Covid-19 | Conselho da União Europeia recomenda fim de restrições de viagem à RAEM

O Conselho da União Europeia (UE) recomendou na quinta-feira aos Estados-membros que levantem gradualmente restrições de viagens a Macau e Hong Kong, mas apenas no caso de haver reciprocidade.

Em comunicado, o Conselho informou ter actualizado a “lista de países [terceiros] para os quais as restrições de viagem devem ser retomadas”, como acordado pelos Estados-membros em Junho, quando foi adoptada uma recomendação sobre o levantamento gradual das restrições temporárias às viagens não essenciais para a UE em altura de pandemia de covid-19.

Nesse âmbito, e “com base nos critérios e condições” estabelecidos nessa recomendação, a estrutura onde estão representados os países da União Europeia defendeu que, a partir de quinta-feira, “os Estados-membros devem levantar gradualmente as restrições de viagem nas fronteiras externas” para oito países, nomeadamente para “as regiões administrativas especiais chinesas – Hong Kong e Macau -, sujeitas a confirmação de reciprocidade”.

No que diz respeito a Macau, a entrada de pessoas com nacionalidade portuguesa, e sem o estatuto de residente está proibida, como acontece com toda a gente, à excepção dos residentes com nacionalidade chinesa do Interior, Hong Kong e Taiwan.

Outras actualizações

Além da RAEM, é também nessa condição de reciprocidade que se mantém a China, ou seja, até o país asiático reabrir as suas fronteiras à UE. Incluindo a China, são oito os países terceiros abrangidos, desde logo Austrália, Japão, Nova Zelândia, Ruanda, Singapura, Coreia do Sul e Tailândia.

Face à lista anterior, divulgada no final de Outubro, o Conselho da UE deixa de fora o Uruguai, assim como países como Estados Unidos da América, Rússia, Índia e Brasil, assim como todos os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste, que aliás nunca fizeram parte desta ‘lista verde’, dada a situação epidemiológica.

Para a elaboração desta lista de países terceiros aos quais é permitido que sejam retomadas as ligações para a Europa, foram determinados critérios como o número de casos de contágio nos últimos 14 dias – e por 100 mil habitantes – ser idêntico ou abaixo da média da UE, e haver estabilização ou redução de tendência de novos casos neste período em comparação com os 14 dias anteriores.

20 Dez 2020

IIM | Livro de Vasco Callixto, de 1978, reeditado e apresentado em Lisboa

O Instituto Internacional de Macau lança, na próxima semana, uma nova edição da obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, da Vasco Callixto, lançado no território em 1978. A apresentação oficial dá-se na próxima quinta-feira no Palácio da Independência, em Lisboa

 

[dropcap]A[/dropcap] obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, lançada em 1978 e da autoria de Vasco Callixto, ganha uma nova vida com uma reedição promovida pelo Instituto Internacional de Macau (IIM), “como forma de prestar uma singela e justíssima homenagem ao autor, cujo mérito merece ser amplamente reconhecido”.

O lançamento oficial será feito na próxima quinta-feira, 10 de Outubro, em Lisboa, no Palácio da Independência, em parceria com o Instituto de Luís Gonzaga Gomes e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal.

De acordo com uma nota oficial do IIM, “este livro serve para revelar às novas gerações as impressões da primeira viagem do autor a terras orientais, compreendendo uma parcela da Tailândia, Hong Kong e Macau, uma permanência de vinte dias”.

“Embora tenha voltado a Macau em 1992, num complemento de uma viagem à Austrália, a viagem de 1977 é uma viagem inesquecível e o livro que deu origem, o mais representativo de quanto o Autor viu e apreciou em Macau”, acrescenta a mesma nota.

Para o IIM, “ler este livro hoje permitira ao leitor recuar quatro décadas e ficar a conhecer a Macau de ontem, uma Macau saudosa cem por cento portuguesa, que transmitia orgulho e emoção a quantos portugueses pisavam a terra de Macau, apesar dos ventos da História”.

Pela Ásia

Vasco Callixto, nascido em 1925, é um jornalista e autor de vários livros na área do turismo, muitos deles sobre viagens à Ásia. De acordo com o blogue Macau Antigo, da autoria do jornalista João Botas, Vasco Callixto celebrou, em 2011, meia década de inúmeras viagens realizadas pelos cinco continentes com o lançamento do livro “50 Anos de Viagens”.

