Os Serviços de Saúde apontaram que existiam apenas sete passageiros no voo.
Mais tarde, um comunicado do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus avançou ter sido diagnosticado um outro caso em Macau. Em causa está uma mulher de 20 anos, residente de Macau e estudante no Reino Unido. A paciente saiu Londres, via Kuala Lumpur com destino a Hong Kong, onde chegou dia 16 de Março. Entrou em Macau através da ponte do Delta. À chegada foi-lhe detectada febre tendo sido encaminhada para a urgência especial do hospital público, onde foi confirmada a infecção.
De acordo com a nota, o seu estado de saúde estava normal e os Serviços de Saúde encontravam-se a investigar o percurso e pessoas de contacto próximo.

18 Mar 2020

Pandemia | Macau proíbe entrada de não residentes

[dropcap]N[/dropcap]o combate à propagação da epidemia da Covid-19, Macau tomou uma nova decisão no sentido de limitar ainda mais o acesso ao território. A partir das 00h de hoje passou a ser proibida a entrada no território a todas as pessoas não residentes. As únicas excepções à medida decretada ontem pelo Chefe do Executivo em despacho publicado em Boletim Oficial referem-se aos residentes do Interior da China, Hong Kong e Taiwan, bem como de trabalhadores não residentes.
No despacho de Ho Iat Seng é ainda definido que a autoridade sanitária pode dispensar o cumprimento da medida por motivos de interesse público, como a prevenção, controlo e tratamento da doença, socorro e emergência, e em casos excepcionais de manutenção do funcionamento normal da RAEM ou das necessidades básicas de vida dos residentes.
O director dos Serviços de Saúde reconheceu ontem que a medida foi motivada pela falta de recursos no território. Em conferência de imprensa, disse que as medidas de isolamento, equipamentos e capacidade não permitiriam “a entrada de tantas pessoas, porque pode prejudicar os nossos cidadãos”. Assim, declarou que a “missão principal” são os mais de mil estudantes de Macau que deverão regressar do exterior.
Apontando que houve países a rejeitar a entrada de pessoas não residentes do próprio país, Lei Chin Ion explicou que a segurança dos residentes deve ser salvaguardada, sendo que “temos a responsabilidade de protegê-los”. No entanto “em relação aos estrangeiros” a mesma responsabilidade não se verifica. O director defendeu assim que a mudança se deveu à evolução da epidemia.

Mais dois casos

A restrição vem agravar a medida anunciada no dia anterior, que impunha uma quarentena de duas semanas ao invés de uma proibição. Surgiu no seguimento da confirmação de um novo caso importado de infecção do exterior. O 12º caso refere-se a um empresário de 47 anos de idade, de nacionalidade espanhola, que chegou a Macau vindo de Pequim no voo NX001. Apesar de não sentir desconforto foi-lhe detectada febre ainda no posto fronteiriço do aeroporto, tendo sido encaminhado directamente para o Centro Hospitalar Conde São Januário. A infecção pelo novo tipo de coronavírus foi confirmada na manhã de ontem. Os Serviços de Saúde apontaram que existiam apenas sete passageiros no voo.
Mais tarde, um comunicado do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus avançou ter sido diagnosticado um outro caso em Macau. Em causa está uma mulher de 20 anos, residente de Macau e estudante no Reino Unido. A paciente saiu Londres, via Kuala Lumpur com destino a Hong Kong, onde chegou dia 16 de Março. Entrou em Macau através da ponte do Delta. À chegada foi-lhe detectada febre tendo sido encaminhada para a urgência especial do hospital público, onde foi confirmada a infecção.
De acordo com a nota, o seu estado de saúde estava normal e os Serviços de Saúde encontravam-se a investigar o percurso e pessoas de contacto próximo.

18 Mar 2020

Covid-19 | Estudante no Reino Unido, residente, é 13.º caso de infecção em Macau

[dropcap]F[/dropcap]oi esta terça-feira registado o 13º caso de infecção com o vírus que causa a Covid-19 em Macau. Trata-se de uma mulher de 20 anos, residente em Macau mas estudante no Reino Unido, que saiu “recentemente de Londres, Reino Unido, via Kuala Lumpur, Malásia, com destino a Hong Kong” onde chegou esta segunda-feira, aponta um comunicado.

Informações complementares dão conta que a mulher apanhou o voo no dia 15, da companhia British Airways BA33 (assento 33K) a partir do aeroporto Heathrow de Londres. Depois apanhou o voo Cathay Dragon Airlines KA734 (assento 63K) do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur para o aeroporto internacional de Hong Kong. Por volta das 23h00de 16 de Março, acompanhada pelo pai, atravessou o posto fronteiriço de Hong Kong e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau até Macau usando o autocarro. Na chegada ao Posto Fronteiriço, na área de Macau, foi detectada febre no controlo de temperatura e encaminhada para Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário.

“Após efectuados testes de ácido nucleico, foi confirmada a infecção pelo novo tipo de coronavírus”, aponta o comunicado. Neste momento “o estado de saúde da doente é considerado normal, estando actualmente internada na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário”.

Os SSM apontam que “o seu namorado e o seu pai foram classificados como pessoas de contacto próximo”, sendo o namorado residente em Hong Kong, estando actualmente em Hong Kong. Os SSM já notificaram ao Centro de Proteção de Saúde do Departamento de Saúde de Hong Kong. O seu pai foi submetido a observação médica no Centro Clínico de Saúde Pública. Os Serviços de Saúde apelam aos residentes que viajaram no mesmo voo para contactarem o Centro de Coordenação de Contingência 28 700 800.

