Hotel Estoril | Especialista defende avaliação cultural

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]membro do Conselho do Património Cultural Lam Fat Iam considera ser ideal começar de imediato os processos da avaliação cultural do Hotel Estoril, evitando piorar as oposições de reconstrução e de preservação do antigo edifício existentes na sociedade. Os resultados, diz, devem ser respeitados tanto pelo Governo e sociedade.
Em declarações ao Jornal do Cidadão, o também presidente da Associação de História e Educação de Macau disse sentir uma grande divergência de opiniões na sociedade sobre o antigo Hotel Estoril. 
“Entre o impasse de opiniões de contra e favor da renovação, para eliminar a divergência, é melhor começar os processos de avaliação cultural de acordo com a Lei de Salvaguarda de Património Cultural”.
O especialista avançou que o Instituto Cultural (IC) precisa de fazer a avaliação cultural quando aceitar um pedido ou sugestão pela população ou associações. O IC precisa de concluir os seus processos dentro de um ano, tal como consultar opiniões do proprietário, efectuar investigação ao edifício, entregar informações para a discussão do Conselho do Património Cultural e ter, pelo menos, 30 dias de consultas públicas.
O Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, Alexis Tam, salientou que a avaliação cultural vai adiar o plano de reutilização do antigo Hotel Estoril, mas Lam Fat Iam não concorda e acha que gerar consenso na sociedade só irá beneficiar os trabalhos futuros. Acha ainda aceitável o período de um ano para o resultado da avaliação.

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