Hoje Macau China / ÁsiaInflação | Índice na China permanece em 0,3% em Maio O índice de preços no consumidor na China, principal indicador da inflação, subiu 0,3 por cento em Maio em termos anuais, um valor semelhante ao registado em Abril, foi ontem anunciado. O indicador, divulgado pelo Gabinete Nacional de Estatísticas chinês (NBS), ficou abaixo das expectativas dos analistas, entre os quais a previsão mais generalizada apontava para uma inflação de 0,4 por cento em termos homólogos. Numa base mensal, os preços no consumidor caíram 0,1 por cento. Os especialistas esperavam que o indicador permanecesse inalterado em comparação com Abril, pelo segundo mês consecutivo. Este é o quarto mês consecutivo em que a China regista inflação em termos anuais, depois de, no final de 2023 e no início deste ano, ter registado uma tendência deflacionária, também durante quatro meses. A deflação consiste numa queda dos preços ao longo do tempo, por oposição a uma subida (inflação). O fenómeno reflecte debilidade no consumo doméstico e investimento e é particularmente gravoso, já que uma queda no preço dos activos, por norma contraídos com recurso a crédito, gera um desequilíbrio entre o valor dos empréstimos e as garantias bancárias. O estatístico do NBS Dong Lijuan apontou factores sazonais para explicar os números, incluindo o aumento dos preços de alguns alimentos devido às chuvas torrenciais no sul do país e a queda dos preços turísticos após os feriados do Dia do Trabalhador, 1 de Maio. Dong sublinhou que a inflação subjacente, medida que exclui os preços dos alimentos e da energia devido à sua volatilidade, aumentou 0,6 por cento em termos homólogos em Maio. A inflação anual permanece, no entanto, longe da meta de 3 por cento fixada pelo Governo da China.
João Luz Manchete SociedadeInflação | Taxa sobe em Outubro pelo 23.º mês consecutivo A taxa de inflação de Outubro cresceu 1,1 por cento em termos anuais. Segundos os dados revelados pelos Serviços de Estatística e Censos, o mês passado foi o vigésimo terceiro mês de subidas consecutivas. A inflação foi impulsionada pelos aumentos das refeições fora de casa, vestuário, gasolina e propinas escolares A taxa de inflação cresceu 1,1 por cento em Outubro, segundo dados revelados na sexta-feira pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), face ao mesmo mês do ano passado. A taxa verificada em Outubro marcou o vigésimo terceiro mês consecutivo de aumento da inflação, num ciclo que começou em Dezembro de 2021, depois de três trimestres de deflação provocada pela paralisia económica resultante do combate à pandemia. Em termos mensais, a inflação subiu 0,16 por cento face a Setembro deste ano. A DSEC indicou que o crescimento foi impulsionado, principalmente, pela “ascensão dos preços das refeições adquiridas fora de casa, do vestuário e da gasolina, assim como pelo aumento das propinas escolares”. Todavia, a queda dos preços dos bilhetes de avião e a diminuição das rendas de casa compensaram parte do crescimento do índice de preços, apontaram as autoridades. Numa análise sectorial, a DSEC revela que em Outubro as secções do vestuário e calçado registaram aumentos anuais de 5,36 por cento, enquanto na educação os preços subiram 5,06 por cento. Os produtos alimentares e bebidas não alcoólicas registaram subidas anuais de preços de 2,79 por cento. Reverso da medalha Por outro lado, o índice de preços da secção dos transportes diminuiu em termos anuais 2,7 por cento, enquanto os preços da secção de comunicações e habitação caíram 1,62 por cento. Nos combustíveis, o índice de preços registou uma descida anual de 1,04 por cento graças à redução dos preços da electricidade. Em termos mensais, a taxa de inflação registada em Outubro registou aumentos de 1,37 por cento nas secções da recreação e cultura e 1,3 por cento nos preços do vestuário e calçado, face ao mês anterior. Os índices de preços das secções dos transportes, assim como dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas também aumentaram 0,39 e 0,18 por cento, respectivamente, em termos mensais, devido ao acréscimo dos preços da gasolina, dos bilhetes de avião, da fruta e das refeições adquiridas fora de casa. Por seu turno, o índice de preços da secção da habitação e combustíveis baixou mensalmente 0,07 por cento, graças à redução dos preços da electricidade. A DSEC apontou ainda que nos 12 meses terminados em Outubro, o índice de preços ao consumidor registou uma subida de 0,85 por cento, com os crescimentos mais significativos registados nas secções da educação (+ 9,12 por cento) e dos equipamentos e serviços domésticos (+4,37 por cento).
