EventosDocumentário “Nuclear Empire” exibido no Canadá e EUA Andreia Sofia Silva - 25 Ago 2015 O documentário produzido por Patrícia Neves e Carolina Rodrigues sobre o desastre nuclear de Fukushima vai ser exibido no Montreal World Film Festival de 4 a 7 de Setembro, com paragem em Nova Iorque. O trabalho já foi distinguido com dois prémios em Jakarta e Ohio [dropcap style=’circle’]A[/dropcap] película que conta as histórias das vítimas de um dos desastres nucleares mais graves dos últimos tempos não pára de correr mundo. O documentário “Nuclear Empire”, com argumento de Patrícia Neves e realização de Carolina Rodrigues, vai ser exibido de 4 a 7 de Setembro no Montreal World Film Festival, no Canadá, no Cinema Quartier Latin. Mais tarde, a 16 de Outubro, o documentário irá ser exibido no NYC Independent Film Festival, em Nova Iorque, Estados Unidos. O documentário vai continuar por terras norte-americanas, onde será exibido já no próximo dia 30 de Agosto em Hudson, Ohio, depois de ter ganho o primeiro prémio na categoria de documentário estrangeiro. Em Jakarta, Indonésia, “Nuclear Empire” venceu o prémio de mérito nos World Filme Awards. No terreno “Nuclear Empire” é resultado do trabalho jornalístico que Patrícia Neves fez na cidade japonesa aquando do acidente. As histórias de vida de quem sobreviveu e viu a catástrofe resultaram não só neste documentário mas também num livro, “Império Nuclear – A era pós-Fukushima”. Ambos os projectos tiveram lançamento em Macau e Portugal e contaram com o apoio da Fundação Macau. O projecto de Patrícia Neves e Carolina Rodrigues mostra imagens recolhidas junto à central nuclear de Fukushima Daiichi, onde a explosão acabou por deixar tudo destruído à sua passagem, tal como aconteceu em Chernobyl, Ucrânia, em 1986. O primeiro desastre nuclear do século XXI ocorreu em Março de 2011 e aconteceu depois do sismo e tsunami que abalaram o Japão e causaram milhares de vítimas. O HM tentou chegar à fala com Patrícia Neves para obter um comentário sobre os prémios obtidos, mas até ao fecho desta edição não foi possível contactar a autora.