Hoje Macau SociedadeSimulacro “Peixe de Cristal” contou com 371 voluntários A estrutura de Protecção Civil foi mobilizada no sábado para o exercício “Peixe de Cristal 2021”, para avaliar os planos de contingência em caso da passagem de tufões por Macau. O exercício simulou cerca de 60 incidentes e contou com a participação de 2700 pessoas, das quais 371 eram voluntários. De acordo com um comunicado dos Serviços de Polícia Unitários (SPU), o secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, concluiu que o exercício teve “sucesso”. O simulacro incluiu envolveu a evacuação de mais de duas mil famílias. Realizaram-se operações de evacuação com recurso ao sistema de difusão sonora, a abertura ao público dos seis centros de acolhimento e dos locais de encontro para pessoas com necessidades especiais, o encerramento dos auto-silos nas zonas baixas e a divulgação da suspensão temporárias de electricidade. Os SPU indicam ainda que existe um novo sistema de verificação e evacuação nas zonas baixas, que permite a transmissão de dados associados aos planos de evacuação de forma “visual” para o centro de operações da Protecção Civil. Uma adição que pretende responder a alterações no “ritmo de ocorrência de incidentes súbitos de natureza pública”, ao aumento do risco das catástrofes naturais e ao impacto das mudanças climáticas. Entre os pontos de melhoria apresentados por Wong Sio Chak incluem-se a “atenção aos rumores divulgados na internet de forma a esclarecer atempadamente e evitar pânico desnecessário” e os membros da estrutura transmitirem informação “com precisão” para a direcção e o comando serem “mais eficazes e específico”.
Hoje Macau SociedadeSegurança | Prisão de Coloane acolhe amanhã simulacro [dropcap]A[/dropcap]s instalações do Estabelecimento Prisional de Coloane e a área em redor vão amanhã ser o palco do simulacro “Operação Conjunta – Relâmpago”. Em comunicado, os Serviços de Polícia Unitários descrevem o exercício como “emergente de grande escala”, organizado para “melhorar a transmissão de informações, a coordenação de comando e o mecanismo de comunicação entre os serviços da área da segurança e outros serviços do Governo”. Durante o simulacro, serão suspensos ao público todos os serviços do Estabelecimento Prisional de Coloane, nomeadamente, visitas a reclusos, pedido de visita ou entrevista com o técnico social. O exercício vai implicar o lançamento de granadas sónicas e disparos de armas de fogo, circunstância pela qual as autoridades alertam os moradores vizinhos para não se assustarem. Na sequência do exercício o trânsito será suspenso provisoriamente na Rua de São Francisco Xavier, junto ao Estabelecimento Prisional de Coloane, entre as 14h e 18h. Participam no simulacro os Serviços de Alfândega, Corpo de Polícia de Segurança Pública, Polícia Judiciária, Corpo de Bombeiros, Direcção dos Serviços Correccionais, Gabinete de Comunicação Social e Serviços de Saúde.
Hoje Macau SociedadeCasinos | Exercício “Captura do Lobo” simula ataque com armas [dropcap]O[/dropcap]Venetian vai ser palco, na madrugada de sexta-feira, de um exercício que vai simular um ataque e assalto com armas, com feridos, tomada de reféns e suspeita de existência de explosivos. Em comunicado, os Serviços de Polícia Unitários (SPU) indicaram que o exercício denominado “Captura do Lobo” tem como objectivo testar a capacidade de cooperação entre a polícia, as diversas entidades públicas e a operadora de jogo, designadamente na troca de informações, no comando e na coordenação, a fim de avaliar a eficiência do plano de acção e aperfeiçoar o plano de contingência.
Hoje Macau PolíticaProtecção Civil | Simulacro de grande escala no próximo mês [dropcap]O[/dropcap] secretário para a Segurança, Wong Sio Chak, revelou ontem estar programado, para o final do próximo mês, um simulacro integrado de protecção civil de grande escala. Um exercício para o qual os residentes interessados podem inscrever-se, a título individual, para participarem e onde as funções da plataforma de comando de emergência proposta pela Universidade Tsinghua serão também testadas. O objectivo passa por elevar a eficácia dos trabalhos de comando da estrutura de protecção civil, indicou o secretário para a Segurança, à margem da cerimónia de inauguração do Dia de Convívio entre a Polícia e o Cidadão. Questionado sobre os planos de criação de uma estação de rádio no âmbito da protecção civil, o secretário explicou que, em breve, vai ser iniciada a segunda fase das obras de remodelação do Centro de Operações de Protecção Civil, prevendo-se a sua conclusão em Setembro, estando já reservado espaço para a sua instalação. Não obstante, como reconheceu, a emissora não deve entrar em funcionamento antes da época de tufões – com início normalmente em Maio – até porque envolve recursos humanos, equipamentos, bem como a definição de mecanismos e de modelos de funcionamento, carecendo de uma “ponderação minuciosa”. Em paralelo, os Serviços de Polícia Unitários (SPU) estão ainda a finalizar o estudo a respeito, que se espera concluído este ano, o qual irá preceder um plano preliminar, indicou Wong Sio Chak.