Andreia Sofia Silva Grande Plano MancheteEconomia | Previsto aumento da inflação para este ano Com o fim das restrições covid-19 e aumentos do consumo e turismo, a inflação irá aumentar este ano em Macau? Três economistas dizem que sim, apontando valores que não vão além de três por cento. Albano Martins acredita que Macau não terá problemas com inflação e mesmo com a taxa a subir, o aumento deverá ficar “dentro dos limites razoáveis” Depois do tão esperado regresso à normalidade, após três anos de restrições no contexto da pandemia que impuseram um duro teste à economia local, outro tipo de questões se levantam à saúde económica de Macau. Com mais turistas a entrar no território e, por consequência, com o aumento do consumo, poderemos esperar uma subida da taxa de inflação, que, em Dezembro, era de 1,04 por cento? Três economistas dizem que sim, com valores que podem ir, no máximo, até aos três por cento. Albano Martins, ex-residente de Macau e um dos economistas ouvidos pelo HM mostra-se optimista, afirmando, sem reservas, que a inflação “não será um problema para a população”. “É muito difícil que Macau venha a ter problemas com a inflação. Se fizermos as contas, simulando variações do Índice de Preços ao Consumidor [IPC], com base nas variações que têm acontecido até agora, é pouco provável que haja uma variação significativa da inflação. Se rondar o um por cento não incomoda nada a população e não será um problema. Mesmo que muita coisa possa vir a correr mal, a inflação vai estar dentro dos limites toleráveis, que é 2,5 por cento, máximo de três por cento”, defendeu ao HM. Em Novembro do ano passado, quando Macau se deparava com uma crise económica, sem praticamente visitantes a alimentar as indústrias que vivem do turismo, o Chefe do Executivo desvalorizou a inflação sentida no território, alertando para taxas bem maiores nos países ocidentais. Albano Martins concorda com a visão de Ho Iat Seng. “Não é grave [uma taxa de inflação que vá até aos três por cento], quando no Ocidente temos problemas gravíssimos com uma inflação acima dos seis pontos percentuais.” No caso de José Sales Marques as previsões apontam para uma taxa de inflação que chegará as dois por cento. “Apesar da taxa de inflação ter crescido, em termos homólogos, para 1,04 por cento em 2022, os dados apontam para uma forte possibilidade de a taxa de inflação anual atingir os dois por cento, podendo ir além desse valor. Tal deve-se ao aumento dos preços dos combustíveis, do consumo interno e do volume de despesas de visitantes, bem como de uma previsível recuperação no mercado habitacional, com o regresso dos trabalhadores e profissionais não residentes. Em termos gerais será uma inflação induzida pelo aumento dos custos e da procura”, adiantou. O economista José Félix Pontes prefere jogar pelo seguro e indica que qualquer previsão feita, ainda no início do ano, pode ser arriscada, mas, ainda assim, fala do aumento da taxa de inflação que poderá situar-se “entre os dois e os três por cento”. “O número de turistas da China vai continuar a aumentar, enquanto os turistas provenientes de outras origens serão residuais no ano corrente. Os primeiros são bons consumidores, o que significa que os comerciantes tenham a (natural) tendência para elevar os preços. Quanto a outros factores, como o preço da energia e dos produtos importados, não tenhamos dúvidas, vai continuar o seu agravamento, embora a um ritmo menor que no passado recente”, declarou. Taxas mais elevadas Félix Pontes nomeia ainda outros factores que podem influenciar a economia local, pois tem maior abertura ao exterior e é “propícia aos choques externos, nunca ficando imune aos efeitos económicos e financeiros nefastos decorrentes da injustificável e cruel guerra desencadeada pela Rússia à Ucrânia”. Além do aumento de preços empurrados pelo crescimento verificado nas estatísticas do turismo e do consumo, Félix Pontes alerta para o possível aumento das taxas de juro “devido à indexação directa da pataca ao dólar americano, por via da ligação ao dólar de Hong Kong”. O economista, que durante muitos anos esteve ligado à Autoridade Monetária e Cambial de Macau, acredita que “o maior