17 Mar 2020

Covid-19 | Estudante no Reino Unido, residente, é 13.º caso de infecção em Macau

[dropcap]F[/dropcap]oi esta terça-feira registado o 13º caso de infecção com o vírus que causa a Covid-19 em Macau. Trata-se de uma mulher de 20 anos, residente em Macau mas estudante no Reino Unido, que saiu “recentemente de Londres, Reino Unido, via Kuala Lumpur, Malásia, com destino a Hong Kong” onde chegou esta segunda-feira, aponta um comunicado.
Informações complementares dão conta que a mulher apanhou o voo no dia 15, da companhia British Airways BA33 (assento 33K) a partir do aeroporto Heathrow de Londres. Depois apanhou o voo Cathay Dragon Airlines KA734 (assento 63K) do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur para o aeroporto internacional de Hong Kong. Por volta das 23h00de 16 de Março, acompanhada pelo pai, atravessou o posto fronteiriço de Hong Kong e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau até Macau usando o autocarro. Na chegada ao Posto Fronteiriço, na área de Macau, foi detectada febre no controlo de temperatura e encaminhada para Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário.
“Após efectuados testes de ácido nucleico, foi confirmada a infecção pelo novo tipo de coronavírus”, aponta o comunicado. Neste momento “o estado de saúde da doente é considerado normal, estando actualmente internada na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário”.
Os SSM apontam que “o seu namorado e o seu pai foram classificados como pessoas de contacto próximo”, sendo o namorado residente em Hong Kong, estando actualmente em Hong Kong. Os SSM já notificaram ao Centro de Proteção de Saúde do Departamento de Saúde de Hong Kong. O seu pai foi submetido a observação médica no Centro Clínico de Saúde Pública. Os Serviços de Saúde apelam aos residentes que viajaram no mesmo voo para contactarem o Centro de Coordenação de Contingência 28 700 800.

17 Mar 2020

Covid-19 | Estudante no Reino Unido, residente, é 13.º caso de infecção em Macau

[dropcap]F[/dropcap]oi esta terça-feira registado o 13º caso de infecção com o vírus que causa a Covid-19 em Macau. Trata-se de uma mulher de 20 anos, residente em Macau mas estudante no Reino Unido, que saiu “recentemente de Londres, Reino Unido, via Kuala Lumpur, Malásia, com destino a Hong Kong” onde chegou esta segunda-feira, aponta um comunicado.
Informações complementares dão conta que a mulher apanhou o voo no dia 15, da companhia British Airways BA33 (assento 33K) a partir do aeroporto Heathrow de Londres. Depois apanhou o voo Cathay Dragon Airlines KA734 (assento 63K) do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur para o aeroporto internacional de Hong Kong. Por volta das 23h00de 16 de Março, acompanhada pelo pai, atravessou o posto fronteiriço de Hong Kong e a ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau até Macau usando o autocarro. Na chegada ao Posto Fronteiriço, na área de Macau, foi detectada febre no controlo de temperatura e encaminhada para Urgência Especial do Centro Hospitalar Conde de São Januário.
“Após efectuados testes de ácido nucleico, foi confirmada a infecção pelo novo tipo de coronavírus”, aponta o comunicado. Neste momento “o estado de saúde da doente é considerado normal, estando actualmente internada na enfermaria de isolamento do Centro Hospitalar Conde de São Januário”.
Os SSM apontam que “o seu namorado e o seu pai foram classificados como pessoas de contacto próximo”, sendo o namorado residente em Hong Kong, estando actualmente em Hong Kong. Os SSM já notificaram ao Centro de Proteção de Saúde do Departamento de Saúde de Hong Kong. O seu pai foi submetido a observação médica no Centro Clínico de Saúde Pública. Os Serviços de Saúde apelam aos residentes que viajaram no mesmo voo para contactarem o Centro de Coordenação de Contingência 28 700 800.

17 Mar 2020

SSM | Escolhido segundo hotel para acolher pessoas em quarentena

[dropcap]O[/dropcap] Golden Crown China Hotel, localizado em frente ao Aeroporto Internacional de Macau, passa a ser o segundo lugar para o envio de pessoas em regime de quarentena, anunciaram os Serviços de Saúde de Macau (SSM). De acordo com um comunicado, esta unidade hoteleira tem a capacidade de 300 quartos e foi escolhido porque a Pousada Marina Infante atingiu a lotação máxima.
Os SSM explicam ainda que “os trabalhadores não residentes e os indivíduos não residentes de Macau que fiquem alojados no Hotel China Coroa d’Ouro para observação médica durante 14 dias precisarão de pagar 5.600 patacas, à semelhança da cobrança praticada no primeiro hotel designado para observação médica”.

A escolha da Pousada Marina Infante como local para quarentena e observação médica foi decidida em Janeiro, quando teve início o surto do vírus que causa a Covid-19. Na altura, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus da RAEM) encaminhou “gradualmente os turistas” da Pousada de Juventude de Hac-Sá para a Pousada Marina Infante, por se ter atingido “a lotação dos quartos de quatro e de duas camas”. A Pousada Marina Infante tem 312 quartos e fica “fora da área residencial, minimizando o impacto na sociedade”, apontava o comunicado emitido em Janeiro.

17 Mar 2020

SSM | Escolhido segundo hotel para acolher pessoas em quarentena

[dropcap]O[/dropcap] Golden Crown China Hotel, localizado em frente ao Aeroporto Internacional de Macau, passa a ser o segundo lugar para o envio de pessoas em regime de quarentena, anunciaram os Serviços de Saúde de Macau (SSM). De acordo com um comunicado, esta unidade hoteleira tem a capacidade de 300 quartos e foi escolhido porque a Pousada Marina Infante atingiu a lotação máxima.
Os SSM explicam ainda que “os trabalhadores não residentes e os indivíduos não residentes de Macau que fiquem alojados no Hotel China Coroa d’Ouro para observação médica durante 14 dias precisarão de pagar 5.600 patacas, à semelhança da cobrança praticada no primeiro hotel designado para observação médica”.
A escolha da Pousada Marina Infante como local para quarentena e observação médica foi decidida em Janeiro, quando teve início o surto do vírus que causa a Covid-19. Na altura, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus da RAEM) encaminhou “gradualmente os turistas” da Pousada de Juventude de Hac-Sá para a Pousada Marina Infante, por se ter atingido “a lotação dos quartos de quatro e de duas camas”. A Pousada Marina Infante tem 312 quartos e fica “fora da área residencial, minimizando o impacto na sociedade”, apontava o comunicado emitido em Janeiro.

