APOMAC | Alerta para casos de Alzheimer em dia de aniversário

Após um interregno de quatro anos, devido à pandemia, a Associação de Aposentados, Reformados e Pensionistas de Macau (APOMAC), voltou no sábado, a celebrar o seu aniversário. Francisco Manhão, presidente da entidade, além de elogiar o trabalho desenvolvido pelo Governo durante o período pandémico e de agradecer o apoio da Fundação Macau, defendeu que deveriam ser criados condomínios fechados para doentes com Alzheimer.

“Propomos ao Governo que preste a devida atenção a esta situação que nos aflige a todos, podendo para tanto ser incluída nas Linhas de Acção Governativa a construção de condomínios fechados, como sucede na Europa, para alojar as pessoas que sofrem daquela doença, sendo ali tratadas longe dos centros urbanos.”

O responsável adiantou, no seu discurso, que os dados estatísticos mostram que os residentes com mais de 65 anos “duplicaram na última década, representando hoje mais de 12 por cento da população de Macau”, pelo que casos de demência e Alzheimer serão mais frequentes. “Perante esta situação, cremos que o Governo deve e pode delinear uma política para enfrentar esta anunciada previsão, proporcionando-nos, com a maior brevidade possível, lares especiais e pessoal técnico especializado para apoiar os enfermos”, apontou.

Francisco Manhão destacou também a importância da concretização da “política de educação patriótica, que passa também pelo conhecimento no terreno, visitando a República Popular da China, sempre que possível”. Foi deixada uma mensagem de louvor “ao trabalho do Gabinete de Ligação da República Popular da China em Macau e apoio logístico sempre manifestado aquando das visitas efectuadas pela APOMAC ao continente chinês”.

Francisco Manhão não deixou ainda de destacar o apoio financeiro concedido nos últimos anos pela Fundação Macau e de lamentar a morte de muitos idosos durante a pandemia.

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