Jogo | Alvin Chau espera que contracção continue até ao fim do ano

[dropcap]A[/dropcap]s receitas do segmento de apostas VIP seguem em rota descendente no terceiro trimestre, tendência que deve continuar até ao final do ano, de acordo com Alvin Chau, CEO da maior empresa junket de Macau. O homem forte da Suncity Group especificou ao Hong Kong Economic Journal, citado pelo portal GGRAsia, que se estava a referir ao mercado inteiro e não aos resultados da sua empresa.

De acordo com Alvin Chau, o mercado VIP em Macau pode sofrer um declínio na casa dos 15 por cento no trimestre corrente, quando comparado com o período homólogo do ano passado, e uma quebra de 20 por cento no último trimestre de 2019.

O decréscimo na frequência de viagens de apostadores VIP a Macau e dos pedidos de crédito aos operadores junket, na opinião de Alvin Chau, são reflexo do receio dos apostadores VIP de serem investigados pelas autoridades do Interior da China, que prometeram combater as actividades criminosas relacionadas com tríades.

Alvin Chau destacou ainda ao Hong Kong Economic Journal que o tempo que os apostadores de grandes quantias demoram a pagar empréstimos se alargou. Situação explicada pela tendência de depreciação do yuan, porque as apostas em Macau são feitas em dólares de Hong Kong, à desaceleração económica da China, e ao controlo apertado da fuga de capitais para fora do continente.

A prestação negativa deste mercado reflecte-se na queda de 15,6 por cento das receitas apuradas no bacará no segundo trimestre do ano, o que correspondeu a 34,6 mil milhões de patacas.

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