China / ÁsiaFebre de chikungunya | Guangdong regista queda de casos Hoje Macau - 12 Ago 2025 A província chinesa de Guangdong, no sudeste do país, registou 1.387 novos casos locais de febre chikungunya entre 03 e 09 de Agosto, uma descida face aos 2.892 contabilizados na semana anterior, no âmbito do surto iniciado em Julho. A maioria das infecções recentes concentrou-se na cidade de Foshan, seguida da capital provincial, Cantão, e de Zhanjiang. Neste período, não foram registados casos graves nem mortes associadas à doença, segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças de Guangdong, citado no domingo pela televisão estatal CCTV. A febre chikungunya é uma doença viral causada pelo vírus homónimo e transmitida principalmente por mosquitos do género Aedes, que se reproduzem em pequenas acumulações de água. Os sintomas mais comuns incluem febre alta, dores articulares e erupções cutâneas. Citado pela CCTV, o director do Instituto de Prevenção e Controlo de Doenças Infecciosas de Guangdong, Kang Min, afirmou que o aumento de casos em Foshan mostra sinais de contenção e que o total semanal mantém tendência de queda. No entanto, advertiu que a doença continua a abranger uma vasta área geográfica e que a elevada mobilidade internacional da província, conhecida como a “fábrica do mundo”, aumenta o risco de casos importados. As autoridades de saúde recordaram que a eliminação de criadouros de mosquitos, o controlo de exemplares adultos e a protecção contra picadas são as principais medidas para travar a transmissão. O governo provincial, que administra uma população de cerca de 126 milhões de habitantes, tinha notificado até 4 de Agosto mais de 7.000 casos da doença. A época de tufões e chuvas intensificou a actividade dos mosquitos na região, o que, segundo as autoridades, obriga a manter medidas de vigilância e controlo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu em Julho medidas preventivas para evitar epidemias como as de há 20 anos, após a detecção de surtos de grande escala em ilhas do Índico como Mayotte, Reunião ou Maurícia, e a propagação da doença a países próximos como Madagáscar, Somália ou Quénia.