Valores das propinas aumentam para não locais na Universidade de Macau

Foram ontem publicados em Boletim Oficial (BO) os novos valores das propinas cobrados pela Universidade de Macau (UM) aos alunos não locais. Enquanto que para os locais os valores a pagar pelas licenciaturas, mestrados e doutoramentos se mantém inalterados, para os não locais há um aumento, mais notório ao nível dos mestrados.

Antes este curso custava, a um aluno oriundo do interior da China, Hong Kong e Taiwan 102 mil patacas, e 128 mil para um aluno de outros países. Agora o valor sobe para 150 mil patacas, enquanto que um aluno de Macau paga 72 mil patacas. Estes valores não se aplicam ao mestrado de gestão de empresas.

Ao nível dos doutoramentos, um aluno local passa a pagar cerca de 87 mil patacas, enquanto que um estudante não local paga cerca de 111 mil patacas. De frisar que a UM passou a incluir os alunos estrangeiros e das zonas vizinhas de Macau na categoria de “alunos não locais”, sem distinção. No caso das licenciaturas mantém-se a diferença entre alunos vindos da China, Hong Kong e Taiwan e do estrangeiro. Na prática, ao nível dos mestrados e doutoramentos, os alunos do interior da China passam a pagar os mesmos valores que os estudantes internacionais.

“Há uma simplificação: passamos a ter apenas alunos locais e não locais, porque a nossa tabela era um bocado complicada. A mudança vai nesse sentido”, disse Rui Martins, vice-reitor da UM, à TDM Rádio Macau.
Rui Martins explicou também que foi feita uma “mudança equilibrada e bastante pensada” para se chegar a estes valores. O aumento das propinas para os mestrados, destinado a alunos não locais, tem em consideração “a reputação da universidade e os custos dos cursos, e também os equipamentos e as instalações, que são de nível internacional e comparáveis às universidades, nomeadamente em Hong Kong – e neste caso, as propinas [em Macau] são ainda mais baixas”, disse. Sobre os valores a pagar pelos doutoramentos, Rui Martins explicou que são agora mais baixos para estudantes estrangeiros. “O valor é significativamente mais baixo do que Hong Kong porque estamos interessados em aumentar a investigação e o número de estudantes de qualidade no doutoramento”.

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