Restaurantes | Japoneses sofreram com despejo de águas de Fukushima

O despejo para o oceano de águas da central nuclear de Fukushima teve um impacto considerável nos restaurantes de comida japonesa e coreana no passado mês de Setembro. Recorde-se que o despejo das águas começou no dia 24 de Agosto e levou a que o Governo da RAEM proibisse a importação para Macau de alimentos frescos e de origem animal, sal marinho e algas marinhas oriundos de 10 distritos japoneses.

Segundo dados revelados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o volume de negócios dos restaurantes japoneses e coreanos diminuiu 27,9 por cento em Setembro, face ao mesmo mês de 2022. Em direcção oposta, o volume de negócios dos restaurantes ocidentais, o dos restaurantes chineses e o dos estabelecimentos de comidas e lojas de sopas de fitas e canja ascenderam, respectivamente, 68,5, 46,5 e 35,3 por cento.

Em termos mensais, uma vez que Setembro sofreu com a sazonalidade de ficar entre o fim das férias de Verão e a Semana Dourada, o volume de negócios da restauração diminuiu 13,7 por cento, face a Agosto. Os volumes de negócios dos proprietários entrevistados de todos os tipos de restauração desceram em termos mensais, salientando-se que o volume de negócios dos restaurantes japoneses e coreanos e o dos restaurantes ocidentais diminuíram 24,2 e 19,7 por cento, respectivamente.

Em relação ao comércio a retalho, a DSEC deu conta do crescimento anual de 14,4 por cento dos negócios no período em análise. Os sectores com subidas mais significativas foram as lojas de vestuário para adultos (+35,9 por cento) e o dos artigos de couro (+32,5 por cento). Em termos mensais, o comércio ao retalho também caiu de Agosto para Setembro, com uma quebra de 18 por cento dos negócios.

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