Consumo juvenil de cigarros no nível mais baixo de sempre

Cerca de 2,3 por cento dos jovens com idades entre os 13 e 15 anos admitem consumir tabaco tradicional, um valor que os Serviços de Saúde (SSM) afirma ser o “mais baixo de sempre”. A conclusão faz parte do Estudo Sobre o Consumo do Tabaco pelos Jovens de Macau, no âmbito do qual foram realizados inquéritos em 25 escolas, aos quais responderam 1.496 alunos.

“Em 2021, 3,8 por cento dos estudantes em Macau com idade entre 13 e os 15 anos contam como consumidores de tabaco tradicional, uma diminuição significativa de 2,3 por cento em relação ao 2015”, pode ler-se na informação divulgada pelo SSM. No ano de referência a taxa de consumo entre os jovens era de 6,1 por cento.

Segundo a mesma fonte, “os estudos transversais comprovaram uma tendência descendente contínua do consumo de tabaco entre jovens de Macau, especialmente de tabaco tradicional que atingiu um nível mais baixo de todo o tempo”.

No pólo oposto, houve um aumento do número de consumidores de cigarros electrónicos, que actualmente representam cerca de 4 por cento dos estudantes inquiridos, quando em 2015 a proporção era de 2,6 por cento, o que foi indicado pelos Serviços de Saúde como um aumento de 1,4 por cento.

Jovens enganados

Ainda sobre o consumo de cigarros electrónicos, o estudo demonstra que grande parte dos jovens está enganada em relação aos efeitos e malefícios destes produtos. “O estudo descobriu também que 16,1 por cento dos estudantes estão enganados quando pensam que os cigarros electrónicos ajudam quem queira parar de fumar, e 19 por cento deles não sabiam se os cigarros electrónicos realmente ajudam nesse sentido”, foi concluído. “Estes dados indicam falta de conhecimento relativamente aos danos de cigarros electrónicos.

“Além disso, 34 por cento dos estudantes responderam que era menos comum encontrarem propagandas contra o uso de cigarros electrónicos do que contra tabaco tradicional”, foi acrescentado.

As conclusões indicam também que “46,3 por cento dos estudantes recebeu informação sobre os malefícios dos cigarros electrónicos na sala de aula”, uma proporção menor que a de estudantes que foram educados sobre as consequências dos malefícios de tabaco tradicional, que foi de 69,9 por cento.

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