Diana do Mar SociedadeExército chinês em Macau participou pela primeira vez em exercício Um atentado terrorista num concerto com 5.000 espectadores foi simulado ontem na Nave Desportiva dos Jogos de Ásia Oriental. O exercício, que durou aproximadamente duas horas e juntou quase mil operacionais, teve duas estreias: foi o primeiro a envolver armas químicas e o primeiro a contar com a Guarnição em Macau do Exército de Libertação do Povo Chinês [dropcap]T[/dropcap]udo começou à entrada, quando seis terroristas tentam aceder ao espaço do concerto, mas acabam descobertos durante o controlo de segurança. A confusão instala-se depois de uma lata com explosivos cair no chão, libertando gases tóxicos. Quatro terroristas sequestram seguranças e fazem reféns os espectadores que já tinham entrado, num processo em que duas pessoas acabam baleadas, enquanto os restantes dois malfeitores fogem do local de carro. A acção principal desenrola-se no interior da Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental. Os reféns encontram-se sentados nas bancadas, com as mãos agarradas à cabeça, com armas apontadas, ameaçados verbalmente de morte, enquanto os três seguranças sequestrados estão aninhados no chão do recinto. Os terroristas recolhem os telemóveis dos reféns, advertindo-os, com tiros para o ar, que não saem dali com vida se não colaborarem. Seguem-se as exigências: um carro, um barco e 50 milhões. A Polícia de Segurança Pública (PSP), Corpo de Bombeiros (CB) e Polícia Judiciária (PJ) enviam meios para desencadear as operações de salvamento e resgate, bloqueando as entradas e saídas do local, a evacuação, bem como o tratamento dos feridos, que ainda não tinham entrado para o espectáculo, afectados nomeadamente por inalação de gases tóxicos. Envergando fatos anti-radiação, os bombeiros vão buscar os feridos, encaminhados um a um para uma espécie de triagem e, mais à frente, encontram-se a postos equipas dos Serviços de Saúde. Chega a vez da Unidade Táctica de Intervenção da Polícia (UTIP) entrar no complexo, onde os movimentos dos quatro terroristas são acompanhados pelas autoridades por câmaras de vigilância. No exterior está estacionado um veículo de comando móvel, onde os líderes das diferentes forças de segurança se reúnem para discutir o plano para fazer face aos terroristas. É chamado a intervir o grupo de negociações para situações de crise da PJ, criado em 2001. Iniciam-se as conversações, as autoridades convencem os terroristas a libertar um ferido, que foi alvejado, e uma vez verificada a presença de armas químicas, na sequência da deflagração na arena de uma bomba de dispersão radiológica, as autoridades decidem pedir o auxílio da Guarnição em Macau do Exército de Libertação do Povo Chinês. Quarenta e nove militares, apoiados por um total de sete veículos, chegam ao local. Lá dentro, desliga-se o ar condicionado, de modo a não propagar os químicos. Eis que se ouve um tiro, disparado por um ‘sniper’, que atinge num braço um dos terroristas, abrindo caminho à entrada do Grupo de Operações Especiais (GOE) que domina os restantes terroristas e dá como controlada a situação. Os reféns são chamados a abandonar o espaço ordeiramente, com prioridade para os feridos, sendo os terroristas detidos os últimos a sair. Bombeiros entram no recinto, munidos de medidores de radiação e confirmada a sua presença tal é comunicado ao centro de comando que, por sua vez, convoca os militares para procederem à descontaminação do pavilhão. O cenário de crise estava, contudo, longe de terminar. Após a retirada, os reféns voltam a ser alvo de revista, sendo instados a deixar os objectos pessoais dentro de sacos de plástico face à possibilidade de contaminação química. Esta etapa revelaria nova surpresa, com as autoridades a descobrirem um detonador na posse de um dos indivíduos que tenta fugir, mas em vão. A PJ inicia os trabalhos de investigação, recolhe impressões digitais e amostras de ADN, e, durante o interrogatório ao homem apanhado na revista fica-se a saber que a intenção dos terroristas era explodir outra bomba no parque de estacionamento ao ar livre de modo a causar um maior número de vítimas. A PJ comunica a revelação à UTIP que destacou o pelotão cinotécnico e a equipa de inactivação de explosivos. Encontrado o engenho e, uma vez atestado