EventosExposição de caligrafia e pintura “Lee Chau Ping e Alunos” até 13 de Agosto na Fundação Rui Cunha João Luz - 5 Ago 2022 De regresso à programação cultural, a Galeria da Fundação Rui Cunha alargou o período em que estará patente a exposição de Caligrafia e Pintura “Lee Chau Ping e Alunos” até ao final da próxima semana, dia 13 de Agosto. A entrada é livre Passados apenas quatro dias de exibição, a mostra de pintura e caligrafia “Lee Chau Ping e Alunos” foi interrompida pelo surto de covid-19 que paralisou completamente Macau. Como tal, e face à reabertura da Galeria da Fundação Rui Cunha, foi ontem anunciado que o período de exibição da mostra será alargado até ao final da próxima semana, 13 de Agosto. A mostra conjunta reúne trabalhos do metre Lee Chau Ping e de 43 aprendizes que colaboram nas suas aulas, oficinas e actividades artísticas, regularmente organizadas pela Associação de Amizade das Artes, Pintura e Caligrafia de Macau, presidida por Lee Chau Ping. A mostra dá a conhecer 44 peças de pintura e caligrafia, uma por cada participante, que reflectem a preocupação de Lee Chau Ping em “promover a cultura da caligrafia e pintura chinesa, bem como a arte, com o objectivo de reunir entusiastas para estudar a sua essência, para que os membros possam pesquisar, aprender e observar os outros durante estas actividades”, de acordo com o manifesto da iniciativa. O propósito da exposição é também “fornecer uma plataforma para exibir as obras de pintura e caligrafia dos alunos. E é uma boa oportunidade para criar e praticar esta arte, permitindo que os alunos comuniquem com outros, cultivando a alfabetização cultural, incentivando sentimentos, enriquecendo a sua vida espiritual e levando adiante a cultura e as tradições chinesas para serem transmitidas de geração em geração”, refere o mestre, citado por um comunicado da organização da mostra. Lee Chau Ping (李秋平), calígrafo e pintor local, é conhecido como discípulo do estilo artístico da Escola de Pintura de Lingnan. Nascido em 1959, o artista começou a sua carreira como designer de interiores, formado pelo Instituto de Design e Indústria de Hong Kong. A paixão pelas artes vem da infância, tendo aprendido pintura e caligrafia chinesas por influência do pai, quando tinha cerca de seis anos de idade. O percurso académico levou-o depois para o mundo do design e da gestão de negócios. Seguiu para a Canadian Public Royal University, onde fez um Master of Business Administration, passou pela Princeton University, onde obteve um PhD em Gestão, e ainda pela Renmin University of China, para uma graduação em Administração de Empresas. “Aos 63 anos, o espírito incansável do artista é admirável, sendo igualmente licenciado e praticante de Medicina Chinesa desde 1999”, indica a Fundação Rui Cunha. A galeria reabriu portas na quarta-feira, em horário integral das 10h às 19h, incluindo o período do almoço de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 15h às 19h. A entrada é livre.