EventosHong Kong | Sparks e Dave Clarke juntam-se ao cartaz do Clockenflap João Luz - 2 Set 2025 A organização do festival Clockenflap revelou na sexta-feira a segunda ronda de bandas e artistas do cartaz do maior evento musical de Hong Kong. Os veteranos Sparks e Dave Clarke vão acrescentar glamour e batidas de tecno. Entre as sete novidades contam-se três projectos japoneses, da jovem estrela do J-Pop Vaundy aos veteranos rockeiros Ellegarden O cartaz deste ano do Clockenflap ganhou contornos mais concretos no passado fim-de-semana com o anúncio de mais sete nomes à programação do festival que vai decorrer entre 5 e 7 de Dezembro no Central Harbourfront, em Hong Kong. A um cartaz que já contava com o indie rock dos escoceses Franz Ferdinand, as viagens progressivas dos Godspeed You! Black Emperor e a introspecção encantatória de Beth Gibbons, a eterna vocalista de Portishead, juntam-se agora os Sparks, o “barão do techno” Dave Clarke e o cantar Jeremy Zucker. O anúncio de sexta-feira acrescenta um naipe de bandas e projectos musicais diversificados ao Clockenflap deste ano. A começar pelos veteranos Sparks, o dueto formado pelos irmãos Ron e Russel Mael, que há mais de meio século testam os limites conceptuais do glam e do art-rock. O público pode esperar uma actuação plena de teatralidade e sonoridades nostálgicas da new wave a convidar à dança logo no primeiro dia do festival (sexta-feira 5 de Dezembro). Outra das novidades anunciadas, é um especialista a fornecer batidas dançáveis: o dj e produtor Dave Clarke. Vulto incontornável da música electrónica britânica, Clarke produziu remisturas para artistas como The Cheminal Brothers, New Order, Underworld e Depeche Mode. A notoriedade que foi ganhando valeu-lhe a alcunha de “O Barão do Techno” dada pelo lendário apresentador de rádio da BBC John Peel. Os adeptos da música de dança vão poder comprovar as duas credenciais no sábado, 6 de Dezembro no palco electrónico do Central Harbourfront. Vaga nipónica Ainda a puxar a um pé de dança, o projecto francês L’Impératrice irá apresentar-se em palco no segundo dia do festival. A sonoridades da banda formada em Paris em 2012 situa-se algures entre a pop mais dançável e a disco sound. Jeremy Zucker foi uma das novidades anunciadas no final da semana passada, com actuação marcada para o último dia do festival, 7 de Dezembro. Com três discos na bagagem, o cantor norte-americano deverá basear a sua actuação no novo disco “Garden State” lançado na semana passada. A completar as novidades do Clockenflap surge um trio de projectos japoneses, com destaque para o fenómeno de j-pop Vaundy, que faz a sua estreia em actuações fora do Japão em Hong Kong. Com uma carreira que arrancou em 2019 com lançamentos independentes no YouTube, Vaundy tornou-se num sucesso em plataformas musicais de streaming, como o Spotify. Passado um novo, o músico estreava-se com a edição do primeiro disco “Strobo”. No pólo oposto da indústria musical japonesa, os Ellegarden vão chegar a Hong Kong com um estatuto de banda veterana de rock, com quase três décadas de palco. As guitarras a evocar Weezer e Blink-182 vão soar no Central Harbourfront no último dia do festival. No sábado, a dupla que forma os Rikon actua pela primeira vez em Hong Kong no Clockenflap. O projecto composto pelo vocalista Ayumu Matsuda e o guitarrista Jun Beppu, tem o mesmo nome do título japonês do álbum de Marvin Gaye de 1978, “Here My Dear”, uma referência ao som pop soul característico da dupla. A banda conquistou uma enorme base de fãs no Japão desde sua formação em 2022, mesmo ano em que lançaram o single de estreia “Love is More Mellow”, que se tornou viral. Passados dois anos, saía o primeiro disco da dupla “RIKONDENSETSU”. Os bilhetes estão à venda e custam 1.990 dólares de Hong Kong para os três dias e 1.280 dólares de Hong Kong para um dia.