tratar-se de uma bomba, foi enviado um robô para proceder à explosão em segurança. A PJ avança, de seguida, com a recolha de provas, como o invólucro e fios eléctricos, e, de seguida, bombeiros e militares levam a cabo operações de inspecção no local, de tratamento de resíduos radioactivos e de limpeza do espaço. A faltar estavam os dois terroristas que se colocaram em fuga no início do ataque, localizados com recurso a informações recolhidas através de ‘drones’ lançados pelos Serviços de Alfândega e do sistema de videovigilância em espaços públicos fornecidas pela PSP. Um terrorista foi interceptado na zona costeira, enquanto outro capturado numa embarcação em alto mar. Nenhum dos dois tinha armas ou documentos de identificação na sua posse. Após uma investigação preliminar, foi detido ainda um outro homem suspeito de prestar apoio aos dois terroristas no âmbito da entrada e saída ilegais do território. O exercício, denominado de “cão espirituoso”, que durou cerca de duas horas e juntou aproximadamente mil operacionais, simulou a existência de 211 feridos, dos quais sete sofreram ferimentos de bala. Sem ameaça de atentados “Até ao momento, não há qualquer informação” que aponte para a possibilidade de Macau ser alvo de um ataque, afirmou ontem o director dos Serviços de Polícia Unitários, Ma Io Kun. Em breves declarações aos jornalistas antes do início da manobra de grande dimensão, o comandante dos SPU apontou que o principal objectivo do exercício passa por elevar a capacidade de resposta das autoridades e testar a coordenação entre os diferentes departamentos, enfatizando também o facto de se ter realizado pela primeira vez um exercício envolvendo armas químicas. Foi, aliás, por esta razão que a Guarnição em Macau do Exército de Libertação do Povo Chinês foi chamada a intervir. “Mobilizámos 49 agentes e sete veículos equipados diferentes, para desenvolver principalmente tarefas como inspecção e detecção de materiais perigosos (substâncias/gases químicos e/ou radioactivos), busca de amostra, análise, inspecção do estado de contaminação e processo de descontaminação das pessoas e do pavilhão”, explicou, por seu turno, o Chefe do Estado-Maior da Guarnição em Macau do Exército de Libertação do Povo Chinês, Zhu Anping. Esta foi a primeira vez que os militares realizaram, em conjunto com os serviços de segurança, um exercício real. Tal teve lugar na sequência do pedido do Chefe do Executivo da RAEM e após obtida a autorização da Comissão Militar Central da República Popular da China e do Comando do Teatro do Sul do Exército de Libertação do Povo Chinês. Em comunicado, enviado ao final do dia de ontem, os SPU consideraram que o exercício, que decorreu sem sobressaltos, alcançou os resultados previstos.
Hoje Macau SociedadeSegurança | Exercício antiterrorismo marcado para amanhã [dropcap]A[/dropcap] Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental de Macau vai ser palco amanhã à tarde de uma simulação de um ataque terrorista, um exercício pensado para elevar a capacidade de resposta a ocorrências súbitas e reforçar o mecanismo de acção conjunta. Denominado “Cão Espirituoso”, o simulacro vai ser realizado pelos Serviços de Polícia Unitários (SPU) e pela Guarnição em Macau do Exército de Libertação do Povo Chinês, em coordenação com as polícias e os bombeiros, bem como com outros serviços como os da Alfândega e de Saúde. O exercício vai ter como cenário um ataque terrorista com recurso a armas químicas e radioactivas e tomada de reféns durante um concerto. Em comunicado, divulgado ontem, os SPU especificam que serão simuladas situações com feridos, tomada de reféns, contaminação com gás químico, uso de explosivos radioactivos e ainda captura de suspeito no mar. Com o exercício pretende-se “testar a capacidade de reacção da polícia e da sua colaboração com a Guarnição e os restantes serviços públicos no âmbito do comando e coordenação de operações, bem como a comunicação de informações, de forma a poder avaliar e rever o plano operacional antiterrorista, elevando o nível de profissionalismo e a capacidade de coordenação face a ataques terroristas”, refere a mesma nota. Devido à operação, a circulação do trânsito vai estar condicionada, entre as 14h e as 19h, nas vias circundantes da Nave Desportiva dos Jogos da Ásia Oriental de Macau.