EventosARTM | Mostra sobre os 25 anos da associação em Ka-Hó Hoje Macau - 27 Mai 2025 É já este domingo que a galeria “Hold On To Hope”, um projecto da Associação de Reabilitação dos Toxicodependentes de Macau na vila de Ka-Hó, acolhe uma nova exposição. Trata-se do resultado dos projectos criativos desenvolvidos por utentes em contexto de recuperação e reabilitação. A mostra chama-se “Ageing Gracefully” e tem também o objectivo de sensibilizar a comunidade para o efeito terapêutico da arte Intitula-se “Ageing Gracefully” e é a nova exposição patente na galeria Hold On To Hope, gerida pela Associação de Reabilitação dos Toxicodependentes de Macau (ARTM), com morada na vila de Ka-Hó. A inauguração decorre no dia 1 de Junho, às 16h. “Ageing Gracefully” chega, precisamente, para celebrar os 25 anos de existência da ARTM, fundada em 1993, e que continua a prestar apoio a pessoas com problemas de toxicodependência, proporcionando também programas de reabilitação e integração social. Segundo uma nota da ARTM, as obras de arte e artesanato integradas nesta mostra nascem destas actividades com os utentes, sendo “elementos vitais da vida quotidiana na comunidade terapêutica da ARTM”. “Através de diversos métodos e ferramentas, os participantes podem expressar os seus sentimentos através das suas criações, desenvolvendo as suas competências práticas e criatividade, enquanto exploram as suas percepções sobre o mundo que os rodeia. Essas actividades demonstraram melhorar o funcionamento físico e produzir resultados muito positivos”, lê-se ainda. Na mesma nota, a ARTM diz esperar que a exposição “aumente a sensibilização entre as organizações e departamentos relacionados sobre as situações actuais dos casos especiais”. Além disso, a mostra permite que os utentes da ARTM “apresentem as suas criações ao público, com o objectivo de fortalecer a sua confiança e a compreensão e aceitação da comunidade”. A ARTM pretende também “incentivar o impacto positivo da criatividade e das artes”, “promover o engajamento e positividade dos participantes” e ainda “fortalecer a compreensão dos casos especiais entre organizações e departamentos”. O efeito comunidade A associação descreve, na mesma nota, que desde a sua fundação tem desenvolvido um modelo de “comunidade terapêutica”, procurando “atender às necessidades especiais de cada cliente em reabilitação” e utilizando “uma perspectiva bio-psicossocial”. Diz a associação que “o período de tratamento dura pelo menos um ano e inclui vários componentes, como vida comunitária, desenvolvimento de competências de responsabilidade, aconselhamento entre pares, aconselhamento bio-psicossocial, grupos de terapia, seminários educativos, formação profissional, actividades comunitárias, atividades recreativas, desenvolvimento de interesses e grupos de apoio familiar”. Com estas acções, a ARTM procura “aprofundar a compreensão dos indivíduos sobre a sua dependência e questões pessoais, promover o crescimento pessoal, reconstruir relacionamentos familiares e auxiliá-los na reintegração na sociedade com um novo estilo de vida saudável”, sendo que, “nos últimos anos, acolheram vários casos especiais”.