Corpo de Bombeiros transportou 2.852 suspeitos de infecção por Covid-19

[dropcap]A[/dropcap]té 20 de Outubro o Corpo de Bombeiros (CB) transportou 2.852 pessoas suspeitas de estarem infectadas por Covid-19, num total 2.114 casos. Os dados foram avançados ontem pelo CB, em conferência de imprensa de balanço da actividade.

“Entre Janeiro e 20 de Outubro de 2020, o CB procedeu ao transporte dos 2.114 casos suspeitos, contando com 2.852 pessoas”, consta no documento distribuído. Entre as 2.852 pessoas transportadas com suspeitas de Covid-19, 1.438 são do sexo masculino e 1.413 do feminino.

Desde o início da pandemia, Macau registou 46 casos de infecção por covid-19, sem que tenham sido registadas vítimas mortais.

Segundo os dados avançados pelo chefe substituto da Divisão de Sensibilização, Divulgação e Relações Públicas, Lao Hou Wai, nos primeiros nove meses do ano o número de operações em que os bombeiros estiveram envolvidos foi de 32.303, uma diminuição de 4.174 ocorrências face ao período homólogo, quando ocorreram 36.477 operações.

Os incêndios contribuíram para a tendência de redução de casos. Até Setembro houve 606 fogos em Macau, uma redução de 79 casos, face ao mesmo período do ano passado. O principal motivo dos incêndios foi o esquecimento da comida ao lume no fogão, com 113 ocorrências, seguido da queima de papéis votivos com 65 casos e ainda de curtos-circuitos, 52 ocorrências.

Menos saídas

Também o número de saídas de ambulâncias teve uma redução passando de 30.113 veículos para 27.544 casos, quando no passado tinha sido de 38.623 saídas de veículos para 31.700 casos. “Consideram-se que as causas da diminuição foram causadas pelo impacto da epidemia, pela redução do número de pessoas que visitou Macau e pela diminuição significativa dos habitantes de Macau que usaram os serviços de ambulância”, foi explicado.

No pólo oposto à tendência de diminuição, o Corpo de Bombeiros prestou mais “serviços especiais”, como a abertura de portas ou a remoção de combustíveis da estradas após acidentes de viação. Assim nos primeiros meses deste ano foram registados 3.119 casos, mais 68 ocorrências do que no ano passado, quando se verificaram 3.051 casos.

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