Associação promove acções de formação sobre branqueamento de capitais

O combate ao crime de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo tem tido resultados em Macau. A ideia foi reiterada pela coordenadora do Gabinete de Informação Financeira, Chu Un I, numa acção de formação promovida pela Associação de Especialistas contra a Lavagem de Capitais de Macau

 

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]s sucessivas alterações legislativas e as respectivas avaliações integrais quanto aos riscos de branqueamento de capitais, que têm tido lugar nos últimos dez anos, são os indicadores de que o território está comprometido com o combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

A ideia foi deixada pela coordenadora do Gabinete de Informação Financeira (GIF), Chu Un I, na palestra organizada pela Associação de Especialistas contra a Lavagem de Capitais de Macau. Na acção de formação, que incidiu na avaliação mútua do Grupo Ásia-Pacífico contra o Branqueamento de Capitais (APG), Chu Un I salientou ainda o trabalho feito com as empresas ligadas ao jogo. Para a responsável, o GIF tem tido critérios rigorosos aquando das apreciações da qualificação das empresas que pretendem promover o jogo. “As autoridades procedem a medidas de apreciação dos promotores de jogo antes de criarem uma relação de trabalho com as companhias de concessão e subconcessão”, ilustrou.

Já Lao Chak Kuong, presidente da Associação de Especialistas contra a Lavagem de Capitais de Macau, levou a cabo uma apresentação das acções contra lavagem de dinheiro realizadas nas empresas registadas fora do território e interessadas em abrir contas bancárias em Macau. Para Lao Chak Kuong, é fundamental o cumprimento dos “requisitos rigorosos de fiscalização”, sendo que cabe aos funcionários bancários ter um entendimento claro das intenções dos seus clientes. O objectivo, disse, é evitar que empresas ilícitas promovam o branqueamento de capitais no território.

Tendo em conta o objectivo pedagógico da acção promovida pela associação, o responsável apresentou casos práticos de empresas suspeitas que pretendem abrir contas no território.

Lao Chak Kuong garante ainda que a entidade vai continuar a recolher opiniões junto da população de forma a poder continuar a realizar periodicamente palestras e acções de formação que possam contribuir para o combate ao branqueamento de capitais.

A próxima actividade já tem data marcada. Vai decorrer em Novembro e será em parceria com a Associação dos Especialistas Certificados em Prevenção à Lavagem de Dinheiro.

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