Quarentena em Hong Kong | Governo prepara medidas de apoio para residentes

Com Lusa
 
[dropcap]O[/dropcap] Gabinete de Gestão de Crises de Turismo (GGCT) adiantou este sábado ao HM que estão a ser preparadas medidas de apoio a todos os residentes de Macau que cheguem a Hong Kong de países pertencentes ao Espaço Schengen, onde se inclui Portugal, e que tenham de cumprir uma quarentena obrigatória de 14 dias.
De frisar que, devido à pandemia causada pela Covid-19, Hong Kong decidiu, esta sexta-feira, incluir na lista de países de alto risco todos os Estados pertencentes ao Espaço Schengen, uma medida também já adoptada pelas autoridades de Macau.
Na resposta enviada pelo GGCT ao HM, é referido que este organismo “está a acompanhar atentamente as necessidades dos residentes que planeiam regressar do Espaço Schengen a Macau fazendo uso do aeroporto de Hong Kong”. “Em relação às medidas a serem tomadas para apoio aos residentes que regressam a Macau via Hong Kong, serão posteriormente anunciados detalhes quando finalizadas”, acrescenta ainda a mesma resposta.
O GGCT apela aos  residentes de Macau que planeiem regressar do Espaço Schengen para prestar informações acerca dos seus planos de regresso ao território através da Linha Aberta para o Turismo – 24 Horas +853 2833 3000.
A decisão do Governo de Hong Kong irá afectar centenas de pessoas que têm viagens programadas para a próxima semana, com origem em vários países europeus, incluindo Portugal, para Hong Kong. Coloca-se a questão de muitos serem residentes da RAEM e poderem, por isso, fazer a quarentena nas suas casas, ao invés de ficarem no território vizinho durante 14 dias.

Quarentena em Macau

Este sábado Macau anunciou que, a partir da meia-noite de terça-feira, quem chegar de praticamente toda a Europa, incluindo Portugal, e dos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Egipto, Austrália e Nova Zelândia, terá de ficar em quarentena de 14 dias.
A partir da meia-noite de terça-feira quem tenha estado nestes países nos 14 dias anteriores à entrada no território será sujeito a uma observação médica de 14 dias, “devido à evolução epidémica” do Covid-19 nestes países, disse a coordenadora do Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde, Leong Iek Hou, em conferência de imprensa.
Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Grécia, Hungria, Islândia, Letónia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polónia, Eslováquia, Eslovénia, Suécia, Suíça, Reino Unido e Rússia são os restantes países europeus incluídos na lista, devido ao número de casos de infecção do vírus SARS-CoV-2 que se têm registado no continente europeu.
Aos residentes do território é lhes permitida a quarentena em casa, por outro lado as restantes pessoas terão de ficar em isolamento num hotel escolhido pelas autoridades e terão que pagar a estadia.

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