SociedadeLimpezas | Associação pede aumentos realistas Nunu Wu - 25 Jul 2023 O presidente da Associação Geral da Indústria de Limpezas de Serviço de Macau, Chan Kin Ieng, defende que o aumento do salário mínimo deve ter em conta a situação económica do território, as opiniões dos consumidores e a situação da indústria. Face à possibilidade de os salários poderem aumentar para 36 patacas por hora, face às actuais 32 patacas, Chan Kin Ieng reconheceu o esforço do Governo e considerou ser um comportamento socialmente responsável. No entanto, o dirigente associativo apontou que o sector atravessa uma situação difícil, com cada vez mais despesas e procura menor, relacionada com o facto de o negócio ainda não ter recuperado no período pós-covid. De acordo com o cenário traçado, como as receitas do jogo tendem a demorar a chegar à sociedade, com a circulação de carros de Macau para Guangdong a afectar os negócios locais, o consumo é menor, o que acaba por influenciar a procura por serviços de limpeza e os preços praticados. Chan Kin Ieng exemplificou que a maioria dos clientes recusam aumentos no preço pelo serviço e que só estão disponíveis para aceitar os preços com descontos especiais, praticados durante a pandemia. Por isso, o responsável pediu ao Governo que actue com moderação, para não prejudicar as empresas de limpezas, e alertou para a possibilidade do aumento excessivo do ordenado mínimo aumentar o desemprego no sector.