SociedadeCCCM assina acordo com Universidade Politécnica de Macau Andreia Sofia Silva - 22 Mar 2024 Uma delegação da Universidade Politécnica de Macau (UPM) assinou esta quarta-feira com o Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM) um acordo de cooperação na área académica, dias depois de ter feito o mesmo com a Universidade de Lisboa. Citada por um comunicado, Vivian Lei, vice-reitora da UPM, destacou que o acordo assinado pode levar a uma maior “cooperação das duas partes no desenvolvimento de mais projectos de investigação científica, na promoção dos resultados da investigação académica e na organização de conferências académicas ou actividades culturais a nível internacional”. A ideia é “impulsionar em conjunto o desenvolvimento da educação e da cultura da China e de Portugal”. Já Carmen Amado Mendes, presidente do CCCM, disse considerar “do maior interesse o protocolo agora assinado com a UPM”, tendo em conta prévias parcerias com as universidades de Macau e de São José. “Esta parceria vai reforçar a investigação, a formação, a publicação e a divulgação cultural no contexto das relações interculturais e internacionais entre Portugal e a China, através da organização conjunta de várias actividades, como conferências, cursos, exposições ou edições.” A responsável falou ainda da importância da “difusão do conhecimento entre Portugal e a China através de Macau” como sendo “da maior importância, devendo ser incrementada”. Boas relações Esta parceria foi assinada no último dia das Conferências da Primavera, evento anual que decorreu nas últimas semanas e que serviu para a apresentação do trabalho de vários investigadores. Carmen Amado Mendes lembrou as múltiplas colaborações que o centro tem efectuado com Macau nos últimos anos, que passaram pela organização de exposições com o Instituto Cultural ou a colaboração com o Instituto Português do Oriente na elaboração do catálogo do museu do CCCM. Além das edições conjuntas com a Universidade de Macau, a académica salientou a colaboração com a Universidade de São José no “desenvolvimento de um hub académico e científico” ou do acolhimento de vários estagiários em Lisboa oriundos do Instituto de Estudos Europeus de Macau.