Wynn Cotai | AL rejeita atender a petição da IUOE sobre terreno

A Assembleia Legislativa (AL) rejeitou o pedido de ajuda da União Internacional de Engenheiros Operacionais do Nevada (IUOE, na sigla inglesa) sobre a investigação e pedido de reembolso de 50 milhões de dólares americanos à Wynn. Numa carta enviada à entidade, accionista da operadora de Jogo, Ho Iat Seng diz que enviou a petição ao Comissariado Contra a Corrupção (CCAC).
Recorde-se que a IUOE enviou uma petição aos deputados no mês passado, pedindo que actuem para que a Wynn receba uma indemnização no valor de 50 milhões de dólares americanos. O valor corresponde ao alegado montante que a operadora teve de pagar a uma empresa de Pequim para conseguir ficar com o terreno que tem actualmente no Cotai. Num email enviado ao HM, a IUOE explicava que o objectivo da carta era pedir aos deputados que ajudem a descobrir “se os oficiais do Governo agiram dentro da sua autoridade legal, ao prometerem os direitos de concessão do terreno no Cotai ao grupo de Ho Ho (empresário da Tien Chao), sem documentarem o caso”.
Agora, a resposta do presidente da AL surge, tendo sido reencaminhada ao HM pela IUOE. Na carta, pode ler-se que a petição foi enviada para o CCAC, uma vez que a AL não tem poder para fazer nada. wynn cotai
“A decisão tomada fundamenta-se no facto de o objecto da petição não se enquadrar no âmbito das competências da AL, pelo que, apontado o teor da petição, para áreas de investigação que fazem parte das atribuições do CCAC, para aí se remete a mesma”, pode ler-se na carta.
O presidente do hemiciclo diz ainda que a carta foi enviada também para o Chefe do Executivo, Chui Sai On.
Recorde-se que, no mês passado, o HM questionou alguns deputados sobre o apoio à petição apresentada, mas apenas Au Kam San considerou ser necessário que a AL enfrente o Governo com esta questão, “porque nunca há respostas concretas”, diz, da parte das Obras Públicas.
O deputado apontava mesmo que esta situação pode não ser a única e, que pelo interesse público, a AL deveria averiguar e pedir mais esclarecimentos sobre a situação.
Recorde-se que o CCAC está ainda a investigar o caso. A IUOE enviou pedidos de informação para outros departamentos do Governo.

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