Governação | Sam Hou Fai destaca “Um País, Dois Sistemas”

Na mensagem de Ano Novo, Sam Hou Fai declarou que o princípio “Um País, Dois Sistemas” é fundamental para o desenvolvimento de Macau. O líder do Executivo apontou como objectivos de governação a salvaguarda da estabilidade social e a diversificação económica

 

Sam Hou Fai proferiu uma mensagem cheia de esperança para o ano de 2025, mas também de alerta em relação ao que Macau precisa de fazer com um novo Executivo. O Chefe do Executivo, que tomou posse no passado dia 20 de Dezembro, defende que “a maior vantagem” de Macau é o princípio “Um País, Dois Sistemas”, cuja “base fundamental é a salvaguarda da soberania, da segurança e dos interesses de desenvolvimento” da China”.

O governante da RAEM defendeu que é necessário “estabelecer firmemente a consciência comum de ‘um país’ e persistir nesse imperativo, de modo a garantir que a prática de ‘Um País, Dois Sistemas’ não seja alterada ou desvirtuada”, acrescentou.

Em 2025, o sexto Governo da RAEM vai “aproveitar melhor” as vantagens de “Um País, Dois Sistemas” e tomar iniciativas “com espírito de reforma e inovação”, garantiu. Tendo em conta os próximos cinco anos de governação, Sam Hou Fai referiu que Macau “encontra-se numa nova fase de desenvolvimento”, pelo que o Governo deve “insistir na confiança institucional” no princípio “Um País, Dois Sistemas”.

É também necessário “saber identificar” os problemas, “dar respostas” e “procurar alternativas, aproveitando as oportunidades e realizando reformas com determinação”. Assim, cabe a Macau “aplicar, de forma plena, precisa e inabalável, o princípio “Um País, Dois Sistemas” e salvaguardar a paz e a estabilidade sociais”, além de “dedicar maior empenho na promoção efectiva da diversificação adequada da economia”.

Uma maior eficácia

No discurso de Ano Novo, Sam Hou Fai realçou a importância de seguir uma “governação de acordo com a lei e as responsabilidades assumidas, tendo em vista o aumento da eficácia da governação da RAEM e a construção de um Governo eficiente e eficaz orientado para servir a população”.

Foi também deixada a ideia de que deve ser criada “uma plataforma de abertura ao exterior de qualidade mais elevada” e uma maior integração “na conjuntura de desenvolvimento do país”.

Neste contexto, a aceleração da “construção da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin” deve ser feita “com uma nova mentalidade, uma nova abordagem e um maior empenho”. Sam Hou Fai, ex-presidente do Tribunal de Última Instância, não esqueceu a referência à “concretização da desejada perspectiva de uma Macau alicerçada no Estado de Direito, dinâmica, cultural e feliz”.

O governante mostrou-se confiante em relação ao ano que se inicia. “O desenvolvimento do nosso país está em constante transformação e é imparável. Macau encontra-se numa nova fase de desenvolvimento, em que a recuperação passa a ser o crescimento de alta qualidade, e tem um futuro promissor”, rematou.

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