Turismo | Cinco milhões de visitantes no primeiro trimestre

Helena de Senna Fernandes, directora da Direcção dos Serviços de Turismo (DST), adiantou ontem que Macau recebeu cerca de cinco milhões de turistas no primeiro trimestre deste ano. Os números foram avançados num discurso proferido na acção promocional “2023 Enjoy Xiamen”, que decorreu ontem na Doca dos Pescadores, tendo a responsável adiantado que, desse grupo, a fatia dos turistas da China foi de 3,25 milhões.

Os dados mostram ainda um crescimento de 89 por cento em termos anuais, o que, para Senna Fernandes, é demonstrativo da grande vontade, da parte dos turistas do interior da China, em visitar Macau.

Na mesma ocasião, Weifeng, vice-director do departamento de cultura e turismo da cidade de Xiamen, província de Fujian, disse pretender partilhar alguns aspectos turísticos da cidade chinesa com Macau, dadas as semelhanças existentes, esperando também uma maior interligação com o território em matéria de políticas, produtos e serviços.

Helena de Senna Fernandes, directora da Direcção dos Serviços de Turismo, frisou que Macau e Fujian pertencem à Aliança de Promoção Turística da Rota da Seda Marítima da China, existindo, em ambos os locais, a crença na fé Mazu, ou A-Má, sendo que em Xiamen existem projectos ligados ao turismo marítimo para divulgar esta fé. A responsável confirmou que o sector local vai estar em Xiamen dia 5 de Maio para participar numa feira de viagens, a fim de aumentar a interacção turística entre as duas cidades.

13 Abr 2023

China com alertas de calor e milhões aconselhados a ficar em casa

Várias cidades da China estiveram ontem em alerta vermelho devido à onda de calor que atinge o país, onde dezenas de milhões de pessoas foram aconselhadas a manter-se em casa. A população das zonas que foram colocadas em alerta vermelho pelo instituto meteorológico nacional – sobretudo o sudeste e noroeste do país – foi aconselhada pelas autoridades a “cessar toda a actividade ao ar livre” e “ter especial atenção à prevenção de incêndios”.

A cidade de Xangai registou, no fim-de-semana passado, a temperatura mais alta dos últimos 149 anos, com 40,9° Celsius, e as províncias de Zhejiang e Fujian (leste) ultrapassaram os 41°C, quebrando um recorde histórico em duas cidades destas províncias. Embora no sábado se tenha assinalado o início da época mais quente, de acordo com o calendário tradicional chinês, este Verão parece superar todas as expectativas.

Para se refrescarem, centenas de chineses deslocaram-se para a praia em Xiamen, província de Fujian, no domingo, segundo relatam as agências internacionais.

A onda de calor está a pressionar o sistema eléctrico chinês, já que as famílias e as empresas estão a recorrer mais ao ar condicionado, levando as centrais de energia do país a baterem recordes de capacidade em meados de Julho, de acordo com a Sxcoal, uma publicação de comércio de energia.

Efeito dominó

Ondas de calor extremas, às vezes mortais, têm afectado várias regiões do planeta nos últimos meses, nomeadamente a Europa ocidental em Julho e a Índia em Março e Abril. Por isso, as autoridades locais de algumas províncias da China decidiram desligar as luzes da rua e cobrar mais às empresas pela electricidade durante os horários de pico de consumo.

O director de previsões do instituto meteorológico da China, Fu Jiaolan, avisou ontem que a onda de calor também “afectará negativamente as culturas locais” e disse que as temperaturas actuais se irão manter, pelo menos, mais 10 dias. No início do Verão, e em contraste com a actual situação, a China foi cenário de inundações e chuvas incessantes.

25 Jul 2022