SociedadeDSEJ | Escola Pui Ching ouvida se palavras de docente impactarem alunos João Luz - 15 Nov 2019 [dropcap]E[/dropcap]m declarações ao HM, a Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) esclareceu que “a gestão disciplinar e de pessoal de escolas privadas cabe às próprias instituições”, uma incumbência decorrente do estatuto legal administrativo que lhes concede autonomia nestas matérias. A resposta da DSEJ responde à questão se estará prevista alguma acção disciplinar para com o docente da Escola Secundária Pui Ching que fez publicações no Facebook a apelidar os manifestantes de Hong Kong de “baratas ou cruzados”. Além disso, o professor não se coibiu de usar retórica violenta nas publicações, fazendo um trocadilho entre o uso de datas que se tornaram simbólicas nas manifestações e a arma AK47. O docente acrescentou ainda que olho por olho não é suficiente para responder aos protestos violentos, e fez acompanhar a referência a bombas incendiárias com um emoji de coração. Apesar de a DSEJ afastar a possibilidade de interferir na gestão de uma escola privada, refere que “vai comunicar e ouvir a escola, dependendo do impacto do alegado comportamento impróprio na educação, saúde e segurança dos alunos”.