Sands China com prejuízo de 166 milhões de dólares no 2.º trimestre

A operadora de jogo Sands China em Macau anunciou ontem um prejuízo de 166 milhões de dólares no segundo trimestre deste ano. Em comunicado, a Sands China indicou que as receitas aumentaram, em termos anuais, para 849 milhões de dólares comparativamente aos 40 milhões de dólares registados no segundo trimestre do ano passado, quando o impacto da pandemia da covid-19 foi mais sentido em Macau.

O EBITDA (lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) foi, no segundo trimestre, de 132 milhões de dólares. No segundo trimestre de 2020, o EBITDA registou perdas de 312 milhões de dólares, referiu o grupo na mesma nota.

O impacto da pandemia da covid-19 continua “a prejudicar o desempenho financeiro” do grupo, que “continua confiante na eventual recuperação em termos de viagens e de turismo”, sobretudo em Macau e em Singapura, afirmou o presidente e director-executivo da Las Vegas Sands, a empresa norte-americana que detém a maioria do capital da Sands China, Robert G. Goldstein.

No início de Março, a operadora de jogo Las Vegas Sands anunciou a venda de propriedades no valor de cerca de 5,19 mil milhões de euros, incluído o icónico The Venetian Resort Las Vegas, para se focar em Macau.

Casinos solidários

As operadoras do jogo em Macau anunciaram ontem a doação de 10 milhões de patacas, cada uma, para Zhengzhou, capital da província Henan, onde as inundações causaram já 33 mortos. A Sands China, MGM China, Wynn, Galaxy, Melco e, na quarta-feira, a Sociedade de Jogos de Macau (SJM), indicaram que o objectivo destas doações é apoiar os esforços de reconstrução das zonas afectadas pelas inundações. As seis operadoras lamentaram as vítimas registadas e disseram que as doações foram feitas em “coordenação com o Gabinete de Ligação do Governo Central” da China em Macau.

As inundações no centro da China fizeram pelo menos 33 mortos e oito desaparecidos, de acordo com os dados mais recentes difundidos pela televisão estatal chinesa CCTV.

As chuvas mais intensas dos últimos 60 anos na cidade de Zhengzhou deixaram parte do sistema de metropolitano submerso e transformaram estradas em canais, com rápido fluxo de água.

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