SociedadeCTM assina memorando com Angola Cables Hoje Macau - 14 Jan 2020 [dropcap]A[/dropcap] Companhia de Telecomunicações de Macau (CTM) assinou um memorando de entendimento com a multinacional de telecomunicações Angola Cables para aumentar as oportunidades de negócios entre Macau, China continental e países lusófonos africanos e Brasil. Macau e as regiões vizinhas na área da Grande Baía têm condições e oportunidades para serem o terminal do sistema de cabos internacionais e a localização ideal para receber centros de dados e promover um o ecossistema digital da região, indicou a CTM, líder no fornecimento de telecomunicações em comunicado. A parceria, assinada em Dezembro, pretende estabelecer os termos, promover estratégias e oportunidades para ligar a área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau a África e às Américas, em particular aos países de língua portuguesa nos dois continentes. Para o presidente do conselho de administração da CTM, Vandy Poon, a parceria reflecte o posicionamento da empresa de participar activamente na concretização do papel de Macau na Grande Baía e na iniciativa chinesa “uma faixa, uma rota”. “A CTM acredita que o crescente nível de integração na Grande Baía, Macau desempenhará um papel significativo na promoção da cooperação comercial entre empresas chinesas e países africanos de língua portuguesa e das Américas (Brasil)” e a “exploração conjunta de novas oportunidades de investimento e de negócios e mercados”, disse, de acordo com o mesmo comunicado. Para lá do fosso Já o responsável da Angola Cables, António Nunes, considerou que a “cooperação entre as partes pode ser” fundamental para “ultrapassar o fosso existente entre o continente e o resto do mundo”. “A expansão da conectividade em todo o hemisfério sul tem o potencial para desbloquear muitas vantagens e benefícios trazidos por um acesso digital seguro”, desde a promoção do comércio externo a um desenvolvimento económico robusto, indicou. De acordo com a mesma nota da CTM, a Angola Cables tem uma rede de cabos submarinos que liga os continentes na região atlântica, com “elevada disponibilidade e boa qualidade”, detém centros de dados em Angola e no Brasil e está a promover o Atlântico sul como ‘hub’ digital.