Exposição | “Echoes of a Golden Age” no Cotai até Janeiro

Pode ser vista até ao dia 5 de Janeiro a exposição “Echoes of a Golden Age”, na Sands Gallery no empreendimento Grand Suites do Four Seasons, no Cotai. São expostas 121 obras de arte de nove artistas contemporâneos de Macau, com o intuito de celebrar os 75 anos da República Popular da China e o 25.º aniversário transição da soberania de Macau para a China

 

Chama-se “Echoes of a Golden Age” [Ecos de uma Idade de Ouro] e é mais uma exposição com arte feita em Macau para celebrar o chamado “duplo aniversário”: os 75 anos da República Popular da China e os 25 anos da RAEM.

A mostra, que inclui 121 obras artísticas, incluindo selos, pode ser vista na Sands Gallery, no hotel Four Seasons, até ao dia 5 de Janeiro, e é uma co-organização entre a operadora de jogo Sands China e a Sociedade de Artistas de Macau, incluindo várias entidades governamentais, sendo comissariada por Lam Chi Ian, artista de Macau.

Incluem-se, assim, trabalhos de Lam Chi Ian e ainda Ung Vai Meng, que presidiu ao Instituto Cultural; Lai Ieng, Lok Hei, Ng Wai Kin, Lio Man Cheong, Lei Tak Seng, Chan Hin Io e Ao Kuan Kin. Segundo um comunicado, cada um dos artistas “apresenta uma vasta experiência nas várias disciplinas” artísticas, sendo que o público poderá ver, nas obras, “uma variedade de formas, incluindo pintura a tinta da china, pintura a óleo, aguarela, pintura acrílica, esboço, desenho com fineliner, ilustração digital e fotografia”.

Relativamente às temáticas, inclui-se “o desenvolvimento de Macau e suas características culturais e sentimentos públicos de antes e depois da reunificação”, celebrando-se, assim, “a prosperidade e o patriotismo de Macau desde a reunificação e o poder de união do povo de Macau para seguir em frente”.

A organização descreve ainda que se pode obter, com estas obras, “uma excelente visão geral das mudanças dos tempos a partir de várias perspectivas, partilhando ao mesmo tempo a alegria deste ano de duplas celebrações”.

Selos especiais

Os artistas participantes desta mostra criaram ainda selos com cenas que retratam “o esplendor centenário das Casas da Taipa ou as maravilhas modernas como a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau”. São reflectidas “as mudanças históricas com desenhos únicos que registam a mudança dos tempos na pequena tela de uma moldura de selo”.

Citada pela mesma nota de imprensa, Lok Hei, artista e presidente da Sociedade de Artistas de Macau, defendeu que os selos e obras expostos “revelam-nos o amor dos artistas locais por Macau ao retratarem os traços dos edifícios locais em tempos passados e as novas paisagens da cidade numa nova era”.

“A exposição das obras dos nove artistas não só representa o nosso tributo às duplas celebrações, como também é um reflexo do património histórico de Macau devido à integração das culturas chinesa e ocidental e ao rápido desenvolvimento da cidade desde a sua reunificação”, concluiu.

Lam Chi Ian, artista e curador, afirmou que o tema central por detrás da mostra, “Macroacontecimentos através de macrovisões” acaba por incorporar “a grande ambição que é transmitida nas obras dos nove conhecidos artistas locais”.

Trata-se de uma exposição que constitui uma “representação viva da forma como Macau se tem revigorado ao longo do seu desenvolvimento histórico”, pretendendo-se “contar as histórias de Macau através do suave poder da cultura e arte”.

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