17 Mar 2020

SSM | Escolhido segundo hotel para acolher pessoas em quarentena

[dropcap]O[/dropcap] Golden Crown China Hotel, localizado em frente ao Aeroporto Internacional de Macau, passa a ser o segundo lugar para o envio de pessoas em regime de quarentena, anunciaram os Serviços de Saúde de Macau (SSM). De acordo com um comunicado, esta unidade hoteleira tem a capacidade de 300 quartos e foi escolhido porque a Pousada Marina Infante atingiu a lotação máxima.
Os SSM explicam ainda que “os trabalhadores não residentes e os indivíduos não residentes de Macau que fiquem alojados no Hotel China Coroa d’Ouro para observação médica durante 14 dias precisarão de pagar 5.600 patacas, à semelhança da cobrança praticada no primeiro hotel designado para observação médica”.
A escolha da Pousada Marina Infante como local para quarentena e observação médica foi decidida em Janeiro, quando teve início o surto do vírus que causa a Covid-19. Na altura, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus da RAEM) encaminhou “gradualmente os turistas” da Pousada de Juventude de Hac-Sá para a Pousada Marina Infante, por se ter atingido “a lotação dos quartos de quatro e de duas camas”. A Pousada Marina Infante tem 312 quartos e fica “fora da área residencial, minimizando o impacto na sociedade”, apontava o comunicado emitido em Janeiro.

17 Mar 2020

Covid-19 | Portugal conta com 448 casos de infecção, o primeiro na ilha da Madeira

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados pelo novo coronavírus subiu para 448, mais 117 do que os contabilizados na segunda-feira, anunciou esta terça-feira a Direcção-Geral da Saúde (DGS). De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado esta terça-feira às 12:00, há 4.030 casos suspeitos (mais 1.122), dos quais 323 (eram 374) aguardam resultado laboratorial. Segundo a DGS, há três casos recuperados.

Entretanto o Governo Regional da Madeira anunciou ontem o primeiro caso de Covid-19 na região, indicando que se trata de uma cidadã holandesa que se encontrava de férias na ilha. “O caso positivo foi detetado numa cidadã holandesa que entrou no território no dia 12 de março”, disse o presidente do executivo, Miguel Albuquerque.

A cidadã está agora internada no espaço do Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) preparado para os isolamentos de casos de Covid-19. “Determinámos o fim de todas as actividades de animação e recreação turísticas na região autónoma a partir deste momento, como, por exemplo, excursões, passeios, visitas guiadas, rent-a-car ou de outra ordem”, afirmou Miguel Albuquerque, em conferência de imprensa, no Funchal.

O governante realçou que o executivo comunicará novamente às embaixadas a “necessidade mandatória de procederem ao repatriamento dos seus concidadãos que ainda permanecem na região, com a maior brevidade possível”.

Miguel Albuquerque vincou também o reforço das medidas de restrição de entrada de cidadãos em centros comerciais, mercados e outros espaços públicos, no sentido de evitar a concentração de pessoas e o contacto físico entre elas.

O primeiro caso positivo de Covid-19 no arquipélago da Madeira foi registado na segunda-feira (16 de março) às 22:14 horas, sendo que os serviços de saúde e proteção civil tomaram “todas as medidas necessárias de isolamento e prevenção” da unidade hoteleira” onde se encontrava a cidadã holandesa.

Trata-se do Enotel Quinta do Sol (ex-Quinta do Sol), um quatro estrelas localizado na Rua Dr. Pita, na cidade do Funchal, com 147 quartos.

“Segundo o protocolo previamente estabelecido, todos aqueles com quem [a turista] contactou estão a ser devidamente acompanhados pelas autoridades regionais de saúde”, esclareceu Miguel Albuquerque, vincando que o governo irá “continuar a tomar as medidas necessárias” no sentido de conter a pandemia de Covid-19 e salvaguardar “a vida e a saúde” das famílias.

O chefe do executivo apelou aos cidadãos para que permaneçam nas suas residências, efectuando apenas saídas para aquisição de alimentos, compra de medicamentos, apoio a idosos e deslocações de e para o trabalho. “Face a esta nova situação, o trabalho na Administração Pública fica reduzida ao nível indispensável para o funcionamento das instituições, restringindo ainda mais os seus planos de contingência”, afirmou.

Miguel Albuquerque apelou ainda aos cidadãos de quarentena na região, sobretudo os que regressaram do continente, para o “cumprimento escrupuloso” da mesma, uma vez que está em causa “a vida e a saúde de outros concidadãos, incluindo os seus familiares”.

Entretanto, nasceu esta terça-feira o primeiro bebé de mãe infectada com o vírus da Covid-19 no Hospital de São João, no Porto. Os dois “estão bem”, disse à Lusa fonte oficial daquela unidade hospitalar. De acordo coma fonte, foram feitos testes de despiste do vírus no bebé, estando a aguardar-se os resultados.

17 Mar 2020

Covid-19 | Portugal conta com 448 casos de infecção, o primeiro na ilha da Madeira

