Andreia Sofia Silva Sociedade“Trovoada 2024” | Operação implica 34 pessoas com medidas de coacção A operação “Trovoada 2024”, realizada entre os dias 22 de Junho e 15 de Agosto, fez com que 34 pessoas tenham ficado com medidas de coacção, nomeadamente prisão preventiva, por serem suspeitas da prática de crimes. No total, 553 pessoas foram encaminhadas para órgãos judiciais para efeitos de acusação por suspeita de prática de crime, tendo sido detidos 14 indivíduos que eram alvo de mandados de detenção e interceptação emitidos pelas autoridades judiciárias. Destes, quatro homens foram entregues ao Estabelecimento Prisional para cumprimento de pena. Segundo uma nota das autoridades, a “Trovoada 2024” teve como objectivo o combate à criminalidade organizada, tendo sido realizadas 1.199 fiscalizações em 2.895 locais. Os Serviços de Alfândega, em parceria com a Polícia Judiciária e Corpo de Polícia de Segurança Pública, mobilizaram 13.281 agentes, tendo 92.070 indivíduos sido sujeitos a identificação e 2.651 conduzidos à polícia para efeitos de averiguações. Dos casos resolvidos, destacam-se 13 casos de associação criminosa, com a detenção de 87 pessoas, 59 casos de usura para jogo, com a prisão de 106 pessoas, ou três casos de exploração ilegal de jogo, que levou 56 pessoas à prisão. Destaque ainda para os 48 casos relacionados com burlas envolvendo esquemas de troca de dinheiro, levando à detenção de 51 pessoas. Esta operação levou à apreensão de fichas de jogo no valor de cerca de 1,96 milhões de dólares de Hong Kong. Foram também apanhados 1088 não residentes por suspeita de crimes como “imigração ilegal, excesso de permanência, troca ilegal de dinheiro, prostituição, trabalho ilegal por conta própria, trabalho ilegal e actividades que não se coadunavam com a qualidade de turista”.
Pedro Arede SociedadeSegurança | Operação Trovoada resultou em mais de 400 casos transfronteiriços Ao todo, as operações de combate à criminalidade transfronteiriça dos SPU, SA, CPSP e PJ resultaram na abertura de 443 casos e na detenção de 516 pessoas. Casos de burla foram os mais recorrentes, havendo 90 incidências a registar. Autoridades asseguram estar tudo preparado para a abertura do posto Fronteiriço Qingmao e para apoiar a construção da zona de cooperação de Hengqin A iniciativa de combate à criminalidade organizada transfronteiriça “Operação Trovoada 2021” resultou na abertura de 443 casos em Macau, envolvendo a acusação de 516 suspeitos. A operação decorreu em duas fases, entre 6 de Junho e 11 de Julho e de 16 a 30 de Agosto de 2021 e envolveu as autoridades policiais das regiões de Macau, Guangdong e Hong Kong. Do lado de Macau, sob a coordenação dos Serviços de Polícia Unitários (SPU), Serviços de Alfândega (SA), Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) e Polícia Judiciária (PJ), foram realizadas 746 acções de fiscalização, num total de 1.571 locais, incluindo ruas, zonas costeiras e marítimas, postos fronteiriços, lojas, casinos e espaços de diversão. Dos 443 casos registados, revelou ontem o adjunto do Comandante-geral dos SPU, Vong Chi Hong, 174 dizem respeito a “crimes contra o património”, estando a grande maioria (90) relacionados com burlas, que envolveram, no total, 104 pessoas. Destes 90 casos, 31 envolveram burlas com troca de dinheiro e três são casos de burla informática com recurso a redes sociais. Do total de “crimes contra o património”, houve ainda 33 casos de furto e 30 de apropriação ilegítima e coisa achada. A outra grande fatia de crimes diz respeito a ocorrências relacionadas com droga, violência doméstica, jogo ilícito, imigração ilegal, criminalidade organizada, branqueamento de capitais, infracções à lei do trânsito rodoviário ou contra a economia ou a saúde pública. Ao todo, foram registados 149 casos deste tipo. Quanto aos actos relacionados com droga, foram apontados 17 crimes, envolvendo 24 pessoas. Do total, 11 crimes dizem respeito a tráfico de droga. Em relação a “crimes contra a pessoa”, foram registados 71 casos. Destes, 25 casos são de ofensa simples à integridade física, sete de importunação sexual, dois de abuso sexual de menores e 19 de pornografia infantil. Os restantes casos estão relacionados com “crimes contra a vida em sociedade” (27) e “crimes contra o território” (22). Sobre os resultados da operação, Vong Chi Hong sublinhou que devido à pandemia, nomeadamente os crimes relacionados droga, trouxeram “grandes desafios”, que obrigaram as autoridades a “tomar medidas diferentes” para se ajustar aos novos modus operandi das redes criminosas, que passaram a utilizar os correios na maioria dos casos. Tudo a postos Questionado sobre os desafios de segurança apresentados pela abertura do novo posto fronteiriço de Qinqmao, que acontece amanhã, e o anúncio do projecto de cooperação entre Macau e Guangdong em Hengqin, Vong Chi Hong assegurou que os planos e os exercícios de prevenção estão feitos e a comunicação com as autoridades vizinhas está em marcha. “Ontem [domingo], o Governo de Macau recebeu o novo plano de cooperação com Hengqin e, por isso, os postos fronteiriços vão ter novas vias para permitir a passagem de mais pessoas e nós já estamos em estreita comunicação com Guangdong para assegurar o seu bom funcionamento”, apontou.
