Fórum Macau com reunião ordinária em Março

Março é o mês escolhido para a realização da próxima reunião ordinária do Fórum Macau. A informação é avançada pela TDM Rádio Macau, que revela ainda que o evento deverá contar com a presença dos embaixadores dos países de língua portuguesa acreditados em Pequim, além de servir para fechar o plano de actividades para este ano. Quanto à Conferência Ministerial, que serve para traçar os objectivos do Fórum Macau para os próximos anos, deverá realizar-se em Outubro deste ano, aponta a TDM Rádio Macau, sem referir uma data concreta.

À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, espera-se para a Conferência Ministerial a presença, ao mais alto nível, dos Governos da China e dos países de língua portuguesa. Também em Outubro, deverá realizar-se o fórum internacional da iniciativa “uma faixa, uma rota”, sendo que, nessa altura, “os países que integram a iniciativa devem marcar presença em Pequim e por uma questão de agenda, poderá ser necessário encontrar uma outra data para a conferência ministerial”, avançou também a TDM Rádio Macau.

Não ao proteccionismo

Entretanto, Ji Xianzheng, secretário-geral do secretariado permanente do Fórum Macau, defendeu ontem, no Almoço de Primavera com os representantes dos meios de comunicação social locais, que os países aderentes ao Fórum “não revelam dissociação”, além de que “não prevalece o isolacionismo”, mesmo com “os riscos acumulados da economia mundial” e a situação “contra corrente do proteccionismo”.

Sobre o panorama da economia chinesa, o secretário-geral destacou o facto de, três anos após a pandemia, “o Produto Interno Bruto ter concretizado um crescimento médio de 4,5 por cento por ano”, fazendo com o que o país permaneça no grupo “das principais economias mundiais”.

“De acordo com os dados do Ministério do Comércio da China, o mercado de consumo da China do ano 2022 foi semelhante ao ano de 2021. O comércio externo aumentou 7,7 por cento, batendo um novo recorde; o montante efectivo do aproveitamento dos capitais estrangeiros aumentou 6,3 por cento e o investimento estrangeiro directo, não financeiro, registou um crescimento de 7,2 por cento” indicou ainda o responsável.

Para Ji Xianzheng, estes indicadores “demonstram que a China continua a ser uma força-matriz de relevância na economia mundial”, contribuindo também “para a criação de um ambiente externo favorável à recuperação económica dos países de língua portuguesa no período pós-pandémico”. Este ano, o Fórum Macau celebra 20 anos de existência, estando prevista a realização da 15.ª Semana Cultural da China e dos Países de Língua Portuguesa.

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