Dez pessoas multadas em 14 ME por irregularidades na bolsa

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap] Comissão Reguladora do Mercado de Valores da China (CRMV) vai punir dez pessoas com multas que ascendem a 100 milhões de yuan pelo uso de informação privilegiada e difusão de rumores falsos na bolsa, informou sábado a imprensa oficial chinesa.
O regulador não especifica, contudo, quando foram praticadas as referidas infracções – agora punidas –, embora a perseguição de más práticas se tenha intensificado sobretudo devido à crise que afectou as bolsas chinesas durante o Verão.
Essas actividades prejudicaram os interesses legais dos investidores, alteraram o normal funcionamento do mercado e confundiram quem nele opera, assinalou a Comissão Reguladora.
Segundo a imprensa oficial, o organismo regulador também vai proibir dois dos sancionados de voltarem a operar nos mercados bolsistas.
Essas duas pessoas, tal como outras sete, ter-se-ão aproveitado, segundo o regulador, de informação privilegiada para efectuar transacções vantajosas. Já uma outra foi punida por ter divulgado na Internet informação falsa sobre uma firma financeira que havia recomendado aos investidores que vendessem as suas acções, o que provocou o pânico no mercado, de acordo com a CRMV.
Mais de uma dezena de altos funcionários de firmas financeiras, bem como da CRMV, foram detidos desde a crise bolsista na China no Verão.
Esta semana, o Conselho de Estado chinês destituiu o presidente adjunto da CRMV, Zhang Yujun, recentemente alvo da abertura de uma investigação por suspeitas de corrupção.
Aquando do anúncio da investigação, em meados de Setembro, a Comissão Central de Controlo e Disciplina do Partido Comunista chinês referiu, em comunicado, que Zhang Yujun é suspeito de “graves violações da disciplina”, utilizando a terminologia que descreve habitualmente os casos de corrupção.

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