Desemprego | Taxa de residentes desceu para 3,3% entre Maio e Julho

A taxa de desemprego entre Maio e Julho caiu para um valor global de 2,6 por cento e 3,3 por cento apenas entre residentes. Os sectores que mais contribuíram para o aumento da população empregada foram o comércio a retalho e construção

 

Os números do desemprego continuam a melhorar desde que foram eliminadas as restrições de combate à pandemia. Segundo os últimos dados revelados pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), entre os passados meses de Maio e Julho, “a taxa de desemprego atingiu 2,6 por cento e a taxa de desemprego dos residentes foi de 3,3 por cento, decrescendo ambas 0,2 pontos percentuais, face ao período anterior (Abril a Junho de 2023)”.

A taxa de subemprego também registou um ligeiro decréscimo (0,1 por cento) fixando-se em 1,7 por cento no período em análise.

No final de Julho, a população activa que vivia em Macau totalizava cerca de 372.800 pessoas, correspondente a uma taxa de actividade de 67,6 por cento. A população activa é um indicador económico-demográfico que mede o número de habitantes de um determinado país ou região que constitui a força de trabalho e os que estão aptos a trabalhar, incluindo os desempregados.

Em relação à população empregada, a DSEC releva que, entre Maio e Julho, totalizava 363 mil pessoas, destas 282.900 eram residentes, ou seja, mais 1.600 e mais 300, respectivamente, em comparação com o período precedente.

Carga de trabalhos

No final de Julho, a DSEC contabilizava um total de 9.800 desempregados, menos 600 do que no período anterior. Os serviços destacam que entre “os desempregados à procura de novo emprego, a maioria trabalhou anteriormente no ramo de actividade económica da construção, no ramo dos hotéis, restaurantes e similares e no ramo das lotarias, outros jogos de aposta e actividade de promoção de jogos”.

Já o número de pessoas que procurou o primeiro emprego representou 8,6 por cento do total da população desempregada, aumentando 1,3 pontos percentuais, face ao período anterior.

Em termos de ramos de actividade económica, o número de empregados do comércio a retalho e o de empregados da construção aumentaram face ao período anterior. Porém, os sectores dos transportes e armazenagem registaram uma evolução contrária, com o número de empregados a diminuir.

A DSEC indica também que a população subempregada fixou-se em 6.400 pessoas, menos 400, em relação ao período anterior. Neste capítulo, os sectores mais significativos com mais pessoas em situação de subemprego foram os ramos da construção, transportes e armazenagem.

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