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados pelo novo coronavírus subiu para 448, mais 117 do que os contabilizados na segunda-feira, anunciou esta terça-feira a Direcção-Geral da Saúde (DGS). De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado esta terça-feira às 12:00, há 4.030 casos suspeitos (mais 1.122), dos quais 323 (eram 374) aguardam resultado laboratorial. Segundo a DGS, há três casos recuperados.
Entretanto o Governo Regional da Madeira anunciou ontem o primeiro caso de Covid-19 na região, indicando que se trata de uma cidadã holandesa que se encontrava de férias na ilha. “O caso positivo foi detetado numa cidadã holandesa que entrou no território no dia 12 de março”, disse o presidente do executivo, Miguel Albuquerque.
A cidadã está agora internada no espaço do Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) preparado para os isolamentos de casos de Covid-19. “Determinámos o fim de todas as actividades de animação e recreação turísticas na região autónoma a partir deste momento, como, por exemplo, excursões, passeios, visitas guiadas, rent-a-car ou de outra ordem”, afirmou Miguel Albuquerque, em conferência de imprensa, no Funchal.
O governante realçou que o executivo comunicará novamente às embaixadas a “necessidade mandatória de procederem ao repatriamento dos seus concidadãos que ainda permanecem na região, com a maior brevidade possível”.
Miguel Albuquerque vincou também o reforço das medidas de restrição de entrada de cidadãos em centros comerciais, mercados e outros espaços públicos, no sentido de evitar a concentração de pessoas e o contacto físico entre elas.
O primeiro caso positivo de Covid-19 no arquipélago da Madeira foi registado na segunda-feira (16 de março) às 22:14 horas, sendo que os serviços de saúde e proteção civil tomaram “todas as medidas necessárias de isolamento e prevenção” da unidade hoteleira” onde se encontrava a cidadã holandesa.
Trata-se do Enotel Quinta do Sol (ex-Quinta do Sol), um quatro estrelas localizado na Rua Dr. Pita, na cidade do Funchal, com 147 quartos.
“Segundo o protocolo previamente estabelecido, todos aqueles com quem [a turista] contactou estão a ser devidamente acompanhados pelas autoridades regionais de saúde”, esclareceu Miguel Albuquerque, vincando que o governo irá “continuar a tomar as medidas necessárias” no sentido de conter a pandemia de Covid-19 e salvaguardar “a vida e a saúde” das famílias.
O chefe do executivo apelou aos cidadãos para que permaneçam nas suas residências, efectuando apenas saídas para aquisição de alimentos, compra de medicamentos, apoio a idosos e deslocações de e para o trabalho. “Face a esta nova situação, o trabalho na Administração Pública fica reduzida ao nível indispensável para o funcionamento das instituições, restringindo ainda mais os seus planos de contingência”, afirmou.
Miguel Albuquerque apelou ainda aos cidadãos de quarentena na região, sobretudo os que regressaram do continente, para o “cumprimento escrupuloso” da mesma, uma vez que está em causa “a vida e a saúde de outros concidadãos, incluindo os seus familiares”.
Entretanto, nasceu esta terça-feira o primeiro bebé de mãe infectada com o vírus da Covid-19 no Hospital de São João, no Porto. Os dois “estão bem”, disse à Lusa fonte oficial daquela unidade hospitalar. De acordo coma fonte, foram feitos testes de despiste do vírus no bebé, estando a aguardar-se os resultados.

17 Mar 2020

Covid-19 | Portugal conta com 448 casos de infecção, o primeiro na ilha da Madeira

[dropcap]O[/dropcap] número de infectados pelo novo coronavírus subiu para 448, mais 117 do que os contabilizados na segunda-feira, anunciou esta terça-feira a Direcção-Geral da Saúde (DGS). De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica em Portugal, divulgado esta terça-feira às 12:00, há 4.030 casos suspeitos (mais 1.122), dos quais 323 (eram 374) aguardam resultado laboratorial. Segundo a DGS, há três casos recuperados.
Entretanto o Governo Regional da Madeira anunciou ontem o primeiro caso de Covid-19 na região, indicando que se trata de uma cidadã holandesa que se encontrava de férias na ilha. “O caso positivo foi detetado numa cidadã holandesa que entrou no território no dia 12 de março”, disse o presidente do executivo, Miguel Albuquerque.
A cidadã está agora internada no espaço do Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram) preparado para os isolamentos de casos de Covid-19. “Determinámos o fim de todas as actividades de animação e recreação turísticas na região autónoma a partir deste momento, como, por exemplo, excursões, passeios, visitas guiadas, rent-a-car ou de outra ordem”, afirmou Miguel Albuquerque, em conferência de imprensa, no Funchal.
O governante realçou que o executivo comunicará novamente às embaixadas a “necessidade mandatória de procederem ao repatriamento dos seus concidadãos que ainda permanecem na região, com a maior brevidade possível”.
Miguel Albuquerque vincou também o reforço das medidas de restrição de entrada de cidadãos em centros comerciais, mercados e outros espaços públicos, no sentido de evitar a concentração de pessoas e o contacto físico entre elas.
O primeiro caso positivo de Covid-19 no arquipélago da Madeira foi registado na segunda-feira (16 de março) às 22:14 horas, sendo que os serviços de saúde e proteção civil tomaram “todas as medidas necessárias de isolamento e prevenção” da unidade hoteleira” onde se encontrava a cidadã holandesa.
Trata-se do Enotel Quinta do Sol (ex-Quinta do Sol), um quatro estrelas localizado na Rua Dr. Pita, na cidade do Funchal, com 147 quartos.
“Segundo o protocolo previamente estabelecido, todos aqueles com quem [a turista] contactou estão a ser devidamente acompanhados pelas autoridades regionais de saúde”, esclareceu Miguel Albuquerque, vincando que o governo irá “continuar a tomar as medidas necessárias” no sentido de conter a pandemia de Covid-19 e salvaguardar “a vida e a saúde” das famílias.
O chefe do executivo apelou aos cidadãos para que permaneçam nas suas residências, efectuando apenas saídas para aquisição de alimentos, compra de medicamentos, apoio a idosos e deslocações de e para o trabalho. “Face a esta nova situação, o trabalho na Administração Pública fica reduzida ao nível indispensável para o funcionamento das instituições, restringindo ainda mais os seus planos de contingência”, afirmou.
Miguel Albuquerque apelou ainda aos cidadãos de quarentena na região, sobretudo os que regressaram do continente, para o “cumprimento escrupuloso” da mesma, uma vez que está em causa “a vida e a saúde de outros concidadãos, incluindo os seus familiares”.
Entretanto, nasceu esta terça-feira o primeiro bebé de mãe infectada com o vírus da Covid-19 no Hospital de São João, no Porto. Os dois “estão bem”, disse à Lusa fonte oficial daquela unidade hospitalar. De acordo coma fonte, foram feitos testes de despiste do vírus no bebé, estando a aguardar-se os resultados.

17 Mar 2020

Covid-19 | Alguns estrangeiros começam a sair de Timor, mas a maioria deverá ficar

[dropcap]A[/dropcap] comunidade estrangeira em Timor-Leste, incluindo a portuguesa, está a ponderar sair do país ou antecipar viagens marcadas, receando que restrições aéreas devido à Covid-19 impeçam o regresso aos seus países.

Vários estrangeiros ouvidos pela Lusa, alguns dos quais pediram para não serem identificados, disseram ter já antecipado ou estarem a antecipar viagens já marcadas, ainda que muitos tenham decidido ficar no país que, até ao momento, está sem qualquer caso confirmado da doença.