Dez anos depois de ter lançado “Viagem a Macau”, o autor publicou “Viagem à Índia”, seguindo-se “Por Estradas da Venezuela”, em 1989, e “Uma Volta ao Mundo em Português”, lançado em 1996.

Na obra “Viagem a Macau” é relatada a viagem que o autor realizou, num total de 26751 quilómetros feitos de avião, mais 140 quilómetros de barco e outros 285 quilómetros de carro, num percurso compreendido entre as cidades de Lisboa, Paris, Banguecoque, Hong Kong, Macau e Genebra.

Citado pelo blogue Macau Antigo, Vasco Callixto recorda a viagem ao pequeno território do sul da China administrado, à época, por portugueses. “Fui a primeira vez a Macau em 1977, pelo grande desejo que tinha em conhecer Macau e muito lamento ter ficado sem conhecer Timor. Estive lá uns vinte dias, vi tudo e assisti ao Grande Prémio, conheci o governador Garcia Leandro e o Dr. Jorge Rangel e os jornais locais e voltei a Macau em 1992, por quatro ou cinco dias, tendo então ido à China mas só até Zhongshan, à casa de Sun Yat Sen.”

4 Out 2019

IIM | Livro de Vasco Callixto, de 1978, reeditado e apresentado em Lisboa

O Instituto Internacional de Macau lança, na próxima semana, uma nova edição da obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, da Vasco Callixto, lançado no território em 1978. A apresentação oficial dá-se na próxima quinta-feira no Palácio da Independência, em Lisboa

 
[dropcap]A[/dropcap] obra “Viagem a Macau – Uma Relíquia de Portugal no Oriente”, lançada em 1978 e da autoria de Vasco Callixto, ganha uma nova vida com uma reedição promovida pelo Instituto Internacional de Macau (IIM), “como forma de prestar uma singela e justíssima homenagem ao autor, cujo mérito merece ser amplamente reconhecido”.
O lançamento oficial será feito na próxima quinta-feira, 10 de Outubro, em Lisboa, no Palácio da Independência, em parceria com o Instituto de Luís Gonzaga Gomes e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal.
De acordo com uma nota oficial do IIM, “este livro serve para revelar às novas gerações as impressões da primeira viagem do autor a terras orientais, compreendendo uma parcela da Tailândia, Hong Kong e Macau, uma permanência de vinte dias”.
“Embora tenha voltado a Macau em 1992, num complemento de uma viagem à Austrália, a viagem de 1977 é uma viagem inesquecível e o livro que deu origem, o mais representativo de quanto o Autor viu e apreciou em Macau”, acrescenta a mesma nota.
Para o IIM, “ler este livro hoje permitira ao leitor recuar quatro décadas e ficar a conhecer a Macau de ontem, uma Macau saudosa cem por cento portuguesa, que transmitia orgulho e emoção a quantos portugueses pisavam a terra de Macau, apesar dos ventos da História”.

Pela Ásia

Vasco Callixto, nascido em 1925, é um jornalista e autor de vários livros na área do turismo, muitos deles sobre viagens à Ásia. De acordo com o blogue Macau Antigo, da autoria do jornalista João Botas, Vasco Callixto celebrou, em 2011, meia década de inúmeras viagens realizadas pelos cinco continentes com o lançamento do livro “50 Anos de Viagens”.
Dez anos depois de ter lançado “Viagem a Macau”, o autor publicou “Viagem à Índia”, seguindo-se “Por Estradas da Venezuela”, em 1989, e “Uma Volta ao Mundo em Português”, lançado em 1996.
Na obra “Viagem a Macau” é relatada a viagem que o autor realizou, num total de 26751 quilómetros feitos de avião, mais 140 quilómetros de barco e outros 285 quilómetros de carro, num percurso compreendido entre as cidades de Lisboa, Paris, Banguecoque, Hong Kong, Macau e Genebra.
Citado pelo blogue Macau Antigo, Vasco Callixto recorda a viagem ao pequeno território do sul da China administrado, à época, por portugueses. “Fui a primeira vez a Macau em 1977, pelo grande desejo que tinha em conhecer Macau e muito lamento ter ficado sem conhecer Timor. Estive lá uns vinte dias, vi tudo e assisti ao Grande Prémio, conheci o governador Garcia Leandro e o Dr. Jorge Rangel e os jornais locais e voltei a Macau em 1992, por quatro ou cinco dias, tendo então ido à China mas só até Zhongshan, à casa de Sun Yat Sen.”

4 Out 2019