Covid-19 | Xinjiang e Liaoning fora do grupo de risco em Macau

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) deixaram, para já, de fora, as províncias de Xinjiang e Liaoning da lista de regiões de alta incidência epidémica. Isto, apesar do surto de 61 novos casos de covid-19 assinalados ontem nos dois locais. No entanto, as autoridades dizem estar atentas e vão acompanhar o estado de saúde dos turistas provenientes das duas províncias, mesmo quando regressarem aos territórios, depois de visitar Macau.

“Estamos a acompanhar e mantemos contacto próximo com a Comissão Nacional de Saúde. Por enquanto, ainda consideramos estas províncias como zonas de médio risco. Por isso as pessoas provenientes desses locais têm de apresentar um teste negativo de ácido nucleico e a cor do seu código de saúde será amarelo. [À chegada] Vamos ainda (…) perguntar de onde vêm, se tiveram contacto com casos confirmados, etc”, explicou ontem a médica Leong Iek Hou, por ocasião da conferência de imprensa de actualização do novo tipo de coronavírus

A responsável acrescentou ainda que, à entrada em Macau, os turistas provenientes de Xinjiang e Liaoning vão receber instruções específicas para “respeitar as regras de higiene pessoal” e “evitar ajuntamentos” e serão obrigados a realizar um novo teste ácido nucleico após 72 horas

Ao regressar a Xinjiang e Liaoning depois de visitar Macau, os turistas irão continuar a ser acompanhados pelos SS.

“Quando voltarem para a sua terra de origem depois de estar em Macau, vamos manter o acompanhamento sobre a situação desses visitantes”, assegurou Leong Iek Hou.

Questionada sobre o número de turistas das duas províncias que estão actualmente em Macau, Leong Iek Hou apontou não ter dados para fornecer aos jornalistas.

Hong Kong em avaliação

Na conferência de imprensa, Leong Iek Hou, reiterou que, por agora, continua tudo igual para quem vem de Hong Kong. Ou seja, para além da apresentação de um resultado negativo ao teste de ácido nucleico, quem entra em Macau proveniente do território vizinho, tem de fazer quarentena obrigatória de 14 dias. No entanto, admitiu que a situação pode ser ajustada caso a situação piore.

“Se a situação ficar mais grave podemos ajustar as medidas mas, por enquanto, a medida em vigor é esta. No entanto, vamos continuar a avaliar a situação de acordo com a evolução da epidemia”, admitiu.
Sobre os tripulantes das embarcações de mercadorias que viajam diariamente de Macau para Hong Kong, Hou recordou que estão isentos de quarentena e considera que existem condições de segurança, já que estes trabalhadores não podem sair dos barcos quando chegam a Hong Kong e têm de fazer um fazer um teste de ácido nucleico a cada sete dias.

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