Carla Caetano, uma portuguesa residente em Díli com viagem marcada em 27 de março para Lisboa, optou por antecipar a saída para hoje, preocupada com eventual fecho de fronteiras ou restrições em alguns locais.

“Segui a recomendação da embaixada de Portugal de que quem tinha viagens marcadas as devia antecipar. Porque há a preocupação sobre restrições noutros locais. Tenho assuntos pessoais urgentes e não poderia esperar”, disse.

Xian Warner, uma australiana grávida de seis meses, que também antecipou a saída, queixou-se de falta de apoio consular da Austrália e de insuficiente informação.

“Estou furiosa com isso. Enviei email há semanas para saber as recomendações. Mandaram-me ver [na rede social] Facebook da embaixada e depois que consultasse o portal do Ministério dos Negócios Estrangeiros” australiano, afirmou. “Insisti para ter mais informação e eles voltaram a dizer-me o mesmo”, acrescentou.

Um cidadão português que vive em Oecusse e tinha viagem marcada em 24 de março está a tentar antecipar o voo, mas há problemas na ligação do Dubai para o Porto, com o voo que tinha previsto a ser cancelado.

A questão de voos de escala cancelados está a ser um problema para muitos portugueses que querem voltar, especialmente quem viaja de grandes distâncias como Timor-Leste, o que implica várias escalas.

Também um cidadão norte-americano, de 69 anos, que tinha viagem de regresso dentro de duas semanas, antecipou a partida para hoje, manifestando preocupação sobre voos cancelados e fronteiras fechadas.

“Há preocupação de que alguns aeroportos nos Estados Unidos possam ser fechados. E se eu tivesse 28 anos até ficava, mas com 69 já tenho que ter cuidados adicionais”, afirmou. Para muitos a opção é de ficar no país com as famílias.

André Fernandes e a mulher, Ana Cidade Teixeira, ambos advogados, decidiram ficar com os dois filhos e assim que estiverem recuperados de dengue – há um surto em Timor-Leste – farão alguns preparativos.

“Já fizemos alguns preparativos para o caso de haver quarentena e termos de ficar em casa”, adiantaram.

Cláudio Cardoso, que está com a mulher em Timor-Leste, disse que nenhum pensou em sair do país neste momento.

“Comprámos mais mercearias e sabonetes do que o habitual e levantámos mais dinheiro, só isso. Eu neste momento até nem estou em Díli, vim trabalhar esta semana em Lautém, mas trouxe o passaporte comigo”, indicou Cardoso, que está a trabalhar na reforma curricular do 3.º ciclo de Língua Portuguesa, no Departamento do Currículo do Ministério da Educação, Juventude e Desporto.

Manuel Isidro, professora de português e em Timor-Leste com a filha, também vai ficar, explicando ter reforçado alguns bens essenciais e tomado mais precauções, como a higiene em casa.

“É preciso ter cuidado porque dou aulas em salas com 15 a 30 pessoas. Em casa há limpeza dia sim, dia não. Ambas adotámos o gel desinfetante após qualquer ação”, disse.

“Quanto à máscara, confesso que ainda não adotei. Os fins de semana passaram a ser em casa. É uma questão de adaptação. É chato! É! Principalmente com uma criança. Mas tem de ser”, explicou. Para outros, o problema é mais complicado.

Vários estrangeiros têm os passaportes nos serviços de imigração para extensão de vistos de residência. Alguns estão à espera há semanas e outros estão a tratar do processo.

Além do serviço estar fechado, hoje e amanhã por tolerância de ponto, renovar o visto implica “quatro visitas diferentes ao hospital para raios-x e testes de sangue”, explicou um dos estrangeiros ouvidos pela Lusa.

“Obviamente, nesta altura, estou a evitar sair de casa e não quero ir para um lugar onde já há muito trabalho, sem quadros e cheio de pessoas doentes”, concluiu.

17 Mar 2020

Covid-19 | Alguns estrangeiros começam a sair de Timor, mas a maioria deverá ficar

[dropcap]A[/dropcap] comunidade estrangeira em Timor-Leste, incluindo a portuguesa, está a ponderar sair do país ou antecipar viagens marcadas, receando que restrições aéreas devido à Covid-19 impeçam o regresso aos seus países.
Vários estrangeiros ouvidos pela Lusa, alguns dos quais pediram para não serem identificados, disseram ter já antecipado ou estarem a antecipar viagens já marcadas, ainda que muitos tenham decidido ficar no país que, até ao momento, está sem qualquer caso confirmado da doença.
Carla Caetano, uma portuguesa residente em Díli com viagem marcada em 27 de março para Lisboa, optou por antecipar a saída para hoje, preocupada com eventual fecho de fronteiras ou restrições em alguns locais.
“Segui a recomendação da embaixada de Portugal de que quem tinha viagens marcadas as devia antecipar. Porque há a preocupação sobre restrições noutros locais. Tenho assuntos pessoais urgentes e não poderia esperar”, disse.
Xian Warner, uma australiana grávida de seis meses, que também antecipou a saída, queixou-se de falta de apoio consular da Austrália e de insuficiente informação.
“Estou furiosa com isso. Enviei email há semanas para saber as recomendações. Mandaram-me ver [na rede social] Facebook da embaixada e depois que consultasse o portal do Ministério dos Negócios Estrangeiros” australiano, afirmou. “Insisti para ter mais informação e eles voltaram a dizer-me o mesmo”, acrescentou.
Um cidadão português que vive em Oecusse e tinha viagem marcada em 24 de março está a tentar antecipar o voo, mas há problemas na ligação do Dubai para o Porto, com o voo que tinha previsto a ser cancelado.
A questão de voos de escala cancelados está a ser um problema para muitos portugueses que querem voltar, especialmente quem viaja de grandes distâncias como Timor-Leste, o que implica várias escalas.
Também um cidadão norte-americano, de 69 anos, que tinha viagem de regresso dentro de duas semanas, antecipou a partida para hoje, manifestando preocupação sobre voos cancelados e fronteiras fechadas.
“Há preocupação de que alguns aeroportos nos Estados Unidos possam ser fechados. E se eu tivesse 28 anos até ficava, mas com 69 já tenho que ter cuidados adicionais”, afirmou. Para muitos a opção é de ficar no país com as famílias.
André Fernandes e a mulher, Ana Cidade Teixeira, ambos advogados, decidiram ficar com os dois filhos e assim que estiverem recuperados de dengue – há um surto em Timor-Leste – farão alguns preparativos.
“Já fizemos alguns preparativos para o caso de haver quarentena e termos de ficar em casa”, adiantaram.
Cláudio Cardoso, que está com a mulher em Timor-Leste, disse que nenhum pensou em sair do país neste momento.
“Comprámos mais mercearias e sabonetes do que o habitual e levantámos mais dinheiro, só isso. Eu neste momento até nem estou em Díli, vim trabalhar esta semana em Lautém, mas trouxe o passaporte comigo”, indicou Cardoso, que está a trabalhar na reforma curricular do 3.º ciclo de Língua Portuguesa, no Departamento do Currículo do Ministério da Educação, Juventude e Desporto.
Manuel Isidro, professora de português e em Timor-Leste com a filha, também vai ficar, explicando ter reforçado alguns bens essenciais e tomado mais precauções, como a higiene em casa.
“É preciso ter cuidado porque dou aulas em salas com 15 a 30 pessoas. Em casa há limpeza dia sim, dia não. Ambas adotámos o gel desinfetante após qualquer ação”, disse.
“Quanto à máscara, confesso que ainda não adotei. Os fins de semana passaram a ser em casa. É uma questão de adaptação. É chato! É! Principalmente com uma criança. Mas tem de ser”, explicou. Para outros, o problema é mais complicado.
Vários estrangeiros têm os passaportes nos serviços de imigração para extensão de vistos de residência. Alguns estão à espera há semanas e outros estão a tratar do processo.
Além do serviço estar fechado, hoje e amanhã por tolerância de ponto, renovar o visto implica “quatro visitas diferentes ao hospital para raios-x e testes de sangue”, explicou um dos estrangeiros ouvidos pela Lusa.
“Obviamente, nesta altura, estou a evitar sair de casa e não quero ir para um lugar onde já há muito trabalho, sem quadros e cheio de pessoas doentes”, concluiu.

