MancheteATFPM | Leong Veng Chai tranquilo com possível saída da Assembleia Filipa Araújo - 7 Jun 20167 Jun 2016 Leong Veng Chai diz que saída não o preocupa. Podendo dar lugar a Rita Santos, o actual deputado da AL ocupará o lugar de mandatário, caso os representantes da ATFPM só consigam eleger dois deputados para o hemiciclo [dropcap style=’circle’]O[/dropcap] deputado José Pereira Coutinho admitiu, numa entrevista à Rádio Macau, que será difícil, nas próximas eleições para a Assembleia Legislativa (AL), em 2017, conseguir eleger três deputados, dada a grande concorrência entre o grupo de Fujian, liderado por Chang Meng Kam, e o de Guangdong, encabeçado por Mak Soi Kun. O também presidente da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM), explica ainda que conta com a participação de Rita Santos, dirigente do mesmo grupo, como cabeça-de-lista, sendo que Pereira Coutinho ocupará o segundo lugar. Feitas as contas, sem conseguir eleger três deputados, será Leong Veng Chai que ficará de fora. A ideia, explica a direcção, é colocar Leong Veng Chai como mandatário. “Temos um entendimento entre nós, e ele sabe que é assim. Sempre disse que o esqueleto, quer do Conselho das Comunidades Portuguesas, quer da AL, passa pela ATFPM, do seu núcleo duro. É [o núcleo da direcção] que decide o que é que se deve fazer, para o bem da ATFPM. Foi isto que nos fez avançar para a AL”, indica, ao HM, Pereira Coutinho. Preparado para tudo Em reacção, Leong Veng Chai diz-se preparado para sair, ou para ficar se assim tiver de ser. “Ainda não reunimos para falar sobre este assunto, o Pereira Coutinho pode ter o seu próprio pensamento, mas é preciso ter primeiro uma reunião para decidirmos”, começou por defender. “Se a equipa considerar que eu devo continuar, eu vou fazê-lo, mas se houve mudanças no número e cargos por mim tudo bem. Irei respeitar as opiniões da equipa, por mim tanto faz”, argumentou. A um ano de novas eleições, o deputado diz que ainda muito há a fazer. Afastando os problemas pessoais, Leong Veng Chai admite que possam existir pessoas “com melhor capacidade para fazer o trabalho de deputado”. Nas últimas eleições, aponta, foi a direcção da ATFPM que sugeriu que o mesmo avançasse como número dois. “Para o próximo ano será, outra vez, a direcção a decidir. Eu estou pronto para qualquer uma delas”, rematou. Questionada sobre o assunto, Rita Santos diz que ainda não existe qualquer decisão. “Ainda nada está decidido”, frisa.