Educação | Escolas vão ensinar inteligência artificial

A partir do próximo ano escolar, os currículos das instituições de ensino não superior vão passar a incluir um número mínimo de horas para leccionar “programação” e “inteligência artificial”.

A novidade foi avançada pelo Conselho Executivo, e foi anunciada na sexta-feira, no âmbito da terceira reforma curricular, desde 2014.
“O diploma exige às escolas que […] determinem uma duração mínima para o desenvolvimento do ensino de programação e do ensino de inteligência artificial na duração das actividades lectivas de tecnologias de informação do ensino primário ao ensino secundário”, foi revelado.

Na apresentação das alterações foi igualmente indicado que até 2030, no âmbito do Planeamento a Médio e Longo Prazo do Ensino Não Superior, o objectivo do sistema de educação passam por “desenvolver o poder suave (soft power) dos alunos” e “reforçar o ensino da criatividade e das tecnologias de informação e comunicação”.

As mudanças não se ficam por alterações aos currículos das disciplinas, passa também haver um maior período de intervalo entre aulas consecutivas. “Será aperfeiçoado o intervalo entre duas aulas consecutivas para aliviar o cansaço dos alunos, de modo a aumentar a eficácia da aprendizagem”, foi prometido.

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