17 Mar 2020

Covid-19 | Alguns estrangeiros começam a sair de Timor, mas a maioria deverá ficar

[dropcap]A[/dropcap] comunidade estrangeira em Timor-Leste, incluindo a portuguesa, está a ponderar sair do país ou antecipar viagens marcadas, receando que restrições aéreas devido à Covid-19 impeçam o regresso aos seus países.
Vários estrangeiros ouvidos pela Lusa, alguns dos quais pediram para não serem identificados, disseram ter já antecipado ou estarem a antecipar viagens já marcadas, ainda que muitos tenham decidido ficar no país que, até ao momento, está sem qualquer caso confirmado da doença.
Carla Caetano, uma portuguesa residente em Díli com viagem marcada em 27 de março para Lisboa, optou por antecipar a saída para hoje, preocupada com eventual fecho de fronteiras ou restrições em alguns locais.
“Segui a recomendação da embaixada de Portugal de que quem tinha viagens marcadas as devia antecipar. Porque há a preocupação sobre restrições noutros locais. Tenho assuntos pessoais urgentes e não poderia esperar”, disse.
Xian Warner, uma australiana grávida de seis meses, que também antecipou a saída, queixou-se de falta de apoio consular da Austrália e de insuficiente informação.
“Estou furiosa com isso. Enviei email há semanas para saber as recomendações. Mandaram-me ver [na rede social] Facebook da embaixada e depois que consultasse o portal do Ministério dos Negócios Estrangeiros” australiano, afirmou. “Insisti para ter mais informação e eles voltaram a dizer-me o mesmo”, acrescentou.
Um cidadão português que vive em Oecusse e tinha viagem marcada em 24 de março está a tentar antecipar o voo, mas há problemas na ligação do Dubai para o Porto, com o voo que tinha previsto a ser cancelado.
A questão de voos de escala cancelados está a ser um problema para muitos portugueses que querem voltar, especialmente quem viaja de grandes distâncias como Timor-Leste, o que implica várias escalas.
Também um cidadão norte-americano, de 69 anos, que tinha viagem de regresso dentro de duas semanas, antecipou a partida para hoje, manifestando preocupação sobre voos cancelados e fronteiras fechadas.
“Há preocupação de que alguns aeroportos nos Estados Unidos possam ser fechados. E se eu tivesse 28 anos até ficava, mas com 69 já tenho que ter cuidados adicionais”, afirmou. Para muitos a opção é de ficar no país com as famílias.
André Fernandes e a mulher, Ana Cidade Teixeira, ambos advogados, decidiram ficar com os dois filhos e assim que estiverem recuperados de dengue – há um surto em Timor-Leste – farão alguns preparativos.
“Já fizemos alguns preparativos para o caso de haver quarentena e termos de ficar em casa”, adiantaram.
Cláudio Cardoso, que está com a mulher em Timor-Leste, disse que nenhum pensou em sair do país neste momento.
“Comprámos mais mercearias e sabonetes do que o habitual e levantámos mais dinheiro, só isso. Eu neste momento até nem estou em Díli, vim trabalhar esta semana em Lautém, mas trouxe o passaporte comigo”, indicou Cardoso, que está a trabalhar na reforma curricular do 3.º ciclo de Língua Portuguesa, no Departamento do Currículo do Ministério da Educação, Juventude e Desporto.
Manuel Isidro, professora de português e em Timor-Leste com a filha, também vai ficar, explicando ter reforçado alguns bens essenciais e tomado mais precauções, como a higiene em casa.
“É preciso ter cuidado porque dou aulas em salas com 15 a 30 pessoas. Em casa há limpeza dia sim, dia não. Ambas adotámos o gel desinfetante após qualquer ação”, disse.
“Quanto à máscara, confesso que ainda não adotei. Os fins de semana passaram a ser em casa. É uma questão de adaptação. É chato! É! Principalmente com uma criança. Mas tem de ser”, explicou. Para outros, o problema é mais complicado.
Vários estrangeiros têm os passaportes nos serviços de imigração para extensão de vistos de residência. Alguns estão à espera há semanas e outros estão a tratar do processo.
Além do serviço estar fechado, hoje e amanhã por tolerância de ponto, renovar o visto implica “quatro visitas diferentes ao hospital para raios-x e testes de sangue”, explicou um dos estrangeiros ouvidos pela Lusa.
“Obviamente, nesta altura, estou a evitar sair de casa e não quero ir para um lugar onde já há muito trabalho, sem quadros e cheio de pessoas doentes”, concluiu.

