Património intangível | População de acordo com lista do IC

[dropcap]A[/dropcap] ópera cantonense foi a manifestação cultural recomendada para inscrição na Lista do Património Cultural Intangível que maior apoio obteve na consulta pública promovida pelo Instituto Cultural, aprovada por 95 por cento dos inquiridos. A novidade consta do relatório de opiniões da consulta pública das manifestações a inscrever na lista do Património Cultural Intangível, divulgado ontem.

Tirando a música ritual taoista, as manifestações culturais de matriz lusa e macaense tiveram as percentagens mais baixas de apoio à inclusão na lista de património cultural intangível. Ainda assim, a percentagem mais baixa foi de 77 por cento, para o Teatro em Patuá, seguidas de duas manifestações de cariz religioso: Procissão de Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos (77,2 por cento a favor de inclusão) e Procissão de Nossa Senhora de Fátima (78,1 por cento). A Gastronomia Macaense teve a anuência de 79,5 por cento dos inquiridos. “As razões principais de concordância com a inclusão residem no facto da Gastronomia Macaense constituir um elemento único da cultura de Macau, com valor histórico, o qual reflecte também as relações estreitas entre Macau e Portugal, sendo representativo da relação cultural entre a China e o Ocidente”, lê-se no relatório.

Da consulta pública resultaram 1.168 opiniões, das quais 1.107 provêm de formulários, 26 das sessões de consulta pública e 35 dos jornais locais e redes sociais.

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