Hoje Macau SociedadeOperação Trovoada | Detidas 118 pessoas por prostituição [dropcap]A[/dropcap]s autoridades prenderam 118 pessoas pela prática de prostituição entre 15 de Julho e 12 de Setembro, no âmbito da operação conjunta Trovoada 2019, que envolveu as autoridades de Macau, Cantão e Hong Kong. Segundo os Serviços de Polícia Unitários (SPU), para esta operação foram mobilizados 11.239 agentes, com 3.777 indivíduos a serem conduzidos à Polícia para efeitos de averiguações da identidade, dos quais 917 foram encaminhados ao Ministério Público, por suspeitas de prática de crimes, envolvendo um total de 755 casos. Entre os crimes, 28 são casos relacionados com tráfico de drogas, 126 de agiotagem, e 9 de auxílio à imigração ilegal. Ainda no âmbito desta operação, foram detidos 625 indivíduos pela prática de câmbio ilegal e 69 pela prática de empréstimo ilegal.
Hoje Macau SociedadeOperação Trovoada | Detidas 118 pessoas por prostituição [dropcap]A[/dropcap]s autoridades prenderam 118 pessoas pela prática de prostituição entre 15 de Julho e 12 de Setembro, no âmbito da operação conjunta Trovoada 2019, que envolveu as autoridades de Macau, Cantão e Hong Kong. Segundo os Serviços de Polícia Unitários (SPU), para esta operação foram mobilizados 11.239 agentes, com 3.777 indivíduos a serem conduzidos à Polícia para efeitos de averiguações da identidade, dos quais 917 foram encaminhados ao Ministério Público, por suspeitas de prática de crimes, envolvendo um total de 755 casos. Entre os crimes, 28 são casos relacionados com tráfico de drogas, 126 de agiotagem, e 9 de auxílio à imigração ilegal. Ainda no âmbito desta operação, foram detidos 625 indivíduos pela prática de câmbio ilegal e 69 pela prática de empréstimo ilegal.
Sofia Margarida Mota SociedadeCrime | Operação Trovoada desmantelou rede transfronteiriça Depois de mais uma acção Trovoada, o destaque das autoridades vai para o desmantelamento de uma rede transfronteiriça de apostas ilegais. A informação foi dada ontem na apresentação do balanço da operação deste ano. Os crimes associados ao jogo continuam a ter um lugar de relevo [dropcap style≠’circle’]F[/dropcap]oi desmantelada uma rede de exploração ilícita de jogo transfronteiriço. De acordo com o comandante geral dos Serviços de Polícia Unitários, João Augusto Rosa, “as autoridades da China e de Macau, através da permuta de informação que teve início em 2016, começaram o processo de investigação”. No passado mês de Abril, as autoridades levaram a cabo uma acção de detenção em simultâneo em que a polícia de Macau deteve oito residentes. Já as autoridades chinesas levaram para a esquadra um total de 51 indivíduos, dois deles residentes de Macau. O caso envolvia uma rede de apostas ilegais em jogos de futebol e parece concretizar um aumento deste tipo de criminalidade. “Estamos a enfrentar uma situação real em que a criminalidade é transfronteiriça”, disse o chefe do departamento de investigação criminal da Polícia Judiciária (PJ), Vong Chi Hong. Mais uma vez, e à semelhança dos dados apresentado no ano passado, o crime associado ao jogo está em destaque. Foram detectados 219 casos de usura que envolveram 428 pessoas. Na sua maioria os detidos são provenientes do Continente somando mais de 300. Dentro dos crimes de usura, 115 envolveram o sequestro e implicaram a participação de 218 pessoas. No que respeita a estratégias direccionadas especificamente ao combate deste tipo de crimes, Vong Chi Hong afirmou que “tanto a PJ, como o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) têm adoptado novas estratégias de combate que deram a conhecer novas formas de crime mas, no futuro, serão adoptadas novas medidas”. As autoridades sublinharam ainda a identificação de um crime que envolveu a prostituição de uma menor de 14 anos. O caso foi detectado em Maio quando as autoridades identificaram a suspeita à procura de clientes no Cotai. Com a investigação, foi detida uma mulher de origem chinesa que confessou ter aliciado a adolescente para a prática do crime. Operação mais longa Dos dados apresentados sobressai também o elevado número de mulheres envolvidas em processos de expulsão do território. Das 170 pessoas expulsas “por não se coadunarem com a qualidade de turista”, 162 são do sexo feminino. As principais infracções estão relacionadas com prostituição e trabalho ilegal sendo que as envolvidas são, na sua maioria, residentes de Hong Kong e da China Continental, referiu Wong Chi Fai, segundo o comandante da PSP. Os números este ano são superiores aos do ano passado; no entanto não significa que os crimes tenham aumentado. A razão, apontou Wong Chi Fai, tem que ver com o período de tempo em que a acção decorreu. A operação Trovoada 2017 teve lugar durante três meses, mais um do que no ano passado, e envolveu um maior número de agentes no terreno, num total de 13.055. Dos 1782 indivíduos detidos durante a operação, 760 foram sancionados, sendo que a praticamente metade foi atribuído o termo de identidade e residência. A operação Trovoada é uma acção realizada anualmente e que envolve as regiões de Macau, Guangdong e Hong Kong.
