Bolsa | PCC expulsa ex-responsável de regulador de mercado

As autoridades disciplinares da China anunciaram ontem a expulsão do Partido Comunista Chinês (PCC) de Wang Huimin, ex-membro da direcção do regulador do mercado bolsista por “graves violações da disciplina e da lei”.

Wang cometeu várias infracções, incluindo abuso de poder, aceitação de subornos e uso de influência para favorecer terceiros em processos como ofertas públicas de venda e promoções profissionais, de acordo com comunicados publicados pela Comissão Central de Inspecção Disciplinar (CCDI, na sigla em inglês), o principal órgão anti-corrupção interno do PCC, e pela Comissão Nacional de Supervisão, o equivalente estatal.

A investigação concluiu que Wang, também antigo chefe da equipa de inspecção do órgão anti-corrupção da Comissão Reguladora do Mercado de Valores da China, “perdeu os seus ideais”, “traiu a sua missão original” e desviou-se das directrizes centrais do partido.

O comunicado sublinha que o ex-funcionário “violou a disciplina enquanto a fazia cumprir” e “violou a lei enquanto a aplicava”, expressões com as quais a CCDI descreve como especialmente graves estes comportamentos, num cargo responsável pela supervisão da integridade interna do regulador do mercado bolsista.

Wang, que também é acusado de manter uma “conduta familiar inadequada” ao não controlar os familiares, teria continuado a aceitar benefícios ilícitos mesmo após o XVIII Congresso do PCC, realizado em 2012, apesar das repetidas advertências da liderança central. O caso foi encaminhado para o Ministério Público para um eventual processo criminal.

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