EventosWynn Palace | Obras do pintor chinês Qi Baishi em estreia em Macau Hoje Macau - 30 Dez 2024 “Flores de Lótus em Pares, Flores de Ameixoeira em Grupos – O Mundo Artístico de Qi Baishi” é uma exposição patente no Wynn Palace que exibe criações do pintor chinês falecido em 1957. A mostra foca-se em quatro obras icónicas que retratam aspectos da cultura chinesa O Wynn Palace, no Cotai, apresenta até ao dia 15 de Fevereiro uma exposição que celebra a arte feita por Qi Baishi, artista chinês falecido em 1957 e que foi um dos mais importantes pintores do país. Em “Flores de Lótus em Pares, Flores de Ameixoeira em Grupos – O Mundo Artístico de Qi Baishi” apresentam-se quatro grandes pinturas do autor, trazidas a Macau em exclusivo graças à parceria com a Academia de Belas Artes de Pequim. Estes trabalhos intitulam-se “A New Year Celebration Painting” [Celebração do Ano Novo], “Osmanthus and Ribbon Bird”, “Guanyin” e “Demon Queller Zhong Kui”. Trata-se, segundo um comunicado da organização, de “obras-primas que representam o auge da carreira artística de Qi Baishi e que são tesouros da cultura chinesa que incorporam um profundo significado histórico e cultural”. A exposição pretende celebrar, além dos 25 anos da RAEM, o 160º aniversário do nascimento de Qi Baishi, constituindo “um tributo ao lendário artista e uma poderosa iniciativa para preservar e promover a cultura chinesa”. A organização espera conseguir levar ao público “uma compreensão mais profunda da cultura chinesa” numa conjugação com o mundo digital no tocante à apresentação das obras artísticas. Assim, é feita uma “integração perfeita entre as obras de arte clássicas e a tecnologia moderna”, construindo-se “uma viagem cultural que transcende o tempo e espaço, realizando a integração perfeita do legado artístico de Qi Baishi e Macau como ‘Cidade Cultural da Ásia Oriental'”, descreve a organização. Múltiplos significados No caso da pintura “Celebração do Ano Novo”, retrata-se “vividamente a atmosfera alegre do Ano Novo Chinês, repleta de imagens vibrantes e de uma energia festiva, reflectindo-se as esperanças e bênçãos do povo chinês antigo para um novo ano”, além de se mostrar “a profunda herança da cultura chinesa e o anseio das pessoas por uma vida melhor”. Na peça “Osmanthus and Ribbon Bird”, o pintor retrata “uma espécie rara de ave”, nomeadamente “o gracioso papa-moscas do paraíso, o pássaro de cauda de fita, também conhecido como o ‘pássaro da longevidade’ e símbolo das bênçãos e longevidade”. Na obra pode-se observar uma combinação de “delicadas pinceladas e cores vibrantes”, em que Qi Baishi “apresenta uma combinação deslumbrante de flores de osmanthus e o papa-moscas do paraíso, captando na perfeição a sua observação perspicaz da beleza da natureza e transmitindo a harmonia e o fascínio da cultura chinesa”. No caso de “Guanyin”, o artista interpretou a imagem de Bodhisattva Guanyin, a divindade que representa a compaixão no Budismo, e que é “muito amada e venerada pelos chineses”. Já a pintura “Zhong Kui” remete para a divindade taoísta considerada o “aniquilador de demónios”, sendo que pintura “retrata a divindade da protecção e das bênçãos domésticas, amplamente adorada e venerada pelos chineses”. Todas peças são apresentadas com recurso à tecnologia digital, proporcionando uma “experiência imersiva de 360 graus das pinturas e caligrafia” do artista. Além disso, “a exposição inclui também uma série de áreas interactivas que permitem aos visitantes não só apreciar as obras de arte, mas também obter um conhecimento mais profundo do percurso artístico de Qi Baishi”.