Sofia Margarida Mota Manchete SociedadeOperação Trovoada | Resultados “reforçam necessidade” de mais acções em casinos A “Operação Trovoada 16” terminou com 1085 indivíduos a caminho do Ministério Público e com o enfâse na necessidade de reforço de fiscalização nos casinos, onde ocorre a grande maioria dos crimes de usura associados ao Jogo. O combate aos delitos relacionados com a droga é também prioridade das autoridades [dropcap style≠’circle’]E[/dropcap]m dois meses foram detectados 103 crimes associados ao sector do Jogo, e que compreendem essencialmente a usura, e mais 50 associados a burlas. De um total de 824 crimes distribuídos por 87 categorias, dez são directamente relacionadas com esta indústria, mas muitas há no que respeita a crimes violentos que podem ter a sua génese em dívidas mal paradas no sector. Os dados são resultado da Operação Trovoada 16 que envolveu as autoridades policiais das regiões de Guandong, Hong Kong e Macau. A mega operação de combate a actividades criminosas decorreu durante dois meses, entre 22 de Julho e 21 de Setembro, e abrangeu dez áreas associadas a actividades criminosas. Não sendo os crimes do jogo cometidos no seio da sociedade, os números vêm constatar a necessidade de reforçar as acções de fiscalização nos casinos e nas zonas periféricas porque “acabam por afectar a sociedade”, referiu João Augusto da Rosa, Adjunto do Comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários, na conferência de imprensa para a apresentação dos resultados. O encontro, que se baseou essencialmente em números, deu ainda a conhecer que foram encaminhados para o Ministério Público 1085 indivíduos e expulsas da RAEM 967 pessoas acusadas por “crimes diversos” (774), imigração ilegal, excesso de permanência ou porque a sua estadia não “se coaduna com a qualidade de turista”. Comparativamente aos valores apresentados no ano passado referentes à operação equivalente de combate ao crime, os números desceram, tanto em delitos como em agentes destacados. A justificação não é porque a criminalidade terá diminuído, mas sim porque o período de tempo foi menor. Em 2015 a “Trovoada” decorreu durante três meses e agora apenas dois e “por isso houve uma descida significativa de agentes disponibilizados e de casos descobertos”, justifica João Augusto da Rosa. Coacções e apreensões Quanto às medidas de coacção aplicadas aos envolvidos em actividades criminosas, 234 casos ficaram com termo de identidade e residência e 152 proibidos de entrar em casinos. Com pena de prisão imediata ficaram cinco indivíduos. Em números foram apreendidos quase cinco milhões de dólares de Hong Kong e quase 200 mil patacas. Ficaram ainda nas mãos das autoridades documentos falsos, notas falsas, armas, essencialmente facas e bastões extensíveis, cartões de débito, telemóveis, quatro motociclos e um veículo. Dos artigos apreendidos, o topo da tabela vai para os estupefacientes com a retenção de cerca de 35 gramas de cocaína, 120 de ketamina e mais de 100 gr de Ice, uma metanfetamina. Outra apreensão de relevo foi a de “chá com leite”, uma nova droga que está a ganhar popularidade em Macau, com mais de cem gramas apreendidas. Questionado acerca do possíveis casos detectados na Escola Portuguesa de Macau (EPM), João Augusto da Rosa garante que “não há dados de alunos da EPM associados a actividades criminosas nomeadamente associadas ao consumo de drogas”, salientando que este é um combate a ter permanentemente. No total, e sob a coordenação dos Serviços de Polícia Unitários (SPU), o Corpo de Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Polícia Judiciária (PJ) foram realizadas 760 acções de fiscalização que tiveram como alvo operações em casinos, casas de massagens e clubes nocturnos, bares, cafés, espaços de diversão e estabelecimentos hoteleiros. Paralelamente, foram reforçadas acções de identificação e verificação de viaturas bem como aumentados os patrulhamentos nos pontos mais críticos no que respeita à segurança.