População aumenta 1,6 por cento devido a TNR

A população total de Macau foi, no ano passado, de 683.700 pessoas, um aumento de 1,6 por cento, ou seja, mais 10.900 pessoas, devido ao aumento do número de trabalhadores não residentes (TNR) no território, que aumentaram em 7.500.

Os dados foram ontem divulgados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) e revelam ainda que as mulheres representam 53,4 por cento da população total, sendo que, pela primeira vez, “a população idosa ultrapassou a população jovem, tendo o índice de envelhecimento aumentado significativamente para 106,1 por cento”. Ainda no que diz respeito à população idosa, os dados da DSEC revelam que a dependência destes foi de 24,8 por cento, um aumento de 1,7 por cento, o que faz com que, na prática, quatro adultos sustentem um idoso.

Olhando apenas para a população local, ou seja, sem os TNR, foi de 571.200 pessoas em 2023, um aumento ligeiro de 0,1 por cento em termos anuais. Além disso, o número de agregados familiares de Macau totalizou 204.400, mais 700 em termos anuais. No ano passado nasceram menos 632 crianças, com o registo de 3.712 novos nascimentos, verificando-se uma quebra da taxa de natalidade em 5,5 por cento, o que dá uma média de cinco nascimentos por cada mil habitantes.

Cancros e mortalidade

Os números oficiais falam também da manutenção da taxa de mortalidade, na ordem dos 4,4 por cento, sendo que os tumores malignos dominam a lista das causas de morte, com 873 óbitos, correspondentes a 29,3 por cento do total. Seguiram-se, em 2023, casos de pneumonia, que originaram 356 mortes, 11,9 por cento do total, e 333 casos de origem cardíaca, que geraram 11,2 por cento de mortes no seio da população.

Quanto aos movimentos da população, no ano de referência existiam 3.416 indivíduos do Interior da China recém-chegados a Macau titulares do chamado “salvo conduto singular”, um aumento de 1.113 em termos anuais, tendo ainda sido concedida a residência a 878 pessoas, mais 321 face a 2022. A grande maioria dos novos residentes da RAEM, 362 pessoas, é oriunda de Hong Kong.

Além disso, o número de casamentos registados no ano 2023 foi de 3.168, mais 441 em relação a 2022. A mediana da idade do primeiro casamento dos homens foi de 31,2 anos, enquanto das mulheres foi de 29,5 anos, ambas com um aumento de 0,3 anos. Os divórcios foram, no ano passado, 1.299, mais 193 face ao ano anterior, tendo a taxa de divórcio sido de 1,9 por cento.

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