Cinema | Festival Internacional de Curtas começa hoje no Capitol

A 13.ª edição do Festival Internacional de Curtas de Macau arranca hoje no Teatro Capitol. Durante uma semana, quase 130 obras vão ser apresentadas em formatos que variam entre filmes de acção, documental, animação e vídeos musicais, ao longo de cerca de 50 horas de cinema

 

Arranca hoje a 13.ª edição do Festival Internacional de Curtas de Macau, que decorre no Teatro Capitol até ao dia 8 de Dezembro. Num longo menu, com um total de 128 filmes e vídeos musicais, o público cinéfilo terá à sua disposição um cartaz com cerca de 50 horas de filmes de ficção, documentário, animação e vídeos musicais.

O programa está dividido em cinco categorias. A principal é SHORTS Ficção, que terá 14 sessões ao longo do festival, as SHORTS Documentário será apresentada ao longo de seis sessões, a SHORTS Animação conta com cinco sessões. A sessão dedicada a videoclips intitula-se “VOLUME”, a categoria “Cinema Expandido” terá quatro sessões com filmes convidados que prometem abrir janelas para histórias da Ásia, “incorporando a realidade de contextos históricos, geográficos e sociais. Os filmes convidados são provenientes do Camboja, China, Hong Kong, Indonésia, Japão, Cazaquistão, Macau e Taipé”.

No próximo fim-de-semana, serão apresentadas duas masterclasses que contam com a participação de cineastas locais. A primeira está marcada para sábado, às 19h, e será apresentada por Vicent Hoi e Keng U Lao, e tem como tema principal a persistência de continuar a filmar e aprender com os erros.

No domingo, à mesma hora, é a vez de Tracy Choi discorrer sobre a produção de cinema independente, alternativo, em Macau e as formas para superar dificuldades criativas e de produção.

Prémios e arranque

O filme alemão “Doce Liberdade”, da autoria de Dominic Wittrin, tem as honras de abertura do festival.
“A XIII edição do Festival Internacional de Curtas de Macau compreende cerca de 50 horas de ilusão e realidade a explorar diversos assuntos em pelicula cinematográfica, revelando mistérios, crimes, paixões e assuntos sociais actuais e mundiais, oferecendo à audiência momentos lúdicos”, afirma a directora do festival Lúcia Lemos.

No último dia do evento, 8 de Dezembro, são anunciados os vencedores da selecção oficial, divididos por quase 2 dezenas de categorias pelos quais serão distribuídas 84 mil patacas em prémios monetários.

O Festival Internacional de Curtas de Macau é organizado pelo Centro de Indústrias Criativas – CREATIVE MACAU e o Instituto de Estudos Europeus de Macau, com o apoio do Fundo de Desenvolvimento da Cultura.

1 Dez 2022

Capitol | Teatro reabre portas este mês

Era para ter sido em Setembro, depois passou para Outubro, mas parece que é desta. O teatro Capitol vai reabrir ainda este mês a título experimental. De acordo com os proprietários, a reabilitação do espaço vai dinamizar a zona e apesar das polémicas, os vendilhões não precisam de se preocupar em sair

 

[dropcap style≠’circle’]D[/dropcap]epois de várias datas, todas elas adiadas, o Teatro Capitol pode reabrir a titulo experimental até meados de Janeiro. A informação foi avançada ao jornal Ou Mun pelo empresário e principal proprietário do edifício William Kwan.

As obras de reparação arrancaram no primeiro trimestre do ano passado e “têm decorrido ao ritmo esperado”, referiu.

Até à data, estão concluídos mais de 90 por cento dos trabalhos de reparação do teatro e os equipamentos já estão em fase de teste.

A infra-estrutura que faz parte da história local e reúne um “grande valor cultural” vai, depois das obras, ter um palco maior. De acordo com William Kuan foram removidas algumas fileiras de cadeiras e o espaço foi optimizado.

O investimento de cerca de 15 milhões de patacas é, para o empresário, positivo, na medida em que com a reabertura do Teatro Capitol o centro comercial que integra o mesmo espaço “vai ser revitalizado e a economia daquela zona vai ser mais diversificada”.

A companhia espera oferecer às entidades ligadas à cultura e às indústrias criativas, uma plataforma ideal para a prática, o intercâmbio e a realização de eventos, referiu William Kwan.

O responsável acrescentou ainda que, após entendimento com os proprietários dos vários andares do edifício, espera arrancar com mais obras a partir de Junho de forma a renovar todo o centro comercial.

Questionado sobre o Teatro Cheng Peng, William Kuan disse que vai reforçar a colaboração com as autoridades para se proceder às obras de reparação. O objectivo é transformar aquele espaço num museu de ópera.

Vendilhões a salvo

De acordo com um dos membros da comissão de proprietários do edifício que alberga o teatro, Leong Chi Pio, em declarações ao HM, a abertura daquele espaço “é positiva e pode impulsionar os negócios dos vendilhões”.

Apesar das polémicas relativas à possível expulsão dos comerciantes que se servem das instalações do centro comercial, Leong Chi Pio garantiu ainda que não vão sofrer qualquer influência com o decurso das obras de renovação que se vão realizar.

O responsável referiu ainda que as equipas de limpeza e de reparação entraram nos 2º e 3º andares do edifício para reparar as lojas para que possam ser arrendadas. Por outro lado, Leong Chi Pio considera que a abertura do teatro pode afectar positivamente os negócios dos vendilhões do edifício. A razaçõ apontou, tem que ver com uma maior circulação de pessoas capaz de assegurar que os negócios que ali se fazem podem continuar a existir.

8 Jan 2018

Teatro Capitol | Vendilhões ainda não foram despejados

Os cinco vendilhões que terão de sair do interior do Teatro Capitol ainda não foram despejados pelo proprietário. Ao HM, a senhora Leong, uma das filhas da família de comerciantes, confirmou que o negócio é para continuar enquanto decorrer o processo judicial, apesar de ter sido exigida a sua saída até Novembro do ano passado.
“Continuamos com os nossos negócios porque não recebemos nenhuma novidade da comissão de gestão. Sei que a comissão de gestão reuniu em meados de Janeiro, mas não sabemos de nada. Pararam o processo de despejo porque pedimos ajuda a pessoas conhecidas como o deputado Chan Meng Kam e falamos com jornalistas. A associação de Chan Meng Kam já nos disse que nos ajudavam a chegar a um acordo, mas não fiz porque o deputado revelou estar preocupado”, contou a senhora Leong.
Os cinco vendilhões enfrentam novo processo por difamação por terem colocado cartazes à porta do Teatro Capitol a criticarem o processo de despejo. William Kuan é o homem por detrás do projecto de renovação do Teatro Capitol, sendo que há 20 anos que esta família de comerciantes aluga cinco espaços para vender comida rápida e sumos a turistas. Os proprietários alegam agora que os vendilhões estão a ocupar o espaço público e terão de sair.

2 Fev 2016