NATO | Organização quer mudanças para lidar com ascensão da China

O secretário-geral da NATO disse numa entrevista ao jornal Financial Times que lidar com a “ameaça à segurança” que acarreta a ascensão da China vai ser parte importante do futuro da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Numa entrevista ontem publicada, Jens Stoltenberg referiu que a ascensão do país asiático já está a ter impacto na segurança europeia, face às suas capacidades cibernéticas, novas tecnologias e mísseis de longo alcance.

Como defender os aliados dessas ameaças vai ser abordado de forma “integral” na nova doutrina da aliança para a próxima década, apontou.

“A NATO é uma aliança da América do Norte com a Europa. Mas esta região enfrenta desafios globais: terrorismo, cibersegurança, mas também a ascensão da China. Portanto, quando se trata de fortalecer a nossa defesa colectiva, trata-se também de como lidar com a ascensão da China”, disse Stoltenberg, citado pelo Financial Times.

A NATO vai adoptar o seu novo conceito estratégico numa cimeira marcada para o Verão de 2022, que delineará o propósito da aliança para os próximos 10 anos. A versão actual, adoptada em 2010, não contém qualquer referência à China.

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