Ucrânia | Pequim contesta sanções impostas pelos EUA contra mais empresas chinesas

A China contestou no passado sábado as sanções dos EUA contra mais empresas chinesas pelas supostas tentativas de escaparem ao controlo norte-americano das exportações para a Rússia, considerando-as uma medida ilegal que ameaça as cadeias de abastecimento globais.

O Departamento de Comércio dos EUA colocou na quarta-feira mais cinco empresas com sede na China continental e em Hong Kong na sua lista de entidades sancionadas, impedindo-as de negociar com qualquer empresa norte-americana sem que previamente recebam uma licença especial muito difícil de obter.

Washington tem reforçado a aplicação de sanções contra empresas estrangeiras que considera estarem a apoiar a Rússia na sua guerra contra a Ucrânia, forçando-as a escolher entre negociar com Moscovo ou com os EUA. Um total de 28 entidades de países como Malta, Turquia e Singapura foi agora acrescentado à lista.

Num comunicado divulgado no sábado, o Ministério do Comércio da China afirma que esta acção dos EUA “não tem base na lei internacional e não é autorizada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

“É uma sanção unilateral típica e uma forma de ‘jurisdição de braço longo’ que prejudica seriamente os direitos e os interesses legítimos das empresas e afecta a segurança e a estabilidade da cadeia de abastecimento global. A China opõe-se firmemente a isso”, refere.

Os EUA, acrescenta, “devem corrigir imediatamente estas irregularidades e interromper sua repressão irracional sobre as empresas chinesas”. O ministério refere que China “protegerá resolutamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas”.

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