SociedadeIFT | Novos hotéis são oportunidades. Escola nova só para o ano Filipa Araújo - 21 Ago 201523 Ago 2015 [dropcap style=’circle’]É[/dropcap] já na próxima segunda-feira que o ano lectivo arranca no Instituto de Formação Turística (IFT) com a entrada de mais de 350 novos alunos, que não será no ano de estreia que irão usufruir das novas instalações do instituto. Em declarações à imprensa local, a presidente do IFT, Fanny Vong, explicou que a inauguração não será este ano devido a aos trabalhos de renovação necessários. “Estão em boas condições”, disse, referindo-se aos 21 andares do prédio que pertencia à Universidade de Macau. Mas ainda assim são precisos “alguns trabalhos de renovação, como pintar as paredes para que os alunos possam usufruir do dormitório. Depois, os restantes pisos vão ser usados para escritórios, salas de aula, centros de actividades para alunos e espaço para actividades culturais e recreativas”. Vanny Fong acredita que as instalações irão estar prontas já no próximo ano lectivo. Uma boa opção Luana Pereira, de 18 anos, é uma das alunas que começa agora a sua licenciatura Gestão Hoteleira. As várias opções que se apresentam no território fizeram com que a aluna escolhesse esta área de formação. A aluna considera que o IFT está equiparado a todas as outras escolas superiores da áreas. “A base é igual em todo lado”, disse. Também Benjamim Noruega, que escolheu a área de hotelaria para a sua formação, acredita que o IFT é uma das “melhores opções”. “Há uns anos até poderia não ser muito bom, mas agora, depois de fazer uma pesquisa, e dos professores que tem, acho que é uma escola muito boa”, defende. Um dos aspectos mais positivos são os intercâmbio que o IFT oferece. “Quero estudar aqui dois anos e depois fazer o intercâmbio para a Suíça”, remata. O futuro, mesmo com a baixa nas receitas do Jogo, que poderá mexer com o número de contratações, não preocupa os jovens, que acreditam que Macau continuará a ter muitas oportunidades. “A taxa de desemprego continua a ser muito baixa e nos últimos anos Macau esteve muito constrangido em termos de recursos humanos. Claro que as receitas do Jogo estão a cair, mas temos esperança de que vão precisar de pessoas para as outras áreas – as extra-Jogo, como a restauração, actividades recreativas e de lazer, que os operadores estão a tentar adicionar aos novos resorts”, defendeu ainda Fanny Vong, em declarações à margem da cerimónia do início do ano lectivo, dando a construção do novos empreendimentos turísticos como motes de vagas para os alunos formados pelo IFT.