17 Mar 2020

Covid-19 | Pais dizem que Governo “deteve” menores portugueses para quarentena sem o seu consentimento

[dropcap]O[/dropcap]s pais de seis menores portugueses disseram hoje à Lusa que as autoridades de Macau detiveram os filhos, residentes do território, e encaminharam-nos para uma quarentena obrigatória sem informar ou obter o consentimento dos progenitores.

Os menores, entre os 13 e os 17 anos, estudam em Portugal e regressaram esta madrugada a Macau, ao anteciparem as férias da Páscoa, uma vez que estão sem aulas em território português, explicou um dos três pais que denunciaram o caso, Diogo Girald. “Ao chegarem a Macau, foram detidos e estiveram três horas e tal detidos pelas autoridades e não foi prestada qualquer informação aos pais”, avançou à Lusa Bruno Simões, outro dos pais.

Três horas após serem retidos pelas autoridades, às 06:30, os menores saíram escoltados do Aeroporto Internacional de Macau pelas forças de segurança, adiantaram ambos os pais. “Paro a comitiva e pergunto para onde é que vão levar os nossos filhos, queremos saber o que se passa aqui. Quem é alguém responsável aqui? Não havia ninguém responsável. Por parte da polícia apenas estavam a escoltar os menores. Por parte da saúde, estavam lá três senhoras que não abriram a boca”, acrescentou Bruno Simões.

“À saída, escoltados pela polícia dissemos: não podem levar os nossos filhos sem nos darem qualquer tipo de informação, sem nos darem qualquer documento a assinar”, lamentou Diogo Giraldes.

Afinal, criticou, “puseram crianças, menores, a assinar termos de responsabilidade, uma das menores tem 13 anos (…) e assinaram termos de responsabilidade para fazerem a quarentena em casa” e depois “mandam-nos para a pousada” Marina Infante, um dos centros de isolamento, na ilha da Taipa.

Os pais dizem estar “completamente às escuras”, uma vez que às 16:00 não tinham recebido qualquer informação por parte das autoridades de Macau. “O que sabemos é através dos nossos filhos, por contacto telefónico”, afirmou Diogo Giraldes.

“Estou farto de ligar para a linha de apoio e ninguém atende”, sublinhou Bruno Simões, para acrescentar a informação prestada pelo advogado que já consultou: “a detenção é ilegal”.

Hoje, o chefe do Governo de Macau anunciou que, a partir das 00:00 de quarta-feira, só vai permitir a entrada na cidade aos residentes do território, da China continental, Hong Kong e Taiwan e aos trabalhadores não residentes de Macau.

Antes, na segunda-feira, as autoridades decidiram avançar para quarentena quase total a todos aqueles que entrassem no território, de forma a conter casos importados, uma medida que entrara em vigor às 00:00 e imposta a todos os indivíduos que viajaram em países nos 14 dias anteriores à entrada no território, com exceção da China continental, Taiwan e Hong Kong.

Depois de 40 dias sem novos casos de Covid-19, Macau registou na segunda-feira e hoje dois novos casos importados, um de Portugal e outro de Espanha, respectivamente. Antes destas duas confirmações, Macau registava dez casos de infecção com o vírus da Covid-19, tendo todos já recebido alta hospitalar. Agora, são 12 o número de pessoas em Macau infectadas desde que o surto começou.

17 Mar 2020

Covid-19 | Pais dizem que Governo "deteve" menores portugueses para quarentena sem o seu consentimento

[dropcap]O[/dropcap]s pais de seis menores portugueses disseram hoje à Lusa que as autoridades de Macau detiveram os filhos, residentes do território, e encaminharam-nos para uma quarentena obrigatória sem informar ou obter o consentimento dos progenitores.
Os menores, entre os 13 e os 17 anos, estudam em Portugal e regressaram esta madrugada a Macau, ao anteciparem as férias da Páscoa, uma vez que estão sem aulas em território português, explicou um dos três pais que denunciaram o caso, Diogo Girald. “Ao chegarem a Macau, foram detidos e estiveram três horas e tal detidos pelas autoridades e não foi prestada qualquer informação aos pais”, avançou à Lusa Bruno Simões, outro dos pais.
Três horas após serem retidos pelas autoridades, às 06:30, os menores saíram escoltados do Aeroporto Internacional de Macau pelas forças de segurança, adiantaram ambos os pais. “Paro a comitiva e pergunto para onde é que vão levar os nossos filhos, queremos saber o que se passa aqui. Quem é alguém responsável aqui? Não havia ninguém responsável. Por parte da polícia apenas estavam a escoltar os menores. Por parte da saúde, estavam lá três senhoras que não abriram a boca”, acrescentou Bruno Simões.
“À saída, escoltados pela polícia dissemos: não podem levar os nossos filhos sem nos darem qualquer tipo de informação, sem nos darem qualquer documento a assinar”, lamentou Diogo Giraldes.
Afinal, criticou, “puseram crianças, menores, a assinar termos de responsabilidade, uma das menores tem 13 anos (…) e assinaram termos de responsabilidade para fazerem a quarentena em casa” e depois “mandam-nos para a pousada” Marina Infante, um dos centros de isolamento, na ilha da Taipa.
Os pais dizem estar “completamente às escuras”, uma vez que às 16:00 não tinham recebido qualquer informação por parte das autoridades de Macau. “O que sabemos é através dos nossos filhos, por contacto telefónico”, afirmou Diogo Giraldes.
“Estou farto de ligar para a linha de apoio e ninguém atende”, sublinhou Bruno Simões, para acrescentar a informação prestada pelo advogado que já consultou: “a detenção é ilegal”.
Hoje, o chefe do Governo de Macau anunciou que, a partir das 00:00 de quarta-feira, só vai permitir a entrada na cidade aos residentes do território, da China continental, Hong Kong e Taiwan e aos trabalhadores não residentes de Macau.
Antes, na segunda-feira, as autoridades decidiram avançar para quarentena quase total a todos aqueles que entrassem no território, de forma a conter casos importados, uma medida que entrara em vigor às 00:00 e imposta a todos os indivíduos que viajaram em países nos 14 dias anteriores à entrada no território, com exceção da China continental, Taiwan e Hong Kong.
Depois de 40 dias sem novos casos de Covid-19, Macau registou na segunda-feira e hoje dois novos casos importados, um de Portugal e outro de Espanha, respectivamente. Antes destas duas confirmações, Macau registava dez casos de infecção com o vírus da Covid-19, tendo todos já recebido alta hospitalar. Agora, são 12 o número de pessoas em Macau infectadas desde que o surto começou.

