Hoje Macau SociedadeCônsul de Moçambique defende aposta dos países lusófonos [dropcap style≠‘circle’]O[/dropcap] cônsul de Moçambique em Macau defendeu ontem que os países lusófonos devem apostar na certificação e formação de quadros qualificados na área da medicina tradicional chinesa para complementar a medicina convencional. “Moçambique tem vindo a apostar na área da medicina tradicional, tendo já criado um centro (…) em Moçambique e pensamos que é importante para complementar a medicina convencional”, defendeu Rafael Custódio Marques à margem do encerramento do colóquio sobre a cooperação no domínio de medicina tradicional para os países de língua portuguesa, em Macau. O cônsul reforçou que o país está a desenvolver esforços para a certificação desta área, aproveitando o facto de o centro de medicina tradicional estar no Ministério da Saúde, o que “facilita de certa maneira os aspectos legais, os aspectos técnicos em termos de certificação”. Nos dias 13 e 26 de Setembro 23 funcionários técnicos provenientes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste participaram na acção de formação organizada pelo Fórum Macau. A secretária-geral do Fórum Macau, Xu Yingzhen, ambiciona que a “cooperação com a medicina tradicional venha a desempenhar um papel relevante na vertente cultural entre a China e os países de língua portuguesa”. Durante o discurso de encerramento do colóquio, Xu Yingzhen reiterou esperar que Pequim e os lusófonos “possam vir a aproveitar plenamente a plataforma de Macau, reforçando a tecnologia médica, estudos científicos, formação de quadros qualificados” e protecção da legislação.