agravamento nos preços vai ser no sector imobiliário, muito além do valor da taxa de inflação, o que vai criar problemas às pessoas e às pequenas e médias empresas”. Isto porque “com a recuperação da economia local, cujos primeiros sinais animadores vêm já, para mim, de Outubro do ano passado, haverá tendência de os proprietários de imóveis recuperarem o tempo perdido, de dois anos e meio, e aumentarem bastante as rendas e os preços de venda”. Sobre a possível subida das taxas de juro, Sales Marques defende que, mesmo com o custo do capital de Macau a “seguir a tendência de evolução da variável ditada pela Federal Reserve”, devido à indexação ao dólar americano, “as economias de Macau e dos EUA podem estar a atravessar conjunturas perfeitamente distintas ou até contrárias”. Atenção aos dados Nas declarações prestadas ao HM, Albano Martins acrescenta que a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) “deve repensar a maneira como recolhe os dados da inflação”. “Tenho algumas dúvidas sobre o processo de cálculo dos índices de inflação. Quais são os critérios? Essa recolha é significativa [para definir o preço de um cabaz de compras]? Isso porque não se recolhe informação de todos os produtos. A DSEC tem um website com toda a informação, com total clareza, mas não deixa de ser esquisito que os preços da habitação e dos combustíveis tenham caído mais do que um ponto percentual, por exemplo.” Dados citados pela Lusa mostram que a taxa de inflação em Macau, em Dezembro do ano passado, foi de 1,04 por cento, representando um aumento anual de 1,01 pontos percentuais face a 2021. Em Dezembro o aumento da taxa foi de 0,77 por cento em relação a Novembro. Os dados da DSEC revelam que a subida da inflação em 2022 se deveu ao aumento dos salários dos empregados domésticos, dos preços das refeições adquiridas fora de casa, da gasolina e da electricidade e da fruta. No entanto, a “diminuição das rendas de casa, a redução dos preços dos serviços de telecomunicações e da carne de porco atenuaram parte do crescimento do índice de preços”, explica-se na nota então divulgada pela DSEC.
Diana do Mar SociedadeEconomia | Taxa de inflação sobe pela primeira vez ao fim de três anos [dropcap]A[/dropcap] taxa de inflação fixou-se em 3,01 por cento no ano passado, traduzindo um aumento de 1,78 pontos percentuais face a 2017. A subida inverte a tendência de descida da taxa de inflação registada desde 2015, ano em que caiu para 4,56 por cento. No ano seguinte, recuou para 2,37 por cento, caindo finalmente para 1,23 por cento em 2017. Dados divulgados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indicam que o aumento do Índice de Preços no Consumidor (IPC) geral foi impulsionado sobretudo pela subida dos preços das refeições adquiridas fora de casa, das rendas, das tarifas dos parquímetros dos lugares de estacionamento público, das propinas, vestuário e gasolina. Já os índices de preços das secções de comunicações e das bebidas alcoólicas e tabaco diminuíram. O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau.
Hoje Macau SociedadeEconomia | Taxa de inflação fixou-se em 2,32 por cento [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]taxa de inflação fixou-se em 2,32 por cento nos 12 meses terminados em Julho em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicam dados dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) divulgados ontem. O Índice de Preços no Consumidor (IPC) subiu sobretudo devido ao aumento dos preços das secções do vestuário e calçado (+4,93 por cento), da saúde (+4,83 por cento) e da educação (+4,46 por cento). Só em Julho, o IPC cresceu 3,33 por cento em termos anuais, impulsionado, principalmente pelo aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, das rendas e das tarifas dos parquímetros dos lugares de estacionamento público. Segundo a DSEC, também pesou o aumento dos preços da gasolina e do vestuário. Nos primeiros sete meses do ano, o IPC cresceu 2,83 por cento face a igual período de 2017. O IPC Geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau. Em 2017, a taxa de inflação fixou-se em 1,23 por cento, a mais baixa desde 2009, ano em que foi de 1,17 por cento.