17 Mar 2020

Covid-19 | Pais dizem que Governo "deteve" menores portugueses para quarentena sem o seu consentimento

[dropcap]O[/dropcap]s pais de seis menores portugueses disseram hoje à Lusa que as autoridades de Macau detiveram os filhos, residentes do território, e encaminharam-nos para uma quarentena obrigatória sem informar ou obter o consentimento dos progenitores.
Os menores, entre os 13 e os 17 anos, estudam em Portugal e regressaram esta madrugada a Macau, ao anteciparem as férias da Páscoa, uma vez que estão sem aulas em território português, explicou um dos três pais que denunciaram o caso, Diogo Girald. “Ao chegarem a Macau, foram detidos e estiveram três horas e tal detidos pelas autoridades e não foi prestada qualquer informação aos pais”, avançou à Lusa Bruno Simões, outro dos pais.
Três horas após serem retidos pelas autoridades, às 06:30, os menores saíram escoltados do Aeroporto Internacional de Macau pelas forças de segurança, adiantaram ambos os pais. “Paro a comitiva e pergunto para onde é que vão levar os nossos filhos, queremos saber o que se passa aqui. Quem é alguém responsável aqui? Não havia ninguém responsável. Por parte da polícia apenas estavam a escoltar os menores. Por parte da saúde, estavam lá três senhoras que não abriram a boca”, acrescentou Bruno Simões.
“À saída, escoltados pela polícia dissemos: não podem levar os nossos filhos sem nos darem qualquer tipo de informação, sem nos darem qualquer documento a assinar”, lamentou Diogo Giraldes.
Afinal, criticou, “puseram crianças, menores, a assinar termos de responsabilidade, uma das menores tem 13 anos (…) e assinaram termos de responsabilidade para fazerem a quarentena em casa” e depois “mandam-nos para a pousada” Marina Infante, um dos centros de isolamento, na ilha da Taipa.
Os pais dizem estar “completamente às escuras”, uma vez que às 16:00 não tinham recebido qualquer informação por parte das autoridades de Macau. “O que sabemos é através dos nossos filhos, por contacto telefónico”, afirmou Diogo Giraldes.
“Estou farto de ligar para a linha de apoio e ninguém atende”, sublinhou Bruno Simões, para acrescentar a informação prestada pelo advogado que já consultou: “a detenção é ilegal”.
Hoje, o chefe do Governo de Macau anunciou que, a partir das 00:00 de quarta-feira, só vai permitir a entrada na cidade aos residentes do território, da China continental, Hong Kong e Taiwan e aos trabalhadores não residentes de Macau.
Antes, na segunda-feira, as autoridades decidiram avançar para quarentena quase total a todos aqueles que entrassem no território, de forma a conter casos importados, uma medida que entrara em vigor às 00:00 e imposta a todos os indivíduos que viajaram em países nos 14 dias anteriores à entrada no território, com exceção da China continental, Taiwan e Hong Kong.
Depois de 40 dias sem novos casos de Covid-19, Macau registou na segunda-feira e hoje dois novos casos importados, um de Portugal e outro de Espanha, respectivamente. Antes destas duas confirmações, Macau registava dez casos de infecção com o vírus da Covid-19, tendo todos já recebido alta hospitalar. Agora, são 12 o número de pessoas em Macau infectadas desde que o surto começou.

17 Mar 2020

Covid-19 | Primeiro-ministro português diz que há 1.142 ventiladores mas que “não estão todos disponíveis”

[dropcap]O[/dropcap] primeiro-ministro, António Costa, adiantou ontem que Portugal ainda não teve “nenhuma carência” de ventiladores e que conta actualmente com “1.142” equipamentos, mas ressalvou que “não estão todos disponíveis” para a pandemia de Covid-19 porque há outras necessidades.

“Nós temos, fora blocos operatórios de urgência, fora unidades de queimados, 1.142 ventiladores para adultos. Claro que não estão todos disponíveis porque há muitas pessoas que estão internadas e que estão a ser ventiladas, ou que foram operadas, ou porque estão com uma pneumonia normal”, disse António Costa, em entrevista ao canal de televisão SIC, no Jornal da Noite.

O primeiro-ministro garantiu que Portugal não tem “nenhuma carência de ventiladores”, mas justificou que está a ser feito um reforço “na previsão do pior dos cenários”, e porque se vive “uma situação anormal”.

Na entrevista, o primeiro-ministro disse também que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem “dois milhões de máscaras de reserva estratégica”, para responder às necessidades, e indicou que o Estado está a “adquirir quer máscaras, quer material de desinfecção, quer ventiladores, e a fazer a gestão destes recursos”.

“Temos procurado estar a ir reforçando as capacidades que temos para prever o pior que ainda possa vir a seguir”, defendeu.

Costa referiu que “o que está previsto neste momento no estudo epidemiológico é que o pico desta pandemia em Portugal continue a crescer até finais de abril”, e que “só então aí entrará numa função descendente e que nunca terminará antes do final de maio”.

“Por isso é que estamos a falar de vários meses, nós temos de reforçar os recursos para o caso de haver um aumento anormal para além daquilo que está previsto”, reforçou.

No sábado, a ministra da Saúde, Marta Temido, referiu que estava a ser feito um levantamento do número de ventiladores existentes nos hospitais públicos e privados e explicou que, com o adiamento de algumas cirurgias, existem equipamentos que ficarão livres. Portugal registou, até hoje, uma morte e 331 pessoas infectadas.

17 Mar 2020