Mar do Sul | Protestos de Pequim e Manila após novo incidente

China e Filipinas disseram ontem ter apresentado protestos em simultâneo junto dos dois Governos, depois de um novo incidente no mar do Sul da China, onde Pequim e Manila mantêm reivindicações territoriais.

As Filipinas disseram ter convocado um diplomata da embaixada chinesa em Manila, na sequência de “acções beligerantes” da guarda costeira chinesa e de um navio chinês perto de um recife no mar do Sul da China.

Manila expressou “forte protesto contra as acções agressivas levadas a cabo no sábado pela guarda costeira chinesa e pela milícia marítima” contra um navio de abastecimento filipino ao largo do atol Tomás Segundo, um recife disputado naquelas águas.

De acordo com as Filipinas, a guarda costeira chinesa bloqueou um navio de abastecimento e danificou-o com canhões de água, ferindo três soldados. A guarda costeira chinesa descreveu as manobras como “regulação, intercepção e expulsão legítimas” de um navio estrangeiro que “tentou entrar em águas chinesas pela força”.

Também a embaixada da China em Manila afirmou ter enviado também um “protesto solene” às Filipinas na sequência do incidente.

“No dia 23 de Março, as Filipinas violaram os próprios compromissos, ignoraram a firme oposição e os avisos prévios da China e insistiram em enviar um navio de abastecimento e dois navios da guarda costeira para entrar arbitrariamente nas águas perto do recife Ren’ai, nas ilhas Nansha da China”, afirmou a embaixada, em comunicado, utilizando o nome chinês para o atol.

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