Código de saúde com função de rastreamento lançado este mês

O director dos Serviços de Saúde, Alvis Lo Iek Long revelou ontem que até ao final de Novembro, será lançada uma versão experimental do código de saúde com a funcionalidade de rastreamento de itinerários incluída.

Segundo o responsável, o rastreamento será feito voluntariamente através da leitura de códigos QR instalados à entrada de estabelecimentos e espaços públicos, fazendo com que esses locais, e respectiva hora de acesso, fiquem registados, apenas, nos telemóveis dos utilizadores.

Durante a fase experimental, a função de rastreamento será aplicada exclusivamente em instituições públicas afectas aos Serviços de Saúde, prevendo-se que seja alargada posteriormente a mais espaços “consoante as opiniões dos utilizadores” e as melhorias que venham a ser implementadas.

À margem do programa “Fórum Macau” do canal chinês da TDM-Rádio Macau, o director dos Serviços de Saúde revelou ainda que, até à manhã de ontem, 292 pessoas tinham sido inoculadas com a terceira dose da vacina contra a covid-19.

Destas, apontou o responsável, 224 optaram por receber a dose de reforço com o mesmo fármaco, ao passo que 68 escolheram mudar de vacina, acabando por cruzar doses da BioNTech e da Sinopharm.

Firmes e constantes

Citado pela TDM-Rádio Macau, Alvis Lo recordou que os Serviços de Saúde recomendam que a população opte por tomar uma terceira dose igual à vacina administradas anteriormente. “Recomendamos que as pessoas devem ser vacinadas com o mesmo tipo de vacinas”, disse.

Questionado sobre a decisão de Singapura de obrigar não vacinados a pagar pelo tratamento médico caso acabem infectados com covid-19, Alvis Lo afirmou estar atento às medidas que estão a ser tomadas um pouco por todo o mundo, mas apontou que em Macau a lei dita que a população tem o direito de ser tratada.

“Estamos atentos às medidas que estão a ser tomadas em todo o mundo. E na perspectiva de todo o mundo a maneira mais eficaz [de prevenir a doença] é a vacinação. Mas em Macau, de acordo com as leis vigentes, as pessoas que são infectadas com doenças transmissíveis têm o direito de ser tratadas. Por isso só podemos cumprir a lei”, referiu Alvis Lo de acordo com a mesma fonte.

 

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