Hoje Macau SociedadeInflação | Taxa foi de 2,13 por cento em Junho [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau foi de 2,13 por cento nos 12 meses terminados em Junho, relativamente a igual período imediatamente anterior, indicam dados oficiais divulgados ontem. De acordo com os Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou as maiores subidas nos preços da saúde (+4,88 por cento), da educação (+4,73 por cento), e do vestuário e do calçado (+4,43 por cento). Só em Junho, o IPC geral, que permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau, cresceu 3,11 por cento em relação a igual período do ano passado, sendo este crescimento superior ao de Maio em 2,97 por cento. Os Serviços de Estatística e Censos justificaram este crescimento mensal com a subida dos preços “das refeições adquiridas fora de casa, das rendas de casa, dos preços da gasolina e das tarifas dos estacionamentos públicos, bem como pelo aumento dos preços do vestuário e calçado para senhoras, para o período do Verão”. De acordo com a DSEC, no segundo trimestre de 2018, o IPC geral médio cresceu 2,99 por cento em relação ao mesmo período de 2017. Em 2017, a taxa de inflação em Macau foi de 1,23 por cento, uma diminuição relativamente aos 2,37 por cento registados em 2016.
Hoje Macau SociedadeTaxa de inflação fixa-se em 1,16% em Agosto [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] taxa de inflação em Macau fixou-se em 1,16% nos 12 meses terminados em Agosto em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, indicam dados oficiais ontem divulgados. De acordo com os Serviços de Estatística e Censos (DSEC), o Índice de Preços no Consumidor (IPC) aumentou sobretudo devido a subidas nos índices de preços das secções da educação (+7,43%), bebidas alcoólicas e tabaco (+5,51%) e transportes (+4,99%). Só em Agosto, o IPC geral, que permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade das famílias de Macau, cresceu 1,36% em termos anuais, “sendo este acréscimo homólogo o mais elevado desde Janeiro do corrente ano”. Tal deveu-se principalmente ao aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, do calçado e das propinas escolares, indicou a DSEC. Em relação a Agosto, o IPC geral sofreu um crescimento ligeiro de 0,09%. Em 2016, a taxa de inflação de Macau foi de 2,37%, a mais baixa desde 2009, ano em que se fixou em 1,17%. Segundo as mais recentes projecções do Fundo Monetário Internacional (FMI), a taxa de inflação de Macau deve fixar-se em 2% este ano, em 2,2% no próximo e em 3% em 2022. Tufão | SAFP dão apoio psicológico ao pessoal da Alfândega [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Serviços de Administração e Função Pública (SAFP) realizaram quatro palestras de apoio psicológico ao pessoal dos Serviços de Alfândega, no contexto da passagem do tufão Hato por Macau. Os profissionais que lidaram de perto com os estragos assistiram às palestras que abordaram “o eventual impacto de stress causado e os métodos de auto-adaptação para o pessoal alfandegário e de apoio logístico, após a ocorrência de incidentes específicos”. Os SAFP consideram que “os trabalhadores dos serviços públicos enfrentaram uma variedade de situações de emergência nos últimos dias, sofrendo de stress com graus diferentes”. Saúde | Detectada gripe colectiva em infantário na Taipa [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Serviços de Saúde (SS) foram notificados ontem para a ocorrência de um caso de infecção colectiva de gripe numa escola. O caso foi diagnosticado em dez alunos, cinco do sexo masculino e outros cinco do sexo feminino com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos da secção infantil da Escola Secundária Pui Va. As crianças começaram a apresentar sintomas de gripe, nomeadamente tosse e febre a partir de 19 de Setembro. O caso divulgado pelos SS não resultou no desenvolvimento para um quadro clínico mais gravoso, sendo que foi divulgado que o estado de saúde dos alunos é considerado estável. A escola procedeu à desinfecção, limpeza e manutenção da ventilação de ar no interior das instalações de forma a estancar o possível contágio.